Dogmas e Mistérios Espirituais

Nazismo e Ocultismo: A Conexão Proibida das Sociedades Secretas

Nazismo e Ocultismo: A Conexão Proibida das Sociedades Secretas

Em 1917, um encontro misterioso ocorreu em Viena, reunindo algumas das figuras mais enigmáticas do esoterismo europeu: o ocultista Baron Rudolf von Sebottendorf, Karl Haushofer (discípulo de Gurdjeff), o piloto ás Lothar Waisz, o prelado Gernot da secreta "Societas Templi Marcioni" e a médium psíquica Maria Orsic, de Zagreb. Esse encontro não foi uma simples reunião de mentes curiosas, mas uma fusão de crenças ocultistas que influenciaram o Nazismo e, possivelmente, moldaram o curso da história.

Esses indivíduos tinham algo em comum: a busca por conhecimentos místicos profundos, enraizados nas tradições da "Golden Dawn" e em lojas secretas asiáticas. Sebottendorf e Haushofer, por exemplo, eram viajantes que haviam explorado os mistérios da Índia e do Tibete, absorvendo ensinamentos antigos que iriam ecoar por décadas.

As Raízes Ocultistas do Nazismo: Magia Negra e Poder

Não é surpresa que muitas das crenças nazistas tenham sido impregnadas de misticismo. Haushofer, em particular, tinha conexões com a sociedade secreta dos Chapéus Amarelos Tibetanos (Gelug-pa), uma seita budista fundada no século XV, e que ele acreditava ter poderes espirituais e conhecimentos esotéricos.

A influência dessas sociedades orientais levou à formação de colônias tibetanas na Alemanha nos anos 20 e contribuiu para a criação de ordens secretas como a VRIL-GESELLSCHAFT e a THULE-GESELLSCHAFT, ambas com grande influência sobre o desenvolvimento das ideias nazistas. Enquanto a Thule tinha um foco mais material e político, a Vril explorava as profundezas do ocultismo, buscando acesso ao "outro lado" – um conhecimento espiritual sombrio.

Nazismo e Ocultismo Rudolf

As Raízes Ocultistas do Nazismo" é um tema fascinante que explora como o ocultismo, esoterismo e práticas místicas influenciaram a ideologia e a política do regime nazista. Aqui estão alguns pontos principais:

  1. Interesse por Ocultismo: Muitos líderes nazistas, incluindo Adolf Hitler e Heinrich Himmler, tinham um forte interesse por práticas ocultas e místicas. Eles acreditavam que o ocultismo poderia fornecer poder sobrenatural e legitimar suas crenças raciais e expansionistas.
  2. A Sociedade Thule: Essa sociedade secreta, formada na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, estava envolvida em ideias racistas e místicas. Ela promovia a crença em uma raça ariana superior e tinha ligações com o desenvolvimento de ideologias que mais tarde influenciaram o Partido Nazista.
  3. Simbolismo Místico: O regime nazista usou símbolos e rituais que tinham raízes esotéricas. A suástica, por exemplo, é um símbolo antigo que foi reinterpretado pelos nazistas como um emblema da pureza ariana.
  4. Rituais e Cerimônias: Himmler, especialmente, promoveu rituais que combinavam elementos de paganismo germânico com a ideologia nazista. Ele criou a SS (Schutzstaffel) como uma ordem quase religiosa, com um forte simbolismo místico.
  5. Busca por Relíquias: Os nazistas estavam obcecados por encontrar artefatos que, segundo acreditavam, poderiam conferir poder. Isso incluiu a busca pela Lança do Destino e o Santo Graal, que eram vistos como possessões sagradas que poderiam garantir a dominação mundial.
  6. Manipulação da História: O regime tentava reinterpretar a história germânica e suas mitologias de forma a legitimar sua agenda. Isso incluía a promoção de uma narrativa que exaltava os antigos povos germânicos como heróis místicos.
  7. Antissemitismo e Ocultismo: O ocultismo nazista também estava profundamente ligado ao antissemitismo. Os nazistas viam os judeus como inimigos que sabotavam a pureza racial e espiritual da Alemanha, associando-os a forças ocultas e malignas.
  8. Influências Externas: Ideias de ocultismo e esoterismo não eram exclusivas da Alemanha, mas influenciavam movimentos em toda a Europa. O ambiente cultural da época, com a crescente popularidade do ocultismo, também alimentou essa busca por poder sobrenatural.

