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IV Coloquio Brasileiro sobre OVNIs - 1969 - Parte 2

brasil691Para ganharmos a liberdade dessa terceira dimensão, teremos que pagar um preço proporcional a essa possibilidade. Precisamos aperfeiçoar um dispositivo bem pequeno, por causa de espaço nas astronaves e também, pela sua utilização generalizada pelo homem na vida diária. Nossa capacidade de miniaturização é tão grande que chega a ser mais fantástica que a própria idéia de um controle da gravitação. A primeira bomba de hidronio tinha o tamanho de uma residência, e hoje, a cabeça nuclear de um míssil, não passa do tamanho de uma cesta do lixo usada em escritórios e no entanto, tal engenho possui energia suficiente para enviar um pesado porta-aviões até Marte. O importante é estabelecer uma diferença de potencial entre a Terra e a nave, isto é, não só neutralizar a gravidade, mas também, supraneutralizá-la, e assim seríamos arremessados para cima, com velocidade e aceleração constante e crescente.

Isto é bastante natural, pois gravidade e aceleração estão atualmente intimamente relacionadas. Como é fácil concluir, seria uma forma completamente nova de propulsão, mas existe uma pequena dificuldade em imaginar sobre o que seria exercida a reação. No foguete, a reação é produto da queima de gases no interior da câmara do combustão, e da sua conseqüente expulsão pelo bocal de saída. Um sistema de neutralização da gravidade é altamente desejável, apesar de ainda inexistente, embora sempre acreditado pelos escritores de ficção científica.

Sem dúvida alguma, deve haver um meio mais barato- menos sofisticado e complexo, mais tranqüilo e seguro para se chegar até as estrelas, do que os incômodos foguetes. Essa necessidade é das mais urgentes para podermos explorar, não só nosso sistema solar como também, para aumentar nossa segurança nos futuros vôos cósmicos. Além da utilidade que a Astronáutica daria a um sistema de propulsão desses, aproveitaríamos bastando tais dispositivos para transportar cargas pesadíssimas e controlar o clima quando necessário. Cremos ter deixado bem claro, o valor para nós e também para o conforto de nossos futuros astronautas, do controle da gravitação. Alguns poderão nos criticar por conjeturarmos a respeito de dispositivos ainda alem da capacidade da nossa ciência, porém, é bom lembrar que toda a vez que se quer resolver alguma necessidade técnica, algo acaba sempre sendo produzido para realizar ou para suportar tal problema.

São evidentes e imensas as comodidades que tal descoberta irá proporcionar. Teremos novas fontes energéticas, novas tecnologias de construção e fabricação, além das prováveis descobertas cientificas. Todos os sonhos que narramos são apenas o inicio de uma grande jornada para o conhecimento e controle da gravitação. À nossa frente nos esperam muita pesquisa, estudo e conhecimentos necessários à nossa compreensão. Essa conquista não é tão fácil como parece ser. No entanto, a evolução da ciência autoriza-nos a crer sinceramente nos feitos de nossos planos mais audaciosos. O restante é apenas uma questão de tempo

PROPOSIÇÃO DE HIPÓTESES PARA TRABALHOS FUTUROS


Como não é possível ainda explicar a gravitação satisfatoriamente, e como também ninguém pode dizer como é realmente formado o núcleo atômico, não é possível esperar que nossa ciência venha a controlar o campo gravitacional. Mesmo assim, temos fé nela. Confiamos largamente na competência, talento e persistência dos nossos cientistas; afinal, serão eles que irão resolver esses problemas mais cedo ou mais tarde.

Assim sendo, e, na expectativa de poderem contribuir na solução desses enigmas, os pesquisadores de URÂNIA- Centro de Estudos Avançados para o Século XXI, Divisão de Pesquisas físicas e aeroespaciais, tomaram a liberdade de sugerir algumas hipóteses consideradas pelos mesmos úteis e dignas reflexão mais apurada, dada as prováveis possibilidades que elas potencialmente encerram. Como tal, passaremos a descrever e comentar resumidamente qual seriam essas hipóteses, lembrando que trabalhos mais profundos e detalhados estão sendo elaborados. Queremos também mencionar o fato de que essas mesmas hipóteses estão sendo comunicadas pela primeira vez no país e, em uma sessão pública cultural. Esperamos posteriormente, do amável público, colaborações o sugestões que ampliariam em muito nossos atuais esforços.

