O Swástika é desenhado de várias maneiras. A mais comum é a representação primaveril do Sol, com seus braços em torno de um ângulo reto.
Os primeiros Aryanos olharam para o Sol como sendo a origem da energia da vida. De fato, tudo o que vive na Terra deve-se à presença do Sol. Eles representaram o Sol numa deidade dourada, chamada de Surya, o Deus Sol, que dirige uma carruagem dourada com sete cavalos. Eles esculpiram, de modo primoroso, templos para venerá-lo. Um símbolo especial para visualizá-lo, e que representa a energia do Sol, é o Swástika. Os Hindus desenham a suástica em vermelho sobre documentos de negócios e nas roupas da noiva para uma boa sorte.
Eles também a desenham nos muros e soleira da porta de suas casas para dar energia ao ambiente. Naturalmente ligada com o brilho do ouro, a suástica é como um medalhão esperando uma corrente de ouro – um talismã que protege da escuridão, desespero e perigo. Apalavra Swástika significa “tudo-bem”. Na sua forma curta “swásti”, é comumente usada em todos os sacramentos e cantos cerimoniais. A figura deste símbolo foi criada a partir dos quatro pontos cardeais, nos quais as varinhas são colocadas para dar início aos sacrifícios de fogo védicos. A suástica é um símbolo muito antigo, que foi encontrado em civilizações como a grega, egípcia e chinesa. Utilizado na adoração da serpente ele é visto no cabelo das representações. O Auspicioso sinal do swástika é, no mais das vezes, dedicado para o Sol da primavera.
Simbolo Hindu
O símbolo Hindu, sagrado do Swastika, vem sendo usado desde tempos imemoriais. A palavra “swastika” é de origem sânscrita, sendo composta de “su= bom; agradável” e “vasa ou vasu= habitação, moradia”. Por conseguinte, a palavra “swastika” é uma junção dos termos, tendo o significado de “boa habitação”. Contudo, o termo “swasti” significa “pacífico”, “calmo”, “reverências”, “respeitos”. Também “asti” é o verbo ser, podendo significa “ser bom”. Era costume do exército indiano do passado utilizar-se da forma da cruz swastika movendo-se no sentido horário, mantendo o centro de concentração para defesa.
A forma da cruz Swastica era empregada na construção de fortes de defesa, tendo, portanto, um sentido de proteção e defesa. A sua relação com o semideus do Sol, Suryadeva, fez-se de modo direto, uma vez que o sol é sinal de boa fortuna, saúde, sorte, felicidade, bem como proteção contra a escuridão, que no Hinduismo tem o sentido duplo de falta de luz e de conhecimento. O símbolo do Swastika ocupa o segundo lugar em utilização por entre os Hindus. Em todos os lugares podemos encontrá-lo, como marca de proteção. Se aconselha que em todas as janelas tenha um Swastika, para a proteção do lar. Junto com a deusa da fortuna, Lakshmi (com as marcas das Suas solas dos pés), constitui um poderoso símbolo de fé por entre os Hindus.
O swastika é um ideograma milenar. Provavelmente ele foi preservado até nós através dos povos do vale dos rios Tigre e Eufrates, bem como do vale Indu. Com certeza, este símbolo possui muito mais de 5.000 anos de existência. Ele tornou-se um símbolo comum entre os gregos, principalmente em Tróia, bem como no que hoje é a Turquia, tendo sido trazido pelos Hititas. Este sinal se encontra livremente usado em potes, vasos, cerâmicas, moedas, bem como em construções na antiguidade. Na Europa, há o conhecimento da Swastika ter sido utilizada pelos Celtas. Este símbolo aparece em escritas em pedras rúnicas, cerca de 1.000 a.n.e, e também combinado com outros sinais de cruz.
É fato comprovado que o swastika foi usado muitos milênios antes de ter sido apropriado pelos nazistas. Este símbolo representa boa sorte e prosperidade para os Hindus. Contudo, em cada povo que existiu na antiguidade, ele foi usado como símbolo de auspiciosidade, sendo, bem por isso, um símbolo universal, sendo usado pelos índios americanos, Hindus, Budistas, Vikings, Gregos, Romanos, Celtas, Aglo-saxônicos, Maias, Aztecas, Persas, Cristãos, bem como por tribos neolíticas. Há até mesmo menção de ter sido encontrado, lado a lado com a estrela de David, dentro de sinagogas no passado, antes do seu uso com conotação negativa.
A Deturpação nazista
Pena que o idiota do Hitler tenha pego esse símbolo e invertido a direção de suas "pás", provavelmente no sentido de roubar energia do universo para seus propósitos, além de incliná-la a 45 graus. A idéia dele com isso foi "parar o tempo" da era atual e iniciar os mil anos de domínio da nova ordem: o 3º Reich. Robert Ambelain, autor de "Os Arcanos negros do Hitlerismo – 1848-1945: A História Oculta e Sangrenta do Pangermanismo", escreve que certos hitleristas mantiveram contatos íntimos e sérios com o mundo místico da Índia e do Tibete, do qual veio a suástica sinistrogira – a cruz gamada com os braços torcidos, "para realçar melhor o sentido de seu turbilhão contrário à rotação normal (dextrogira)". Afirma ainda que Hitler não manteve a suástica em sua posição normal - ou seja, como uma cruz com os braços verticais - intencionalmente, de maneira a dar à cruz, simbolicamente, a discreta lembrança de uma atitude de Shiva, deus hindu da destruição/renovação, representado dançando na roda da existência e dos mundos. E que isso teria sido aconselhado por instrutores secretos de Hitler, Karl Haushofer e Dietrich Eckart, os quais estariam em contato com os tântricos da Índia e do Tibete. Acrescenta o referido autor que Shiva é o aspecto oposto a Vishnu, o deus conservador da vida, e que a suástica dextrogira provém justamente de Vishnu! Agora a suástica é um símbolo odiado pela maioria, e que evoca um pensamento primitivo de terror, seja ele na posição invertida ou não.
Fonte: http://www.espacoviasol.com.br
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