Deusas e Deuses Egípcios - À primeira vista, a teologia egípcia pode parecer complicado, mas na realidade não é. É essencial notar que estamos lidando com duas camadas distintas, as divindades primitivas e formas naturais e divinas do Norte de África mais arquetípica com a visão terminou identificados. Com o tempo, muitas aldeias foram conquistadores imposta seus próprios deuses ...
tribais existentes, que resultou no que para muitos pode parecer uma religião politeísta. Mas, mesmo nos primeiros tempos do passado, almas iluminadas eram perfeitamente capazes de separar o trigo palha, tradições e lendas que surgiram como evidenciado para nós, apesar dos séculos seguintes. evidentemente magia egípcia e seu culto companheiro deixam muito a ser desejar, mas, o que outro sistema não é verdade?
Seções inteiras do panteão de deuses egípcios parecem adaptar-se a outras culturas arquétipos primitivo, embora há questões que não são facilmente se encaixam nesse quadro geral, e examinar em mais detalhe abaixo. evidentemente se argumentar que um arquétipo, manifesta através de qualquer civilização ou cultura, você vai assumir automaticamente própria aparência externa da individualidade ou idiossincrasia pessoas em causa. Assim, um arquétipo da mãe aparece em uma cultura de orientação patriarcal tendem a manifestar forma doméstica em uma sociedade matriarcal, onde você pode assumir sua identidade religiosa como uma deusa da sabedoria, ou talvez como guerreiro protetor, que, em uma sociedade equilibrada, poderia levar até mesmo uma forma masculina.
Os esotéricos nos informam sem dúvida alguma que a mensagem desta lenda é uma combinação dos princípios primários para produzir novos raios arquetípicos destinados em último extremo para participar do crescimento espiritual do Universo.
NUN, é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes masculino. Nun gerou Atun (o sol nascente) e Re ou Rá (o sol do meio dia).
ATUN, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos frequentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É o mesmo deus Ré ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Ré ou Amon-Rá.
AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós. Senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Ré ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Frequentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.
RÁ ( ou Ré), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de faze-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o “rebanho de Rá”. O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
SHU, deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Sua tarefa é trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separa-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades de Heliópolis. Era associado ao Leão.
TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebe-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.
NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osíris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe..
GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.
OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu…). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.
ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um trono que é o hieróglifo de seu nome.
SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osíris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.
NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.
HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.
HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Hórus teve uma infância difícil, sua mãe teve de esconde-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osíris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de “Hórus do horizonte”, assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Hórus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos Mortos ).
ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que frequentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.
TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. “Mestre das palavras divinas”. Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.
MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coração daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.
PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é “aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens” e “que criou as artes”. Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se “o superior dos artesãos”. É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).
SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol… o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria.
BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.
SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. Sua adoração foi sobretudo importante durante o Médio Império.
TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.
KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à ideia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo frequente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.
ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.
BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.
ÍBIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.
APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis.
A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito, resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que perdurou durante milênios.
VOCÊ CONHECE A LENDA DE ISIS E OSIRIS?
Conta a lenda que Seth com inveja de Osiris, por este ter herdado o reino do pai na terra, engendrou um plano para matá-lo e assim usurpar o poder. Quando Osíris dormia, Seth tirou suas medidas e ajudado por 72 conspiradores, mandou construir um esquife com as medidas exatas de Osíris. Organizou um banquete e lançou um desafio, aquele que coubesse no esquife o ganharia de presente. Todos os deuses entraram e não se ajustaram. Assim que Osíris entrou no esquife, Seth o trancou e mandou jogá-lo no rio, a correnteza o levou até a Fenícia. Ali ficou preso em uma planta até fazer parte do caule, que foi usado para construir uma coluna o “Djed”.
Isis partiu em busca do esposo, e após muitas aventuras, conseguiu regressar ao Egito com a caixa, que escondeu em uma plantação de papiro. Seth a descobriu e cortou o corpo de Osíris em quatorze pedaços, que espalhou pelo Egito. Novamente Isis parte em busca dos despojos do esposo e dessa vez ajudada pela irmã Néftis, transformadas em milhafres (espécie de ave de rapina, semelhante ao abutre), encontram todas as partes de Osiris, exceto o órgão genital, que havia sido devorada por um peixe o Oxirincos. Isis foi ajudada por Anubis que embalsamou Osiris, e este tornou-se a primeira múmia do Egito. Utilizando seus poderes mágicos, Isis, conseguiu que Osiris a fecundasse e dessa união nasceu Horus.