As hipóteses foram divididas em duas grandes partes: a primeira é sobre a natureza da matéria com conseqüências interessantes para a. compreensão da gravitação. Desde o inicio sabíamos o quanto deveríamos ser cautelosos nessa área uma vez que a Física é uma ciência exata, regulada por leis e conceitos lógicos, complexos e até certo ponto rígidos; a Segunda parte trata das técnicas e processos prováveis de se controlar campos gravitacionais. Não existe uma ligação forçosa entre as duas partes. É também interessante acrescentar que nossa tecnologia ainda é muito primitiva para construir os aparelhos aqui sugeridos. Resta apenas a possibilidade num futuro mais rico em conhecimentos, de que tudo isso venha a se realizar.
Tivemos como premissas o seguinte:

1) Segundo a Filosofia, uma teoria se aproxima da perfeição, quando o número de seus postulado e axiomas é o mínimo possível;

2) Um "principio cosmológico perfeito" que dá ao Universo uma só origem, através de um único principio físico, manifestado de muitas formas, como vemos hoje;

3) Acreditamos que poderemos, um dia conhecer uma equação matemática que explique satisfatoriamente todos os fenômenos físicos (atômicos, nucleares e moleculares),

fundamentando uma lei geral para a física a química. Essa ai seria muito maior em extensão do que qualquer outra conhecida e, simultaneamente cause e origem das mesmas. Essa equação final e fundamental da matéria, se nos for permitido resumir, constituiu uma preocupação para dois cientistas atômicos: W. Heisenberg e Lev D. Landau. O primeiro numa conferência mundial sobre energia atômica, em Genebra, discorreu sobre problemas filosóficos da física, citando que,

A) os físicos não podem eliminar a possibilidade de que as próprias partículas elementares fossem constituídas por partículas menores, que atualmente nos escapam à observação, única maneira de sabermos se elas são simples ou complexas, tentar rompê-las com colisões entre as partículas, com grande energia;

B) as vezes num desses choques, origina-se um grande número de partículas, que de maneira surpreendente o paradoxal são maiores que as partículas antes da colisão. A Teoria da Relatividade Restrita pode explicar isso até certo ponto, pela conversão da massa em energia e, vice-versa;

C) Que ainda para explicar esse fenômeno, teríamos que considerar todas as partículas compostas de uma mesma substância e energia e, é dessa substancia que a matéria nasce em forma de partículas elementares;

D) Por conhecermos mais de trinta partículas elementares, e nenhuma teoria ampla dessas partículas obteve ainda grande aceitação, temos boas razões para crer que todas essas formas são manifestações de certas estruturas fundamentais, isto é, conseqüências de uma lei fundamental exprimível matematicamente da qual as partículas elementares são a solução. As partículas elementares são pois, as formas fundamentais que a substancia deve assumir para converter-se em matéria, e tais formas básicas precisam de algum modo ser determinadas por uma lei fundamental mais geral.

E) Já estão parcialmente definidas as constantes e componentes físicos e matemáticos dessa lei máxima da Natureza;

F) Que a formulação correta dessa lei natural, procurada pelos físicos de hoje, seria determinada nos próximos anos, ou quando muito em uma ou duas décadas, com base numa matemática analítica muito difícil;
G) Que muitos físicos não estão muito otimistas com respeito à simplificação do aspecto matemático dessa lei fundamental;

H) Que o problema de formular essa lei básica, de modo mais ou menos simples ou complexo, ainda não estava decidido, e que era de se esperar que os dados coletados nos anos futuros com a ajuda de poderosos aceleradores de 200 Bevs ou mais, em plena fase de projeto e desenho, poderiam oferecer uma base segura à solução dessas problemas; O segundo, Lev D. Landau, no Congresso Internacional sobre as partículas de Alta Energia, realizado cm Kiev no ano de 1959, fez uma apresentaçao bastante curta, sem uma só fórmula ou equação, preocupando-se somente em indagar o futuro e, introduzindo, consequentemente, um sistema de trabalho sobre investigaçoes cientificas ou porvir, Disse:

A) Que acreditava já estar sendo esboçado, desde aqueles dias, uma nova teoria fisica;

