VERDADES INCONVENIENTES

Racismo e insanidade, histórias que o mundo prefere esquecer - Parte 2

racisin24Muitos acreditaram que as leis de Darwin tinham feito justamente isso. Alegavam que a seleção natural explicava e justificava impecavelmente a expansão global da grande raça britânica. Prof James Moore, Instituto Durham de Estudos Avançados: "A vida favores cuma hierarquia de espcialistas. Encontramos isso no mundo vegetal e animal. Há insetos acima de insetos acima de insetos, cada um sobrevivento a custa do outro. Cada um preenchendo um nicho que o outro nao pode ocupar. As pessoas, dizia Darwin, são do mesmo jeito. Elas são organismos expansivos. Em outras palavras, os ingleses são como outros organismos, são bem sucedidos porque são bons em se expandir."

 

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Os que viam o colonialismo e a concorrência humana nos termos das teorias de Darwin, ficaram conhecidos como darwinistas sociais. Homens como o biólogo radical Thomas henry huxley e o famoso economista Herbert Spencer.O Darwinismo social previu destinos muito diferentes para as várias raças da humanidade.

Prof. Henry Reynolds, Universidade da tasmânia: "A evolução estava em andamento, fazia avançar os evoluidos mais recentes, os evoluídos mais bem sucedidos, ou seja, os europeus do norte, os britânicos. Mas a evolução também sugeria que tinha que haver perdedores nesse grande processo cósmico. E os perdedores eram aqueles povos que não conseguiam competir, que quando postos em competição com raças superiores, estavam fadados a desaparecer. E era provável que isso acontecesse com todos os povos nativos da américa do norte, do pacífico e da África."

Mundo a fora os crimes do imperialismo agora viriam a ser tomados como provas de que o darwinismo social estava certo. Na América do Norte, séculos de doenças e guerras devastaram os norte-americanos nativos. Nações inteiras foram aniquiladas. Em partes do continente australiano os povos do interior pareciam ir pelo mesmo caminho que seus primos da Tasmânia. E na África, a luta pelo império tinha trazido o poder da europa para enfrentar inúmeros povos, matando literalmente milhões.

Os darwinistas sociais prediziam um futuro no qual essas raças, como muitas espécies animais, seriam lembradas apenas como curiosidades, peças empalhadas em museus antropológicos. O fardo do homem branco e o sonho cristão do imperialismo benigno eram vistos comom obsoletos.

Prof. Henry Reynolds, Universidade da tasmânia: "Os velhos missionários que ainda falavam em igualdade da humanidade, de que todos descendiam de Adão e Eva e diziam que a única verdade vinha da bíblia, eram vistos como extraordinariamente antiquados, que simplesmente tinham falhado em aceitar o grande pensamento científico da época."

Essas teorias raciais não eram aplicadas somente em novas colônias, mas também nas partes antigas do império. Na história tradicional do imperialismo, a India britânica, representada normalmente como exemplo do regime imperal benigno. Soubemos que o haji britânico era governado por homens competentes, profissionais e sábios. Homens que trouxeram ordem e prosperidade a uma terra caótica.

Mas ha um aspecto da história indiana que foi apagado do passado imperial. Na metade dos anos 1870, a grande planície do Decã, na ìndia foi afetada pelo fenômeno climático que hoje conhecemos por El Ninho. Em meses, milhões de camponeses começarama morrer de fome.

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"As monções não vieram, as pessoas haviam consumido as reservas alimentares. A Índia estava a beira de uma grande tragédia humana. Na época o vice rei da índia, o Lord Lithon estava totalmente absorvido com a que foi, provavelmente a maior fesa da história do mundo: a celebração da coroação da Rainha vitória como imperatriz da ìndia. Foi um dos maiors banquetes da história, ja que forneceu comida e vinho para mais de 60 colaboradors, príncipes e amigos do império britânico na india durante uma longa semana."

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Enquanto lord Lithon e a elite governante do haji festejavam em banquetes, milhões morriam lentamente no interior. E o vice rei justificava a inação com argumentos colhidos nos darwinistas sociais.

