A Verdade Sombria por Trás da Morte de Marilyn Monroe

A Verdade Sombria por Trás da Morte de Marilyn Monroe

Ah, Marilyn Monroe! Ícone de glamour e beleza, mas também uma mulher cercada de sombras. Não dá pra negar: entre sussurros de amor com JFK e RFK, seu coração parecia um tabuleiro de xadrez, onde as peças se moviam em um jogo mortal. O romance com JFK foi breve, mas a conexão com RFK revelou um mundo de segredos que ela nem imaginava. A mulher que encantava Hollywood tinha acesso a informações que poderiam desestabilizar o governo dos EUA, incluindo ligações obscuras entre a Casa Branca e a máfia.

Imagine só: segredos como a desastrosa invasão da Baía dos Porcos e planos para eliminar Fidel Castro. Esses eram os assuntos que RFK compartilhava com Marilyn, uma verdadeira bomba de informações que, se detonadas, poderiam trazer consequências catastróficas. E, pasmem, tanto a CIA quanto o FBI estavam de olho nesse relacionamento, navegando nas águas turvas do submundo.

Marilyn Monroe maravilhosa

O Chamado Fatídico

Na manhã de 5 de agosto de 1962, por volta das 4h35, a calma da madrugada foi quebrada. O sargento Jack Clemmons, do Distrito Policial de West Los Angeles, recebeu uma ligação do Dr. Engelberg, médico particular de Marilyn, informando sobre a morte da atriz de apenas 36 anos. Ao chegar ao local, Clemmons se deparou com uma cena que parecia saída de um filme de suspense.

O corpo de Marilyn estava estirado na cama, nu, em uma posição estranha, como se tivesse sido colocada ali com um cuidado macabro. A única companhia eram dois médicos, cujas expressões revelavam um misto de remorso e desconforto. A mesinha de cabeceira, por sua vez, contava uma história diferente: quinze frascos de remédios, um deles vazio e tombado, como se estivesse gritando por respostas.

A Cena do Crime: Um Enigma

Clemmons, um veterano em casos de suicídio, percebeu algo alarmante. Ao contrário do que se espera de uma overdose, onde a luta pela vida deixa rastros, a cena estava impecável: roupas dobradas, objetos organizados. Nada fazia sentido. Além disso, o corpo já apresentava sinais de rigidez, sugerindo que a morte havia ocorrido horas antes do que se alegava.

E mais: não havia copo ou qualquer recipiente que indicasse como Marilyn teria ingerido as 50 cápsulas de Nembutal que lhe custaram a vida. O médico alegou que ela poderia ter tomado água da torneira, mas, detalhe importante, as reformas na casa deixavam o encanamento sem água.

Enquanto isso, a governanta corria de um lado para o outro, aparentemente ocultando evidências. Anos depois, um subordinado de Peter Lawford, amigo íntimo de Marilyn, revelou que Lawford pediu a limpeza da casa naquela noite fatídica. Coincidência? Difícil acreditar.

Na noite de 4 de agosto de 1962, o quarto de Marilyn Monroe se tornou um cenário trágico e enigmático. Ao entrar, o sargento Jack Clemmons encontrou um ambiente que parecia cuidadosamente arrumado, quase como um palco montado para uma peça sombria. Essa arrumação meticulosa levantou inúmeras suspeitas sobre a veracidade da narrativa oficial de suicídio.

O Quarto

Marilyn Monroe mesa quarto

Quarto da atriz e detalhe da mesa com a confusão de vidros estranhamente organizada.

Marilyn Monroe quarto cenário

Marilyn Monroe cama desarumada

  1. Organização Excessiva: As roupas estavam dobradas com precisão, e os objetos pessoais estavam dispostos de maneira ordenada, o que contrasta com o que se esperaria em uma situação de overdose. Em casos típicos de overdose, costuma haver sinais de luta e desordem, como roupas jogadas e objetos quebrados. No entanto, tudo estava em ordem, quase como se alguém tivesse se preocupado em criar uma cena "limpa".
  2. A Mesinha de Cabeceira: Na mesinha ao lado da cama, estavam dispostos quinze frascos de remédios, sendo um deles, o Nembutal, vazio e tombado. Essa disposição não apenas sugere que ela tomou os comprimidos, mas também levanta a hipótese de que a cena foi montada para que se parecesse com um suicídio. A presença de um único frasco vazio poderia ser interpretada como uma tentativa de justificar a overdose.
  3. A Posição do Corpo: O corpo de Marilyn estava encontrado de barriga para baixo, com o braço esticado segurando o telefone. Clemmons notou que a coloração do corpo indicava que ela havia falecido há mais tempo do que o alegado. A posição sugere que ela não teria caído em um momento de desespero, mas sim que poderia ter sido colocada ali.
  4. Ausência de Evidências: Estranhamente, não havia copos ou recipientes que indicassem como ela teria ingerido as cápsulas. O médico que atendeu a cena alegou que ela poderia ter bebido água da torneira, mas isso não fazia sentido, já que a casa estava passando por reformas e o encanamento estava sem água.

Marilyn Monroe janela quebrada

Janela do quarto com o vidro quebrado. Mais uma evidencia de discussão e agressão no dia do crime.

Indícios de Manipulação

A combinação desses fatores levou a muitos a questionar a narrativa oficial. O comportamento da governanta, que foi vista organizando a casa de maneira apressada, e as declarações contraditórias de testemunhas aumentaram as suspeitas. Além disso, a falta de uma verdadeira investigação sobre o que realmente aconteceu naquela noite levanta a dúvida sobre quem realmente tinha algo a esconder.