B) Que ela seria talvez, utilizável dentro de poucos anos;

C) Que essa teoria precisava ser realmente nova e, como tal não poderia assentar emfundamentos velhos, mas sim, através de conceitos inteiramente novos. Disse que em Física, todo passo importante obrigava os cientistas a abandonarem certas idéias tradicionais sobro a Natureza e seus caminhos;

D) Que essa nova teoria se interessasse principalmente pelo comportamento das partículas antes e depois das reaçoes;

E) Que a rejeição das antigas concepçoes sera acomanhada do aparecimento de novas idéias mais próximas da verdade e portanto, mais fecundas; Durante todo o Congresso, ele tentou antecipar a maneira pela qual se poderia chegar a essa nova teoria e, que forma ela tomaria. Disse também, "Se nao me engano e acredito que não me engano - essa nova teoria, hoje ainda em gestaçao, demonstrará que a arquitetura do átomo é ainda mais sutil do que imaginamos e, que isso nao deverá surpreender a ninguém com bom senso e imaginação cientifica. Suas idéias foram veementemente discutidas pelos inúmeros fisicos presentes, entre os quais Heisenberg, a pouco citado, que acolheu receptivamente a alma revolucionária do programa de Landau, dizendo preferir, particularmente, seguir caminhos mais conservadores mas consciente da certeza que se devia temer mais a reação do que a revoluçao.

4) Que nao foi ainda possível discernir uma ordem perfeita na multiplicidade das partículas.

A ordem no comportamento das mesmas não constitui uma teoria de partículas elementares, mas ela proporciona a esperança de que haja de fato, um quatro teorico único que engloba todos esses fenômenos corpusculares. Muitos esquemas de classificaçäo interessante e sugestivos foram concebidos para partículas que interagem fortemente, com base numa teoria abstrata de grupos. Um desses esquemas, o mais aceito e estudado, é o chamado "forma óctupla." A teoria do elétron de Dirác sugere que esse quadro faça parte de alguma teoria mais geral. Tudo leva a crer que todas as partículas elementares conhecidas, inclusive os estados de ressonancias respectivos, são efetivamente estados excitados de algumas poucas partículas elementares, até agora não identificadas, e isso constitui uma linha de ataque em direção a uma ampla teoria das partículas elementares;

5) Que podemos ter a certeza da equivalência entre a gravitaçao e o eletromagnetismo quântico, dando assim um voto de confiança na Teoria do Campo Unificado de Einstein. A gravitaçao deverá ser desvendada por processos fisicos conhecidos, através do leis básicas já descobertas, apesar da ausência de conceitos mais claros o da nossa impossibilidade de aferição no campo mais critico da fisica - o experimental;

6) Finalmente, o nosso desconhecimento sobre a força da gravitação, a força nuclear, a natureza e estrutura discreta das partículas elemertares tais como o elétron, o fóton, o neutrino, os mésons e hipérons, as antiparticulas, e do próprio próton e nêutron, a
transformação desses núcleons no núcleo atômico, o procosso de omissão dos chamados raios alfa, beta e gama do mesmo. Depois de muitos estudos e especulações filosóficas conscientes das dificuldades existentes e, com base nas premissas acima ditadas, conseguimos delinear um modelo provável do núcleo atômico. Esse modelo constituiu a única hipótese plausivel, para nós, de estruturar a equação fundamental da matéria, pois ele, conseguiu responder a quase todos os problemas que encerrava. Descreveremos resumidamente esse modelo nuclear o atômico:

1) Tomamos como ponto de partida uma particula, que denominamos de "únitron", pois ela seria a base geral de todas as outras. É uma manifestaçao única da substância-energia. Jamais poder-se-á detectá-la em seu estado absoluto, pois ela sempre estará polarizada com uma determinada carga. A carga, por sua vez, é consequencia do movimento dessa particula. Seja no sentido da carga positiva ou da carga negativa, ela poderia assumir diversos aspectos, em função da energia acumulada ou, recebida pela interação com outras partículas. Queremos lembrar que essa particula é hipotética, e seus aspectos são apenas possibilidades de morfologizar um quadro para as partículas de fraca interação, de aspecto dual, onda/particula.

