CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Apitoxina

apitox1Apitoxina é o veneno encontrado nos ferrões das abelhas do gênero Apis que tem como função afastar predadores dos mais variados tipos, protegendo assim a colônia. O veneno é produzido no interior do abdômen das abelhas operárias e é descrito como uma substância levemente ácida (embora não seja a acidez que provoque a dor ou a irritação), incolor, amarga, transparente e com um forte odor que se assemelha ao do mel. Em sua composição encontram-se peptídeos, enzimas, substâncias voláteis e uma grande quantidade de água.

Ação do veneno

Embora a apitoxina contenha ácido fórmico, bem como ácido clorídrico e ácido fosfórico, esses ácidos ocorrem apenas em pequenas quantidades, sendo que a coceira e a queimação são causadas pela interação com as proteínas e enzimas presentes no veneno. Após o veneno penetrar na pele, o inibidor de protease impede a destruição catalítica da hialuronidase e permite que ela quebre polímeros de ácido hialurônico, importantes componentes da matriz extracelular, o que facilita a propagação do veneno pelo tecido. O peptídeo MCD causa a degranulação de mastócitos através da liberação de histamina, levando a respostas alérgicas e inflamatórias. No sistema circulatório, a fosfolipase A e a melitina provocam hemólise. Em concentrações elevadas, compostos como a apamina (neurotoxina), a melitina e a fosfolipase A2 apresentam alta toxicidade, mas não se observam efeitos tóxicos decorrentes de apenas algumas picadas de abelha.

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Uso medicinal

Embora historicamente a apitoxina tenha sido usada com fins medicinais, evidências mostram uso do veneno para tal fim com datação de mais de 3.000 anos na China e de 200 anos na Europa. Sua eficácia como fármaco ainda não foi efetivamente comprovada, ainda que alguns pacientes relatem melhora em quadros de artrites e reumatismos. A apiterapia, método de medicina natural que utiliza-se de compostos derivados das abelhas para fins terapêuticos, em especial a apitoxina, carece de comprovação cientifica. Ainda como contraindicação acerca do tratamento com apitoxina existe a possibilidade, com uso repetitivo da substância, do desenvolvimento de diversos graus de alergia, assim como o risco de anafilaxia. Por não haver segurança sobre o grau de esterilidade do ferrão, a aplicação do veneno pode desencadear infecções localizadas ou sistêmicas.

 

Apitoxina: conheça mais sobre esse veneno para saúde

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aneiro, 2019 - Caso você não conheça a Apitoxina provavelmente você já utilizou algum produto, principalmente para fins estéticos que tivesse em sua composição esse componente. Essa substância é muito antiga e já comprovada através de artigos sobre sua eficácia.

O que é apitoxina?

Apitoxina é extraída da glândula de veneno da abelha (Apis melífera), o líquido do veneno é incolor e solúvel em água. Na sua composição podemos encontrar aproximadamente 50 substâncias, sendo algumas tóxicas. O veneno continua ativo mesmo após ser retirado, e alguns artigos comprovam sua eficácia sobre suas propriedades terapêuticas e curativas, podendo ser utilizado como tratamento para doenças. O veneno é composto por proteínas, histamina, dopamina e noradrenalina, contém 88% de água, proteínas, peptídeos, aminas, aminoácidos e compostos orgânicos voláteis.

Apitoxina para saúde

O uso para propriedades médicas ocorreu após um médico ser atacado por abelhas em seu próprio jardim. Após o ocorrido as dores constantes na articulação melhoraram. A apitoxina mostra uma eficiente resposta no alívio da dor e evita formação de edemas. Usado para o tratamento de doenças do sistema circulatório, possui ação vasodilatadora além de regular o ritmo cardíaco, podendo auxiliar em problemas como a arritmia. Melhora a circulação, atuando na dissolução de trombos e prevenindo assim, possíveis. Auxilia na inibição do crescimento de bactérias e fungos, pois possui ação antibacteriana e antifúngica. A terapia com apitoxina ainda não está difundida no Brasil, e apenas o uso de pomadas à base do produto são utilizadas no alívio da dor e do edema de artroses e artrites.

Apitoxina para uso estético

Muito usado para fins estéticos, a apitoxina está presente em cremes anti-idade, pois possui o efeito rejuvenescedor, aumentando a permeabilidade dos vasos capilares, além de ajudar para circulação sanguínea e aumento da produção de colágeno (diminui flacidez e melhora aparência). Age como anestésico na pele, com ação da endorfina muito alta.

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Benefícios da apitoxina:

Anti-inflamatória: Produção de corticoides (ajudam na defesa do organismo)
Analgésica: Auxiliam na diminuição das dores
Antidepressiva: produção de serotonina e dopamina responsáveis por nossa sensação de bem-estar
Hipotensora: dilata os vasos sanguíneos.
tratamento com apitoxina
Existem diferentes tipos de tratamento por apitoxina, porém os mais utilizados são pela aplicação sublingual, subcutânea com agulhas, injeções ou picadas de abelhas diretamente na pele, sendo neste caso necessárias em pequenas quantidades, já que a introdução destas é muito mais ativa.

Contraindicação

Não é indicado para pessoas que tenham alergia de abelhas. Procure sempre um profissional para usar o produto da forma correta.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/
           https://www.natue.com.br/