Bondade de banqueiro, 15/05/2012 - Nos últimos dias alguns bancos que durante anos e anos sangraram a clientela com juros absurdos e injustificáveis resolveram fazer propaganda da adesão à redução de juros. Chegam a elogiar a medida do governo, e dizer que colaboram patrioticamente com o esforço de melhorar a economia. Para quem acredita nisso, vai essa singela estória sobre bondade de banqueiros. Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Porque vocês estão comendo grama?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer grama.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom.. Obrigado por nos levar a todos! O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) está lhe ajudando, não se iluda, pense mais um pouco antes de aceitar qualquer acordo... É por isso que toda vez que um Banco me liga oferecendo isto ou aquilo, a minha resposta é sempre a mesma: Se isso fosse realmente bom pra mim, vocês não estariam me oferecendo.
Quem se beneficia dos juros mais baixos?
Por Fábio Portela, 30/04/2012 - É… o governo tanto insistiu que os juros começaram a cair na economia brasileira. No início, a insistência era velada, com críticas veiculadas na imprensa tanto à taxa Selic, fixada pelo Banco Central e que determina os juros pagos pelo governo para captar recursos e financiar suas atividades, quanto aos altos juros cobrados pelos bancos. Com clara influência sobre as decisões do Banco Central, o governo federal conseguiu que os juros caíssem para 9% ao ano; e, mais recentemente, fez com que os bancos públicos (Caixa Econômica e Banco do Brasil) diminuíssem os juros também para os clientes do setor bancário. Isso significa que as taxas de juros cobradas em empréstimos, financiamentos (inclusive o imobiliário, como sinalizou a Caixa Econômica recentemente), no cheque especial e em outros produtos bancários. Mas o que isso significa para você? Significa coisas diferentes, se você é um devedor ou um investidor!
Ao reduzir juros, o governo quer beneficiar o devedor! Para que ele… deva mais!
A queda nos juros tem um destinatário direto: quem deve. E não, o governo não quer que os devedores tomem juízo. Quer que eles se endividem ainda mais. E, diminuindo os juros, é possível dever mais pagando exatamente a mesma prestação que se pagava antes. Para entender esse raciocínio, pense na situação de alguém que pegou R$ 10.000 emprestados a juros de 3% ao mês, pelo prazo de 35 meses, e irá pagar parcelas fixas. Nessa situação, o valor de cada parcela é de R$ 465,39. Se os juros caírem para 2% ao mês, a parcela cai para R$ 400,02 (ou 14% a menos); e, se os juros caírem para 1% ao mês, a prestação já despenca para R$ 340,04, ou quase 27% a menos do que a prestação original.
Isso significa mais ainda: como o devedor podia gastar os R$ 465,39 de parcela para pegar emprestado R$ 10.000 com juros de 3% ao mês, com os juros menores ele poderia pegar mais dinheiro emprestado. A juros de 2% ao mês, ele pode pegar emprestado R$ 11.634,11 (ou 11,63% a mais do que o montante original de R$ 10.000,00), e a juros de 1% ao mês, já poderia pegar emprestado R$ 13.686,46 com a mesma prestação, ou 36,86% a mais do que o valor original do empréstimo. Juros mais baixos significam que o devedor pode consumir mais pagando exatamente o mesmo valor que pagaria.
No exemplo, discutíamos a situação de alguém que pegasse emprestado um valor relativamente baixo. Mas digamos que o devedor quisesse comprar um carro e pudesse pagar uma prestação de aproximadamente R$ 2.000,00 em 5 anos. A juros de 3% ao mês, ele poderia comprar um carro de R$ 55.500,00 pagando uma prestação de R$ 2.005,38; e a juros de 2%, poderia comprar o mesmo carro por uma prestação de R$ 1.596,62 (bem mais baixo, não?), ou um carro melhor, de R$ 70.000,00, por uma prestação de R$ 2.013,76. Ou então, se os juros caíssem a 1% ao ano, já poderia comprar um carro de R$ 90.000,00 pagando a mesma prestação. Ou seja, só porque os juros caíram de 3% para 1%, o consumidor poderia comprar um carro quase duas vezes mais caro.
E… é exatamente nisso que o governo federal está pensando. A determinação de que os juros caiam só tem um destino: estimular o devedor a dever mais. Pra quê? Porque mais gente comprando significa que a economia vai girar mais. As empresas vão vender mais e as pessoas vão comprar mais, e o PIB vai ser artificialmente inflado por mais um ano. Isso vai acontecer até que os juros estejam num patamar mais civilizado, quando o governo não terá mais essa ferramente (baixar os juros) a sua disposição. Ao invés de diminuir tributos e estimular as empresas a produzir bens mais baratos, o governo deu o estímulo na outra ponta – a consumidora. O que gera ainda outro efeito para o governo: com mais vendas, ele também vai arrecadar mais.