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"Isso foi um uso muito, muito grosseiro de uma noção evolutiva darwinista de sobrevivência dos mais aptos, pela qual a fome poderia ser vista, na verdade, como um instrumento do peneiramento darwinista. As pessoas inaptas iriam perecer como resultado disso. E intervir para impedi-las de morrer era quase como interferir numa lei da natureza. O que fez a fome, especialmente mortal, foi que os britânicos tinham demantelados sistemas antigos que durante séculos evitavam que a escassez virasse fome. Se a monção tivesse sido fraca e houvesse escassez de alimento, muita gente ainda teria o bastante, ele podiam ter menos, mas teriam o suficiente porque cultivavam o próprio alimento ou teriam acesso a ele por meio de outros grupos da comunidade que dividiriam com eles."

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Tudo isso foi eliminado quando os britânicos forçaram os camponeses pobres a cultivar safras mais rentáveis como trigo e arroz para a exportação, introduzindo-os,portanto, num mercado global. Nos anos 1870 esse mercado os condenou a morte. Em 1877 milhões de pessoas no sul e no centro da índia morriam de fome. Em desespero, pais vendiam seus próprios filhos por restos de comida, muitos milhares cometeram suicídio. Em alguns lugares as pessoas foram forçadas ao canibalismo.

E o tempo todo, a comida que poderia salvá-las estava empilhada no cais de Madras, pronta para ser embarcada para a Grâ Bretanha e os Estados Unidos. Mas para Lord Lithon isso não era mais do que um subproduto das leis de ferro do darwinismo social.

Mike Davis, autor: O novo Holocausto Vitoriano: "Se lermos as cartas de Lord Lithon, o que é surpreendente nelas náo é simplesmente a devoção fanática deles ao mercado e as forças do mercado, nem a parciônia e o desejo de gastar o mínimo possível, mas a enorme calma com que aceitavam o fato de que mihões de indianos iriam morrer. Porque esses indianos, acreditam eles, eram a parte inútil da população, os mais pobres dos pobres, pessoas condenadas a morte pela natureza."

Quando finalmente Lithon foi pressionado a agir, sua solução provou-se tão mortal quanto a própria fome.

Mike Davis, autor: O novo Holocausto Vitoriano: "Lord Lithon monta seu sistema de assistência que mais parecem os campos de concentração nazistas do que alguma coisa que represente caridade humana decente. Antes de tudo há o teste obribatório, isto é, ninguém podia ser ajudado,o que significa trabalho ou comida, a menos de 16km da sua residência. É preciso andar e as vezes andar centenas de km. Dezenas de milhares de pessoas morriam nesse trajeto, depois elas eram colocadas num trabalho muito pesado, quebrar pedras, trabalhar nas ferrovias e eram confinadas em campos sórdidos onde a dieta diária era, em termos calóricos, menor que a oferecida aos indernos de campos de concentração nazistas. Esses locais viraram, lieteral e simplesmente, campos de extermínio e talvez, o piro de tudo, agora as crianças estavam fracas e pequenas demais para fazer o trabalho necessário. Elas tornaram-se as principais vítimas da polítca cruel de Lithon."

8 milhões de indianos morreram de fome nos anos de 1870. Mas eles não foram os únicos famintos no haji britânico. A fome voltou nos anos de 1880 e 1890. Ao todo quase 30 milhões de indianos morreram sob o domínio britânico. Uma história retirada dos gloriosos relatos do Haji e dos homens que o governaram.

O darwinismo social tinha jutificado as políticas genocidas nas colonias e nos mesmos anos abasteceu novos medos entre a elite britânica. Medo de outras raças perigosas vivendo em seu seio, as classes operárias de suas próprias cidades.

Na verdade, raça e classe, estão muito próximas uma da outra. Se olharmos os livros sobre raça, da época de Drawin, eles sempre falam da raça coknem, a raça rural ingelsa da raça escocesa. Havia desenhos da cabeça de um membro típico da raça coknem e essa palavra era usada muito seriamente. Hvia mapas de onde viviam as raças criminosa".

