VERDADES INCONVENIENTES

Receita Marcada e o admirável mundo da ritalina - parte 2

laboratorios_receita_ritalinaAdmirável Mundo da Ritalina - Milhões de crianças e adolescentes nos países centrais estão a ser medicadas com um psicofármaco que as torna dóceis e submissas. É um regresso ao admirável mundo novo – a soma existe e chama-se ritalina, uma anfetamina que ganha terreno numa sociedade de crianças presas ao exíguo espaço que o capitalismo lhes reservou. / Raquel Varela. 

As pessoas consideram drogas como a ritalina um achado para resolver problemas emocionais e de comportamento. Quando fui convidado pelo Instituto Nacional de Saúde (EUA) para me pronunciar sobre os efeitos destas drogas fui rever a literatura mais importante sobre o assunto e descobri que quando dão ritalina a animais eles deixam de brincar, deixam de ser curiosos, deixam de socializar, deixam de fugir. O uso da ritalina gera bons animais de gaiola…Nós estamos a gerar boas crianças de gaiola». As declarações são de Peter Breggin, um dos pediatras nos EUA que se insurgiu contra a prática de drogar milhões de crianças, tornando-as submissas, sob a desculpa de que sofrem de Perturbação de Hiperactividade e Deficiência de Atenção (PHDA).

O nome químico da ritalina é metilfenidato, um psicoestimulante que acalma crianças que sofrem de hiperactividade. Foi sintetizada em 1944 pela companhia suiça Ciba (actual Novartis). Pensa-se que terá sido usada pelos soldados nazis para aumentar a sua concentração no campo de batalha.

Maria João Carvalho (nome fictício), professora numa escola do conselho de Oeiras, conhece bem o efeito da medicação. De há 3, 4 anos para cá que tem pelo menos um aluno nas suas turmas a tomar ritalina. Por volta das 8 chegam «concentrados à escola e, mais ou menos a partir do meio-dia, quando começa a passar o efeito da medicação, partem a “loiça toda”, como se costuma dizer». Quando lhe perguntamos o que pensa disto, é radical na resposta: «São miúdos irrequietos, talvez mal-educados (não sabem estar sentados, etc.) mas normalíssimos. Quando comecei a dar aulas há 30 anos, isto era impensável!».

A Drª Ana Vasconcelos, pedopsiquiatria, em declarações à Rubra, confirmou a reacção das crianças quando começa a passar o efeito da italiana: «alguns ficam como loucos, porque estiveram a ser domados». A pedopsiquiatria admite que, depois de um «diagnóstico sério» prescreve ritalina a algumas crianças, «a partir da 3ª classe, porque de facto as crianças ficam mais concentradas, a ritalina é eficaz». A médica afirma que são os próprios pacientes a pedirem o fármaco em alturas específicas, como o final «do ano lectivo, para passar nos exames». Mas mesmo prescrevendo a ritalina Ana Vasconcelos não esconde o que pensa do fármaco: «a ritalina actua na funcionalidade. Um miúdo desconcentrado para o bem e para o mal passa a ser concentrado…para o bem e para o mal».

A Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva diz que há 40 mil crianças em Portugal com hiperactividade. Pensa-se que há perto de 10 mil a tomar ritalina. Hans-Christian Dany, investigador alemão, autor de Speed, Eine Gesellschaft auf Droge (Speed, Uma Sociedade Drogada, não traduzido) disse à Rubra que na Alemanha os estudos apontam para 1, 8 milhões de crianças a tomar ritalina. Dany acrescenta que não é só a ritalina porque agora «há no mercado muitos fármacos parecidos a competirem com a ritalina».

No mundo inteiro, sobretudo no país onde esta droga se tornou massificada, os EUA (O Schiller Institut fala em mais de 5 milhões de crianças e adolescentes a tomarem ritalina) há cientistas, médicos e neurologistas que contestam abertamente que tal sindroma exista. Razões para desconfiar abundam. O diagnóstico de PHDA tornou-se oficial nos Estados Unidos depois da sua existência ter sido, literalmente, votada no seio da Associação Americana de Psiquiatria em 1987. Um ano depois, de acordo com o Schiller Institut, havia meio milhão de crianças diagnosticadas com esta doença.

