O primeiro vírus para computadores comemora em 2011 seu aniversário de 40 anos. O The Creeper, criado por Bob Thomas, fez sua estreia em 1971 no PDP-10, um computador de grande porte. O aplicativo invadia a máquina e apenas apresentava no monitor a mensagem "Im the creeper, catch me if you can!" (Eu sou assustador, pegue-me se for capaz!). Com o recado entregue, o vírus saltava para outro sistema e repetia a mensagem mais uma vez. Posteriormente, foi criado também um precursor do antivírus, o The Reaper, cuja única função era eliminar o The Creeper do computador. No início da era da informática, não havia a pretensão de infectar ou roubar informações de usuários com esses aplicativos, mas apenas irritá-los com mensagens ou pequenas alterações no sistema.
Além disso, a capacidade do criador era evidenciada quando sua criação obtia sucesso. Apenas em 1999 os códigos maliciosos ganharam a identidade comercial que carregam até hoje, com o Melissa. Já em 2005 surgiu o MyTob, o primeiro com a capacidade de executar softwares sem que o usuário precise realizar alguma ação específica.
De apenas um em 1971, os aplicativos danosos ao computador se multiplicaram para 1.300 na década de 1990. Atualmente não há um número exato, mas calcula-se que existam mais de 200 milhões de tipos de vírus diferentes, espalhados das mais diversas maneiras.
Após 1984, os vírus tiveram uma grande expansão, desde os que atacam os setores de boot dos disquetes até os que se anexam num e-mail.
1986 – O começo da grande epidemia
Nesse ano foram difundidos os vírus Brain, Bouncing Ball e Maconha e que foram as primeiras espécies representativas de difusão em massa. Estas 3 espécies virais tão só infectavam o setor de boot dos disquetes. Posteriormente apareceram os vírus que infectavam os arquivos com extensão EXE e COM.
Casino 1991 – Um símbolo da história dos vírus
Um dos vírus mais referentes da história. O vírus ativava-se nos dias 15 de janeiro, 15 de abril e 15 de agosto, mostrando a seguinte mensagem na tela:
O vírus apagava a FAT, estrutura básica de qualquer disco DOS que permite encontrar os dados. No entanto, segundo indicava na mensagem, tinha guardado uma cópia de segurança na memória que o usuário podia recuperar se ganhasse a partida. E então iniciava um joguinho do tipo “Slot Machine”. Se conseguíssemos tirar três “L”, podíamos respirar tranqüilos. O vírus restaurava os dados e despedia-se com a seguinte mensagem:
Bastard! you’re lucky this time, but for your own sake, switch off your computer now and dont turn it on until tomorrow!
[Bastardo! Você teve sorte desta vez, mas para seu próprio bem, desligue seu computador e não volte a ligá-lo até amanhã!]
E se não conseguíssemos os três “L”… bem… digamos que essa era a última partida que jogávamos naquele computador.
Fonte - http://www.tecmundo.com.br/
tecnoonlinee.blogspot.com