Indigenas das Americas admitem sua origem não terrestre

indigenas ame1Indígenas de todo o mundo têm mantido pacífica e longeva relação com ETs, mas poucos são os líderes tribais que admitem isso. O silêncio, explicam, é em respeito aos seus “amigos cósmicos”. A cidade de Wagner, em Dakota do Sul, Estados Unidos, é palco de um acontecimento de importância histórica.  Por 15 anos seguidos a reserva Yankton dos índios Sioux tem sediado um dos mais concorridos eventos na área ufológica dos EUA. Trata-se de um grande encontro entre os líderes de tribos indígenas norte-americanas e de todo o mundo, chamado ...

Star Knowledge, a conferência sobre o conhecimento das estrelas. O evento é organizado por uma comitiva de índios chefiada pelo líder místico Standing Elk [Alce em Pé], da tribo Lakota. Standing Elk teve a ideia do encontro após uma visão em que lhe foi revelado que o conhecimento espiritual dos índios nativos dos EUA tinha grande relação com o que chama de “Nações das Estrelas”, os seres extraterrestres. O chefe Lakota crê ainda que tal conhecimento deva ser compartilhado com outros povos da Terra e por isso convoca, a cada ano, indígenas de todo o planeta para trocarem informações e experiências.

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A conferência é sempre organizada em obediência às profecias dos sábios das tribos Lakota e Hopi, mas até hoje não recebeu nenhum enviado das tribos brasileiras. Nos últimos eventos estiveram presentes indígenas místicos e espirituais da facção denominada Plains [Habitantes das Planícies], que compreende as tribos dos Lakota, Oglala, Dakota, Black Foot e Nakota, assim como os representantes orientais das nações Iroquoi, Oneida, Seneca e Choctaw, e os líderes dos grupos que habitam a faixa meridional dos Estados Unidos, Hopi, Yaqui e Mayan. Dentre os chefes das tribos que compareceram anualmente ao encontro é importante destacar a presença do místico Maori, da Nova Zelândia, e da líder espiritual do povo Sammi, do Lapão. Standing Elk [Alce em Pé], líder místico da tribo Lakota Também participam ativamente do evento pesquisadores, antropólogos e ufólogos norte-americanos e europeus.

Entre eles está o ex-sargento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) Robert O. Dean, o contatado e escritor Whitley Strieber, o psicólogo Richard Boylan, os professores universitários Leo Sprinkle e Courtney Brown, o contatado e estigmatizado Giorgio Bongiovanni, o investigador alemão Michael Hesemann, o ex-funcionário da CIA Derrel Sims, a contatada Marylin Carlson e o investigador Randolph Winters, entre vários outros curiosos e interessados na temática. O psiquiatra da Universidade de Harvard doutor John Mack, recentemente falecido, era figura constante nos eventos indígenas. O objetivo das conferências é divulgar de maneira mais clara e ampla as tradições e os conhecimentos indígenas dos nativos norte-americanos – os peles-vermelhas –, que até o início dessa série de eventos somente eram mencionadas dentro do próprio grupo.

Todos os participantes deste acontecimento, ao longo dos 15 anos em que vem sendo realizado, têm plena consciência de que os desastrosos acontecimentos que ocorrem hoje em várias partes do mundo já haviam sido anunciados aos nativos através de antigas profecias de suas tribos. Se já era conhecimento deles as mudanças pelas quais a Terra irá passar, decidiu-se através destes eventos difundir as profecias indígenas para o restante da população planetária. De acordo com o que foi discutido no último evento, por exemplo, a origem de vários grupos nativos dos EUA é considerada pelos próprios como de procedência extraterrestre, pois suas culturas são fortemente influenciadas pelos ensinamentos transmitidos pelo que chamam de “Povos das Estrelas”, quando em “visitas” aos peles-vermelhas.