O cientistas sociais e reformadores sociais visitaram prisões para estudar as raças criminosas em primeira mão e entre eles estava o primo de Charles Darwin, Francis Galton. Ele estava apavorado pelo fato de que as raças inferiores estavam se reproduzindo mais rápido do que a classe média. Parecia que a Lei de Darwin tinha virado do avesso. Os menos aptos estavam sobrevivendo.

Prof. Steve Jones, universidade de Londres: "Darwin tinha olhado para trás, de onde tinhamos vindo? Golton virou o teslescópio para o outro lado, para onde estamos indo? E ele devotou muito do resto de sua vida a entender o homo sapiens. Nós que uma espécie que ia tentar direcionar aonde o homo sápiens deveria ir para se tornar mais sábio no futuro, mas gênio e menos do que ele viu, mais idiota, mais ignorante e mais decadente."

Galton projetou uma nova ciência de procriação humana seletiva. Ele sonhou encorajar a classe média a ter mais filhos e inibir a procriação entre as classes inferiores e criminosas. Chamou essa ciência nova de Eugenia. Na última década do século 19 ela foi amplamente respeitada e atraiu uma variedade de adeptos de alto perfil. Muitas das grande figuras do fim do século 19, inicio do século 20, estava incluida, gente como George Bernard Shaw, H.G Wells, Winston Churchil, todos eles eugenistas absolutamente convictos. Nos primeiros anos do século 20, todas as teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, eugenia, darwinismo social e racismo científico se uniram em um posto avançado esquecido do colonialismo.

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Esta é a Namíbia, mas no alvorecer do século 20 era a colonica alemã do sudoeste da África e lar de um povo antigo chamado Hereró. Em 1904 eles se rebelaram contra a brutalidade da autoridade alemã. O que estava para vir iria prefigurar os maiores crimes do século XX. Os alemães cometeram inúmeros massacres e atrocidades, mas não conseguiram caçar e destruir todo o povo Hereró na vasta paisagem. E quando os namas, outro dos povos Namíbios, se revoltaram os alemães se valeram de uma invenção rescente: O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO.

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Nesses campos os Hereros e os Namas foram aprisionados e escravizados. Milhares trabalharam até a morte. OUtros foram estuprados, agredidos ou simplesmente mortos pelos guardas.O mais infame e mortal dos campos ficava num lugar chamado Ilha Shack.

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"A ilha Shack foi edificado com o propósito expresso de matar gente. Todo mundo sabia que elas iriam morrer. As pessoas sabiam, os oficiais alemães sabiam. Se eu fosse usar a linguagem do período nazista, então com certeza eu iria ver Inechark como um campo de extermínio."

Neste lugar desolado, na ponta mais ao sul da África, 3500 pessoas foram exterminadas com uma velocidade e eficiÊncia que iriam tornar-se a marca dos massacre no século XX,

Dr Jan-Bart Gewald, Universidade de Leiden: " Os genocídios na Namíbia, de 1904 a 1909, são os precursores do que acontece no período nazista. Tem os mesmos sintomas no sentido de que se pode ver a burocratização dos assassinatos em massa e isso para mim é o ponto central. Não é matar por matar, é uma combinação entre matança e burocracia."

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Hoje a Ilha Shack é um local de acampamento para turistas. Os africanos que congelaram e morreram de fome aquiquese foram apagados da lembrança. Mas, um século depois do genocídio na Namíbia o verdadeiro horror do que aconteceu na Ilha Sharck esta começando a ressurgir.

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Em um túmulo coletivo recentemente descoberto estão algumas da vítimas do primeiro genocídio do século XX. A outras vítimas foi negada a mínima diginidade de um túmulo coletivo. Elas viraram matéria prima da ciência racial. Seus crânios e até cabeças cortadas foram vendidos para museus da Europa e usadas para provar a inferioridade dos africanos. O comércio de crânios era tão aceito que foi até retratado em cartão postal.

