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Cicatrização Rápida: O Impacto Revolucionário da Estimulação Elétrica

estimuloeletrico12023 - Investigadores das instituições acadêmicas de Chalmers e Freiburg estão aplicando a estimulação elétrica celular para acelerar o processo de cicatrização em feridas crônicas. Uma pesquisa divulgada na revista Lab on a Chip revela que, após qualquer lesão cutânea, o corpo humano gera um campo elétrico, atuando como um sinal orientador para a reparação das células e tecidos, mas condições patológicas podem influenciar esse fluxo energético. Cientistas de Chalmers, na Suécia, e Freiburg, na Alemanha, estão ajustando a estimulação elétrica celular como estratégia para impulsionar o processo de cicatrização em feridas crônicas.

Conforme evidenciado por um estudo publicado na revista Lab on a Chip, o organismo humano, naturalmente, desenvolve um campo elétrico após qualquer lesão cutânea, funcionando como um guia para a restauração das células e tecidos. No entanto, condições patológicas, como diabetes, lesões na coluna ou má circulação, podem interferir nesse fluxo energético.

A hipótese dos pesquisadores sugere que a estimulação elétrica na pele lesionada pode promover a cura de feridas, pois as células cutâneas são eletrostáticas, respondendo e movendo-se em direção a campos elétricos. A utilização de um fluxo de corrente contínua unidirecional resultou em uma taxa de reparação de lesões quase três vezes superior em comparação com células não estimuladas. Os pesquisadores compararam o fechamento eletrostático com o campo elétrico unidirecional em uma borda da ferida, contrastando-o com a polarização alternada de duas bordas.

Os responsáveis pelo estudo testaram suas hipóteses usando modelos de cicatrização de feridas em pessoas saudáveis e diabéticas colocados em placas de Petri. O estudo in vitro empregou queratinócitos, que são as células mais prevalentes na camada externa da pele humana (epiderme). Para avaliar a cicatrização de feridas em pele artificial, um pequeno chip especialmente desenvolvido foi utilizado. Os resultados indicaram que a estimulação elétrica unidirecional foi mais eficaz na cicatrização de feridas em grupos de queratinócitos. A taxa de fechamento de feridas foi três vezes maior tanto para coletivos de queratinócitos saudáveis quanto diabéticos, em comparação com os controles não estimulados.

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