2) O próton é formado por diversos sistemas positrônicos, isto é, sistemas de 2 partículas cada, em um ciclo fechado - o elétron e o positron. Ele então assume o aspecto do próprio átomo, com uma estrutura complexamente edificada, prevalecendo uma particula positiva em sua última órbita; essa disposiçao torna o sistema auto compensado, permitindo que o mesmo seja estável. Para isso apontamos as seguintes evidências:

1) A comparação entre a desintegração do átomo de positrônio em dois fótons, com Spins de l/2 cada, com o decaimento final de certas partículas oriundas das colisoes nucleares tais como:

. Méson Pi neutro decai em dois fótons.

. Méson Pi positivo em um méson Mú-positivo e um neutrino Mú.

. Méson Pi-negativo em um méson mú negativo e um
anti-neutrino mú.

. Méson Mú positivo em um positron, um neutrino e um
anti-neutrino.

. Méson Mú negativo em um elétron, um neutrino e um
anti-neutrino.

2) A oscilação do próton

3) o momento magnético do próton.

4) Sua massa

5) o produto da escaterizaçao com elétrons de alta energia.

Nao sabemos exatamente a quantidade dessas partículas no próton e como elas estao distribuidas nesse sistema. Achamos que esses dados serão futuramente conhecidos utilizando-se análises de sistemas em computadores, por equipes de fisicos altamente capacitados. Temos certeza que a mecânica quântica e a Relatividade serão indispensáveis

nessa investigação. Propomos um teste para essa hipótese:

a) provocar em laboratório a aceleraçao da desintegração do próton, nos decaimentos acima descritos.

b) Sintetizar o próton partindo do conhecimento de sua estrutura quântica. Percebemos tres consequencias interessantes:

a) Assim que a estabilidade do próton é quebrada, ele torna-se instalvel e decai em partículas menores, de curtissima duração, até as formas finais possiveis como elétrons, positrons, e fótons, juntamento com os esguios neutrinos. O último sistema no interior do proton é um eletron e um positron, nada havendo no seu centro. Concluimos, entao, que os mésons näo exístem no núcleo atômico naturalmenta, mas constituem os diversos estados quânticos do processo de decaimento do mesmo. Quando o proton é bombardeado por partículas da alta energia, formam-se os diversos hiperons - estado da alta excitaçáo desse decaimento. Pensamos que esse novo conceito propôsto venha a auxiliar na formulação das teorias das partículas elementares.

b) Podemos entender a gravitaçao como a radiaçao eletromagnética de baixissima energia, oriunda do campo elétrico girante interno das partículas do próton, que cortam o fluxo magnético radial do mesmo, não sendo, porém, concatenado com ele; a ação mútua dos dois campos em movimento relativo, sugeriu que um campo gravitacional seria formado, tendo a mesma direçäo e mesmo sentido, concordando com o campo elétrico esférico do próton. A atraçao seria, entäo explicada através do batimento de ondas harmônicas. Entre os núcleons. O ponto de origem dessas ondas é o centro ôco do próton.

c) Pelo modelo do próton, pudemos deduzir o modelo do neutron de acordo com o modelo sugerioo, é estavel somente no nucleo atomico, vosto ser uma particula de ligação estrutural e simetria nuclear. O neutron nao é uma particula básica como se supoe serem o próton e o elétron, mas sim, um sistema binário formado por um próton e por um elétron, no qual o elétron gravita em torno do próton num nível energético rigidamente definido. O neutron fora do núcleo não pode manter-se estável como binário próton-elétron e devido ao fato desss sistema envolver grandezas fisicas constantes, possuindo uma meia-vida dentro de um certo valor da energia cinética. Esse sistema binário próton-elétron tem uma semelhança enorme com átomo de hidrogênio e cuja diferença reside apenas no raio da órbita, isto é, nos seus niveis quânticos definidos. Isso evidenciou um novo nivel de energia que chamamos de "J". O neutron também possui dois estados com o átomo de hidrogênio, gerando o neutron e o anti-neutron. Esses elétrons, girando à uma velocidade inconcebivelmente alta, forma entao a "cola" nuclear.

