16/10/2010 - Criação pode revolucionar a indústria mundial do vestuário. A criação de um estilista pode revolucionar a indústria de roupas. Veja só a novidade, que vem de uma universidade inglesa: um spray se transforma em tecido e pode ser aplicado diretamente sobre o corpo. Em Londres aconteceu um desfile para apresentar essa nova tecnologia. Atrás dos sofisticados e criativos vestidos, estão anos de muita pesquisa. O foco não é o design. O que chama a atenção é o tecido, feito pelo estilista Manel Torres a partir de uma tecnologia inovadora. À primeira vista, o lembra uma pintura corporal. Rapidamente a pele é toda coberta pelo que parece uma tinta comum, mas a verdade logo se revela. Aos poucos, o tecido em spray ganha a forma de uma camiseta e começa a secar no corpo.
Poucos segundo depois da aplicação a camiseta está pronta. Facilmente o produto se solta do corpo do modelo. A textura é de um tecido emborrachado. Se quiser, é possível colorir a camiseta que surge após instantes. Para tirá-la também é fácil.
A técnica foi desenvolvida em um laboratorio de engenharia de uma importante universidade de Londres. O criador conta que criou o tecido aerosol “para que o processo de fazer roupas se acelere”.
O spray é composto de pequenas fibras e um solvente, que evapora logo depois da aplicação. O tecido pode ser lavado e vestido novamente. O material dentro da lata é formado por fibras de algodão, polímeros (substâncias plásticas para dar liga e "colar" as fibras) e solventes que mantêm tudo em estado líquido para ser espirrado no corpo. Depois que a mistura atinge o corpo e ganha sua forma, começa a secar rapidamente. Em cerca de 15 minutos, a nova roupa está pronta. O produto é bem gelado, o cheiro lembra o de uma tinta comum e é muito rápida a aplicação.
A ideia dos pesquisadores é criar um tecido que rapidamente toma a forma dos objetos onde é depositado. Além de ser usado por pessoas que querem ter roupas totalmente customizadas, o Fabrican poderia ser usado como ataduras em hospitais, na indústria e por designers. E onde mais a imaginação permitir.
O próximo passo é testar o produto na indústria farmacêutica, e tentar agradar a quem não gosta de roupas coladas ao corpo e minimizar o cheiro de solvente das peças. Os pesquisadores querem agora desenvolver curativos já esterilizados para ser usados em pacientes com queimaduras e outros ferimentos.
Fonte: Portal R7