Você já deve ter percebido que sou contra essa situação. Ao invés de estimular as pessoas a economizar e a investir, o governo quer que elas (e ele próprio) gastem mais. Ao invés de estimular a produção mediante o incentivo fiscal, o incentivo mediante a redução de juros. Pode “dar certo” por um tempo, mas não acho que seja lá muito sustentável.
Veja bem: eu não estou dizendo que sou desfavorável à redução de juros. É uma medida importante, e já havia passado da hora disso acontecer. Mas ela, por si só, pode levar a vários problemas; aliás, boa parte da crise que aconteceu nos Estados Unidos se deveu a uma política de juros extremamente reduzidos, que inflacionou o preço de muitos bens. Por aqui, a redução de juros no financiamento imobiliário provavelmente dará maior fôlego à expansão no preço dos imóveis, inflando ainda mais a bolha imobiliária que nos assola.
E o investidor? Que rebole para ter uma rentabilidade maior, num cenário de juros mais baixos!
Mas existe uma outra ponta. A do sujeito que se desdobra para fazer sobrar economias suficientes para que possa ter uma aposentadoria decente. A de quem busca investir para garantir o que ninguém mais pode garantir, senão ele mesmo, que luta contra o sistema público oficial, que só é capaz de prover o suficiente para uma aposentadoria mediana. Esse sujeito normalmente é retratado como vilão: é o sanguinário que quer viver de juros extorsivos pagos pelos outros. É chamado de rentista, de sanguessuga. Mas não; é só alguém que jogava com as regras do jogo – e, como elas mudaram, é preciso se adaptar.
Não é possível mais contar apenas com os juros da renda fixa. Com a queda dos juros, a renda produzida por eles minguará cada vez mais, em praticamente qualquer modalidade – CDB, DI, tesouro direto serão o que são em outros países – simples reserva de valor, com parca garantia contra a inflação, e não fonte de renda. Como já apontei em outras oportunidades, esse investidor vai ter que se virar para aprender como funcionam outras fontes de renda passiva – ações, fundos de investimento imobiliário, debêntures, LCI e LCA deverão fazer parte de seu vocabulário.
É possível que, num cenário de juros mais baixos, quem investiu em ações tenha algum alento, apesar da queda dos últimos dias. Com a queda dos juros, muitos investidores de renda fixa deverão comprar ações para continuar com alguma expectativa de rentabilidade. Com isso, o preço das ações deve subir um pouco. Mas essa realidade deve gerar outro efeito deletério: a redução do dividend yield das principais empresas pagadoras de dividendos. Com o aumento do preço, a proporção entre os dividendos pagos e a cotação das ações deve se reduzir um pouco, para níveis compatíveis com a renda fixa.
Enfim… o momento é de turbulência para as formigas que pensam no futuro. Para quem pensa no presente, a farra das cigarras deve continuar por algum tempo. Mas em algum momento, como na fábula, as formigas terão seu momento de glória.
Fábio Portela L. Almeida é mestre em direito constitucional e em filosofia pela UnB. Atualmente, é doutorando em direito pela mesma universidade. É autodidata no mundo dos investimentos e tem por objetivo compartilhar seus conhecimentos com qualquer pessoa que deseje aprender um pouco sobre como economizar e investir adequadamente seus recursos.
Consumidor deve evitar 'armadilhas'das novas taxas de juros para carros
11/05/2012 - Por Lucas Bessel: Apesar das recentes reduções, alguns bancos ainda cobram mais de 30% ao ano. A recente redução geral dos juros na maioria dos bancos brasileiros beneficia também o consumidor que deseja comprar um automóvel. Os especialistas alertam, no entanto, que o comprador deve evitar entrar em longos financiamentos. Isso porque, apesar dos cortes, as taxas brasileiras ainda são altas, em alguns casos acima de 30% ao ano. De acordo com o professor de finanças Samy Dana, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), guardar dinheiro e comprar à vista é sempre melhor negócio.
— Muitos concessionários abusam do preço por causa dessa facilidade de financiamento. Em parcelas, o veículo custa R$ 35 mil. Mas, se o consumidor pagar à vista, vai conseguir um preço de R$ 30 mil, por exemplo.
