Doutor Robert Malone: o cientista que se tornou “persona non grata” no mundo das vacinas de mRNA. Com uma trajetória que começou na década de 80, Malone é, sem exagero, um pioneiro. Trabalhando no renomado Salk Institute, ele foi um dos primeiros a explorar o potencial do ácido ribonucleico mensageiro (mRNA). Na época, o mRNA era um terreno inexplorado, mas ele viu ali uma ferramenta poderosa para tratar doenças, mudando o jogo da imunologia para sempre. Ele pode não ser um nome comum nos jantares de domingo, mas seu impacto é inegável.
Malone colaborou com cientistas de ponta, como Jon A. Wolff e Dennis A. Carson, e ajudou a sintetizar o que viria a ser a base das vacinas que hoje circulam o mundo. Professor, pesquisador, fundador de empresas como a Atheric Pharmaceutical, Malone é a personificação de quem chegou ao topo pela força da própria vontade. Mas como é que um homem com tanto conhecimento e tantas contribuições se tornou um "pária"?
Pois é, Malone se tornou uma figura polêmica. Recentemente, sua conta no Twitter foi suspensa, e ele foi afastado das discussões principais sobre a pandemia. Ironicamente, ele, um dos que mais entendem de vacinas, se vê silenciado pela própria comunidade científica. Mas, por quê? Ele mesmo deu pistas: em uma postagem profética, alertou que médicos que discordavam da narrativa principal estavam sendo “caçados” pela imprensa e conselhos médicos. Era como se previsse o seu próprio destino.
Para muitos, Malone se tornou um símbolo de resistência, um alerta de que algo não está certo. Ele defende vacinas – afinal, ele mesmo é vacinado e reconhece os benefícios – mas insiste em um ponto crucial: o consentimento informado. Ele acredita que todos têm o direito de entender não só os benefícios, mas também os riscos. E é aí que a narrativa diverge. Para ele, negar a existência de riscos como coagulação e cardiotoxicidade é negligente e, em última análise, uma traição ao dever da medicina.
Quando ele apareceu no podcast de Joe Rogan, não foi só uma entrevista, foi um divisor de águas. Malone estava lá para contar o que poucos ousam dizer em público. Ele mencionou “Tony” Fauci – sim, o mesmo Dr. Anthony Fauci – com quem ele tem um histórico pessoal. Malone sabe muito sobre os bastidores e, para muitos, isso é uma ameaça. Afinal, é mais fácil desacreditar uma pessoa do que debater seus argumentos, não é?
E então, entra a BBC e sua Trusted News Initiative (TNI), criada supostamente para combater a desinformação. Mas quem define o que é verdade? Na prática, a TNI parece mais interessada em manter a narrativa oficial do que em promover discussões abertas. Pensa que é só coincidência? Alguns dos maiores nomes por trás da TNI, como o presidente da Thomson Reuters, James C. Smith, têm ligações diretas com gigantes farmacêuticos como a Pfizer.
A grande mídia, as empresas farmacêuticas, as redes sociais – todos parecem seguir a mesma cartilha. Ao invés de questionar, muitos preferem se alinhar. Malone foi alvo de um artigo crítico do The Atlantic, financiado, entre outros, pela Iniciativa Chan Zuckerberg e a Fundação Robert Wood Johnson, ambas com interesses no setor farmacêutico. Esse é o tipo de situação que faz a gente pensar duas vezes sobre a famosa “objetividade” da imprensa.
E não para por aí. Nos EUA, questionar as medidas de combate ao COVID-19 virou quase um tabu. Você quer saber se a eficácia das máscaras é comprovada? Quer discutir sobre os efeitos das vacinas em crianças? Melhor ficar em silêncio. A ciência virou algo que não se questiona, e se você ousa perguntar, logo é acusado de ser contra a vida, contra o bem comum.
A ironia disso tudo é gritante. A própria defesa da democracia parece estar sendo usada como desculpa para calar vozes divergentes. Autoridades eleitas que deveriam proteger os direitos estão, aos poucos, limitando-os. E Malone? Ele não é um “anti-vax”, mas sim um defensor do debate. Ele pede que o público tenha o direito de saber, de entender, de perguntar.
Em 2019, o Instituto Roosevelt publicou um estudo sobre o poder de influência das farmacêuticas nas políticas públicas, um fenômeno conhecido como “captura corporativa”. E o que estamos vendo hoje é essa união de Big Pharma, Big Tech e governo. Parece até uma profecia se cumprindo, não?
Malone se tornou uma voz dissonante, mas necessária. Ele não quer impor sua visão, apenas quer ter o direito de falar. Ele já enfrentou críticas, bloqueios, e foi até mesmo “defenestrado” digitalmente pelo YouTube. A questão é: por que calar quem entende tanto do assunto? Quem ganha com esse silêncio?
No final, Malone é um cientista que desafia a corrente, alguém que se recusa a seguir o roteiro estabelecido. Se a liberdade de expressão tem um preço, ele está pagando o seu – e, para muitos, ele é um símbolo de que devemos, sim, questionar.