O caso levou um grupo de personalidades a porem em tribunal a gigante farmacêutica Novartis – que produz a ritalina -, acusada de uma conspiração que envolvia pressão sobre a Associação Americana de Psiquiatria para reconhecer o Síndroma. Richard Sruggs, um dos advogados que esteve à frente do processo contra a farmacêutica afirmou em tribunal que «De acordo com estes critério não há nenhuma criança na América que não tenha PHDA». Que critérios? Ter 4 dos seguintes comportamentos durante 6 meses seguidos: enervar-se frequentemente; discutir frequentemente com adultos; recusar-se frequentemente a aceitar as regras e ordens dos adultos; frequentemente chatear deliberadamente os outros; culpar, frequentemente, os outros, pelos seus actos; frequentemente ser sensível às criticas dos outros; estar frequentemente chateado ou ressentido; frequentemente vingativo. Isto de acordo com a bíblia do diagnóstico psiquiátrico, a Diagnostic and Statistical Manuel of Mental Disorders. Ou seja, frequentemente ser…criança!.

Os defensores da ritalina vêm a público dizer que há evidências neurológicas da hiperactividade. Geral Golsen, professor de pediatria e neurologia diz que isso é falso, não existem nenhumas alterações neurológicas ou bioquímicas que provem a hiperactividade – tanto que isso não faz parte dos critérios de definição do Síndroma. Uma criança que dorme mal, se deita tarde ou come mal pode ter essas alterações numa ressonância. Ou elas podem dar-se num quadro de perfeita saúde.

Razões suficientes para o neurologista Jeff Victoroff ter escrito que «O PHDA é um slogan publicitário à procura de um sindroma a procura de uma desordem em busca de uma causa». Victoroff acrescenta que é assustador alterar a transmissão de dopamina «quando o cérebro ainda não está bem formado e as crianças estão a aprender aquelas lições da vida sobre recompensa, castigo, prazer, dor».

A Drª Ana Vasconcelos acha que a hiperactividade existe e é uma reacção da criança a um mundo que lhes é hostil. Aponta como causa o excesso de televisão, «as crianças são sobre estimuladas perdendo a capacidade de usar a linguagem e o pensamento abstracto em favor das imagens»; acrescenta ainda que a hiperactividade encontra-se na maioria dos casos em crianças cujos pais não impõe padrões de regularidade como comer e ir para a cama a horas certas; reafirma que a crianças têm que ter espaço e tempo para brincar em vez de ficarem horas nas salas de aula fechadas.

A verdade é que o negócio por trás da ritalina fala por si. Só em 1996 o tratamento à base da ritalina rendia 15 biliões de dólares. E a protecção que o estado dá a este negócio é evidente – nos EUA as crianças com o Síndrome recebem dinheiro extra da segurança social -, revelando-se aqui a análise de Marx que o Estado é, antes de mais, o gerente comum dos negócios da burguesia. Gore Vidal afirma isto quando relembra no seu livro Perpectual War for Perpectual Peace que para o estado capitalista há drogas boas e más e aquilo que as define como tal é o negócio estar no controle da burguesia (farmacêuticas) ou fora dela (carteis de droga): «Apesar de as drogas serem «imorais» e deverem estar afastadas dos jovens, milhares de escolas pressionam os pais para dar a droga ritalina a qualquer criança que, sensatamente, se aborreça na sala de aula. A ritalina torna a criança dócil se não comatosa. Efeitos secundários? “Atraso no crescimento, tiques faciais, agitação e agressão, insónia, perda de apetite, dor de cabeça, dor de estômago e convulsões». Provocatório, Gore Vidal acrescenta que a marijuana «faria muito menos mal».

Sobre os efeitos secundários há cada vez mais estudos que relacionam o aumento das doenças neurológicas e psiquiátricas (Parkinson, Alzeimehr, doença bipolar, esquizofrenia) com o uso de drogas que estimulam os neurotransmissores. Embora Ana Vasconcelos admita que «não é por se dar 6 meses ritalina a uma criança que ela vai ter Alzeimehr em adulto, é verdade que os estudos revelam que se estamos a fazer funcionar os neurotransmissores na capacidade máxima corremos esse risco».

