Rockefeller e Wall St.: o esquema para controlar o planeta!

Rockefeller e Wall St.: o esquema para controlar o planeta!

Imagine um mundo onde cada árvore, gota de água e grama de terra tenha um preço em dólares. Não estamos falando de uma distopia futurista saída das páginas de um romance apocalíptico, mas sim de algo que está sendo planejado agora , enquanto você lê este artigo. Parece absurdo? Pois é. Mas isso não significa que seja impossível — ou que já não esteja em andamento.

Em 2021, Wall Street revelou um plano tão ambicioso quanto controverso: transformar a própria natureza em uma mercadoria financeira negociável na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Chamam isso de "Empresa de Ativos Naturais" (NACs, na sigla em inglês). Sim, você leu certo. A mesma instituição que vende ações de empresas como Apple e Chevron agora quer colocar florestas, rios e até o ar que respiramos no mercado financeiro global. Eles afirmam que isso será feito para incentivar a preservação ambiental, mas vamos combinar: quando Wall Street entra na jogada, ninguém acredita que seja por pura bondade, né?

A Farsa Verde: Quando Preservar Virou Lucrar

Ah, as palavras mágicas do século XXI: "Agenda Verde", "sustentabilidade", "preservação". Todos nós sabemos que esses termos estão na moda, mas nem sempre significam o que parecem. Aqui, estamos diante de mais um exemplo clássico de greenwashing — aquela prática de maquiar interesses financeiros com um verniz de preocupação ambiental. O que Wall Street e seus parceiros estão propondo é nada menos do que a financeirização da natureza . Isso significa converter algo intangível, como os serviços ecossistêmicos (sim, eles chamam assim), em instrumentos financeiros que podem ser comprados, vendidos e especulados.

Mas espere um pouco: como se coloca um preço em algo que simplesmente existe? Como se calcula o valor de uma floresta tropical que abriga milhares de espécies ou de um rio que sustenta comunidades inteiras? Bom, essa é a parte assustadora. Para isso, contrataram consultorias como a McKinsey, que, convenhamos, não são exatamente conhecidas por sua ética impecável. Segundo suas estimativas, toda a natureza valeria cerca de US$ 4 quatrilhões — ou 4.000 trilhões de dólares. Uau! Que belo número redondo, hein? Dá até para imaginar alguém batendo palmas lá atrás enquanto os números aparecem na tela.

Os Jogadores Principais: Quem Está Por Trás Disso?

Quando se fala em grandes esquemas globais, há sempre alguns nomes que surgem como suspeitos de praxe. E aqui não é diferente. A Fundação Rockefeller, por exemplo, está diretamente envolvida nesse projeto através de uma organização chamada Intrinsic Exchange Group (IEG). Se o nome "Rockefeller" soa familiar, é porque essa família tem um histórico nada glorioso quando se trata de exploração de recursos naturais. Lembra-se do truste do petróleo Standard Oil? Ou das sementes transgênicas patenteadas que monopolizaram a agricultura mundial? Pois é. Agora, eles querem colocar um preço em tudo — literalmente.

O IEG, por sua vez, foi criado em colaboração com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ligado ao Banco Mundial. Robert Herz, ex-presidente do Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira dos EUA (FASB), está entre os mentores desse projeto. Ele hoje faz parte do conselho de gigantes como Morgan Stanley e BlackRock — sim, aquele mesmo BlackRock que administra impressionantes US$ 9,5 trilhões em ativos e cujo CEO, Larry Fink, é um dos principais defensores da Agenda 2030 da ONU e do Grande Reset promovido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos.

Como Funciona Esse Esquema?

A ideia é relativamente simples — pelo menos na teoria. As NACs seriam criadas como novas empresas listadas na NYSE, exatamente como qualquer outra corporação. Cada NAC representaria um determinado conjunto de "ativos naturais", como uma floresta, um rio ou terras agrícolas. Essas empresas emitiriam ações em um IPO (Oferta Pública Inicial) e começariam a ser negociadas na bolsa.