A mais importante das profecias é seguramente a que se refere à iminente manifestação sobre a Terra das civilizações alienígenas, o que os indígenas acreditam que deverá acontecer muito brevemente. O idealizador do evento e guardião do chamado “altar da nação da estrela de seis pontos”, Standing Elk, revelou em sua apresentação que “os homens remediadores” – uma espécie de líderes místicos de cada tribo –, têm a capacidade de comunicar-se com entidades espirituais da Mãe-Terra, como a águia, o alce, o coiote e principalmente com seres provenientes das Nações das Estrelas.

Este poder de transmissão constituiria, segundo ele, uma séria ameaça para as instituições religiosas, econômicas, políticas e governamentais do planeta, pois civilizações do Universo estariam entrando em contato com os peles-vermelhas através de métodos espirituais – o que é abominado pelo governo dos EUA.

Segundo Standing, as Nações das Estrelas, como se sabe há milênios, não adotam qualquer sistema monetário em seus planetas, porque sua estrutura social é baseada em práticas mentais, espirituais e universais. Ele vê com apreensão o risco de colapso nos métodos financeiros mundiais, especialmente dentro dos Estados Unidos, e das instituições religiosas. Este é o motivo principal que induziu os donos do poder a considerar ilegal o credo das tribos Lakota e Dakota, banindo suas tradições culturais seculares. A censura valeu até o momento em que o ex-presidente Jimmy Carter promulgou, em agosto de 1978, uma lei que reconhecia a capacidade de os nativos terem suas próprias formas de religiosidade – conhecida como Ato para a Liberdade de Religião.

Nos anos que precederam a promulgação da lei, o governo dos Estados Unidos punia os líderes espirituais com severidade, chegando a condená-los a mais de trinta anos de detenção caso fossem vistos ou se realizassem atos de prece às Nações das Estrelas durante as cerimônias tradicionais celebradas em sua língua original. “Para cristianizar os pagãos, os EUA cortavam as rações de comida necessárias à sobrevivência dos peles-vermelhas. Usavam este meio para constranger os nativos a  aprender o modo do viver de um cristão”, explicou Standing. Com isso, impediam que se alastrasse sua cultura tradicional, que os levou a crer que eram descendentes de seres não-terrestres.

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De acordo com o líder da nação Lakota, as pessoas que se esforçavam para preservar seus ritos místicos e sua cultura eram privadas do fornecimento de comida por vários meses. “E quem realmente executava essas barbaridades, inclusive com crianças” – conforme declarou em cerimônia durante um dos últimos eventos da série – “eram chefes religiosos e não propriamente as autoridades do governo norte-americano”. Por estes motivos e pela tentativa do homem branco em explorar o conhecimento dos homens das estrelas apenas por interesses de caráter econômico, os líderes espirituais das tribos indígenas decidiram manter a mais total discrição em relação aos seus conhecimentos cósmicos, informando aos seus descendentes somente o que fosse necessário para a construção de seu espírito. Isso vem acontecendo gradativamente, há muitos anos.

A Degradação ambiental atual, segundo Standing Elk: chegou-se a um nível de degradação ambiental suficiente para induzir os povos das estrelas a instruírem os homens remediadores a defenderem a mensagem que representa a chave da salvação da humanidade. Ele citou como exemplo de confirmação desta realidade que, quando criança, foi testemunha de avistamento de UFOs variadas vezes, “mas sempre com um propósito,” declarou. Num desses casos, viu quatro esferas luminosas de cor verde sobrevoarem por alguns instantes a área próxima ao Rio Missouri e, de dentro delas, saírem seres alienígenas.

Em uma outra ocasião, teve a extraordinária oportunidade de ver bem de perto uma destas entidades. O ET vestia-se de branco, tinha cerca de 2,10 m de altura e o seu aspecto recordava um homem de origem caucasiana (um ariano branco). O líder espiritual dos Lakota relatou também que uma vez visitou o interior de um disco voador. A aeronave era cheia de luz e continha aparatos similares aos computadores atuais. Como esse, os lakotas têm tido inúmeras experiências de contatos com seres extraterrestres.

Povos das Plêiades:

Standing Elk cita em suas palestras vários depoimentos por ele obtidos através de outros líderes espirituais. De acordo com sua pesquisa, existiriam e existem no universo inúmeras raças alienígenas. As lendas dos índios da nação Sioux falam de civilizações provenientes das Plêiades e dos sistemas estelares de Sírius e Órion.