Além disso, na prática, os cortes nos juros para o financiamento de veículos representam uma redução discreta no valor da parcela e no total pago. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, baixou as taxas máximas de 1,55% para 1,26% ao mês. Se o comprador adquirir um carro de R$ 40 mil, der 30% de entrada e pagar os R$ 28 mil restantes em 36 meses, o valor da parcela cai apenas R$ 48,43. Nesse mesmo cenário, o valor total pago no final dos 36 meses passa de R$ 36.745,56 para R$ 35.002,08, uma redução de pouco mais de R$ 1.700.
Além disso, para ter acesso às melhores taxas, a maioria das instituições faz exigências pesadas, como explica o economista especialista em varejo automotivo Ayrton Fontes.
— Quem consegue reduções são as classes privilegiadas, que têm longos relacionamentos com os bancos e possuem aplicações ou seguros, por exemplo. Para a classe C, endividada, o cenário mudou muito pouco.
Barganhar sempre
No mercado de automóveis novos, não há negócio imperdível. Essa regra, segundo os especialistas ouvidos pelo R7, deve estar sempre na cabeça do consumidor, que precisa pesquisar e barganhar sempre.
Segundo o professor Dana, os compradores devem evitar a tentação dos anúncios que, certamente, vão tomar conta dos jornais por conta da redução de juros.
— Esqueça essa história de "só neste fim de semana" ou "juros zero", isso não existe.
A melhor dica, segundo o titular da FGV-SP, é fazer o test-drive, escolher o modelo e, depois, negociar em pelo menos três concessionárias diferentes.
— Os vendedores têm metas e, quando os estoques estão altos, como agora, sempre é possível negociar preços melhores.
Além dos preços, as taxas de juros também podem ser discutidas, inclusive com os bancos das próprias montadoras, como explica Fontes.
— Se o consumidor tem dinheiro para dar de entrada ou um carro usado para oferecer na troca, dá para negociar juros mais baixos.
Antes de fechar negócio
Em relação a mercados mais desenvolvidos, o Brasil possui um dos carros mais caros. Para que a aquisição desse bem não se transforme em uma dor de cabeça, o consumidor deve sentar e fazer as contas. Veja a seguir uma lista de fatores a considerar antes de fechar negócio.
* O valor somado dos financiamentos da família não deve ultrapassar 30% da renda disponível (aquele dinheiro que "sobra" depois do pagamento de aluguel, escola, alimentação etc.).
* Lembre-se das despesas extras que vêm com o carro. Seguro, combustível, manutenção, estacionamento e IPVA podem, facilmente, somar mais de R$ 1.000 por mês.
* Todo carro novo sofre depreciação. O bem que você comprou por R$ 40 mil pode, daqui a um ano, valer apenas R$ 30 mil.
* "Juros zero" não existem. Se você duvida, basta perguntar por quanto o mesmo carro sairia se fosse pago à vista.
* Financie o menor valor possível no menor prazo possível. Em muitos casos, elevar o número de parcelas de 36 para 48, por exemplo, representa uma redução de menos de R$ 200 por mês.
Veja as taxas mensais praticadas pelos bancos
Bradesco: a partir de 0,97%
Itaú: a partir de 0,99%
HSBC: 0,98% a 2,55%
Santander: 0,98% a 2,45%
Banco do Brasil: 0,95% a 1,99%
Caixa Econômica Federal: 0,89% a 1,26%
Veja 7 dicas para aproveitar juro menor, deixar dívida mais barata e fugir das armadilhas dos bancos
23/04/2012 - Por Raphael Hakime: Trocar débito caro por outro mais barato exige pesquisa do valor efetivo da parcela. Após Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, HSBC, Santander, Itaú-Unibanco e Bradesco reduzirem os juros dos empréstimos para clientes e empresas, pegar dinheiro emprestado ficou mais barato e fácil.
Diante de tantas ofertas, entretanto, o consumidor pode aproveitar a portabilidade de crédito e trocar uma dívida cara por outra mais barata ao mudar de banco. Essa mudança, dizem especialistas, exige cuidados e muita pechincha para fugir das armadilhas dos contratos.
No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, o Procon-SP lembra que “a transferência da dívida para outro banco pode não ser vantajosa pelos custos de cartório e tarifas para vistoria do imóvel”.
Para quem não tem dívida, a recomendação é conter a tentação de pedir grana emprestada para comprar carros, casa, móveis e eletrodomésticos. Pegar crédito para investir no próprio negócio também requer muito cuidado.
