2010 - Em 2007, uma pesquisa divulgada na revista “Reproductive Biomedicine Online” pelo cientista Ashok Agarwal, da Cleveland Clinic, publicou que o uso de telefones celulares em excesso pode levar à infertilidade masculina. O estudo analisou os efeitos das ondas de radio dos celulares nos componentes do sêmen. Segundo a pesquisa, o uso de celulares em excesso ou o hábito de mantê-lo junto ao cós da calça, próximo à genitália masculina, estaria associado às alterações nos espermatozoides. Este dano seria decorrente da elevação da temperatura que esses tipos de ondas eletromagnéticas poderiam causar ao nível do testículo, afetando, assim, a produção e função dos espermatozoides.
Um outro estudo do mesmo pesquisador, em 2006, divulgou que as ondas emitidas por telefones celulares podem diminuir a quantidade, mobilidade e qualidade do esperma em quase 50%. O limite de espermatozoides para a infertilidade é de 20 milhões por mililitro, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e a pesquisa mostrou que homens que usavam telefone celular por um período de em média 4 horas por dia tinham cerca de 50 milhões, sendo consideradas quantidades normais em torno de 86 milhões de espermatozóides por mililitro.o
Porém, o próprio idealizador da pesquisa sabe que os estudos precisam ser mais aprofundados, mas acredita que o número de casos de infertilidade masculina, que cresce a cada dia e em escala mundial, tem mesmo como uma das causas o uso de celular.
COMENTÁRIO DO ESPECIALISTA: historicamente, os estudos científicos têm mostrado uma queda da qualidade do sêmen de um modo geral ao longo dos anos. Certamente, isto decorre de vários fatores deletérios cumulativos sobre a qualidade seminal, sendo um fator as ondas eletromagnéticas e radiações (de celulares e outros aparelhos modernos), e ainda substâncias químicas presentes nos alimentos (hormônios, conservantes, pesticidas etc), a nicotina dos cigarros, e os hábitos de vida pouco saudáveis (alimentação com excesso de gorduras saturadas, sedentarismo).
O prof. Agarwal é um dos mais respeitados especialistas no mundo em Reprodução Humana e infertilidade masculina, com seus estudos no Glickman Urological Center em Cleveland – EUA. Inclusive, nos deu o prazer de proferir a conferência de abertura do I Simpósio Internacional da BIOS realizado em Fortaleza. Suas pesquisas merecem toda credibilidade, mas como ele próprio ressalta, mais estudos são necessários para definir exatamente em que grau as ondas de transmissão dos aparelhos celulares podem comprometer a qualidade seminal. Por enquanto, a recomendação que dou é usar, como sempre, o bom senso: uso racional deste aparelho – o celular. Cabe, então, uma reflexão sobre nossa (também me incluo aqui) quase dependência/escravidão em relação ao telefone celular. É indiscutível que, por comodidade e impaciência, usamos de uma maneira desmedida este aparelho. É certo que nenhuma pesquisa científica relacionou de maneira inequívoca o uso excessivo de celular a doenças graves ou incuráveis, mas não custa nada moderar nossos hábitos em relação a este uso, sendo bom inclusive para saúde do nosso bolso.
Infertilidade masculina – Estima-se que entre 30 e 40% dos casais com dificuldades para ter filhos, a infertilidade está no homem, e um em cada seis casais tem esse problema. A infertilidade masculina está ligada à diminuição do número de espermatozóides, pouca mobilidade, espermatozóides anormais, ausência da produção de espermatozóides, vasectomia, dificuldades na relação sexual, entre outros.
Tratamento - Hoje em dia a maioria dos casos de infertilidade masculina pode ser resolvida graças aos avanços da tecnologia. Inseminação artificial, fertilização in vitro ou “bebê de proveta”, em ambas as técnicas os procedimentos laboratoriais aumentam a possibilidade de fecundação. No caso da inseminação, o sêmen é colocado no útero da mulher quando ela está em período fértil e na fertilização in vitro, o óvulo é fecundado em laboratório para formação do embrião e só depois implantado no útero.