Um homem mediador da tribo dos Sioux relatou a Standing Elk um encontro que teve com um ser pertencente à raça por nós definida como Greys, os cinzas. O fato teria ocorrido durante um rito de purificação e iniciação que se desenvolve no interior de uma tenda indígena, onde são exaltados os quatro elementos da natureza – terra, ar, água e fogo. Outro detalhe interessante mencionado pelo líder dos Lakotas diz respeito aos símbolos encontrados nos destroços do UFO acidentado em Roswell.

Segundo ele, cada um daqueles criptogramas tinha dois significados, referindo-se um às lendas universais e, o outro, às espirituais. “Vários de nossos irmãos nativos estiveram próximos do local (Roswell) da queda das espaçonaves e se sensibilizaram com os mortos”, disse.


Os Índios e os Deuses do Espaço


Em várias de suas histórias, os indios brasileiros sempre se referiram a contatos que seus antepassados teriam feito com seres “muito poderosos”, geralmente “enviados das estrelas”. Mas a mentalidade civilizada do homem branco preferiu ignorar a importância e a necessidade de uma compreensão maior desses registros históricos. Integrantes de muitas nações indígenas brasileiras acreditam ser descendentes de criaturas “que vieram de fora”, como se referem a eles, ou extraterrestres, como os trata a Ufologia. Este trabalho oferece um resumo das principais histórias do gênero já documentadas, não deixando dúvida quanto à importância de tais acontecimentos na vida e cultura dos povos envolvidos.

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Atualmente, a grande maioria das nações indígenas no país está submissa ao capitalismo, consumismo, modismos e corrupção, em detrimento da pureza, moral e ética anteriormente predominantes, quando a consciência ecológica e de comunhão com a natureza permitiam o contato aberto com o cosmos e com seres que nele habitam. Chamar suas narrativas de lendas – como faz a história – é, sem dúvida, uma atitude errônea e discriminatória. Geralmente, lendas não são consideradas fatos, e o termo é definido em dicionários da língua portuguesa como mentira ou invenção. Igualmente, a classificação de tais relatos como mitos, apesar desta ser uma palavra mais substancial, transmite falta de crédito, já que, entre seus sinônimos, encontramos a própria lenda ou fábula.

Então, poderíamos chamá-los de histórias, certo? Errado! Na definição de história, também segundo os dicionários, surgem palavras como invenção e lorota. Mas, afinal, como denominar os acontecimentos envolvendo seres alienígenas no passado de nossas civilizações tribais? Ai o tribulante do busca insólita quem vai decidir.

Os deuses de Xuerta

Uma história interessante da tribo Ughamongulala , conhecida como Crônica de Akakor. Contam esses nativos que, no princípio, os seres humanos viviam como animais, de maneira irracional e sem lei, sem agricultura e vestimentas, ignorando os mistérios da natureza. Viviam em grupos de dois ou três indivíduos, apenas engatinhavam e continuaram assim até a chegada dos deuses, que os levaram para “a luz”. Esses fatos teriam ocorrido por volta de 15 mil anos atrás, quando então surgiram do céu naves que brilhavam como o ouro, sinais de fogo clareavam as planícies.

A terra tremeu e os trovões ressoavam sobre as montanhas, fazendo os homens se curvarem em humilde reverência frente aos poderosos estranhos, que vieram tomar posse da Terra. Os forasteiros disseram que sua terra natal ficava em Xuerta, um mundo distante perdido nas profundezas do cosmos. Lá viveriam seus ancestrais, que teriam vindo até aqui para transmitir sabedoria aos moradores de outros orbes( História semelhante a dos Anunnakis na antiga suméria que veremos em uma futura matéri no Busca Insólita). Descendentes dos antigos sacerdotes da tribo Ughamongulala dizem até hoje que Xuerta era um reino poderoso, composto de vários mundos, “numerosos como grãos de areia”, e que dois deles – o nosso e o dos deuses – se encontram a cada 6 mil anos. É devido a esta proximidade que eles retornam. Segundo a narração dos antepassados desses nativos, tais deuses conheciam a passagem dos astros e as leis da natureza, e sabiam também da lei suprema que regeria o mundo. Governaram os homens e a Terra, e suas naves eram “mais velozes do que qualquer pássaro”. Elas eram douradas, feitas de material desconhecido.

