29/05/2022 - À medida que os empregadores de todo o país buscam maneiras de preencher as lacunas de trabalho, muitos estão recorrendo cada vez mais à assistência da tecnologia automatizada e dos robôs. Embora migrar para a automação certamente não seja um fenômeno novo, tornou-se um bálsamo para as empresas que lutam para atender à demanda em um mercado recente e apertado, informou o Wall Street Journal.
Os pedidos de robôs aumentaram 40% no primeiro trimestre de 2022 e 21% no geral em 2021, de acordo com a Association for Advancing Automation, levando o setor a um valor estimado de US$ 1,6 bilhão.
"As pessoas querem remover a mão de obra", disse o CEO da Ametek Inc., David A. Zapico, à Bloomberg em novembro, observando que a empresa de equipamentos automáticos estava "atirando em todos os cilindros" para atender à demanda. Os robôs estão fornecendo pelo menos uma solução temporária para empresas que enfrentam dificuldades para contratar no mercado de trabalho mais apertado desde a Segunda Guerra Mundial, prejudicado pela pandemia, taxas recordes de demissão e vasta turbulência econômica.
Em março, as vagas de emprego nos EUA atingiram um recorde de 11,5 milhões, e alguns especialistas previram que a crise trabalhista pode durar vários anos. A escassez já teve um impacto significativo em tudo, desde viagens aéreas até varejo, pois as empresas são forçadas a reduzir a produção com menos recursos. A tecnologia avançada, no entanto, está permitindo que as máquinas atendam a um número crescente de setores da indústria, ao mesmo tempo em que se tornam mais acessíveis.
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"Os robôs estão se tornando mais fáceis de usar", disse Michael Cicco, diretor executivo do fornecedor de robôs industriais Fanuc America, ao Wall Street Journal. "As empresas costumavam pensar que a automação era muito difícil ou muito cara de implementar."
Mas, à medida que o uso de robôs aumenta, alguns expressaram preocupação com as máquinas que substituem os trabalhadores humanos à medida que a crise trabalhista finalmente diminui.
“A automação, se for muito rápida, pode destruir muitos empregos”, disse Daron Acemoglu, professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ao Journal. "A escassez de mão de obra não vai durar. Isso é temporário."
Fonte: https://www.businessinsider.in