O Último Beijo: Quando Um Gesto Romântico Se Torna Mortal

O Último Beijo: Quando Um Gesto Romântico Se Torna Mortal

Quando ouvimos falar em "beijo da morte", imaginamos algo simbólico, uma expressão figurativa, certo? Afinal, beijos são carinhos, afeto e, de forma geral, estão ligados a momentos bons. Porém, em alguns casos — e com uma pitada de azar — beijos podem, sim, se transformar em tragédia.

Nesta lista macabra, reunimos 10 histórias reais de pessoas que, direta ou indiretamente, morreram após um beijo. Parece coisa de filme de terror, mas a realidade, às vezes, supera a ficção. Prepare-se para conhecer os beijos mais fatais da história.

1. Myriam Ducre-Lemay

O que parecia um romance comum terminou em tragédia. Em outubro de 2012, Myriam Ducre-Lemay, de 20 anos, estava em uma festa em Montreal com seu novo namorado. Ao voltarem para casa, trocaram um beijo apaixonado. Pouco depois, Myriam começou a ter dificuldades para respirar. Em questão de minutos, ela foi levada ao hospital, mas não resistiu. A razão? O namorado havia comido um sanduíche de manteiga de amendoim antes de se encontrarem, e Myriam tinha uma grave alergia ao amendoim. Sem o inalador por perto e sem a injeção de adrenalina necessária, o que parecia um simples beijo se transformou em sua sentença de morte.

Curiosidade: Beijos podem transmitir mais do que afeto. No caso de alergias, até mesmo traços mínimos de substâncias podem ser fatais.

2. Mariana Sifrit

Em julho de 2017, Nicole Kilpatrick e Shane Sifrit estavam em êxtase após o nascimento da filha, Mariana. Nove dias depois, em pleno casamento, o pesadelo começou. Mariana não acordava, e em poucas horas, seu estado se agravou. No hospital, foi diagnosticada com meningite HSV-1, causada pelo vírus da herpes, que foi transmitido por um beijo. Os pais, devastados, optaram por não descobrir quem era o portador do vírus. Mariana, tão jovem e indefesa, não resistiu.

Esse caso reforça a importância de proteger recém-nascidos de contatos desnecessários, especialmente nos primeiros dias de vida.

3. Jemma Benjamin

Para Jemma Benjamin, de 18 anos, o beijo foi o último ato antes de sua morte. Em 2009, após um encontro casual com um colega, Jemma começou a mostrar sinais de mal-estar. Seus olhos se fecharam, e ela começou a espumar pela boca. Apesar dos esforços do amigo e do socorro que chegou 20 minutos depois, Jemma faleceu. A autópsia revelou que ela foi vítima de uma rara condição chamada síndrome da morte súbita adulta.

Essa condição é tão rara que, mesmo com atendimento médico rápido, as chances de sobrevivência são mínimas. É um daqueles eventos que deixam todos sem respostas.

4. Anthony Powell

Um beijo proibido com consequências fatais. Melissa Ann Blair e Anthony Powell, um condenado à prisão perpétua, iniciaram um relacionamento enquanto Powell estava preso. Durante uma visita em 2016, Melissa passou sete sacos de metanfetamina para Powell através de um beijo. Dois desses sacos se romperam em seu estômago, e Powell morreu pouco depois. Melissa foi condenada, mas não por homicídio, e sim por tráfico de drogas.

Beijos podem ser usados para mais do que demonstrar carinho. Nesse caso, foram a ferramenta para uma troca ilegal que terminou em morte.

5. Abby Fenstermaker

Em 2009, Abby Fenstermaker, de apenas sete anos, contraiu uma infecção fatal ao beijar a bochecha do avô, que estava em tratamento contra uma infecção por E. coli. O contato aparentemente inofensivo resultou na transmissão da bactéria, levando a uma série de complicações graves, incluindo falência renal e danos cerebrais. Abby entrou em coma e faleceu pouco depois.

Infecções bacterianas podem se espalhar com facilidade, especialmente em ambientes hospitalares, onde o sistema imunológico das pessoas pode estar comprometido.

6. Julio Macias Gonzalez

Julio Macias Gonzalez, de 17 anos, não morreu por um beijo comum, mas sim por um "chupão". O jovem começou a ter convulsões e morreu em sua casa no México em 2016. Os médicos determinaram que o "chupão", dado por sua namorada, causou um coágulo de sangue que viajou até seu cérebro, provocando um derrame.

Esse é um dos casos mais raros na medicina, mas mostra como até demonstrações de afeto mais intensas podem ter consequências inesperadas.

7. Somnath Mhatre

O jovem Somnath Mhatre, um entusiasta do resgate de cobras na Índia, levou sua paixão por esses animais a outro nível. Em 2016, ele decidiu beijar uma cobra antes de soltá-la. O que ele não esperava é que a cobra revidaria, mordendo-o no rosto. Somnath foi levado ao hospital, mas o veneno foi letal. Essa foi a 30ª morte registrada de um resgatador de cobras na Índia em 12 anos.

A lição aqui é clara: com certos animais, não se brinca. O fascínio por selfies com animais selvagens já causou muitas mortes.

8. Mao Ansheng

Nem todos os beijos da lista são acidentais. Mao Ansheng, na China, foi morto em 2007 após um pacto de fidelidade com sua esposa, Xin Xinfeng. Após ser flagrado conversando com outra mulher, Xin envenenou o marido com uma pílula escondida na boca durante um beijo. Mao morreu pouco depois, e Xin foi condenada à morte.

Essa história trágica é um lembrete de como promessas feitas em momentos de raiva podem ter consequências fatais.

9. Dominique Wright

Em 2016, Dominique Wright morreu em um acidente de carro após dar um beijo em seu namorado, que dirigia embriagado. O beijo distraiu Benjamin Hughes, que perdeu o controle da van, resultando em uma colisão fatal. Ele sobreviveu, mas Dominique, que não estava usando cinto de segurança, morreu no local.

Aqui, vemos como distrações ao volante podem custar vidas. Um simples gesto de afeto pode ser fatal quando combinado com a imprudência.

10. O beijo do barbeiro

Por fim, nenhum beijo é mais perigoso que o de um Triatominae, o famoso "barbeiro". Esse inseto, comum em regiões tropicais, morde ao redor da boca e pode transmitir a doença de Chagas, que afeta milhões de pessoas no mundo. A doença pode levar anos para se manifestar e, muitas vezes, as vítimas não sabem que estão infectadas até que seja tarde demais.

A doença de Chagas é um problema negligenciado em muitas regiões, e o perigo que esses pequenos insetos representam é imenso.

Esses casos são lembretes de como a vida pode nos surpreender de formas trágicas. O beijo, símbolo máximo de afeto, pode, em raras circunstâncias, se transformar em algo mortal. Portanto, enquanto aproveitamos os momentos de carinho, é sempre bom lembrar: a vida é imprevisível

REFERÊNCIAS: youtube, wikipédia, hiperciense, noite sinistra, mundo obscuro