Diferencial - Tais tratamentos na Clínica BIOS são realizados com o diferencial do aparelho Super ICSI – sigla em inglês para Injeção Intra-Citoplasmática de Espermatozoide. Enquanto outros equipamentos ampliam o espermatozoide em até 400 vezes, o Super ICSI amplia a célula em até oito mil vezes, possibilitando uma melhor seleção dos espermatozoides a serem utilizados nos tratamentos. A clínica onde os médicos atuam foi a segunda no país a dispor desse aparelho, que é único no Norte/Nordeste.
Celular no bolso do homem causa infertilidade: será mito ou verdade?
2014 - Você provavelmente já ouviu alguém falar ou mesmo alertou alguém que o celular no bolso pode causar infertilidade no homem. Mas isto será apenas um mito ou você acha que é uma verdade cientificamente provada? Confira abaixo um pouco sobre os estudos já realizados sobre como o celular no bolso pode afetar a fertilidade masculina.
Estudiosos ligam celular no bolso à infertilidade
Por que alguns estudiosos acham que o celular no bolso pode afetar a fertilidade masculina? Os aparelhos celulares lançam alguns sinais: são as chamadas ondas eletromagnéticas, que funcionam mais ou menos como aquelas emitidas pelos rádios. São justamente essas ondas eletromagnéticas que, dependendo da frequência com que sejam emitidas, podem afetar bom funcionamento do corpo humano e, por consequência, a fertilidade masculina. Diversas pesquisas já foram realizadas sobre a influência do celular na fertilidade masculina. E todas as que constataram que o aparelho é prejudicial chegaram à conclusão de que isso ocorre porque os homens costumam colocar o celular no bolso da calça, deixando-o próximo aos testículos.
Celular no bolso eleva temperatura local
Colocar o celular no bolso pode aumentar a temperatura dos testículos e afetar a produção de espermatozoides. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, que fica em Cleveland, o celular no bolso afeta a fertilidade masculina porque o aparelho pode esquentar e, como consequência, aumentar o nível de temperatura do saco escrotal, que deve ser menor que a do restante do corpo. Conforme o levantamento de dados feito pelos pesquisadores, aqueles homens que ficam mais de quatro horas diárias com o celular no bolso produziram 50% espermatozoides a menos que os demais estudados.
Celular no bolso afeta a qualidade do esperma
Em outro levantamento científico, desta vez realizado pela Universidade de Catania, na Itália, os estudiosos chegaram à conclusão de que o celular no bolso afeta não apenas a quantidade de esperma produzido, mas também a sua qualidade. Os cientistas não souberam explicar, porém, o porquê de o celular no bolso interferir na fertilidade masculina, mas as hipóteses que cogitaram relacionam-se, também, com a questão das ondas eletromagnéticas emitidas por esses aparelhos e pela possibilidade do aumento da temperatura dos testículos – os espermatozoides, para quem não sabe, devem ficar armazenados em uma temperatura inferior à do restante do corpo.
Celular no bolso interfere no deslocamento até o óvulo
Recentemente, outra pesquisa, realizada pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, trouxe à tona mais dados que demonstram a relação do celular no bolso com a infertilidade. Nesse estudo, os cientistas concluíram que o celular no bolso reduz a chamada motilidade do esperma, que é a capacidade que ele tem de se deslocar até o óvulo. Essa pesquisa, todavia, não foi conclusiva quanto ao porquê de o celular no bolso afetar a fertilidade masculina.
Conclusões sobre o celular no bolso
Como se pode ver, diversas pesquisas indicam números que comprovam que o celular no bolso pode sim afetar a quantidade e a qualidade do esperma. Todavia, como nem todas conseguem explicar o porquê, e como as que conseguem ainda são estudos isolados, muitos cientistas e médicos têm alguma resistência em aceitá-las. Em outras palavras: essa teoria ainda não é totalmente aceita no meio médico e científico. É importante, porém, que você lembre que a infertilidade pode ter diversas causas e, se você está tendo alguma dificuldade nesse aspecto, deve procurar um especialista para realização de exames e tratamento, se for o caso.