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Depois do genocídio, os cientistas raciais alemães continuaram a usar a Namíbia como laboratório de campo e os povos africanos que sobreviveram, como cobaias. Em 1908 um eugenista chamado Eugen Fischer viajou para a pequena cidade de Rehoboth, na Namíbia, terra de um povo de origem mista Boirer e Africana que se chamava Rehoboth Baisters. Fischer e seus assistentes passaram meses fotografando, medindo e examinando os habitantes desta cidade.

Repousando nos cofres de um arquivo na Namíbia de hoje, as fichas e fotografias originais de Eugen Fischer continuam como eles as deixou a um século. Elas revelam seus métodos e também suas metas.

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"Aqui Eugen Fischer alinhou as diferentes fotos lado a lado para tentar identificar aspectos faciais muito específicos, como os olhos e os narizes. Ele fez isso para tentar mostrar com aspectos faciais africanos muito específicos como os ossos da face alto e os olhos saltados que represetam os genes africanos são muiot proeminentes e ficam mais proeminentes através das degenerações. Eugen Ficher veio para a Namíbia para para provar um ponto básico: o de que essa mistura racial sempre foi ruim e que o gene africano é dominante sobre o gene branco."

O Trabalho de Fischer em Reoboht selou sua reputação como um dos destacdos cientistas raciais alemães. Isso também trouxe a ele o reconhecimento de uma nação que estava então experimentando o maior fluxo de micração que o mundo ja tinha visto.

Nos primeiros anos do século XX a constituição étnica dos EUA estava sendo tranformada com a chegada de milhões de migrantes nas grandes cidades. Muitos dos que temiam que essa migração em massa levasse a uma ampla mistura racial, consideravam as idéias da eugenia.

Professor Steve JOnes, Universidade de Londres: "A eugenia floresceu, modificou-se e ficou fora de controle quando chegou aos EUA. A ironia é que o movimento eugenico nos EUA, que com certeza descendeu diretamente de Golton, teve a grande vantagem de ter muito dinheiro, uma imensa soma de dinheiro."

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Parte desse diinheiro foi usada para abrir o escritório de registros de eugenia dirigido pelo infame Charles Davenport. Para defencer a pureza e a saúde da raça branca Davenport e seus seguidores procuraram identificar as classes e as raças nos EUA que consideravam geneticamente inaptas. Identificadas e monitoradas os cientistas então assumiram o controle de sua vida e de sua fertilidade.

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"Quando uma pessoa era identificada como de certa classe, isso significava qual escola ela frequentaria, em que cemitério podia ser enterrada, onde poderia morar. Era uma questão de vida e morte. As leis do casamento estavam consolidadas em dezenas de estados americanos. Estabeleciam que as pessoas não poderiam casar fora de seu grupo. Negros não poderiam casar com brancos, índios não poderiam casar com negros. Na Virgínia se alguém casasse com a pessoa errada, ou seja, casamento interracial, eles descasavam, anulavam o casamento."

27 estados aprovaram leis de casamento eugênicas e os eugenistas difundiram a sua mensagem usando um novo veículo: O Cinema!

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A propaganda pretendia proteger a saúde genética da raça branca. Isso seria conseguido erradicando os inadequados pela esterilização em massa obrigatória.

Edwin Black, autor de "Guerra contra os Fracos" : "Eles fizeram isso checando os ancestrais vizando as linhagens sanguíneas para a extinção. Isso é eugenia, o esforço para criar uma raça mestra branca, loura de olhos azuis, eliminando as outras linhagens de sangue até ficarem apenas eles e as pessoas parecidas com eles. E o importante aqui era que estas pessoas pensavam estar salvando a humanidade, essas pessoas pensavam ser liberais, reformadoras."

A eugenia era um movimento mundial. Na suécia um programa oficial esterelizou a força 60 mil pessoas, pacientes mentais e membros das minorias étnicas. Na Grã Bretanha a Sociedade Eugênica recebeu amplo ampoio de todo o espectro pollítico. Mas foi na Alemanha em que as idéias racidicais do movimento eugênico norte americano encontraram a sua platéia mais receptiva.