A tremenda velocidade caracteriza a solidez e rigidez do núcleo atômico. Qualquer salto quantico desse elétron produz a chamada radiaçao gama. Esse elétron é a radiação Beta, e sua energia baixa é explicada pela resistencia da barreira de Ceucomb. Por esse motivo temos uma visao extremamente simples da natureza, que é na realidade formada de elétrons e positrons, que no fundo seria um quantum único de energia, diferenciando-se apenas em seu comportamento. Com a formulação, há 10 anos, por Murray Gell Mann dos "quarks" e a sua detecção par Charlecs McCusker, na Austrália, esse modelo atômico poderá vir a ser confirmado.

d) Tudo isso explica:

1) a natureza dos "pulsars", justificando sua essência formada por neutrons;

2) a evolução da matéria e formação dos elementos no interior das estrêlas;

3) a reação fóton-próton no interior das estrelas anãs brancas;

4) a massa dos núcleons;

5) as dimensões dos núcleons;

6) a desintegraçao espontânea do neutron em um elétron, um próton e um antineutrino ou o adavento das mesmas partículas com o bombardeio de neutron com raios gama;

7) os momentos magnéticos dos núcleons;

8) a coesão nuclear;

9) a "cascata mesônica" descoberta por Cesar Lattes;

10) o limite natural da massa dos núcleons atomicos, e a isomeria nuclear;

11) a captura do elétron do nivel "K" e a consequente transmutação do próton em neutron no núcleo atomico dos elementos pesados;

12) a faixa de energia dos raios gama;

13) o Spin nuclear;

14) os estados energéticos definidos no interior do nucleo atômico para a emissao e absorçao de raios gama, como o efeito Moessbauer;

15) a interação de um próton com um núcleo de átomo de boro, em três raios Alfa;

16) a fissão nuclear com a respectiva emissão de radiação Gama;

17) a inexistencia da emissão natural de mésons do núcleo atomico;

18) a transformação do próton em um neutron, um positron e um neutrino;

19) o resultado da escaterização do núcleo com elétrons de alta energia;

20) difração dos neutrons em laboratório.

E) Esse modelo de átomo sugere uma lei, cujo postulado propôsto seria então: "Em todo átomo existo sempre, duas partículas básicas, com estruturas definidas em sistemas definidos, em mútua associação, e que o número de partículas positivas é igual ao número partículas negativas." O átomo assim considerado, possue quatro fasoe, a saber:

1) Corpuscular

2) Protônica

3) Neutrônica - (Nivel "J" Quântico)

4) Eletrônica ou atômica (nivel quântico de ligação química).

PROPOSIÇAO DE ALGUNS PRINCIPIOS PARA SISTEMAS DE PROPULSÃO POR
MEIO DE CAMPOS DE FORÇAS NATURAIS

Com base de estudos acima, incluindo o modelo atômico proposto e, com base na análise cientifica dos OANIs, chegamos ao final dessa exposiçao. A análise cientifica dos OANIs baseou-se em:

a) Cor e brilho e as variaçoes das mesmas

b) Na maior parte das vezes silencio total ou às vezes incidência de emissáo de ultra som.

c) Movimentos insólitos e manobras bruscas. Alta velocidade e aspecto de vôo controlado

d) Resistencia termo-aerodinamica quanto ao deslocamento

e) Incidencia de fenômenos ionizantes

f) Disturbios eletromagnéticos

g) radiação atômica

h) Vestigios no solo singulares

i) Flutuaçao estática no ar

j) Forma e contorno - variação de aspecto externo e taxia geral.


Essa análise sugeriu:


1) Um método de prupulsão eletromagnético - e,

2) Um método de propulsâo gravitacional

3) Conhecimento e domínio do continuo espaço-termpo

4) Uma combinação dos sistemas acima, emplicando;

5) Consequencias fisicas como vimos na última lista citada.

A questao semantica merecou uma mençäo especial. "A priori" os pesquisadores de Urânio sentiram necessidade de distinguir o processo de controle dos campos gravitacionais, e o estado da matéria à altissimas temperaturas. Denominaram então de:

GRAVITÔNICA: A utilizaçao prática do contrôle tecnológico dos campos gravitacionais.

METAPLASMA: Um plasma a temperatura de 40 bilhoes de graus centigrados, que forma uma massa de neutrons super compridos. George Gamow empregou o termo "Ylen", que é uma palavra latina para a substância da qual se formou toda a matéria. Essa palavra não comunica porém, um sentido imediato.