Tinham forma de cilindros de argila, altura de dois homens e passavam pelas nuvens como “folhas dançando ao vento”. Há também a citação de um veículo de sete pernas, que podia caminhar sobre as águas e montanhas. Dia ou noite, seus barcos sem vela nem leme chegavam aos seus destinos repletos de “pedras mágicas”, como descrevem os nativos. Olhando-se através delas era possível ver cidades, rios, lagos e colinas. As pedras refletiam tudo que se passava na terra e no céu. Mas, no entanto, a maior de todas as maravilhas eram as habitações subterrâneas dos deuses. Numa determinada época – sempre de acordo com os registros históricos – eles teriam abandonado a Terra, mas deixaram os ughamongulala instruídos para se abrigarem nos subterrâneos de Akakor, pois uma terrível catástrofe se aproximava. A terra tremeu, as estrelas dançaram e água brotava das rochas, quando então um frio terrível e um vento gelado varreram nosso mundo. Depois veio um calor tremendo e as pessoas morreram calcinadas, “até com o próprio hálito”.

Animais e homens fugiram em pânico e tentaram subir nas árvores, mas estas os repeliam, atirando-os para as cavernas, que desabavam sobre eles. O que estava abaixo veio para cima e a superfície da Terra caiu nas profundezas. Os ughamongulala se protegeram com excelência nos esconderijos subterrâneos. Logo depois, outra hecatombe ainda mais violenta teria acometido o planeta, mas eles sobreviveram e, ao saírem à tona, contemplaram uma paisagem muito diferente da conhecida anteriormente. Foi nessa fase que apareceram imponentes naves douradas, e grande foi sua alegria, pois seus antigos senhores estavam de volta. Os deuses desceram na Terra. Tinham “rostos resplandecentes” e o povo ughamongulala lhes ofereceu os mais variados presentes – plumas, mel de abelhas, incensos e frutas –, tudo colocado aos seus pés. Todos os nativos puderam contemplar seus ancestrais, mas restavam poucos deles para o festejo, após a terrível metamorfose na superfície.

A lenda de Bep-Kororotiganhar dinheiro em casa

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    Guerreiro Kayapó com uma vestimenta de palha, imitando os trajes usado por de Bep-Kororoti.

Um ramo da nação Kayapó, dos índios chamados men-bengôkré, tem um interessante ritual praticado em memória a um personagem mítico chamado de Bep-Kororoti [Ou Bep-Gororoti]. Trata-se de um herói extraterrestre civilizador que teria chegado à região em que residiam os nativos numa estrela ou canoa voadora. Contam os mais antigos da tribo que Bep-Kororoti pousou sua embarcação voadora na Cachoeira Tipôtikré, especificamente numa montanha situada entre afluentes do Rio Xingu, no sul do Pará. Teria vivido e miscigenado com ancestrais kayapós, e quando retornou ao céu, levou sua mulher nativa e o filho, mas deixou a filha casada e grávida na aldeia. O incrível registro assume veracidade porque é ensinado de pais para filhos na Casa dos Homens ou Escola Tribal, o local ritualístico dos kayapós, também chamada de Eng-Ób em seu idioma.

E a tradução se torna ainda realista porque seus personagens se vestem com indumentárias apropriadas quando se reúnem, compostas de macacões e capacetes de palha. Os kayapós também usam clavas de madeira ou espingardas como representação do chamado kóp, uma arma em forma de bastão que teria capacidades desintegradoras, portada por Bep-Kororoti quando veio dos céus. Os men-bengôkré eram nômades e viviam da caça e da pesca. Os registros de suas tradições revelam que, numa noite, muitos deles estavam acampados ao pé da Serra Pukatôti, uma montanha próxima que lhes causava desconfiança e medo, quando algo ocorreu. A razão de seu temor estava no fato de que a montanha estava sempre coberta de névoas e emanava misteriosos barulhos, seguidos de relâmpagos.

