2013 - O país desaba e você continua a encontrar como notícias de destaque nos portais de notícias matérias como essa “Caetano Veloso estaciona carro no Leblon”. A crise econômica bate na porta, a inflação aumenta, o tomate vale mais do que dinheiro e você continua a encontrar fulaninho preocupado com a escalação do time de futebol. A Educação anda de muletas, pastores querem implantar PEC que acaba com a laicidade e você AINDA ENCONTRA beltrano achando que o cabelo do Neymar é coisa mais importante do universo. Então você pergunta: Quando ...
A vida, a liberdade e a busca pela felicidade. Vivemos nossas vidas buscando a felicidade "lá fora" como se fosse uma mercadoria. Nos tornamos escravos de nossos próprios desejos e anseios. A felicidade não é algo que pode ser perseguido ou comprado como uma roupa barata. Isso é Maya, ilusão, o interminável jogo de formas. Na tradição budista, o samsara, ou o incessante ciclo do sofrimento se perpetua pela busca do prazer e a aversão à dor. Freud se referiu a isso como o "princípio de prazer".
Muito antes do amanhecer da civilização ocidental e da liguagem escrita, a ciência e a espiritualidade não eram duas coisas separadas. Nos ensinamentos das grandes tradições antigas a busca externa por conhecimento e certeza era compensada pelo sentimento interior de impermanência e pela compreensão intuitiva da espiral da mudança. A medida que o pensamento científico se tornou mais dominante e a informação se multiplicou. A fragmentação iniciou-se em nossos sistemas de conhecimento. O aumento de especializações fizeram com que poucas pessoas fossem capazes de ver o panorama geral de sentirem e intuirem a estétic do sistema como um todo. Ninguém perguntava: "Será que todo esse pensar é bom para nós?".
O filósofo grego Plantão insinuava de maneira enigmática que existia uma chave de outro que unificava todos os mistérios do universo. É com essa chave de outro que retornaremos ao tempo uma vez mais através de nossa pesquisa. A chave de ouro é a inteligência do LOGOS, a fonte do OM Primordial. Podemos dizer que é a mente de Deus. com nossos sentidos limitados, observamos apenas a manifestação externa da mecânica oculta da autossimilaridade. A fonte dessa simetria divina é o maior mistério de nossa existência.