A ritalina é um destes exemplos que torna urgente a conquista de outra sociedade. Onde a colectividade assuma a educação das crianças; onde os interesses imobiliários não se impõem aos espaços verdes e livres; onde a redução dos custos com as educadoras não impõe escolas fechadas a grades e alunos sentados o dia todo na sala de aula; onde o convívio com os amigos substitui a solidão da televisão; onde ser um adolescente mentiroso, irresponsável, indeciso, conflituoso, estúpido, é um direito elementar; onde a protecção da vida em comunidade se impõe à paranóia securitária; onde, por nenhum preço e por nenhuma razão, se faz uma «guerra do ópio» aos mais frágeis, às crianças.

O direito a brincar livremente

«Brincar na rua é em muitas cidades do mundo uma espécie em vias de extinção. O tempo espontâneo, do imprevisível, da aventura, do risco, do confronto com o espaço físico, natural, deu lugar ao tempo organizado, planeado, uniformizado (…) com implicações graves na esfera do desenvolvimento motor, emocional e social». Urge mudar este padrão, defende Carlos Neto, professor da Faculdade de Motricidade Humana, que tem dedicado a sua investigação ao desenvolvimento motor das crianças. As conclusões do seu estudo são dramáticas: as crianças que não brincam livremente ficam nervosas, têm mais dificuldade em situar-se no espaço (sentido de orientação), em calcular distâncias e «menos capacidade de defesa e adaptabilidade a novas circunstâncias» (A Criança e o Jogo: Perspectivas de Investigação). Drogar crianças, preencher o seu dia com «actividades» ou entupi-las de jogos de computador é a solução que o capital encontrou para diminuir o espaço dos recreios e o número de educadoras/professoras.

Sabem os leitores que em média uma criança de 7 anos que frequente o nível oficial público ou privado está cerca de 8 horas sentada? Sabem os leitores que as crianças com esta idade na Alemanha ficam na escola entre as 8 e as 12 e o resto do dia é livre para brincar? Em Portugal, elas ficam na escola entre as 8.30 e as 15 (horário de aulas) e o resto do tempo é passado num ATL a aprender inglês, estudo acompanhado, música…Tudo, sentado, imobilizado, dentro da sala de aula. A razão é clara – dentro da sala de aula só é preciso uma educadora para 30. Por outro lado, recreios livres, extensos, com jardins que dêem privacidade às brincadeiras valem milhões no mercado imobiliário das grandes cidades. Ao todo, entre as 8: 30 e as 19:00 as crianças portuguesas não chegam a ter duas horas de recreio, um horário de trabalho mais extenso que o de alguns adultos.

Norman Foster desenhou no Reino Unido uma escola sem recreio. Cabe-nos a nós desenhar outra sociedade, que aprisione Norman Foster na escola que ele próprio desenhou!

A Verdade sobre o consumo da Ritalina

Ritalina é o nome comum de metilfenidato, classificado pela Drug Enforcement Administration como um narcótico de Tabela II, a mesma classificação que a cocaína, a morfina e oas anfetaminas. é consumida por adolescentes devid aos seus efeitos estimulantes. Mesmo quendo a ritalina é usda como uma droga prescrita, pode ter graves efeitos sceundários incluindo nervosismo, insônia, anorexia, mudanças de pulso, problemas cardíacos e perda de peso. Os fabricantes dizem que a droga causa dependência.

Em junho de 2005, a Food and Drug Administration do EUA publicou uma série de conselhos públicos de saúde advertindo que a ritalina e as suas drogas irmãs podem causar alucinação visual, pensamentos suicidas, comportamentos psicóticos, assim como comportamentos agressivos e violentos. Um escritor colocou desta forma: "Aos pais nunca se diz: Ah, é verdade, de vez em quando uma criança morre simplesmente por tomar a sua medicação prescrita" ou "É verdade, as crianças que tomam medicamentos estimulantes tem duas vezes mais probabilidades de consumir drogas", ou "É verdade, um terço de todas as crianças nestes medicamentos desenvolvem sintomas de comportamento compulsivo obsessivo dentro do primeiro ano."

