Você já parou para pensar por que tantas pessoas abraçaram uma narrativa tão controversa durante a pandemia de Covid-19? Por que, mesmo diante de evidências científicas questionáveis, milhões continuaram seguindo cegamente recomendações que pareciam contradizer a lógica? A resposta pode estar em um conceito psicológico chamado psicose de formação de massa , um fenômeno que ganhou força conforme as buscas por esse termo explodiram na internet. Mas, como se não bastasse a crise sanitária, outro elemento entrou no jogo: a manipulação de resultados de busca pelo Google.
Se você está lendo isso, provavelmente já ouviu falar de teorias conspiratórias ou notícias falsas circulando online. Mas o que acontece quando até os motores de busca começam a escolher o que você deve ou não ver? É exatamente isso que vem ocorrendo com a supressão de informações sobre a psicose de formação de massa — um conceito que explica como grandes grupos podem ser hipnotizados por narrativas emocionais, mesmo que essas narrativas contrariem fatos objetivos. E, cá entre nós, essa história tem muito mais camadas do que parece à primeira vista.
O Que é Psicose de Formação de Massa?
Imagine uma multidão perdida, sem rumo, presa em uma névoa de ansiedade e medo. Agora imagine alguém surgindo com uma solução simples para seus problemas. Mesmo que essa solução seja ilógica ou irracional, ela será aceita porque traz conforto emocional e um senso de pertencimento. Esse é o cerne da psicose de formação de massa, explicada pelo Dr. Mattias Desmet, professor de psicologia clínica na Universidade de Ghent, na Bélgica.
Segundo ele, quatro condições básicas precisam estar presentes para que uma sociedade caia nesse estado hipnótico coletivo:
- Falta de vínculo social: Com o isolamento imposto pela pandemia, muitas pessoas perderam suas conexões humanas. Famílias separadas, amigos distantes e comunidades fragmentadas criaram um vácuo emocional.
- Falta de propósito ou significado: Antes mesmo da Covid-19, pesquisas mostravam que grande parte da população vivia "como sonâmbulos", sem paixão ou sentido em suas vidas.
- Ansiedade flutuante: Quando o medo não tem causa específica, ele paira no ar, alimentando incertezas e angústias. Essa sensação foi amplificada pela cobertura midiática dramática da pandemia.
- Frustração e agressão: As redes sociais se tornaram campos de batalha onde pró-maskers e anti-maskers trocam farpas, enquanto a polarização política atinge níveis alarmantes.
Essas condições criaram um terreno fértil para que líderes e narrativas autoritárias moldassem a percepção de milhões. Como disse o Dr. Robert Malone, um dos inventores das vacinas de mRNA, em entrevista ao Joe Rogan: “Quando sua atenção é focada por um líder ou evento específico, você literalmente fica hipnotizado e pode ser levado a qualquer lugar.”
A Supressão Digital e o Papel do Google
Mas aqui vai o ponto-chave: se algo incomoda tanto o establishment, é natural que tentem escondê-lo, certo? Foi exatamente isso que aconteceu com as buscas por "psicose de formação de massa". Enquanto plataformas alternativas como DuckDuckGo e Bing retornavam artigos relevantes sobre o tema, incluindo textos do próprio Dr. Malone, o Google optou por promover conteúdo de grandes mídias tradicionais, como a Forbes, que ridicularizava a ideia.
Isso não é novidade para quem acompanha as práticas de grandes empresas de tecnologia. Durante a pandemia, especialistas que ousaram questionar a narrativa oficial foram silenciados, banidos ou rotulados como "teóricos da conspiração." Um exemplo emblemático foi o caso do Dr. Malone, cuja conta no Twitter cresceu para mais de meio milhão de seguidores antes de ser banida. Ele, que ajudou a desenvolver as vacinas de mRNA, foi acusado de espalhar desinformação apenas por criticar certos aspectos da resposta global à pandemia.
E sabe o que é mais curioso? No passado, muitos defensores da liberdade de expressão hoje alinhados à esquerda eram os primeiros a protestar contra qualquer tipo de censura. Agora, ironicamente, eles aplaudem a remoção de vozes dissidentes, chamando-as de "perigosas" ou "anticientíficas." Parece que a linha entre proteger a democracia e sufocar o debate livre ficou bem borrada.
Por Que Isso Importa?
Vamos encarar os fatos: estamos vivendo tempos estranhos. Milhões de pessoas exigem medidas extremas contra os não vacinados, como negar cuidados médicos ou até prender aqueles que rejeitam as vacinas. Enquanto isso, eventos adversos reportados após a vacinação são descartados como irrelevantes, apesar de números alarmantes no sistema VAERS (Vaccine Adverse Event Reporting System).
Como explicar esse comportamento? Para o Dr. Desmet, tudo se resume à psicose de formação de massa. As pessoas não estão apenas seguindo a ciência; elas estão buscando validação emocional e um novo senso de comunidade. Lembre-se da frase impactante do Dr. Malone: “Ciência, lógica e correção não têm nada a ver com isso.”
Parece assustador? Talvez sim. Mas também há esperança. Ao entendermos esse fenômeno, podemos começar a desconstruir a narrativa tóxica que o alimenta. Expor as inconsistências, compartilhar informações baseadas em evidências e incentivar o pensamento crítico são passos importantes para tirar as pessoas dessa hipnose coletiva.
Curiosidades e Fatos Interessantes
- Ironia histórica: Durante a Guerra Fria, a liberdade de expressão era considerada sagrada pelos defensores da democracia ocidental. Hoje, alguns desses mesmos grupos defendem abertamente a censura.
- Números chocantes: Em 2022, relatórios do VAERS registraram mais de 400 mil eventos adversos relacionados às vacinas contra a Covid-19, incluindo cerca de 20 mil mortes. Apesar disso, esses dados são frequentemente ignorados ou minimizados.
- Metáfora moderna: Se a internet fosse um jardim, os algoritmos das big techs seriam cercas invisíveis, guiando nossos passos para áreas específicas enquanto escondem outras.
Conclusão: A Luz no Fim do Túnel
Embora o cenário atual possa parecer sombrio, é importante lembrar que toda hipnose tem seu fim. Assim como a luz do sol dissolve a neblina, o conhecimento e a conscientização podem dissipar a psicose de formação de massa. Precisamos continuar questionando, dialogando e resistindo à tentação de nos tornarmos meros peões em um jogo maior do que imaginamos.
Então, da próxima vez que você ouvir alguém repetindo frases feitas sobre a pandemia, lembre-se: talvez essa pessoa não esteja sendo mal-intencionada. Ela pode simplesmente estar presa em uma realidade fabricada, buscando conforto em meio ao caos. Quem sabe, com um pouco de empatia e informação, possamos ajudá-la a enxergar além da névoa.