O que muitos acreditam é que a cena foi cuidadosamente montada para parecer um suicídio e, assim, silenciar Marilyn sobre os segredos que ela conhecia — segredos que poderiam abalar as fundações do poder em Hollywood e além. Essa manipulação da cena do crime é um dos muitos elementos que alimentam as teorias de conspiração em torno de sua morte, fazendo com que a história de Marilyn Monroe continue a ser um mistério intrigante e trágico.

Conexões Perigosas

O envolvimento de Marilyn com os Kennedy não era apenas romântico, mas também sombrio. A atriz estava sendo monitorada, com gravadores escondidos e linhas telefônicas grampeadas, como se fosse uma peça em um jogo que não compreendia. A relação com gangsters e a rivalidade política tornavam a situação ainda mais volátil.

No dia de sua morte, algumas testemunhas viram Robert Kennedy entrar na casa de Marilyn, acompanhado de um homem com uma maleta. O que ocorreu entre eles é um mistério envolto em desespero. Discusões acaloradas podem ter sido o último ato de uma tragédia anunciada. Com gravações da casa, os ecos do que realmente aconteceu naquela tarde permanecem ocultos.

A Autópsia: Um Olhar Crítico

Marilyn Monroe laudo possivel injeção

O esboço feito pelo legista indicando o possível local da injeção

 

O legista Dr. Naguchi, encarregado da autópsia, descreveu o exame como “incompleto”. Embora a versão oficial falasse em suicídio, evidências apontavam para uma realidade diferente. O corpo mostrava sinais que contradiziam a hipótese inicial. A concentração de substâncias no sangue indicava que a dose letal foi injetada, não ingerida.

O que é ainda mais intrigante é o recente vazamento de um documento do FBI que sugere uma conspiração para induzir Marilyn ao suicídio. O relatório, datado de 1964, menciona um plano orquestrado por Robert Kennedy e executado por Lawford e outros. A ideia era evitar que Marilyn expusesse segredos que poderiam manchar a reputação da família Kennedy.

A autópsia de Marilyn Monroe, realizada pelo legista Dr. Thomas Noguchi, ocorreu sob circunstâncias que levantaram muitas questões sobre sua integridade e objetividade. Aqui estão os principais aspectos que indicam que o procedimento foi direcionado para chegar a uma conclusão pré-estabelecida de suicídio.

Procedimentos Questionáveis

  1. Pressão para Concluir Suicídio: Desde o início, houve uma pressão significativa para que a morte de Marilyn fosse classificada como suicídio. Antes mesmo de seu corpo chegar ao necrotério, a narrativa já estava fixada. Isso influenciou os procedimentos da autópsia, limitando a exploração de outras causas possíveis de morte.
  2. Foco em Barbitúricos: Durante a autópsia, a atenção foi amplamente direcionada para os níveis de barbitúricos no sangue. Embora os resultados tenham mostrado uma alta concentração de Nembutal, o fato de o estômago e intestinos estarem vazios foi desconsiderado. Em um suicídio típico por overdose, esperar-se-ia encontrar resquícios da substância no trato digestivo, o que não ocorreu.
  3. Descartando Evidências de Injeção: Dr. Noguchi observou que, se a ingestão tivesse ocorrido oralmente, os tecidos do fígado e do sangue apresentariam uma distribuição diferente da substância. Em vez disso, a análise revelou uma concentração extremamente alta de Nembutal, o que poderia indicar que a droga foi injetada diretamente na corrente sanguínea.

Observações Ignoradas

  1. Equimoses no Corpo: Durante a autópsia, foram encontradas equimoses no corpo de Marilyn, que poderiam sugerir que ela havia sido submetida a força física. No entanto, essas marcas foram minimizadas ou não devidamente investigadas, levantando dúvidas sobre as circunstâncias que cercavam sua morte.
  2. Ausência de Procedimentos de Lavagem: O fato de não ter sido feita uma lavagem do estômago, apesar das evidências de que ela poderia ainda estar viva quando a equipe médica chegou, é outro ponto que gerou desconfiança. Isso teria sido um procedimento padrão para uma tentativa de suicídio, especialmente considerando a quantidade de barbitúricos.
  3. Testemunhos Contraditórios: As declarações dos médicos presentes na cena, que eram amigos próximos ou associados, levantam mais questionamentos. Seus comportamentos e a falta de informações claras também contribuem para a impressão de que algo estava sendo ocultado.

O resultado da autópsia foi a classificação da morte como "provável suicídio", mas muitos acreditam que essa conclusão foi influenciada por uma série de fatores, incluindo pressão externa e a vontade de proteger pessoas influentes envolvidas no caso. A sensação de que a autópsia foi realizada de maneira incompleta e direcionada gerou uma onda de teorias de conspiração que perdura até hoje.

Conclusão: Um Legado de Mistério

Marilyn Monroe dia da morte

A morte de Marilyn Monroe continua a alimentar teorias e especulações. Mesmo décadas depois, a imagem da atriz, que sonhava em conquistar o mundo e viver uma vida plena, nos leva a refletir sobre o que acontece quando a fama se entrelaça com o poder e o perigo. E, se a vida de Marilyn foi um palco, sua morte permanece como um ato final dramático, envolto em mistérios e segredos que talvez nunca sejam totalmente revelados.

E assim, o que começou como uma busca pelo amor e pela aceitação terminou em um enigma que ainda nos intriga. O legado de Marilyn Monroe nos lembra que, por trás do brilho das estrelas, muitas vezes se escondem verdades sombrias.

REFERÊNCIAS: youtube, wikiédia, marilynmonrroe, folha, uol, mistérios e certezas