CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Pense com a "cabeça" de cima....antes de acessar sites pornográficos ! Parte 2

trojan_virus_fix_1Virus pornô publica seu histórico de navegação na Internet - 2010 - Um novo tipo de malware está infetando PCs do mundo todo usando servidores de download direto para sua distribuição. O vírus publica o histórico de navegação webs dos usuários num site público antes de exigir uma taxa para a sua remoção. O arquivo é japonês e já tem afetado a milhares de pessoas, segundo o site especializado Yomiuri. Ele promete ativar cópias ilegais de jogos do gênero Hentai, uma forma explícita de anime. Mascarado como ajuda para instalação do jogo, ele solicita dados pessoais do proprietário do PC, faz screenshots da história do usuário da web e os publica com seu nome antes de enviar um e-mail exigindo um pagamento com cartão de crédito para “resolver a violação do direito de autor” e remover a página.

Os vírus cada vez são mais espertos.. agora fazem chantagem pela Internet… se querem evitar este tipo de problemas, sejam espertos, não executem nada de origem desconhecida da mesma forma que não devem comer nada que encontrem no chão.


O "Lado Negro"


A existência do chamado “lado negro da internet” foi tema de discussão em um artigo do jornalista Andy Beckett, publicado nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian. Ainda não completamente identificado pelos pesquisadores, este dark side da internet inclui diversas plataformas paralelas, como o Freenet – software freeware criado no final dos anos 90 e que permite aos internautas realizarem, anonimamente, diversas atividades – o que acaba dando abrigo a muitos sites de pornografia infantil, grupos terroristas e trocas de vírus e malwares.

Definido de muitas formas metafóricas como “internet profunda”, “internet negra”, “internet invisível”, esta “outra” internet se contrapõe à “a internet navegável”, aquela que conhecemos por meio dos sites de buscas.

“Muitos usuários pensam que quando eles buscam no Google, por exemplo, estão vendo todos os sites existentes”, afirma Anand Rajaraman, fundador do Kosmix, mecanismo de buscas na web. “Acredito que apenas uma pequena parte de toda a internet vem à tona com os mecanismos de busca. Não tenho certeza, para ser honesto, sobre o quão pequena é esta parte, mas posso dizer que a internet é, pelo menos, 500 vezes maior do que a web a que temos acesso”, disse em declarações ao Guardian.

Michael Bergman, pesquisador americano e uma das maiores autoridades nesta “outra” internet, afirma que até hoje continua sem saber exatamente o que acontece do “outro lado”. “Lembro de dizer para a minha equipe no final dos anos 90 que este lado desconhecido era provavelmente duas ou três vezes maior do que a internet regular”, afirmou.

Mas, em 2001, um artigo publicado por Bergman e até hoje usado regularmente como fonte de informações, afirmava que “os mecanismos de busca na web procuram em apenas 0,03% de todos os sites existentes”. Bergman escreveu, na ocasião, que a “internet profunda é a categoria de novas informações que mais cresce na internet”.

Criar um mecanismo de buscas que alcance esta internet desconhecida é o objetivo de um grupo de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. “O problema é que não é viável, existem dados demais”, explica a professora Juliana Freire, pesquisadora do projeto chamado “Deep Peep”. Além da quantidade de dados, há também outros problemas. “Quando pesquisamos em alguns sites, somos bloqueados depois. É possível criar mecanismos que tornam impossível para qualquer um buscar nos seus dados”, explica.

Esconder os dados na web pode ser uma estratégia comercial, mas os alvos dos pesquisadores são os criminosos que utilizam a rede. “Existe um conhecido grupo criminoso chamado Russian Business Network (RBN) e eles estão sempre rodando a internet, roubando endereços de sites que estão em desuso, enviando milhões de spams destes endereços e depois se desconectando rapidamente”, explica Craig Labovitz, diretor da Arbor Networks, empresa de segurança na web.

A RBN também aluga sites temporários para outros criminosos realizarem atos como roubos de dados, pornografia infantil e distribuição de vírus de computadores. “No ano de 2000, este lado negro da internet era uma novidade. Hoje, é parte do cotidiano da rede”, afirma Labovitz.

Sites de empresas extintas, erros técnicos e falhas, disputas entre servidores de internet, endereços abandonados no início da internet, entre outros, são fatores que deixam espaço para a exploração ilícita. “A internet nasceu em grande parte baseada na confiança”, acredita Laibovitz.

Mas, o ideal de uma internet livre, que motivou o pesquisador irlandês Ian Clarke a criar o software Freenet no final dos anos 90, ainda tem muitos defensores, um deles, o próprio Clarke. “Pornografia infantil existe no Freenet, assim como existe em toda a internet. Poderíamos controlar esta pornografia, mas então deixaria de ser uma rede livre”, afirma Clarke em declarações ao jornalista do Guardian.

O software foi lançado em 2000 e hoje possui milhões de usuários no mundo todo. Entre os sites abrigados pelo programa estão desde blogs de notícias sobre o Irã até guias sobre como explodir bombas e realizar ataques terroristas.

Diante deste mundo desconhecido, e que provavelmente “continuará a crescer por mais alguns anos”, o jornalista britânico concluiu que prefere continuar “vagando pela web” por meio do Google, já que a “darknet não é um lugar para os mais sensíveis”.


Sufixo '.xxx' para sites pornôs ganha aprovação

dominioXXX


20/03/2011 - O Icann, órgão ligado ao Departamento de Comércio dos EUA e que distribui os endereços globais de internet, finalmente aprovou ontem a concessão do nome de domínio ".xxx" para distinguir os sites pornôs. A discussão sobre o sufixo ".xxx", para evitar confusões sobre endereços pornográficos na web se arrastava há 11 anos.

A votação não foi unânime. Nove membros do conselho do Icann foram a favor, mas três foram contra e quatro se abstiveram. A aprovação, afirmou o site da revista "Wired", ainda foi contrária à recomendação do Comitê de Aconselhamento do Governo da Icann.

O nome de domínio ".xxx" foi proposto pela ICM Registry em 2000, que reapresentou o pedido em 2004, mas havia uma forte oposição de políticos e grupos conservadores. Depois da aprovação em 2005, um grupo conservador lançou uma campanha contra o ".xxx", afirmando que a pornografia se espalharia na internet.

Outra voz contrária vinha da própria indústria pornográfica, com o argumento de um sufixo específico acabaria levando à censura. O Icann acabou rejeitando o ".xxx" em 2006, mas a proposta foi reapresentada em 2007 e 2010.

 


Fonte: http://www.zazinformatica.com.br
            http://www.loleo.es/
            http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
            http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8622665.stm
            Portal Terra
           O Globo