Você já parou pra pensar como narrativas são construídas pra moldar opiniões? Pois é, a Fundação Rockefeller está apostando alto nisso. Em um movimento que escancara a preocupação com a resistência global à vacinação contra a Covid-19, eles decidiram investir pesado no Projeto Mercury, uma iniciativa que une ciência comportamental e estratégias de comunicação pra tentar virar o jogo. Mas o que realmente está por trás dessa empreitada? Vamos mergulhar nesse universo.
O que é o Projeto Mercury?
Criado pelo Social Science Research Council (SSRC), o Projeto Mercury se apresenta como uma força-tarefa global de cientistas comportamentais. A missão? Decifrar o enigma da recusa vacinal e combater a chamada "infodemia" – um termo elegante pra se referir à enxurrada de informações (e desinformações) sobre saúde pública. A ideia é entender por que, mesmo com campanhas maciças, milhões de pessoas ao redor do mundo ainda dizem “não” ao famoso "jab".
Mas olha só o detalhe: o SSRC, além de ser um grupo sem fins lucrativos, é generosamente financiado por governos e organizações globais. Não é difícil imaginar os interesses que rondam essa "generosidade", né?
As engrenagens por trás da narrativa
O Projeto Mercury não mede esforços (nem dinheiro) pra atingir seus objetivos. Em 2022, recebeu um reforço de US$ 20 milhões da National Science Foundation (NSF), uma agência que se diz "independente", mas que responde ao governo dos EUA. Com esses recursos, o projeto foca em estratégias que vão desde o treinamento de jovens pra identificar "fake news" até a criação de mensagens personalizadas nas redes sociais.
No papel, parece um esforço nobre. Mas vamos ser realistas: essa é uma forma moderna de propaganda, embalada de forma sofisticada pra não parecer intrusiva. É como oferecer um doce enquanto escondem a colher de chá amarga.
Desinformação ou manipulação?
Uma das premissas centrais do Projeto Mercury é que o público precisa ser guiado, moldado, e até mesmo convencido a acreditar na narrativa dominante. Mas pera aí: quem decide o que é "informação confiável"? Será que a ciência oficial é tão imaculada assim? Afinal, se tem uma coisa que aprendemos nos últimos anos, é que o discurso científico também pode ser usado como arma política.
E o que dizer da taxa de mortalidade por Covid-19, que, em média, é de apenas 0,23%? Por que tanto esforço pra atingir 100% de adesão à vacinação? As respostas que chegam não convencem totalmente, e as perguntas continuam ecoando.
Uma mudança súbita e suspeita
Algo curioso aconteceu. Depois de dois anos de marteladas incessantes sobre a pandemia, as menções ao Covid-19 praticamente evaporaram da mídia de uma hora pra outra. Estranho, né? Parece que, ao perceberem a resistência massiva da população, os grandes players mudaram de estratégia. Agora, com o Projeto Mercury, o foco é mais sutil: ajustar as mensagens pra se encaixarem perfeitamente em diferentes culturas e contextos.
Mas o objetivo final não mudou: controle. Se as leis de passaporte vacinal tivessem sido implementadas como planejado, os direitos individuais poderiam já ser coisa do passado, reduzidos a privilégios condicionais. Isso soa como ficção científica distópica? Talvez. Mas muitos diriam que estivemos perigosamente próximos disso.
O que está em jogo?
No fim das contas, o Projeto Mercury não é só sobre saúde pública; é sobre poder. A obsessão em alcançar a vacinação total, mesmo quando os números sugerem imunidade coletiva, levanta suspeitas. Será que é apenas sobre salvar vidas? Ou há algo mais profundo, algo que envolve a manipulação do comportamento humano em larga escala?
Essas perguntas permanecem sem respostas claras, mas uma coisa é certa: narrativas têm poder. E enquanto houver quem questione, o jogo nunca estará completamente ganho pra aqueles que tentam controlar a narrativa global.
Conclusão: sua voz importa
Num mundo onde a informação (ou a falta dela) é a nova moeda de troca, questionar nunca foi tão importante. Então, antes de aceitar qualquer narrativa, pergunte, investigue e, acima de tudo, mantenha o pensamento crítico afiado. Porque, no final, é você quem decide que história contar.