METAPLASMÁTICA: O proeesso tecnológico de se gerar o metaplasma. Daqui para frente usaremos esses termos.
Tomaremos como premissa básica o fato da gravitaçao propagar-se em forna de ondas eletromagneticas, e como tal, de submeter-se a todas as leis Fisicas por nos conhecidas até o presente instante.

Temos entao a comunicar cinco hipóteses sobre sistemas de propulsao gravitonicos. Esses sistemas tiveram por base:

O primeiro é um sistema que se baseia na polarização atômica da estrutura externa da espaçonave. Não conhecemos nenhum meio de polarizar a matéria mas se utilizarmos o conceito de ondas G e, que essas ondas se originam no núcleo atômico, podemos então tentar isolá-las, ou observar seu campo, com tecnicas usadas para as partículas, interferometria ou, estados de ressonancia nuclear especificos anti-ondas de gravidade.

O segundo é um sistema tambem, ondulatório. Indicamos aqui um aparelho que, segundo I. L. Erdéliy e Avedis Kherlakian em seu atual livro: "A Função da Rotação da Natureza", viria a possibilitar o controle da gravitação. Os cientistas acima citados, defendem a idéia que o fóton é composto de dois grânulos substanciais bipolarizados denominados "Fots" (Erdélyi chamava-os de subfótons) os quais, segundo os efeitos da relatividade da eletricidade e da "canalização" vibram espacilamente entre si, em virtude de rotaçäo primaria de cada componente ao lado de seu companheiro. Assim, o fóton se explica como onda particula, simultanemente. Nós, de URÂNIA, adotamos esse raciocinio até prova fisica em contrário. Como tal, aceitamos ser possível desenvolver um aparelho gravitonico que "ionizaria" esses pequenos corpusculos nas ondas gravitacionais, provocando, quando acionado, uma "desgravitizaçäo" da parte submetida à atraçäo gravitacional na nave espacial.

Baseando-se ainda na noção ondulatória da gravitação, o terceiro, e o quarto sistema se caracterizam por "torcer" o campo G incidente à nave, por meio da geração e concentraçao de fluidos metaplasmáticos. Seu principio geral é: Todos conhecem o efeito Einstein que indica a curvatura daluz na presença de campos gravitacionais estelares. Comprovou-se tambem, atraves de experiencias na Astronautica, ser as ondas de radio tambem deflectaveis nas regioes vizinhas ao Sol. So a luz é uma onda eletromagnética e a grâvitação possui a mesma natureza fisica, elas poderiam dobrar-se na presença de campos gravitacionais intensissimos, como por exemplo o de um "Pulsar" que é uma estrela de neutrons - isto é, matéria metaplasmática. Nao há evidencias de que os "Pulsars" emitem luz própria. E a natureza neutronica dos mesmos já está comprovada. Se conseguirmos produzir mesmo por fraçoes de segundos, um anel metaplasmático abaixo da astronave, conseguiriamos afetar a geometria do espaço visinho e dobrar lateralmente todos os feixes de ondas G da terra e da nave, mais para baixo, um outro foco para torcer os feixes mais centrais.

Acima da nave criar-se-ia um foco muito mais poderoso, que os dois anteriores, e, provocariamos o fenômeno da ascenção. A nave não estando mais à mercê dos campos gravitacionais seria atraida para o foco superior e, assim por pulsos intermitentes, a nave possuiria um sistema gravitônico de propulsão. Os elementos constituintes dos neutrons metaplasmáticos do foco são criados no interior da nave por um aparelho que, a partir da radiação gama, sintetizaria uma quantidade considerável de neutrons e os confinaria magnéticamente até que eles se transformassem em puro metaplasma, com a densidade de cem milhões de toneladas por centimetro cúbico. Essas partículas seriam irradiadas à um ponto pré-determinado. Toda operaçao de recombinamento atomico teria que ser cibernética e as altas energias necessarias emanariam de um criogerador eletrico por fusão termonuclear controlada (Os russos acabaram recentemente de obter exito em tais reações). O metaplasma assim gerado forneceria enormes campos gravitacionais - milhoes de vêzes mais poderosos que o da Terra.