Os investidores — que provavelmente incluiriam fundos soberanos, gestoras de ativos como BlackRock e Vanguard, e até governos — poderiam comprar essas ações, tornando-se "proprietários" parciais desses ativos naturais. À medida que os "serviços ecossistêmicos" fornecidos por esses ativos aumentassem (por exemplo, captura de carbono, purificação de água ou fertilidade do solo), o valor das ações também aumentaria. Em outras palavras, quanto mais "produtiva" for a natureza, maior o lucro dos acionistas.

Mas aqui vem a parte complicada: quem define o que é "produtivo"? Quem mede o valor de um rio ou de uma floresta? E, mais importante ainda, quem garante que esse dinheiro realmente beneficiará as comunidades locais ou será usado para proteger o meio ambiente? A resposta curta? Ninguém.

As Implicações: Um Mundo à Venda

Se tudo isso parece perigoso, é porque realmente é. Ao transformar a natureza em um ativo financeiro, estamos abrindo as portas para todo tipo de abuso. Imagine, por exemplo, um regime corrupto na África ou América Latina vendendo partes de sua floresta tropical para investidores estrangeiros. O dinheiro arrecadado com o IPO poderia ser usado para financiar guerras, construir mansões luxuosas ou simplesmente desaparecer em contas bancárias offshore. E depois? Bem, a natureza continuaria sendo explorada, só que agora sob o controle de uma elite financeira global.

Além disso, há o risco de especulação. Assim como aconteceu com a crise imobiliária de 2008, quando hipotecas foram transformadas em títulos e vendidas como produtos financeiros, as NACs poderiam facilmente se tornar alvos de manipulação. Investidores sem escrúpulos poderiam inflar artificialmente o valor dessas ações, criando bolhas que eventualmente estourariam, deixando milhões de pessoas — e ecossistemas inteiros — pagando o preço.

A Grande Ironia: Salvando a Natureza para Destruí-la

O argumento principal dos defensores dessa iniciativa é que ela ajudará a preservar a natureza ao atribuir-lhe um valor econômico. Mas será que isso realmente funciona? Historicamente, sempre que algo ganha um preço, ele também se torna vulnerável à exploração. Colocar um preço na natureza não significa necessariamente protegê-la; muitas vezes, significa apenas encontrar novas formas de monetizá-la.

E há algo profundamente perturbador nessa lógica. Afinal, a natureza não é apenas um recurso a ser explorado; ela é nossa casa, nosso suporte vital, nossa herança coletiva. Reduzi-la a números em uma planilha é como tentar capturar a beleza de um pôr do sol em uma equação matemática. É possível? Talvez. Mas vale a pena?

O Que Podemos Fazer?

Diante de tudo isso, surge uma pergunta inevitável: o que podemos fazer para impedir que esse plano avance? Primeiro, precisamos nos informar. Entender como esses sistemas funcionam é o primeiro passo para combatê-los. Depois, devemos pressionar nossos governantes e líderes empresariais a adotarem políticas verdadeiramente sustentáveis — aquelas baseadas no bem comum, e não no lucro de poucos.

Finalmente, precisamos lembrar que a natureza não pode ser comprada ou vendida. Ela é inestimável, no sentido mais literal da palavra. E talvez seja hora de começarmos a tratá-la como tal.

Conclusão: O Futuro Está em Jogo

Se há algo que aprendemos com crises recentes, é que o sistema financeiro global não hesitará em sacrificar o planeta em nome do lucro. O plano de Wall Street para financiar a natureza é apenas mais um capítulo dessa história sombria. Mas ainda há esperança. Juntos, podemos resistir a essas agendas predatórias e lutar por um futuro onde a natureza seja respeitada, não reduzida a números em uma tela.

Então, o que vai ser? Vamos deixar que vendam nossas florestas, rios e montanhas? Ou vamos erguer nossas vozes e dizer: "Chega!"? A escolha é nossa.