Seth iniciou uma luta pelo poder que envolveu todos os deuses. Por fim o próprio Osiris a partir do outro mundo, ameaçou mandar levantar todos os mortos se não fosse feita a justiça. Rá e um tribunal de deuses estabeleceram que a sucessão fosse hereditária, e assim, Hórus pôde reinar.
Dessa maneira o Faraó em vida convertia-se em Hórus e ao morrer identificava-se com Osiris, o soberano do Além, considerando-se igual ao deus.
FAÇA UM INCENSO DO AMOR EGÍPCIO COM BENÇÃO DE ÍSIS
15 gs Benjoin
15 gs Canela
15 gs Galangal
15 gs Olíbano
30 gs Mirra
3 gotas Mel
3 gotas Óleo de Lótus
1 gota Óleo de Rosas
1 pitada Semente de íris seca e em pó
O Ritual:
Usando as mãos nuas, misture o Benjoim, a Canela, a Galangal, o Olíbano e a Mirra numa grande tigela não metálica e nem plástica, de preferência de louça ou vidro.
Adicione o Mel, os Óleos de Lótus, de Rosas e a raiz de Íris. Misture bem enquanto recita o seguinte encantamento mágico:
PELO ANTIGO E MÍSTICO PODER DE ÍSIS
DEUSA SUPREMA DE DEZ MIL NOMES
É SÍMBOLO DA MATERNIDADE DIVINA E DO AMOR
EU CONSAGRO E DEDICO ESTE INCENSO
COMO INSTRUMENTO PODEROSO DE MAGIA DO AMOR
PELO FOGO DO SOL
PELO FOGO DA LUZ
QUE ESTE INCENSO SEJA CARREGADO
NO NOME DIVINO DE ÍSIS,
SENHORA DOS HEMISFÉRIOS
E BELA DEUSA DA MAGIA
E DO ENCANTAMENTO
Abençoado seja, sob o nome de AHIO, ARIAHA, ARAINA e KHA
Que assim seja.
Cubra bem a tigela com uma toalha plástica e deixe-a repousar por, pelo menos duas semanas, em local escuro e tranqüilo, para maturar.
Usando um almofariz e um pilão, transforme os ingredientes em pó fino, e utilize-o em encantamentos de amor como “pó do amor” ou queime-o num bloco de carvão, como Incenso Mágico para atrair o amor, reunir parceiros afastados ou invocar deidades Egípcias antigas (especialmente Ísis e Hathor).
Ritual de Sekhmet, para protecção
A Deusa Sehkmet: deusa sekhmet
Na mitologia egípcia a Deusa Sekhmet, Sachmet, Sakhet, Secmet ou Sakhmet, é uma deidade solar.
Sekhmet é representada por uma mulher coberta por um véu, cabeça de leoa, e um disco solar. Também era conhecida como “a Terrível”, “a Poderosa”, “a Amada de Ptah”. A Deusa é qualificada como “aquela cujo poder é tão grande quanto o infinito”.
A cabeça de leoa é símbolo de força e poder de destruição de inimigos. Os seus mensageiros (génios terríveis), as suas setas incandescente ou o seu sopro de fogo saindo de sua boca de leoa (pois ela encarna o “olho de Rá em fúria”, o sopro devastador do sol, as suas radiações solares), espalham sobre a Terra epidemias, doenças e morte. Sendo assim a Deusa da guerra e das doenças. No entanto, ela tinha igualmente o poder de curar, o que fazia dela a protectora dos magos e dos médicos. Os sacerdotes de Sekhmet formavam a mais antiga corporação de médicos e veterinários.
Sekhmet era a irmã e esposa de Ptah (posteriormente Ptah-Seker), e mãe de Nefertoum (o Deus Lótus), que foi criada pelo fogo do olho de Rá, seu pai, como uma arma de vingança e destruição dos homens que lhe desobedeciam, sendo muito temida no antigo Egipto, ela era o símbolo da punição de Rá. A sua 1ª função consistia em aniquilar os inimigos do criador e evitar que as forças do caos não se manifestassem
Diz a lenda que:
Rá, deus do Sol e soberano do Egipto, reinava em sua cidade Annu.