Celular pode prejudicar fertilidade masculina, aponta estudo
03/02/2016 - O uso de telefones celulares durante mais de uma hora ao dia duplica o risco de redução da qualidade do esperma a níveis ínfimos para a procriação, segundo revelam os dados de um estudo realizado por especialistas israelenses. A pesquisa, elaborada por uma equipe do Centro Médico Carmel e do instituto Technion de Haifa (norte do país), e publicada nesta semana pela revista científica digital "Reproductive BioMedicine Online", evidencia a temida ligação que especialistas pensavam existir entre a infertilidade masculina e a prevalência do uso de telefones celulares.
A infertilidade masculina constitui de 30% a 40% dos casos em que um casal não pode procriar. Alguns estudos mostraram uma contínua piora na qualidade do sêmen desde o início do século XX, sendo um dos pontos analisados o impacto da radiação de frequência eletromagnética emitida pelos telefones celulares. Os pesquisadores, liderados pelo médico Ariel Zilbertlicht, do Centro Médico Carmel, estudaram a relação entre as características do uso do celular e a qualidade do sêmen.
Para isso foram analisadas as referências de 106 homens mediante o acesso a dados demográficos e como eles utilizavam o telefone, assim como a qualidade de seu esperma. Os resultados revelam que a qualidade do sêmen foi reduzida a níveis que poderiam causar infertilidade entre os homens que costumam carregar seus celulares a meio metro ou menos da virilha. Além disso, 47% dos que guardavam o aparelho nos bolsos de suas calças ao longo do dia apresentaram os mesmos níveis anormalmente baixos de concentração de sêmen de 11% da população masculina em geral.
Outro fator que influencia na concentração do esperma é falar pelo telefone celular durante mais de uma hora ao dia ou enquanto carrega a bateria do aparelho, o que duplica segundo o risco de baixa concentração de sêmen, de acordo com o estudo. Os cientistas introduziram uma variável adicional e chegaram à conclusão de que falar enquanto o celular carrega e fumar contribuem drasticamente para a má qualidade do esperma.
"Com os resultados do estudo, é recomendado (aos homens) que reduzam a duração das conversas e evitem portar o aparelho perto da virilha, dormir junto a ele, ou falar quando enquanto a bateria carrega e usar fones sempre que possível", afirmou Zilberlicht ao "Canal 2" da televisão local. Os pesquisadores apontam como conclusão que certos aspectos do uso dos celulares podem provocar efeitos adversos na concentração do esperma e que seria necessário pesquisar em estudos de maior envergadura o dano que este tipo de radiação pode causar à fertilidade masculina.
Laptops, telefones celulares e saunas: infertilidade masculina
21/02/2016 - Como isso afeta a qualidade do sémen usando laptop em seu colo, mantenha o smartphone em suas calças ou seja banhos quentes regulares? Se você tem planejado para ter filhos, descobrir os hábitos que afetam a fertilidade masculina!
Eu não posso ter filhos!
A infertilidade não é apenas um problema das mulheres. A dificuldade em engravidar são compartilhadas por homens; infertilidade em homens e incapacidade de alcançar a gravidez é devido a múltiplas causas, desde anatômica e genética, o meio-ambiente ou ambiente. Deve notar-se que depois de 35 anos de idade, a fertilidade começa a decair.
Até 30% dos casos, a incapacidade de um par de procriação é devido a infertilidade masculina. Se você procurou, sem sucesso, ter filhos e teve relações sexuais em uma base regular sem usar qualquer controle de natalidade por mais de um ano (ou seis meses se tiver mais de 35 anos de idade), você pode ter a esterilidade masculina.
Para playte, seu esperma deve ter uma contagem de entre 20 e 150 milhões por mililitro de sêmen, a mobilidade para a frente e de forma adequada, pelo menos, 60% deles. Eles devem ser capazes de sair do pênis para fertilizar o óvulo.
