A revelação de que a Fundação Bill & Melinda Gates, criada pelo fundador da Microsoft, Bill Gates, adquiriu 500 mil ações da Monsanto em 2010, acendeu um debate global. Com um investimento de mais de US$ 23 milhões, muitos começaram a questionar as verdadeiras intenções dessa organização, que, até então, era vista como uma força filantrópica voltada para o bem-estar mundial. Será que a caridade da família Gates é realmente focada em erradicar doenças e alimentar os pobres, ou existe uma agenda mais complexa e, talvez, sombria por trás disso?
O Império da Família Gates: Mais Que Tecnologia
A trajetória da família Gates tem raízes profundas no controle de diversos setores globais, desde a tecnologia até a medicina. Recentemente, a agricultura entrou para essa lista, principalmente por meio do apoio massivo às sementes geneticamente modificadas (OGMs). A Fundação Gates, que carrega o peso de seu sobrenome, está investindo bilhões de dólares para estabelecer um monopólio agrícola global dominado por essas sementes modificadas. E, olhando para o passado da família, muitos acreditam que o objetivo vai além do lucro — seria uma tentativa de reduzir significativamente a população mundial.
Curioso, não? E ainda tem mais. O pai de Bill Gates, William H. Gates Sr., esteve fortemente envolvido com o grupo de eugenia Planned Parenthood, uma organização polêmica que tem suas raízes na American Eugenics Society. Em uma entrevista em 2003, Bill Gates admitiu que seu pai foi chefe da organização, que tinha como princípio a ideia de que a maioria dos humanos eram “criadores imprudentes” ou, como Margaret Sanger, a fundadora do grupo, disse, “ervas daninhas humanas” que deveriam ser sacrificadas. Com uma linha de pensamento dessas, dá para imaginar o impacto que essas ideologias podem ter sobre as decisões filantrópicas da família Gates.
A Conexão com a Monsanto e os OGM
Além das polêmicas com a Planned Parenthood, a Fundação Bill & Melinda Gates tem investido pesadamente em modificar sistemas agrícolas em regiões da Ásia e da África, promovendo o uso de OGMs. No papel, a justificativa é a melhoria da qualidade de vida e o combate à fome. Mas, será que é isso mesmo?
A Aliança pela Revolução Verde na África (AGRA), financiada pela Fundação Gates, recebeu pelo menos US$ 264,5 milhões. Não só isso, a fundação contratou o Dr. Robert Horsch, que trabalhou por 25 anos na Monsanto e desenvolveu o famoso herbicida Roundup, para chefiar o projeto da AGRA em 2006. E, se olharmos os dados, 70% dos parceiros da AGRA no Quênia trabalham diretamente com a Monsanto, enquanto quase 80% dos fundos da Fundação Gates são destinados à biotecnologia. Coincidência?
O Haiti, devastado por um terremoto em 2010, recebeu US$ 35 milhões em "ajuda" para implementar tecnologias agrícolas de OGM. Parece mais uma imposição de sistemas estrangeiros, distantes da realidade do povo local, não acha?
Controle Global: O Verdadeiro Objetivo?
Se você controla a agricultura, você controla a população. Essa máxima ganha mais força ao analisarmos os laços profundos entre a Fundação Gates e a Monsanto. Eles não estão apenas envolvidos em um projeto de melhorar a produção agrícola global. O objetivo parece ser estabelecer um controle monopolista em várias áreas da vida humana. Vacinas, OGMs, controle reprodutivo e até a manipulação climática fazem parte desse quebra-cabeça maior. Tudo isso, claro, sob a fachada de "humanitarismo".
A realidade é que as sementes modificadas, promovidas como a salvação para a fome mundial, têm causado sérios problemas para comunidades que dependem da agricultura tradicional. A Índia, por exemplo, viu seu setor agrícola ser devastado após a introdução de OGMs, levando muitos agricultores ao desespero e, em casos extremos, ao suicídio.
Eugenia Disfarçada de Caridade?
A ligação entre a Fundação Gates e o eugenismo não é uma mera coincidência. O co-presidente da fundação, William Gates Sr., sempre esteve envolvido em questões de "saúde populacional e reprodutiva", áreas que historicamente carregam o fardo do controle populacional. E enquanto Bill Gates afirma que não compartilha mais dessas crenças, as ações de sua fundação sugerem o contrário.
Será que as vacinas, tão promovidas pela fundação, são apenas uma forma "mais discreta" de controle populacional, como apontam alguns críticos? Afinal, a redução da natalidade através de "boas intenções" não parece tão distante das ideias de Thomas Robert Malthus, um economista do século XVIII cujas teorias de controle populacional influenciaram o pensamento eugenista.
O Futuro da Agricultura Africana
A situação da África é particularmente delicada. Embora os OGMs sejam promovidos como uma solução para a fome, muitos temem que isso resulte na dependência total de empresas estrangeiras para a produção de alimentos. O que acontece quando agricultores africanos, que há séculos cultivam suas próprias sementes, são forçados a comprar sementes patenteadas e pesticidas de corporações como a Monsanto?
E essa não é apenas uma preocupação local. Críticos de todo o mundo, incluindo organizações africanas, estão levantando suas vozes contra a Fundação Gates. Eles alertam que, ao invés de melhorar a agricultura na África, a fundação está forçando uma agricultura controlada por grandes corporações, onde os agricultores perdem sua autonomia e ficam à mercê dos interesses estrangeiros.
Curiosidades e Fatos Interessantes
- Sementes suicidas: Muitas das sementes modificadas promovidas pela Monsanto são estéreis, forçando os agricultores a comprarem novas sementes a cada safra, em vez de reutilizarem as sementes de suas colheitas anteriores.
- Aliança com Cargill: Além da Monsanto, a Fundação Gates também fez parcerias com a gigante Cargill em um projeto de US$ 10 milhões para desenvolver a cadeia de valor da soja em Moçambique e outras regiões da África Austral. Acredita-se que esse projeto visa introduzir a soja geneticamente modificada nessas regiões.
- Vacinas e OGMs: Embora o foco da Fundação Gates pareça ser a saúde global, muitos dos seus programas humanitários estão diretamente ligados à biotecnologia agrícola, criando uma relação complexa entre saúde e alimentação.
Conclusão
A Fundação Bill & Melinda Gates, sob o pretexto de ajudar o mundo, está, na verdade, moldando o futuro da agricultura e da saúde global de uma maneira que beneficia grandes corporações como a Monsanto. Enquanto a fundação continua a investir em OGMs e controle populacional, muitos questionam se suas ações estão realmente alinhadas com os interesses das populações mais pobres do mundo. Afinal, quando o poder está concentrado em poucas mãos, quem realmente se beneficia?