Só que, na ocasião em que estavam reunidos, descobriram que tais fenômenos eram causados por um objeto voador que, naquela noite, passou sobre eles e parou no alto da serra. De manhã, os guerreiros se aproximaram do local e surgiu entre as brumas um kuben, um estrangeiro invasor com aspecto físico esquisito. Tinha um só olho e não se viam boca e nariz. O ser não possuía cabelos e estava armado com uma poderosa clava que lançava raios e desintegrava pedras e árvores, a kóp. Os índios tentaram agarrá-lo, lutando bravamente, mas levavam choques e caíam desmaiados, enquanto o invasor divertia-se às gargalhadas.

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Quando os nativos perceberam que, apesar de poderoso e forte, o estranho personagem não queria matá-los, desistiram da luta e fugiram. De vez em quando, ele era visto nas trilhas da montanha, sem ser perturbado pelos guerreiros da tribo, que preferiram ignorá-lo. Mas, numa certa tarde, alguns jovens da aldeia se lavavam num lago e viram outro invasor. Só que, ao contrário do “gigante da montanha”, este era bonito, tinha a pele clara e estava se banhando completamente nu. O estranho também viu os men-bengôkré, mas agiu com naturalidade. Os guerreiros tentaram então falar com ele. O kuben disse que se chamava Bep-Kororoti, que tinha chegado do céu e havia sido atacado por eles na montanha. Os jovens ficaram surpresos e disseram que tinham atacado um monstro. O forasteiro então lhes mostrou a roupa protetora que havia tirado para tomar banho e que estava no chão, deixando os índios tão alegres com a descoberta que o levaram para a tribo.

Alien alegre e esperto

Bep-Kororoti foi descrito como sendo alegre e esperto. Ele ensinou os nativos a construir uma aldeia circular e uma praça central, onde fica a Escola Tribal, que funciona como centro de atividades. Entre as tarefas e rituais que os índios desenvolvem nela estão cânticos, danças, discursos, trabalhos manuais para aprimoramento do djudê (arco), da kruá (flecha) e da kô (borduna). A kóp, a clava que passou a ser utilizada pelos indígenas para ataque e defesa, foi copiada da poderosa arma que Bep-Kororoti trazia consigo. Além disso, o ser organizou a liderança na tribo e o benadiôro, o chefe da aldeia, foi ensinado a ser atencioso com todos, tendo mais deveres do que direitos. Determinou que o conselho dos anciãos da aldeia ajudaria o chefe a tomar decisões, e as famílias, enfeitadas com penas e pinturas, devessem representar a fauna do local.

Assim, o povo kayapó estabeleceu suas bases de funcionamento. Mas a missão do homem do espaço ainda não tinha terminado: ele também se casou e teve filhos entre os índios! O registro das tradições kayapós dá conta de que, com o passar do tempo, Bep-Kororoti foi mudando seu comportamento e, durante uma caçada, chegou a discutir com os companheiros, se embrenhando no mato. Sem explicação, cobriu sua família com uma pintura preta e a deixou num abrigo, quando então vestiu bô, o traje perigoso que dava choque, e se armou com a kóp para desafiar a tribo. Os men-bengôkré pensaram que ele havia enlouquecido e tentaram dominá-lo à força, mas foi em vão. O ser subiu a Serra Pukatôti, quando foram novamente ouvidos trovões e avistados raios. Um deles alcançou sua família, fazendo-a desaparecer. Os nativos então viram sua canoa voadora subir lentamente ao céu, entre fumaça e relâmpagos, até sumir nas nuvens.

