Já imaginou um robô jogando as ferramentas no chão e gritando "Chega!"? Pois é, foi a cena que veio à minha cabeça ao ler o último comunicado do FDA sobre os testes de anticorpos para COVID-19. E olha, se você já confiou nesses testes pra saber se está protegido, prepare-se para um plot twist digno de novela.
No dia 19 de maio de 2021, o FDA soltou uma bomba:
“Os resultados dos testes de anticorpos SARS-CoV-2 não devem ser usados para avaliar imunidade ou proteção contra a COVID-19, especialmente após a vacinação.”
Como assim?!
Pense em milhares de pessoas que, após testarem positivo para COVID por meio desses testes, foram colocadas em isolamento, receberam medicamentos que nem sempre eram inofensivos, e agora descobrem que… tudo isso pode ter sido em vão. É como pagar caro por um mapa do tesouro que te leva direto pra um beco sem saída.
O Que Está Por Trás Dessa Declaração?
Vamos por partes. O FDA explicou que as vacinas contra a COVID-19 são projetadas para criar anticorpos específicos contra a proteína spike do vírus. Mas – e aqui vem o nó da questão – os testes de anticorpos convencionais não detectam esses anticorpos. Eles procuram por anticorpos contra o vírus inteiro.
Traduzindo: Se você fez a vacina e resolveu testar sua imunidade com um teste desses, o resultado pode dar negativo, mesmo que a vacina tenha funcionado. Confuso? Bastante.
E aí vem a pergunta que não quer calar: por que, com toda a tecnologia disponível, ainda não temos um teste de anticorpos que detecte os gerados pela vacina?
O Elefante na Sala
Bem, imagine que um teste desses fosse desenvolvido. Ele mostraria, de forma clara, quantas pessoas vacinadas realmente criaram anticorpos contra a proteína spike. E se o resultado fosse decepcionante? Digamos que, de 20 mil vacinados, apenas 800 apresentassem os tais anticorpos. Isso seria um verdadeiro escândalo.
E ninguém, nem mesmo o FDA, quer arriscar abrir essa caixa de Pandora. Melhor manter tudo nebuloso, certo? Afinal, perguntas desconfortáveis como essa não são nada bem-vindas.
Mas os Anticorpos da Vacina Funcionam?
Outra questão complicada. Esses anticorpos específicos contra a proteína spike são suficientes para neutralizar o vírus completo, caso ele apareça? A ciência deveria ter respostas mais claras, mas estamos no terreno do “talvez” e “quem sabe”.
E, olha, isso só reforça um ponto que muitos preferem ignorar: mesmo dentro da lógica que acredita na existência e periculosidade do SARS-CoV-2, os especialistas vivem tropeçando nas próprias contradições.
Reflexão Final
Essa história toda parece um grande teatro, onde os roteiristas não conseguem decidir se escrevem um drama, uma comédia ou um suspense. De um lado, temos testes que não servem pra medir o que deveriam. Do outro, vacinas que levantam mais perguntas do que entregam respostas.
No fim, fica o aprendizado: questionar é essencial, mesmo que isso signifique nadar contra a corrente. E, quem sabe, um dia a ciência volte a ser tão confiável quanto deveria ser. Até lá, seguimos navegando nesse mar de incertezas.