Imagine olhar para o céu numa noite tranquila, apenas para se deparar com luzes misteriosas, formas incomuns e movimentos que desafiam qualquer explicação lógica. Não, isso não é cena de filme de ficção científica – é a realidade de muitas pessoas ao redor do mundo, e 2020, apesar de ser um ano cheio de surpresas (e nem todas boas), trouxe um aumento significativo nos avistamentos de OVNIs. Coincidência? Ou será que "eles" também estavam curiosos sobre como estamos lidando com o caos aqui embaixo?

Segundo o National UFO Reporting Center, os avistamentos de objetos voadores não identificados cresceram 31% em comparação ao ano anterior. Em números absolutos, foram 46 relatos em 2020, contra 35 em 2019 – e um impressionante salto de 283% desde 2018, quando apenas 12 casos foram reportados. O Brooklyn lidera o ranking de encontros imediatos, com 12 avistamentos, seguido de perto por Manhattan (11) e Queens (10). Staten Island não ficou muito atrás, com oito relatos, embora alguns por lá pareçam mais céticos. Já o Bronx, talvez com os pés mais no chão, registrou apenas cinco avistamentos.

Mas vamos aos detalhes que realmente capturam a imaginação. Em 21 de julho, em Staten Island, um residente relatou ter visto uma aeronave oval que "parecia e soava como um helicóptero" – até que a coisa misteriosa emitiu uma onda de calor que o fez questionar se estava vivendo uma experiência extraterrestre ou um experimento governamental. "Achei que tudo estaria no noticiário ou no Instagram no dia seguinte", contou ele, misturando perplexidade com uma pitada de humor moderno.

E o que dizer do episódio do Bronx em 8 de junho? Um morador viu nada menos que 30 objetos voando em perfeita sincronia. "Pareciam estrelas em movimento", descreveu ele, antes de enfatizar: "Não bebo, não uso drogas e não sou teórico da conspiração." Dá pra sentir o esforço dele em garantir credibilidade – afinal, ninguém quer ser visto como "o louco dos ETs" do bairro.

Histórias como essas não são só sobre avistamentos; são sobre o impacto emocional e psicológico que esses eventos provocam. Quando um morador do Brooklyn viu orbes laranja-metálicos flutuando sobre a baía de Canarsie, ele correu para chamar o filho, mas os objetos desapareceram antes que pudessem ser testemunhados por outra pessoa. "Eu não podia acreditar nos meus olhos", desabafou, encapsulando o misto de espanto e frustração que muitos sentem.

E tem mais: em Manhattan, seis OVNIs foram vistos "dançando" ao redor da Estátua da Liberdade em 21 de fevereiro, quase como se quisessem dizer "olá" de forma grandiosa. Esses relatos geralmente vêm cheios de detalhes, mas sem muita identificação pessoal – talvez um reflexo do medo de serem ridicularizados. Ainda assim, Peter Davenport, diretor do National UFO Reporting Center, é categórico: "Acredito que estamos sendo visitados rotineiramente por essas coisas que chamamos de OVNIs."

Mas por que eles viriam até aqui? Davenport, um homem que já teve cinco experiências próprias, admite: "Você vai ter que perguntar aos alienígenas. Não sei o que essas criaturas estão fazendo ou qual é o objetivo delas."

Será que esses visitantes do espaço estão apenas curiosos sobre nosso caos diário? Ou há algo maior em jogo, algo que mal começamos a entender? Enquanto isso, continuamos olhando para o céu, esperando – ou temendo – o próximo contato. Afinal, o universo é vasto demais para que estejamos sozinhos, não é? Então, da próxima vez que você se pegar admirando as estrelas, lembre-se: talvez alguém esteja olhando de volta.