Niôpoti, sua filha, casada e grávida de um índio kayapó, ficou na aldeia. Após Bep-Kororoti partir, toda região sofreu mudanças climáticas, o povo passou grandes necessidades e as doenças mataram muitos deles. Niôpoti falou ao marido que poderia ajudar sua gente, mas ambos teriam que subir até a montanha. Foi difícil convencê-lo, pois Pukatôti era proibida. Quando finalmente chegaram lá em cima, ela cobriu-se e a seu filho com uma tinta preta, sentando num tipo de canoa e pediu ao marido que aguardasse sua volta. Houve uma explosão e o objeto voou e sumiu entre as nuvens, como seu pai e mãe. Dias depois, uma “estrela voadora” a trouxe de volta com o filho, o irmão e a mãe. Eles trouxeram remédios, alimentos e sementes para a tribo. Mas, logo após, voltaram para o espaço e desapareceram para sempre. Niôpoti, seguindo conselhos de seu pai, levou o povo para morar na Serra Pukatôti, onde encontraram as men-babankent-kré, “casas de pedra feitas por Deus”, vivendo ali por muitas gerações. Esta é a fantástica história do “professor das estrelas”, Bep-Kororoti.

Um fato interessante e revelador a respeito deste registro aconteceu em 1969, quando a equipe do jornalista e indigenista João Américo Peret pacificou grupos de índios da nação Suyá, também chamada de Beiços de Pau, moradores do nordeste de Mato Grosso. Peret levou dois jovens daquela tribo – Kairá e Tariri – para o Rio de Janeiro, em sua viagem de volta. Certa vez, quando assistiam televisão juntos, ao verem uma reportagem sobre a conquista da Lua pelos norte-americanos liderados por Neil Armstrong, Kairá e Tariri ficaram excitadíssimos. Quando o astronauta foi mostrado pisando no solo lunar, com trajes espaciais, Tariri apontou assustado para a TV e disse: “Bep-Kororoti!”

Chupacabras indigena?

Em meio às anotações e pesquisas sobre a passagem e convívio de seres extraterrestres no passado de nossos índios, notamos uma tradição muito antiga e curta, mas resolvemos incluí-la neste trabalho. Trata-se da história de Cãoera e se resume neste parágrafo: “Um ser parecido com um grande morcego, maior até que um urubu, que pode sugar todo o sangue de uma pessoa adormecida sem que ela desperte e depois devorá-la. É uma criatura que habita os buracos na Terra, chamado de Cãoera”. Que tipo de criatura é esta, que viveria em áreas incrustadas na superfície terrestre?

O chupacabras teve sua origem em Porto Rico, nos anos 90 – uma década e meia após o chupa-chupa. Foi naquele país caribenho onde surgiram os primeiros casos de misteriosos ataques a rebanhos de animais rurais e domésticos, tendo seu ápice em 1992, quando o fenômeno se espalhou para o México, América Central e finalmente chegou ao Brasil e demais países da América do Sul. Sua voracidade deixou milhares de animais vitimados em condições ainda inexplicadas por todo o continente. O ser foi descrito por raras testemunhas como uma criatura horrenda, com altura entre 1,2 e 1,5 m, olhos grandes e extremamente vermelhos, e dentes com presas salientes. No Brasil, estranhamente, foi visto em alguns casos com quase dois metros.

A descrição ainda inclui patas fortes com garras afiadas e corpo coberto com escamas parecidas com pêlos, porém mais resistentes. Parece ter uma espécie de crista que acompanha o traçado das costas, que às vezes parece se abrir como asas. Ataca de forma certeira e silenciosa, como que hipnotizando suas vítimas, sugando-lhes muito sangue e até órgãos inteiros, geralmente por pequenos orifícios, mesmo que através dos quais fosse quase impossível a retirada de partes internas.

O chupacabras pode ser relacionado ao Cãoera, citado há pouco. Parece que, no passado, nossos índios já conheciam os ataques realizados por esse fenômeno. Não são poucas as tradições indígenas que sugerem semelhanças entre o Cãoera e os recentes chupacabras. Mas, na comparação entre os ataques da fera descrita pelos indígenas e o chupa-chupa, por exemplo, a diferença está em que os primeiros eram quase sempre fatais.

