Mais uma daquelas histórias impressionantes da Segunda Guerra Mundial que virou documentário: era junho de 1944 quando dois franceses desavisados entraram no perímetro de segurança da Vigésima Terceira Tropa de Forças Especiais dos EUA e viram, incrédulos, quatro soldados norte-americanos carregando um grande tanque de guerra. Um dos soldados, diante da cara dos franceses, apenas respondeu: “Os americanos são muito fortes.” No entanto, não se tratava da força dos soldados, mas da leveza do tanque que era, na verdade, feito de borracha inflável. Este episódio foi documentado numa pintura (logo abaixo) por um dos soldados da tropa, que era mais conhecida como The Ghost Army (o Exército Fantasma). O grupo, que desembarcou na França no verão de 1944, foi recrutado em faculdades de arte e em agências de publicidade e tinha como principal arma a criatividade.
Francis Perrin, diretor de informação "Arab Oil and Gás Journal": "O Irã tem recursos consideráveis que estão subexplorados, pois o Irã esta sujeito a sançoes internacionais e sanções impostas pelos EUA que estão emparte direcionadas aos setore de petróleo e gás. E isso significa que as grandes empresas petrollíferas ocidentais estão cada vez mais a recusar, legalmente e efetivamente, trabalhar no Irã. O Irã está, pois, cada vez mais isolado e precisa de um enorme investimento estrangeiro para desenvolver o seu considerável potencial de petróleo e gás. O Irã está entre os três primeiros paises, em termos de reservas de petróleo e gás. E isso significa que tem um papel essencial a desempenhar em futuras questões energéticas."
Descoberto em 2000 a norte do Cáspio, Kashagan é o maior campo petrolífero ao largo do mundo partilhado entre o Total, Shell, Exxon, Mobil e ENI. A uma profundidade de 5000 metros e envolto em enxofre e gás, é o petróleo mais inacessivel na História da produção e um enorme risco ecológico. O país não tem peritos que saibam redigir contratos e os especialistas ocidentais intepretaram tudo como quiseram. Começaram por estimar em desenvolver Kashagan, custaria 50 bilhões de dólares. Depois refizeram os cálculos e chegaram a 130 bilhões. O que é três vezes mais. Uma soma simplesmente enorme. O Cazaquistão não conseguirá pagar essas dívidas, mesmo com o petróleo. Estará pra sempre em dívida. Nunca terá lucros.
Enrico Mattei lançou a sua campanha de "diplomacia do petróleo". Em 1957 ele assinou um contrato com o Irã, deixando 75% dos lucros para o produtor. Foi uma bomba no quintal das Sete Irmãs. Ele virou-se depois para outros paises, incluindo Egito e Nigéria. Nico Perrone, historiador e escritor: "Mattei é visto como um pirata, com sua estratégia e as condições vantajosas que concedeu aos paises produtores de petróleo. Ele é visto como um pirata porque as principais empresas petrolíferas, nos diversos paises e no palco internacional, estavam habituadas a serem mais importantes que governos."