Onde se encontra?

Infelizmente, a Ritalina e o tipo de drogas relacionadas para a "hiperatividade" podem ser encontradas quase em qualquer parte. Se esta na escola ou na universidade, provavelmente tem um facil acesso ao abastecimento com "traficantes" (especialmente seus colegas) ansiosos em obter lucro fácil, através de si.

Em algumas escolas, 20% dos estudantes consomem drogas regularmente. A Drug Enforcement Administration (DEA) descobriu que muitas destas escolas tem mais destas drogas do que na farmácia vizinha. Porque é que é tão comum? É demasiado fácil para um "amigo" pegar alguns dos comprimidos prescritos de seu irmãozinho e vendê-los a $5. Ou um aluno ansioso por uma solução rápida conta a enfermeira da escola que ele sobre de "distúrbio de estudo" e "não consegue se concentrar". Ele consegue uma prescrição e armazena os comprimidos para uso futuro, distribuindo os extras para seus amigos.

Embora a lei proíba uma distribuição sem restrição de tais poderosos estimulantes, permanece o triste fato de que estas susbstâncias estão a livre disposição quase em qulquer parte. A cocína infantil, como tem sido chamada, é repartida como doces.

Como começa o consumo de Ritalina

Parece tão simples a princípios. Um estudante atrasa-se um pouco nos seus estudos. Há um exame e ele precisa se preparar. Terá que ficar acordado até tarde para conseguir uma boa nota. O café dá-lhe nervosismo, mas muitos dos seus amigos usam estes comprimidos para obter a energia extra que necessitam. Porque não? Alguns dólares; um comprimido; uma noite inteira de estudo; um sentimento de "concentração".

Isso pode ser onde começa, mas frequentemente não é onde acaba. Alguns estudantes estão esmagando a ritalina e inalando como a cocaína para uma absorção mais rápida. "Mantém-no desperto durante horas.", disse um. É assim como a cocaína ou qualquer outro estimulante, a sensação agradável de "viagem" é inevitavelmente seguida por uma "queda, um sentimento de fadiga, depressão e um estado de alerta diminuído. Um estudante dependnete de Adderall, outro estimulante amplamente consumido nos campos universitários, declarou que um sentimento de "quase esclarecimento" tornava-se um estado de "tudo perdido" no dia seguinte. Como um consumidor disse: "Normalmente, depois, fico com um sono profundo."

E claro, o consumidor depressa fica a saber que esta sensação de "queda" pode ser aliviada com uma "ajuda" de outro comprimido que o deixa outra vez "elevado". E assim continua. A seguir podem ser doses maiores, ou "cheirar" para uma viagem maior. A tolerância aumenta, por isso uma pessoa consome mais. Nestas doses mais elevadas, a ritalina pode levar a convulsões, dores de cabeça e alucinações. Esta poderosa substância parecida com a anfetamina pode inclusive levar a morte, como nos muitos casos de crianças que morreram de ataque cardíaco causado pelo dano ligado a droga.

Andrea: " Provei a ritalina pela primeira vez quando estava no 7º ano. Foi-me prescrita, pensavam que tinha um ligeiro DDA (disturbio de déficit de atenção), porque o fingia, e desta forma poderia ter uma desculpa para não obter bons resultados na escola (quando era apenas preguiçoso). Nunca me dei conta de que estava a ficar dependente e, portanto, não tinha nenhuma diferença com qualquer outro consumidor de drogas habitual. Consumi cerca de 40mg num dia e sentia que podia ir ao limite do meu jogo. Permanecia desperta por dias, a ponto de sofrer um surto psicótico grave. Foi terrível. tudo parecia estar derretendo e transformando-se em outra coisa, eu estava aterrorizado."

Como é a ritalina?

