15/06/2017 - Os militares dos EUA terão mais soldados robôs no campo de batalha do que reais até 2025, afirmou um dos principais especialistas da inteligência britânica. John Bassett, consultor de segurança com 20 anos de carreira no GCHQ, acredita que robôs de combate mortais estão rapidamente se tornando “uma realidade” da guerra moderna. As alegações surgem quando o Newsline.com informa que o Pentágono anunciou que está investindo milhões “para desenvolver protótipos para um esquadrão de armas combinadas”.
Essas unidades militares de última geração consistirão em soldados humanos e robôs e visam maximizar o desempenho em futuros campos de batalha. Os robôs de combate se tornarão rapidamente uma parte inerente das forças de combate dos EUA nos próximos 10 a 15 anos, dizem especialistas em defesa. Washington aparentemente está tentando ganhar vantagem militar sobre China, Rússia e outros rivais que investem em pesquisa e desenvolvimento de sistemas robóticos. Bassett disse: “Armas robóticas inteligentes – elas são uma realidade e serão muito mais realidade até 2030.
“Em algum momento por volta de 2025, o Exército dos EUA realmente terá mais robôs de combate do que soldados humanos.” O ex-especialista em inteligência mencionou os próximos caminhões não tripulados que se dirigiriam sozinhos e seriam mais eficazes na estrada do que um veículo tripulado.
“Mas alguns deles são bem mais empolgantes do que caminhões. Então veremos no Ocidente robôs de combate superando os soldados humanos”, explicou. Ele não é o único especialista que acredita na ascensão do soldado robô. Peter Singer, estrategista da New America Foundation, disse que os exércitos também precisam se preparar para a batalha contra as máquinas assassinas.
“Não é apenas quando isso vai acontecer, mas ainda não sabemos se vai privilegiar o ataque ou a defesa, quais serão os efeitos disso”, disse ele. Ele sugeriu que o Congresso realizasse uma audiência confidencial sobre a posição dos EUA em comparação com nossos inimigos na guerra cibernética. “Não queremos ficar para trás”, disse.
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A Six3 Advanced Systems recebeu o contrato de US$ 10 milhões “para projetar, desenvolver e validar protótipos de sistemas para um esquadrão de armas combinadas, que combina humanos e ativos não tripulados”, de acordo com um comunicado de imprensa do Pentágono. É uma subsidiária da principal empreiteira de defesa americana CACI International e atualmente fornece desenvolvimento de sensores e tecnologias de processamento de sinal para a Comunidade de Inteligência dos EUA e para os militares, de acordo com a Bloomberg.
A declaração acrescentou que o sistema de próxima geração deve trazer “capacidades avançadas em todos os domínios para maximizar o desempenho do esquadrão em ambientes operacionais cada vez mais complexos”. Enquanto isso, a Rússia também está desenvolvendo robôs semelhantes para atender aos requisitos cada vez mais exigentes do campo de batalha. Seus militares revelaram uma série de sistemas terrestres versáteis, incluindo drones sentinela armados com metralhadoras ou robôs de eliminação de bombas. Os estrategistas militares russos também acreditam que são os robôs que moldarão o futuro da guerra.
“Vejo uma maior robotização, de fato, a guerra futura envolverá operadores e máquinas, não soldados atirando uns nos outros no campo de batalha”, disse o tenente-general Andrey Grigoriev, chefe da Advanced Research Foundation (ARF) no ano passado.
“O soldado gradualmente se tornaria um operador e seria removido do campo de batalha.”
Fonte: https://nypost.com/