No mais, ambos tinham como alvo os seres humanos e ocorriam justamente da Região Amazônica, com grandes semelhanças entre si e seu modus operandi. Numa especulação com relação ao chupacabras, UFOs e seres extraterrestres podem estar monitorando, acompanhando e até interagindo com estas criaturas, assim como fazem conosco há milênios e, obviamente, conhecem muito bem seus hábitos e costumes. Se o Cãoera “habita os buracos na Terra”, este detalhe poderia sugerir um provável habitat do mesmo e um ciclo de aparições, com seu desaparecimento depois. É interessante salientar que não houve registros de ataques graves ao ser humano por parte dessa criatura em suas investidas. Mas esta confirmação somente o tempo vai fornecer, se as pesquisas progredirem.

O Mistério da Pedra Pintada

 

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Descoberta na Amazônia pelo brasileiro Bernardo Ramos, na década de 50, a Pedra Pintada é mais um enigma indecifrável que temos em nosso próprio quintal. Muitos dos símbolos que nela estão desenhados são bem conhecidos: Sol, serpente, sapo, veado, cavalo, olho, homem e mão. Curiosos são, no entanto, os registros de um carro sagrado, uma espiral e outras figuras não naturais aos nossos antepassados. Além deles, aparece um pouco de tudo, como serpentes registradas em estilo egípcio, seis formas diferentes de cruz, as letras R e M etc. E mais intrigante ainda são desenhos de seres com auréolas de raios na cabeça e estranhos objetos parecendo representações primitivas de naves voadoras.

No petróglifo amazônico há uma mistura de figuras e símbolos comuns nos cinco continentes da Terra, mas como nossos indígenas tiveram acesso a eles? São caracteres coincidentes com egípcios, etruscos, fenícios, hebraicos, gregos, sumerianos, ibéricos etc. O arqueólogo Marcel Homet classificou estes sinais como uma espécie de língua-mãe da humanidade. Homet explorou a área da Pedra Pintada e descobriu estranhas grutas nos arredores. Em uma delas, muito profunda e escondida pela vegetação, o estudioso foi tomado de surpresa por incríveis visões que lhe mostravam cenas de uma multidão composta por insólitos seres de grande estatura em um tipo de procissão, que se aproximavam daquela pedra monumental em um passado muito remoto. Apesar de cientista, Homet ficou tão impressionado com o que encontrou que não teve receio de ser julgado como insano por seus colegas ao afirmar que ouviu estranhos sons vindos do espaço, e viu até mesmo cenas de sacrifícios humanos.

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Contudo, ele não soube definir se esses inusitados fenômenos foram produzidos pelas emanações sulfurosas que advinham das profundezas da caverna ou se forças enigmáticas e indecifráveis realmente ali se manifestaram... Enfim, o Território Brasileiro é cheio de mistérios e apenas uma fração deles é conhecida ou foi explorada. Quanto às tradições indígenas, apenas do esforço de nossos indigenistas, por décadas a fio de missões na selva, sabemos muito pouco a seu respeito. Onde quer que se olhe, na vasta extensão territorial nacional, se encontrará tradições a serem exploradas que sugerem a ação de seres não terrestres no passado. É o caso também dos chamados “deuses colonizadores e educadores”, que, segundo os nativos, vieram das estrelas.

Entre eles estão, além de Bep-Kororoti, o Jurupari, o Mavutsinim, o Curu-Sacaebe e Sumé, além da Iara, uma bela mulher que sumia com crianças que escolhia, devolvendo-as às tribos depois de sete anos, quando então apareciam com enorme sabedoria e se tornando líderes espirituais, os xamãs. Irrefutavelmente, esses “deuses” eram de carne e osso e foram os responsáveis pelo ensinamento de grandes conhecimentos a muitos povos e raças, não só no Brasil, mas de todo o planeta. Agiam conjunta ou ao menos seqüencialmente entre si, em todas as partes e direções, em épocas pré-determinadas e com funções específicas. Parece que não houve nenhum acaso, que tudo foi muito bem planejado.
    

Fonte: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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