Por essas condiçoes as formas que assumiria teriam que ser geometricamente perfeitas. Esses dois polos metaplasmáticos, telecontrolados, formariam o campo gravitacional no interior da cosmonave. Ja esta esboçado um provavel processo de criação de metaplasma em geradoros tecnológicos termonucleares. Seria cansativo explicar aqui o funciooamento de tal engenho.

Desconhecemos, por enquanto, como seria exatamente o transmissor de matéria. Temos apenas uma vaga idéia a respeito. Esse dispositivo gerador de metaplasma no interior da nave criaria sérios problemas. Precisariamos de um meio absolutamente completo e perfeito, igualmente seguro de compensar o violento campo G resultante. Todos os objetos, a estrutura, tudo, mesmo que fossem feitos do mais forte metal conhecido, se esmagariam por fôrça de seu próprio peso até que se achatassem, reduzindo-se à uma pelicula delgada.

Mesmo que vazasse 0.00l % dessa monstruosa gravidade para dentro da espaçonave, um homem ficaria pesando o equvalente a um grande transatlantico e desmoronaria tão rapidamonte que sua desintegraçâo não poderia ser seguida a olho nú, pois levaria menos de um milésimo de segundo para se transfarmar numa pasta. Tudo se passaria tão rapidamente que fibras nervosas não teriam nem tempo de reagirem.

O terceiro sistema nos parece mais próximo de uma verdade, porém voltamos a lembrar, nossa tecnologia é ainda muito primitiva para desenvolvimentos de tal envergadura. A transmissao por teleirradiaçao focal de neutrons é a essencia da propulsäo do terceiro sistema.

O quarto tipo utiliza näo só essa técnica (a do polo superior com concentração de metaplasma) como tambem, a de neutralizaçao de ondas gravitacionais por processos ondulatórios, em um foco de irradiação de ondas antigravitacionais.

Temos, enfom, o quinto tipo. Ele seria uma possível função dos processos acima descritos, á critério e disponibilidade dos pesquisadores do assunto. Poderiamos ainda, acoplar outro sistema de propulsao aos demais já mencionados. Seria transferida uma alta tensao eletrostática às superficies (lisas) externas da espaçonave e, assim ionizar o ar circundante de tal forma que os ions formados se deslocassem até a base do veículo, juntamente com uma porçao de ar arrastados provocando uma diferença de potencial por meio de pressao e empuxo, provocando uma ascençäo sem atritos, pois este os dissiparia na capa ionica, formada no sentido do deslocamento do veiculo, acima do revestimento exterior. Um processo desses é relativamente simples, está sendo motivo de estudos aeronauticos dos E.U.A., seria, também, barato e limpo. Uma caracteristica interessante: o campo ionizado assumiria várias cores na razão direta da alteração do potencial de ionizaçao. Não haveria ruído também. Uma nave dotada de um sistema desses, conseguiria deslocar-se submarinamente. O sistema da propulsão por meio de focos polarizados nos eixos superiores da nave, foram objeto de um serissimo estudo de L. Cramp. Podemos adiantar que aquele estudo constituiu uma das bases da exposiçäo dessas hipóteses. O conceito de metaplasma, e sua adaptação à gravitonica foi produto de estudos intensos dos pesquisadores de diversas áreas de trabaaho de URÂNIA. Estamos preparando um estudo mais detalhado nesse sentido e, esperamos que no próximo simpósio; tenhamos muito mais novidades.

Tinhamos de empreender essa jornada, pois confiamos que se constitua algum dia em grupo melhor equipado e motivado para elevar adiante e questao nobre da gravitação e seu controle que até o momento permanece um mistério. Nós continuaremos a buscar a soluçao com nossos próprios e parcos recursos e, com a paixao que nos ilumina. Essa rápida incursao pelos complexos e paradoxais caminhos daquela que hoje é uma das mais transcedentais ciências do momento - a Física procurou-se mostrar que existe um fato atual, significativo e de grande importancia - o advento dos OANIs e a expectativa simultaneamente de uma grande renovação cientifica mundial, do advento e da integraçao de muitas novas ciências com a filosofia - o nascimento de uma nova fisica e, será ela, somente ela, que poderá um dia dizer efetivamente como e porque meios se movem os enigmaticos Objetos Aereos Não-Identificados.