Ré envelhecera. Seus membros eram de prata, a carne de ouro, as articulações de lápis-lazúli. Percebeu, então, que os homens que habitavam o vale e os desertos se tornavam arrogantes e insolentes e meditavam, mesmo, revoltarem-se contra ele. Ré reuniu seu conselho: Su, Tefnu, Gebeb, Nut, Nun e o Olho de Ré. Permanece no teu posto — dizem.lhe os demais deuses — pois grande é o temor que inspiras aos homens; basta que o teu olhar se volte contra eles para que todos pereçam.” Os homens, porém, pressentindo o perigo, fugiram para as montanhas. E os deuses disseram a Ré: “Deixa que o teu Olho vásozinho; que ele desça sob a forma de Hator-Secmet”. O Olho transforlnou-se na deusa Hator-Secmet; esta desceu para as montanhas, onde estavam os homens, e, durante muitas noites e muitos dias, fez terrível carnificina. Ré assustou-se com a fúria sanguinária de Hator-Secmet; já que a justiça fora cumprida, cumpria-lhe, agora, salvar o resto da humanidade. Como, porém, deter o braço feroz da cruel guerreira? Como apaziguar a sede de sangue que abrasava a deusa que já conhecia o sabor do sangue humano? Mandou Ré que se preparassem sete mil bilhas de licor inebriante, de cor vermelha, e que estas fossem derramadas no vale que ficou cheio até quatro palmos de altura. O artifício deu resultado. A deusa bebeu do líquido, e em tal quantidade que não distinguia nem os homens que junto dela se achavam. Então Ré chamou: “Vem em paz, graciosa deusa, vem!” E ela tornou a entrar no palácio dos deuses. (fonte: “Dicionário de mitologia”, de Tassilo Orpheu Spalding)
Ao acordar, sua fúria havia passado e a terrível bebedora de sangue se transformara na gata Bastet, a bebedora de leite.
A Deusa Sekhmet era uma divindade de 3 rostos:
Hathor, a Vaca cósmica, que dá à luz ao Sol
Sekhmet, a Leoa, a terrível, a Deusa da guerra e das doenças. Considerada como “Senhora da Vida” e Patrona dos Médicos.
Bastet, a Gata, cuja predominancia é a doçura.
Segundo a lenda egípcia, ela tortura as pessoas malignas e desrespeitosas, mas é protectora dos fracos e desprotegidos. Os seus poderes abrangem: protecção, banimento e destruição do negativo.
Como parte de um arsenal contra a morte prematura, os egípcios usavam amuletos que mostravam o olho curador de Hórus, ou a imagem da Deusa Sekhmet. As estátuas de Sekhmet protegiam o acesso aos lugares sagrados, proibindo aos seres impuros e incapazes a entrada nos templos.
Ritual Kooan (Significa “buraco encontra buraco”
Este Ritual é para inverter a Sorte
Este Ritual começa na noite, antes de dormir.
Escolher 7 pijamas completos, a parte de cima e de baixo, mangas curtas ou não (não serve camisolas ou pijamas sem mangas).
Estes pijamas serão usados um a um, durante os próximos 7 dias e sete noites. Caso queira poderá fazer em 3 dias com 3 pijamas claro..rs
Na noite que se começará o ritual, usar o primeiro pijama escolhido, e dormir com ele do lado direito, como se usa normalmente; no outro dia, ao meio dia, acender uma vela branca pequena, no altar, e pedir para a Deusa a benção do dia e do ritual:
Saudações, Grande Deusa,
Mãe da Mãe da Mãe de Minha Mãe,
origem das Linhagens Sagradas,
Eu(seu nome magico) peço tua benção
neste dia que começa,
para que a fortuna, a prosperidade, a abundância,
a plenitude, o Amor, a Paz, a harmonia, a saúde,
o Desejo e a Paixão pela Vida,
entrem na minha vida, e na vida da minha família, e nesta casa,
e que atendas e testemunhes este ritual.
Que assim seja por todo o sempre,
pelos séculos dos séculos.
Feito isto, tirar o pijama na frente do altar, e vesti-lo do avesso, durante todo o dia, por baixo da roupa.
A noite, tirá-lo, e deixá-lo no altar até o fim do ritual no oitavo dia, sempre do avesso.
Os próximos seis dias proceder da mesma forma, e somente retirar os pijamas do altar, ao meio dia do oitavo dia.
Desta forma, se inverte a sorte, mudando-a para melhor.
Se não tiver pijamas suficientes, poderá usar roupas escolhidas previamente, para dormir durante os sete dias do ritual, mas devem ser sete ou três jogos completos de roupas, uma para a parte cima, e outra para a parte debaixo, não podendo ser soutien, calcinha, e cuecas.
Fonte: www3.est.edu.br
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