Essa combinação de esoterismo e ideologia racial não só moldou o pensamento nazista, mas também teve repercussões trágicas e devastadoras durante a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. A relação entre o ocultismo e o nazismo continua a ser um tema de estudo e debate, revelando a complexidade das crenças que fundamentaram um dos regimes mais sombrios da história.

Mitos Antigos e o Sol Negro

Nazismo e Ocultismo sol negro

As sociedades Thule e Vril compartilhavam uma obsessão por mitos antigos, como Atlântida, Lemúria e a misteriosa Hiperbórea. Acreditavam que esses continentes perdidos guardavam segredos da raça ariana, que era vista como descendente direta dos deuses. Entre essas lendas, destacava-se o mito do Sol Negro, um símbolo que apareceria repetidamente na iconografia nazista, especialmente nas fileiras da elite das SS.

Esse conceito de ciclos cósmicos, de "meses" e "anos" cósmicos com durações de milhares de anos, fascinava esses ocultistas. Segundo eles, estávamos à beira de uma nova era – o fim de um "ano cósmico" e o início de uma nova era de luz.

Os mitos antigos e o conceito do "Sol Negro" estão profundamente entrelaçados com a ideologia nazista e suas práticas ocultistas. Aqui estão alguns pontos detalhados sobre essas conexões:

Mitos Antigos

  1. Herança Germânica: Os nazistas buscavam legitimar suas crenças na superioridade da raça ariana por meio da exaltação das tradições e mitos germânicos antigos. Eles reinterpretabam histórias e lendas, como as dos deuses nórdicos, para promover uma identidade nacionalista e racista.
  2. Épicos e Edda: Textos antigos, como as Eddas, que coletam mitos nórdicos, foram utilizados para justificar a ideologia nazista. Os nazistas viam os deuses e heróis germânicos como símbolos de pureza racial e força.
  3. Ritualização da História: Cerimônias e rituais que evocavam esses mitos eram parte da propaganda nazista, buscando criar uma conexão mística com o passado glorioso da Alemanha.

Sol Negro

  1. Simbolismo: O "Sol Negro" (Schwarze Sonne) é um símbolo esotérico que os nazistas associavam a ideias de renascimento e poder oculto. Ele era frequentemente representado como um símbolo de uma força cósmica oculta, que promovia a ideia de uma nova ordem racial.
  2. Uso pela SS: Himmler, que era profundamente envolvido com o ocultismo, adotou o Sol Negro como um emblema da SS. Ele acreditava que esse símbolo tinha poderes místicos que poderiam fortalecer a lealdade e a determinação de seus soldados.
  3. Misticismo e Poder: O Sol Negro também estava associado à ideia de um poder oculto que poderia ajudar a Alemanha a se reerguer após as derrotas da Primeira Guerra Mundial. Os nazistas viam esse poder como uma força que legitimava suas aspirações expansionistas.
  4. Lugares Sagrados: Os nazistas associaram o Sol Negro a lugares considerados sagrados, como a montanha de Wewelsburg, onde Himmler planejou criar um centro espiritual para a SS. Essa montanha era vista como um local de poder mágico, conectado a mitos antigos.
  5. Cruzamento com o Esoterismo: A interpretação do Sol Negro pelos nazistas incorporava elementos de diferentes tradições esotéricas, incluindo a alquimia e a astrologia, formando uma síntese de crenças que buscavam explicar e justificar sua visão de mundo.

A relação entre os mitos antigos, o Sol Negro e o ocultismo no contexto nazista revela como essas ideias foram manipuladas para criar uma narrativa poderosa que legitimava a ideologia do regime. Essa busca por conexão mística com o passado e a crença em forças ocultas serviram como ferramentas de propaganda e controle social, contribuindo para a trágica história da Alemanha nazista.

Jesus e a Escolha dos Teutões

Um dos aspectos mais curiosos dessas crenças era a reinterpretação de passagens bíblicas, como Mateus 21:42-44. Segundo os ocultistas da Thule e da Vril, Jesus não havia escolhido o povo judeu como seu povo eleito, mas sim os teutões – os soldados germânicos. Isso teria dado à Alemanha uma missão divina: ser o "reino da Luz" na Terra.