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"Primeiro, tudo ligado ao EUA parecia moderno, progressista, científico, democrático, lógico. Então devia ser bom. Os EUA eram o futuro, a força para o futuro. Segundo, acho que muitos eugenistas europeus, incluindo os alemães gostaram do tom adotado pelos eugenistas americanos que era muito radical e quase sem bobagens, eles não usavam eufemismos, diziam exatamente o que queriam dizer."

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Eugen Fischer

Os norte americanos ofereceram mais do que somente inspiração. As fundações norte americanas também financiaram o desenvolvimento da eugenia alemã. O instituto Kaiser Wilhelm de antropologia e hereditariedade humana. Nos anos 1930 os homens e mulheres quer trabalhavam no instituto recebiam doações da Fundação Norte americana Rockfeller. E o cientista mais destacado aqui era o homem que fez o seu nome na Namíbia, Eugen Fischer !

Sob as ordens dos nazistas, Fischer foi autorizado a esterelizar as pessoas racialmente misturadas de Himlan (???) na Alemanha, 400 delas, crianças. A maioria desses esterelizados pelos nazistas, antes de 1939, porém eram doentes mentais. Mas quando os nazistas iniciaram a dua guerra abandoram a esterilização em favor da eutanázia adulta, o eufemismo nazista para assassinato. As vítimas desse programa estavam entre as primeira pessoas mortas por gás pelos nazistas. Mas o programa não estava restrito aos doentes mentais.

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Dr Michael Gurleigh, auto de "O Terceiro Reich - Uma nova História: "Quando chegaram ao número alvo de pacientes mentais que queriam matar, que era por alto 70 mil pessoas, eles o excederam ligeiramente. A primeira coisa que fazem é chamar a SS que tem um grande número do que eles consideram prisioneiros doentes de campos de concentração. Em outras palavras, pessoas que poderiam usar óculos ou ser míopes ou ter uma perna de madeira ou coisas assim. E eles os queriam fora do caminho. Então pegam 15 ou 20 mil pessoas dos campos de concetração e as matam em nome da SS, é mais ou menos como um contrato de trabalho. E ai quando a SS e outras pessoas decidiram partir para o grande projeto, que era matar a população judia da europa e em particular a da polônia, que é a maior populção com que se preocupam. Essas pessoas se adiantem e dizem: Ahhh mas nós podemos fazer isso, ja fizemos temos um registro e que fizamos isso, matamos pessoas. E estes se tornaram os funionários centrais em todos os grandes campos e concentração."

Esses centros de mantança era a segunda rede de campos de concentração e de extermínio na história alemã. Os especialistas em eugenia ou higiene da raça, coom os alemães chamavam estavam envolvidos, não só com suas tarefas diárias, mas também com os mais altos níveis de planejamento.

Prof. Steve Jones, Universidade de Londres: "Vale lembrammos que na Conferência Wansee, que foi a que armou o plano para a solução final, quase metade da mesa tinha doutorado, phd em higiêne da raça ou genética, como diríamos hoje. Ai então um elo real entre o plano galtoniano e os horrores que aconteceram na Alemanha."
Os especialistas alemães em engenharia da raça que se reuniram na vila Wansee, nos arredores de Berlim, sonhavam com um genocidio racial como seus predecessores espeirituais, os cientista raciais e os darwinistas sociais da era do império. Mas os genocidios coloniais inspirados e justificados pelos teóricos dos século 19 tinham sido apagados da história da europa:

OS HORRORES DO CAMPO DE EXTERMÍNIO DAS ILHAS SHARK;

A DESTRUIÇÃO DOS ABORÍGENES DA TASMÂNIA;

OS 30 MILHÕES DE INDIANOS VÍTIMAS DA FOME.

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Tudo havia sido esquecido. O apagamento dessa lembrança encoraja a crença de que a violência nazista era uma aberração na história européia. Embora o próprio holocausto tenha sido motivado pelo antisemitismo fanático dos nazistas, ele também pode ser visto como parte de uma série histórica contínua mais longa. Uma série que o identifica como uma extenção lógica do racismo científico. Mas esta história, como os ossos no deserto da Namíbia, recusa-se a ficar enterrada para sempre.

Fonte : https://www.youtube.com/watch?v=SWrl7aqbD5c#t=155