A ritalina vem em pequenos comprimidos, aproximadamente do tamanho e da forma de um comprimido de aspirina, como o nome "Ciba" (do fabricante) gravado neles, Os comprimidos de 5 mg são amarelo pálido, os de 10 mg são verde pálido, e od de 20 mg são brancos e amarelo pálido. É descrito com um estimulante do sistema nervoso central. Contudo, até o seu fabricante, nas instruções da embalagem da droga, admite que ninguém realmente conhece como afeta o corpo humano: "O modo de ação no homem não é completamente compreendido."

Os consumidores reduzem a pó os comprimidos e "cheiram-no". A droga é solúvel em água, sedo fácil de transformar em líquido o qual pode ser injetado. Como apontado pela Drug Enforcement Administration: "os produtos farmacêuticos deviados dos canais legítimos são a única fonte em que o metilfenidato esta disponível para os consumidores." Por outras palavras, cada comprimido da droga que é consumida, quer na sua forma original ou desdfeita em pó, ou dissolvida em água, é originada pelos fabricantes. Nenhuma delas é fabricada nas ruas."

Alex - " Construi agora uma tolerância a tomar entre 2 ou 3 comprimidos de 20 mg para ficar elevado. Reconheço a minha dependência...Tornei-me louco ou zombi."

Nomes de rua

A ritalina é chamada por uma variedade de nomes na rua, incluindo: Coca de dieta, Crack infantil, Ritalin LA, Vitamina R, R-ball, Rubifen, Metilfenidato, Skittles, Smarties

Cocaína do pobre

A ritalina é facil de se conseguir e é barata. Conseguimos de alguém que etnha uma prescrição, roubados de um irmão ou obtidos com prescrição falsa, esses comprimirod são então largamento vendidos. O preço esta por volta de $1 ou $2 na escola e $20 por comprimido no mercado negro.

A comparação da ritalina com a cocaína não e apenas um slogan. A ritalina é quimicamente similar a cocaina. Quando injetada, manda aquele "golpe" que os viciados imploram tanto. Em 2000 a US Drug Enforcement Administration (DEA) revelou os resultados nos estudos em animais e em humanos que receberam cocaína e Ritalina. O teste não consegue mostrar a diferença. A DEA concluiu que "eles produzem efeitos que são quase idênticos."

O âmbito do uso da Ritalina

O abuso de drogas prescritas tal como a ritalina esta aumentando. Por volta de 2006, quase 7 milhóes de americanos abusaram de drogas prescritas, icluindo ritalina - mais do que o número daqueles que abusaram de cocaína, heroína, alucinogênicos, ecstasy e inalantes, combinados, em 2007, 3,8% de estudantes do 12 ano relataram ter consumido ritalina sem a prescrição médica pelo menos uma vez um ano anterior.

Um fator importante que contribui para o abuso é o grande aumento no número de prescrições de ritalina e outros estimulantes. Nos EUA, o número de prescrições de estimulantes subiu de aproximadamente 5 milhóes em 1991 para quase 35 milhóes em 2007.

De 1990 a 2000, 186 mortes nos EUA estavam ligadas a ritalina. O risco é mais alto para aqueles que aspiram grandes quantidades da droga. Desde 1995 que tem estado incluida na lista dos medicamentos "mais roubados" de US Drug Enforcement Administration.

Os Efeitos viciantes de estimulantes prescritos

Esta substância parecida com a anfetamina causa o mesmo tipo de efeitos no corpo que outras formas de drogas: perda de apetite, insônia, aumento do ritmo cardíaco. O consumo desta droga em grandes doses, especialmente através da injeção ou ao cheira-la, cria inclusive uma tensão maior sobre o corpo. O Stress sobre o coraçã pode ser fatal. Veja o caso de um adolescente, um consumidor habitual de ritalina, que um dia sofreu um colapso enquanto andava de skate.Morte de ataque cardíaco.

A injeção de ritalina tem um horrível efeito adicional sobre o corpo. Enquanto o componente químico, metilefinidato, se dissolve completamente na água, os comprimidos também tem partículas maiusculas de enchimento insolúveis. Estes materiais sólidos bloqueiam os pequenos vasos sanguíneos quando injetadas dentro da corrente sanguínea, causando sérios danos nos pulmões e olhos.

