QUALIDADE DE VIDA

Homocisteína - Noções Basicas

homeos2Entre os marcadores gerais do estado geral de saúde, poucos exames tem maior peso preditivo que a homocisteína. A quantidade de homocisteína no sangue é um dos melhores indicadores objetivos de quão saudável você é e quanto tempo você vai viver. Um nível elevado de homocisteína no sangue é um fator de risco muito fiel para os seguintes quadros clínicos: Infarto do miocárdio (ataque cardíaco), Acidente vascular cerebral (AVC), Câncer, Diabetes,Tireoide (alterações ligadas a problemas de saúde) ,Condições neurológicas como Parkinson e Alzheimer,Depressão,Infertilidade,Dor Crônica.Distúrbios digestivos. O que exatamente é a homocisteína? A homocisteína é um aminoácido que o seu corpo produz a partir de outro aminoácido chamado metionina. Você pode obter a partir de metionina muitos dos alimentos densos em proteína que você comer habitualmente, como ovos, laticínios, peixes e carnes. Normalmente, a homocisteína encontrada no seu sangue é convertida em duas substâncias chamadas SAMe (S-adenosil metionina) e glutationa. Ambos SAMe e ...

glutationa tem efeitos de promoção à saúde. Especificamente, a SAMe ajuda a prevenir a depressão, artrite e lesões no fígado. A glutationa é um poderoso antioxidante e agente desintoxicante que ajuda a retardar o envelhecimento. Dito de outra maneira, seu corpo precisa dessa transformação química – a conversão eficiente de homocisteína em SAMe e glutationa.

A conversão de homocisteína em SAMe requer os seguintes nutrientes:

Folato
Vitamina B12
Vitamina B2
Zinco
TMG (trimetilglicina - a partir de colina)
Magnésio

E conversão de homocisteína em glutationa requer os seguintes nutrientes:

Vitamina B6
Vitamina B2
Zinco

Quando seu corpo não converte eficientemente a homocisteína em SAMe e glutationa, a quantidade de homocisteína sanguínea aumenta. Um nível elevado de homocisteína no sangue prejudica a sua saúde das seguintes formas:

A homocisteína eleva a velocidades da oxidação e envelhecimento - Processos metabólicos normais que ocorrem em seu corpo estão constantemente produzindo radicais livres, que são formas instáveis ??de oxigênio, também chamados de oxidantes. O ritmo que você envelhece depende em grande parte da capacidade do seu corpo de proteger seus tecidos contra esses radicais livres. A homocisteína elevada aumenta significativamente a oxidação de radicais livres no seu corpo e consequentemente os danos associados a eles.

Homocisteína causa danos às artérias - Níveis sanguíneos elevados de homocisteína pode danificar o colesterol que é encontrado no sangue, o que pode levar a dirigir danos das paredes de suas artérias. Isto pode conduzir a uma cascata de reações que resulta em aumento da espessura das paredes das artérias, deixando menos espaço para a circulação adequada. Todo este processo é geralmente referido como aterosclerose.

A homocisteína elevada também pode fazer o seu sangue ter uma tendência maior do que o normal para coagular, o que aumenta o risco de desenvolver coágulos que pode ser perigosos, e que poderiam levar a um acidente vascular cerebral. Finalmente, a homocisteína elevada é reconhecida em reduzir significativamente o óxido nítrico no sangue. O óxido nítrico é um agente crítico para manter saudáveis ??e flexíveis as paredes arteriais.

Homocisteína elevada faz com que o seu sistema imunitário enfraqueça - Como o nível elevado de homocisteína no sangue é o resultado da conversão ineficiente de homocisteína em glutationa, o corpo tem menos glutationa e a atividade antioxidante que ele proporciona. Com menos glutationa e menos atividade antioxidante em seu sangue, suas células são mais suscetíveis a danos causados ??pelos radicais livres, que aceleram o envelhecimento global.

Homocisteína elevada aumenta a dor e a inflamação - Um nível elevado de homocisteína no sangue promove níveis mais elevados no sangue de ácido araquidônico e da prostaglandina E2 (PGE2), que são produtos químicos que o corpo utiliza para promover a inflamação. Embora a inflamação seja necessário para a cura, a curto prazo a inflamação crônica pode causar danos estruturais duradouros em vários tecidos, como as artérias, articulações e nervos. Em última análise, uma vez que um nível elevado de homocisteína no sangue acelera o envelhecimento e diminui a força de seu sistema imunológico, não é um exagero dizer que ter homocisteína elevada no longo prazo aumenta significativamente o risco de qualquer condição crônica de saúde conhecida, incluindo muitas variedades de câncer.

Qual é o nível saudável de homocisteína no sangue?

