30/09/2022 - Um especialista em IA previu que 'crianças virtuais' se tornarão a norma nos próximos 50 anos - você poderá criá-las no metaverso sem ter que trocar uma única fralda. Crianças virtuais nascidas no metaverso podem se tornar mais comuns nos próximos 50 anos, de acordo com um especialista em IA. A autora Catriona Campbell acredita que os pais vão querer cuidar de crianças digitais em realidade virtual, usando um fone de ouvido para sentir que estão realmente lá com uma criança CGI.
Essas crianças virtuais seriam exatamente como as reais, mas poderiam ser desligadas com o toque de um botão, e Campbell argumenta que ajudarão o mundo a lidar com a 'superpopulação'.
Em um livro lançado este ano, Campbell diz que uma 'geração Tamagotchi' nascerá e estará disponível para os pais por uma 'pequena taxa mensal'. No livro, ela diz: "Crianças virtuais podem parecer um salto gigante de onde estamos agora, mas dentro de 50 anos a tecnologia terá avançado tanto que os bebês que existem no metaverso são indistintos daqueles no mundo real. "
Ela acrescenta: "Já estamos no caminho certo para criar a geração Tamagotchi que, para todos os efeitos, será 'real' para seus pais.
“Com base na demanda do consumidor, o que eu acho que vai acontecer, as crianças com IA se tornarão amplamente disponíveis por uma taxa mensal relativamente pequena”.
A ideia de que o mundo ficará perigosamente superpovoado não é corroborada pelos dados. Embora a população global deva continuar aumentando ao longo do próximo século, ela deve eventualmente se achatar e desacelerar.
Isso já está acontecendo em países do Ocidente, incluindo a Grã-Bretanha, que têm populações envelhecidas e taxas de natalidade em declínio. No Reino Unido, isso significa que a população deve diminuir até 2025 e começar a encolher, o que levará a muitos empregos não preenchidos. O crescimento populacional tende a diminuir nas sociedades pós-industriais à medida que a contracepção se torna mais prontamente disponível e mais mulheres entram na força de trabalho.
Uma estimativa sugere que caberia toda a população mundial em uma área do tamanho de Los Angeles, embora obviamente não fosse muito confortável. Simplificando, é improvável que as crianças virtuais substituam o negócio real tão cedo.
Fonte: https://www.dailystar.co.uk