Algumas das causas mais comuns que afetam essas qualidades são infecções do trato urinário, varicocele ou dilatação das veias que drenam os testículos, testículos e problemas hormonais, entre outros. No entanto, é cada vez mais comum do que fatores ambientais ou hábitos causar infertilidade nos homens.
Hábitos que afetam a fertilidade masculina
Nenhum homem é verdadeiramente imune a infertilidade, por isso, é importante conhecer os principais fatores que desencadeiam esse problema. Entre os maus hábitos que podem diminuir a qualidade do esperma do que os homens e pode evitar que eles são:
O uso constante da sauna ou banhos quentes: para ser levada a cabo uma produção adequada de esperma nas condutas de esperma, testículos deve ser mantido a uma temperatura compreendida entre 35,5-36 ° C (duas abaixo de 37 ° C, a médio temperatura normal do corpo), indicando que os homens devem gastar menos tempo imerso em água excessivamente quente.
Usar o laptop sobre as pernas: um computador pessoal sentado em seu colo causando um aumento da temperatura nos testículos, que por sua vez danifica o esperma.
Transportar o telefone no bolso: esta prática pode afetar a qualidade do sêmen, como smartphones emitem radiação eletromagnética quando colocado perto do escroto (especioe saco ou saco que contém os testículos) pode diminuir a contagem esperma.
Usar roupas muito apertadas: usar roupas como calças jeans muito apertado é prejudicial para a idade adulta, e prendendo o escroto e incitar a inflamação do trato genital. Também restringem a circulação sanguínea, o que afeta a produção de esperma.
rapé tabagismo: estudos mostram que fumar cerca de 10 cigarros por dia pode destruir até 25% dos espermatozóides produzidos semanalmente. A exposição à fumaça de cigarro também pode ter o mesmo efeito.
Drogas: dependência de drogas está associado à capacidade reprodutiva inferior. Por exemplo, estudos indicam que o uso de maconha pode causar baixa contagem de espermatozóides. Além disso, o uso de esteróides pode causar encolhimento dos testículos e produção de espermatozóides reduzido.
Ter múltiplos parceiros: ter relações sexuais com múltiplos parceiros aumenta a probabilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST). Alguns destes causar obstrução do trato genital e danos aos testículos.
Passe sentado muito tempo: faz com que a falta de fornecimento de sangue para a cavidade pélvica e, portanto, má oxigenação testicular, o que leva à má maturação dos espermatozóides e redução da mobilidade dos espermatozóides.
O abuso de álcool: 60 ml diários de qualquer bebida alcoólica pode reduzir os níveis de testosterona e, portanto, afetar a produção de espermatozóides, juntamente com a capacidade do organismo para absorver o zinco, que é um nutriente importante para esperma e como menor libido e, em casos graves está associada com disfunção eréctil.
excesso de atividade física: O exercício é bom para o corpo; mas o seu excesso pode diminuir a produção de testosterona e, assim, produzir a baixa contagem de esperma. Especialmente abuso afectam os de longa duração, por exemplo, ele acredita que o ciclismo causa esterilidade, porque em longas sessões podem superaquecer os testículos e pressão do assento pode causar danos à disfunção testículos, dormência peniana e eréctil.
Exposição a substâncias tóxicas exposição a substâncias químicas nocivas podem afetar a qualidade e quantidade de esperma. Alguns dos produtos a serem manuseados com cuidado são pesticidas, tintas, adesivos, solventes e revestimentos.
Stress: os homens que sofreram dois ou mais estressantes eventos da vida durante o curso de um ano, têm menor qualidade do esperma em comparação com os homens que não passam por esses eventos. Infelizmente, muitos casais enfrentam a infertilidade masculina, a boa notícia é que muitos homens com problemas de fertilidade são capazes de ser pais. Vá com seu médico para determinar o tratamento antes de recorrer a remédios para a infertilidade.
Fonte: www.medicinareprodutiva.com.br
http://doutissima.com.br/
http://exame.abril.com.br/
http://nedmed.info/