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*Categoria de risco elevado para um ataque do coração, câncer, acidente vascular cerebral ou doença de Alzheimer nos próximos dez a 30 anos;
**Risco para essas enfermidades em menos de dez anos.

A dosagem de homocisteína deve ser parte obrigatória de qualquer check-up que envolva exames padrões de laboratório.

Observações:
As fontes naturais de vitamina B12 são todas sem exceção, de alimentos de origem animal. E é necessário ter uma boa saúde digestiva e uma flora intestinal equilibrada.
As fontes naturais mais expressivas de vitamina B6 são o fígado e outras carnes de órgãos, peixes, e o grão de bico.
As fontes naturais mais confiáveis de zinco são de alimentos de origem animal.
As fontes naturais mais abundantes em colina são a carne de fígado e os ovos.
A fonte mais rica em ácido fólico é o bife de fígado.
As fontes de vitamina B2 incluem laticínios, amêndoas e espinafre.
Ou seja, todas as fontes de proteínas são as mesmas fontes das vitaminas e minerais necessárias para o ótimo metabolismo da homocisteína, razão pela qual nossos pais e avós insistiam para consumo de alimentos tradicionais como fígado, ovos e leite. Como esses alimentos tem sido demonizados pelos especialistas modernos, não é difícil imaginar porque todas as doenças degenerativas sejam epidêmicas no início do século XXI e isso só tenda a piorar, uma “gentileza cheia de boa intenção” da nova saúde nutricional baseada na distância do ser humano de suas origens fisiológicas e da roda da vida. A vergonha de o homem ser um animal onívoro é pior que a vergonha da sexualidade nos tempos medievais, mas a estupidez do preconceito deformador é tão sombria como sempre foi.
Um pretenso profissional de saúde que diz que o melhor para reduzir a homocisteína é diminuir o consumo de proteínas (de origem animal) deve saber tanto de fisiologia quanto um ornitorrinco sabe da arte de voar...

Observações extras não estão no artigo original

Artigo é uma tradução livre no texto do dr Ben Kim
(http://drbenkim.com/articles-homocysteine.html)
http://www.umaoutravisao.com.br/


HOMOCISTEÍNA E A DOENÇA CARDIOVASCULAR


As doenças cardiovasculares são consideradas uma das principais causas de morte em todo mundo. Somente nos Estados Unidos, no ano passado, 450 mil pessoas morreram em decorrência dessa doença. No Brasil a taxa foi de 180 mil. Além da herança genética, o estilo de vida de cada pessoa – sedentarismo, fumo, estresse, entre outros – interfere na saúde cardíaca. O colesterol elevado é considerado o inimigo número um do coração. Mas, o verdadeiro vilão da história é a homocisteína.

O nível de homocisteína elevado no sangue, como o de colesterol alto, aumenta o risco de doenças cardíacas, podendo evoluir para um infarto, até mesmo em pessoas jovens. Só que o índice elevado de homocisteína é considerado um fator de risco para doenças cardiovasculares . O que agrava ainda mais o aparecimento de doenças coronarianas é que a homocisteína acelera a oxidação do LDL (o mau colesterol) aumentando ainda mais os danos vasculares. Ou seja, a concentração de colesterol pode estar normal, mas se o nível de homocisteína no sangue estiver alto, o prejuízo ao coração acontece de forma mais rápida do que se acontecer o contrário.

Para que a homocisteína não cause danos são necessários elementos naturais que regulem as reações da substância no organismo. As vitaminas B6 e B12, betaína e acido fólico são responsáveis em manter a concentração de homocisteína normalizada. Estudos apontam que os altos níveis de homocisteína no sangue podem estar relacionados com a deficiência dessas substâncias. Uma dieta alimentar adequada, rica em frutas cítricas, vegetais – especialmente os de folhas verdes – cereais, lentilha, aspargo, espinafre, feijão pode evitar os altos níveis da substância inimiga do coração.

Pessoas com doenças coronarianas têm o risco 10 a 15 vezes maior de sofrer um infarto se a concentração da homocisteína estiver elevada e cerca de 10% a 20% dos casos de doença cardíaca também são causados pelos altos índices da substância.

A homocisteína é medida por meio de um simples exame de sangue. O nível saudável está entre 5 e 10 micromoles por litros (mmol/l). Nos países desenvolvidos esse tipo de exame se tornou obrigatório. A homocisteína ainda é desconhecida por grande parte da população, principalmente no Brasil. Os riscos que os altos índices da substância podem causar são sérios, e está provado que ela é bem pior que o temido colesterol.

PREPARO PARA O EXAME:

Jejum: desejável de 4 horas.
Local de coleta:Coleta realizada em todas as unidades de atendimento de segunda a sábado..
Prazo de entrega do resultado: 07 dias úteis.

Fonte: http://www.francodoamaral.med.br/