A Montanha Untersberg, na fronteira entre a Alemanha e a Áustria, era vista como o ponto central dessa missão. Ali, segundo a lenda, o rei Frederick Barbarossa estaria adormecido, esperando ser chamado de volta para guiar o povo alemão em sua hora de necessidade. Não por coincidência, Hitler passava horas observando essa montanha de sua casa no Berghof, talvez em busca de algum sinal místico.

Nazismo e Ocultismo alfabeto runico

A Deusa Isais e o Templo Oculto

Entre as figuras mais intrigantes dessa história está a deusa Isais, que teria aparecido ao templário Hubertus Koch durante as Cruzadas, ordenando que ele construísse um templo na Untersberg. Essa figura feminina, meia-irmã de Hórus, era vista como a protetora do Graal, um artefato místico que os nazistas acreditavam ser a chave para seus poderes ocultos.

Isais era venerada pelas mulheres da Vril-Gesellschaft, que a viam como uma rainha espiritual de Aldebaran, uma estrela associada a seres extraterrestres. Essa devoção era tão forte que templos subterrâneos teriam sido construídos em sua homenagem.

O Graal Negro e os Templários

Segundo a tradição, o Santo Graal não era o cálice de Cristo, como muitos acreditam, mas sim uma pedra sagrada, um cristal negro-violeta que teria sido contrabandeado para fora de Montsegur pelos Cátaros no século XIII. Esse cristal seria a chave para se comunicar com os "Poderes Superiores", e os nazistas acreditavam que ele poderia restaurar a glória da raça ariana.

Aqui, mais uma vez, os nazistas traçam uma linha direta entre o misticismo europeu antigo e suas ambições de domínio global, ligando sua causa aos templários e às lendas esotéricas.

O "Graal Negro" e sua associação com os Templários são temas fascinantes que se entrelaçam com a ideologia nazista e o ocultismo. Aqui estão alguns detalhes sobre essa conexão:

O Graal Negro

  1. Conceito do Graal: Tradicionalmente, o Santo Graal é visto como o cálice que Jesus usou na Última Ceia, e que, segundo a lenda, teria poderes divinos. O "Graal Negro" é uma versão esotérica que se refere a um objeto sagrado ou conhecimento oculto que confere poder e sabedoria.
  2. Interpretação Nazista: Os nazistas, especialmente Heinrich Himmler, estavam interessados em encontrar o Graal Negro como parte de sua busca por artefatos sagrados que pudessem legitimar sua ideologia e poder. Para eles, o Graal Negro simbolizava uma conexão com um conhecimento oculto que poderia levar à dominação mundial.
  3. Mistificação: O Graal Negro foi reinterpretado dentro da narrativa nazista como um símbolo de pureza racial e espiritual, representando o ideal ariano e a busca pela verdadeira herança germânica.

Templários

  1. Ordem dos Templários: Os Templários foram uma ordem militar e religiosa formada durante as Cruzadas, conhecidos por sua riqueza e poder. Com o tempo, surgiram várias teorias conspiratórias sobre seus supostos conhecimentos ocultos e objetos sagrados, como o Graal.
  2. Lendas e Misticismo: A conexão entre os Templários e o Graal é frequentemente romantizada na literatura e no ocultismo, levando à crença de que eles possuíam segredos poderosos. Os nazistas exploraram essas lendas para criar uma narrativa de continuidade entre eles e os antigos guardiões do Graal.
  3. Relação com o Ocultismo: Os Templários eram vistos como possuidores de conhecimento esotérico e, portanto, foram admirados por alguns grupos ocultistas do século XX. Os nazistas incorporaram essa mística em sua própria ideologia, acreditando que os Templários eram antecessores de um ideal ariano.

Influência na Ideologia Nazista

  1. Recriação Histórica: A busca por artefatos, como o Graal Negro, fazia parte de um esforço mais amplo para reescrever a história da Alemanha e conectar o regime nazista a tradições místicas e heroicas.
  2. Rituais e Simbolismo: Himmler e outros líderes nazistas promoviam rituais que evocavam a história dos Templários e do Graal, utilizando simbolismo que criava uma atmosfera de sacralidade e poder.
  3. Culto à Personalidade: A conexão com figuras míticas e legendas ajudava a fortalecer a imagem de líderes nazistas como guardiões de uma herança sagrada, legitimizando suas ações e ideologias.