Independetemente do impacto físico, ha também as condições emocionais severas causadas pelo consumo desta droga mesmo em curtos períodos. Alucinações e comportamento psicótico não são incomuns. Um pesquisador no Texas descobriu que o uso de retalina podria estar relacionado com um maior risco de cancro. Este estudo descobriu que após somente três meses, cada uma das doze crianças tratadas com metifenidadto, experimentam anormalidades genéticas associadas com um risco aumentado de cancro.


Efeitos a curto prazo:


Perda de apetite

Aumento do batimento cardíaco, pressão sanguínea e temperatura corporal.

Dilatação das pupilas

Perturbação dosono e sono alterado

Náusea

Comportamento bizarro, errático, as vezes violento.

Alucinações, irritabilidade, hiperexcitabilidade

Pãnico e psicoses

Doses excessivas podem conduzier a convulsões espasmos e morte


Efeitos a longo prazo:


DAnos irreversíveis dos vasos sanguíneos, coronários e cerebrais, elevada pressão sanguinea,consuzindo a ataques cardíacos, derrames cerebrais e morte.

Danos no fígado, renais e pulmonares

Destruição dos tecidos nasais se cheirada

Problemas respiratórios se fumada

Doenças infecciosas e abscessos se injetada

Má nutrição, perda de peso

Desorientação, apatia, consaço excessivo e confuso.

Forte dependência psicológica

Psicose

Depressão

Danos cerebrais incluindo tromboses e possivelmente epilepsia

Ritalina leva a outas drogas

Um estudo apoiado pelo National Institute on Drug Abuse descobriu que os consumidores de Ritalina e droga similares exibiam a maior porcentagem de consumo de cocaína. Devido ao aumento da tolerância, o consumo de ritalina pode levar a consumir drogas mais fortes para conseguir a mesma euforia. Quando os efeitos começam a desaparecer, a pessoa pode procurar drogas mais potentes paa se libertar das condições indesejadas que a levaram a consumir a droga em primeiro lugar.

A própria ritalina não conduz a pessoa a outras drogas: as pessoas consomem drogas para se livrarem de situações ou sentimentos indesejados. A droga mascara o problema durante algum tempo (enquanto o consumidor esta eufórico). Quando a "viagem" se desvanece, o problema a condição indesejada, a situação retorna mais intensamente do que antes. O consumidor pode então voltar-se para drogas mais fortes visto que a ritalina ja não "funciona" mais.

Um estudo com 500 estudantes durante um período de 25 anos descobriu que aqueles que consumiam ritalina teriam uma maior probabilidade de consumir cocaína e outros estimulantes mais tarde na sua vida. De acordo com um estudo de 2005, os adolescentes que cosomem drogas prescritas eram 12 vezes mais propensos a consumirem heroína, 15 vexes mais propensos a consumirem ecstasy e 21 vezes mais prováveis a consumir cocaína, comparando com adolescentes que não consome tais drogas.

A história de Kurt: A lenda do Rock Kurt Cobain começou com ritalina aos 7 anos de idade. A viúva de Cobain, Courtney Love, acreditou que esta droga levou-o a consumir mais tarde drogas mais fortes. Ele cometeu suicídio com um tiro de espingarda em 1994. Love, também foi prescrita com ritalina quando era criança. Ela descreveu a experi;~encia dessa forma: "Quando é uma criança e tem esta drog qe o faz sentir esse sentimento (eufórico), para que outra coisa se irá converter quando adulto."

Justificativas comuns....NÃO CAIA NA ARMADILHA !!!

Ha muitas justificativas para consumir esta droga poderosa. Reconheça-as pelo que são: FALSAS !!!

- Todas as pessoas usam

- É só para estudar

- O meu irmão consome para tratar um distúrbio de aprendizaagem, não pode ser tão má.

- Não causam dependência

- Pode controlar. Não tem que toma-la outra vez se não quiser

Não pemita que outros, ao fingirem ser seus amigos, o persuadam para a armadilha.


Fonte: http://www.band.com.br
          http://www.revistarubra.org
          http://pt.scribd.com