O R7 ouviu economistas e analistas do mercado para mostrar quando compensa levar a dívida de um banco para o outro. Abaixo, veja sete dicas para aproveitar os juros baixos da melhor maneira possível.
Saiba como trocar dívida cara por outra mais barata - Economistas recomendam evitar empréstimo para "aproveitar" juro baixo
Portabilidade bancária e juros menores: armadilhas
11/05/2012 - Por Marcelo Fernando Segredo: Vimos há duas semanas uma euforia chegando ao mercado: os bancos federais anunciaram uma drástica redução de juros, fazendo com que pensássemos que os bancos privados iriam acompanhá-los. O Governo agiu assim para tentar reaquecer a Economia, que não está tão saudável como vinha alardeando no final de 2012; quando o povo foi às compras na base do endividamento.
Propaganda Enganosa
Diante de intensa propaganda na TV, muita gente está correndo aos bancos federais para aproveitar esses juros "tão baixos", que na verdade ainda são muito altos para os patamares internacionais. Mas a maioria sai desses bancos desiludida, ao descobrir que se trata de propaganda enganosa.
Em primeiro lugar, quando se fala em financiamentos, as taxas são mais baixas somente para quem já vive um ótimo relacionamento como banco: tem conta lá, tem um bom saldo ou aplicações, fez seguros com o banco, etc. Para as outras pessoas (devedores), os juros ainda são os antigos.
Não caia nessa!! - Portabilidade
Parece que é muito fácil e vantajoso pegar dinheiro com juros mais baixos e pagar dívidas em outros bancos, de juros mais altos. Mas não é: a começar pelas exigências, que são as que mencionamos sobre os financiamentos. Se a pessoa não é cliente ou não tem uma boa conta no banco federal, tem de dar garantias de que terá como pagar; inclusive, em muitos casos, ou veículo ou um imóvel.
E, claro, será obrigado a comprar seguro, fazer capitalização, e aceitar outros produtos do banco, que não lhe servem, com dinheiro que lhe falta.
Ou seja: esses juros "menores" só beneficiam a quem não precisa, quem está numa situação confortável. A maioria, que realmente necessita de um dinheiro mais barato para poder tentar sair do atoleiro, não tem acesso a esse novo milagre brasileiro.
É incrível que, com 65% da população endividada, o Governo tenha inventado algo que só ajuda quem já está bem. E como é que fica a maioria? E há um dado adicional ainda muito mais importante...
Quitando dívvidas - atenção
Quando o consumidor negocia a própria dívida com o banco ou qualquer outro credor para pagar à vista, consegue descontos de até 60% ou 70%. Mas, quando pega empréstimo no banco federal para quitar dívidas com o seu banco atual, acaba pagando com esse empréstimo também à vista e não obtém desconto nenhum.
Então, é preciso fazer contas, para ver o que vale mais a pena. Essa portabilidade muitas vezes implica em ter de passar a conta salário para o banco "mais barato", momento em que o consumidor se torna refém do banco.
Retenção de Salários
Como já dissemos aqui, tem muito banco simplesmente cortando o cheque especial do cliente, sem qualquer aviso antes, o que o leva a ficar devendo o que estava negativo no especial. E então o banco cobra esse valor à vista.
Se o cliente não paga (em geral, não tem; se não, não estaria usando o especial), o banco sequestra valores positivos de sua conta corrente (quando recebe um depósito, ou até mesmo salário) para amortizar essa dívida inesperada.
O próprio Ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que não há coerência nas taxas de spread cobradas no Brasil. A diferença entre o que o banco paga por uma aplicação do consumidor e o que cobra dele num empréstimo é um escândalo. Isso provoca inadimplência (que subiu de 5,4% do total de operações de crédito em janeiro de 2011 para 7,4% em março de 2012). E, desde 2011 os bancos ficaram mais seletivos na hora de emprestar, por causa da inadimplência que eles mesmos provocam.
Além disso, o comprometimento da renda das famílias com prestações está perto do recorde, representando cerca de 23% do orçamento. Só que o Governo quer que haja ainda mais crédito, para aquecer a Economia. Ora, se as pessoas só conseguem comprar a crédito, quem é que ganha dinheiro com isso? Os bancos, sempre eles.
Isso é um reconhecimento de que o povo não tem dinheiro e que nossa economia brasileira é artificial e vive do momento. Esses juros "mais baixos" dos bancos oficiais são uma ilusão de momento. Cuidado com ela.
Ainda vale muito mais negociar bem as dívidas e conseguir descontos de verdade, agir com a razão nessas horas é fundamental.
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