A relação entre o Graal Negro, os Templários e o ocultismo no contexto nazista ilustra como elementos históricos e mitológicos foram manipulados para criar uma narrativa poderosa que sustentava a ideologia do regime. Essa busca por objetos e conhecimentos sagrados não só refletia a obsessão dos nazistas por poder, mas também a tentativa de conectar sua visão de mundo a uma história mais ampla e mística, reforçando suas crenças de superioridade racial e espiritual.

Thule, Vril e o Terceiro Reich

Nazismo e Ocultismo Thule

A Thule-Gesellschaft não era uma mera sociedade secreta. Ela foi o berço do Partido Nazista e de suas crenças mais extremas. Seus membros incluíam figuras proeminentes como Adolf Hitler, Rudolf Hess, Heinrich Himmler e Hermann Göring. Esse círculo interno de elites, profundamente influenciado pelo ocultismo, via a Alemanha como o centro de uma nova ordem mundial.

Acreditavam que estavam destinados a trazer o "Terceiro Sargon" – um salvador ariano que levaria o país ao domínio global. Essa visão apocalíptica de poder e pureza racial alimentou as ideologias que culminaram nas atrocidades da Segunda Guerra Mundial.

A Sociedade Thule e o conceito de Vril são componentes intrigantes da ideologia oculta que influenciou o Terceiro Reich. Aqui estão mais detalhes sobre esses temas:

Sociedade Thule

  1. Fundação e Propósitos: A Sociedade Thule foi fundada em Munique, em 1918, após a Primeira Guerra Mundial. Seu principal objetivo era promover uma ideologia nacionalista e racialista, e muitos de seus membros eram ex-oficiais militares e intelectuais.
  2. Interesse pelo Ocultismo: A sociedade tinha um forte foco em mitologia germânica, ocultismo e teorias raciais. Ela acreditava na existência de uma raça ariana superior e defendia a ideia de que os alemães eram os legítimos herdeiros de uma tradição mística e heroica.
  3. Ligações com o Partido Nazista: A Sociedade Thule teve um papel fundamental na formação do Partido Nazista. Muitos dos primeiros membros do partido, incluindo Rudolf Hess e Alfred Rosenberg, estavam ligados a essa sociedade, que forneceu uma base ideológica para a ascensão do nazismo.
  4. Simbolismo: A Thule utilizava símbolos e rituais esotéricos, incluindo a suástica, que foi adotada pelo Partido Nazista como um emblema de pureza e poder ariano.

Vril

  1. Origem do Conceito: O termo "Vril" deriva do romance de ficção científica "The Coming Race", de Edward Bulwer-Lytton, publicado em 1871. Nele, Vril é uma força energética que pode ser manipulada por uma raça superior, os Vril-ya, que possuem habilidades extraordinárias.
  2. Interpretação Nazista: Os nazistas, especialmente alguns membros da Sociedade Thule, interpretaram o Vril como uma fonte de energia e poder místico. Eles acreditavam que a descoberta e o domínio dessa energia poderiam levar a um renascimento espiritual e racial da Alemanha.
  3. Tecnologia Oculta: A ideia de Vril também estava ligada a teorias sobre tecnologias avançadas e projetos secretos que, segundo alguns, poderiam ter sido desenvolvidos por sociedades ocultistas. Havia especulações sobre a criação de discos voadores e armas baseadas no Vril.

Relação com o Terceiro Reich

  1. Misticismo e Propaganda: A Sociedade Thule e o conceito de Vril alimentaram a propaganda nazista, que promovia uma visão mística da história alemã. Isso ajudou a legitimar a ideologia racial e expansionista do regime.
  2. Influência em Himmler: Heinrich Himmler, um dos principais líderes nazistas, estava profundamente envolvido com o ocultismo e se interessava por sociedades secretas, incluindo a Thule. Ele acreditava que poderia utilizar as ideias de Vril para criar uma elite racialmente pura.
  3. Culto à Personalidade: O uso do ocultismo e das ideias esotéricas ajudou a criar uma aura de sacralidade em torno dos líderes nazistas, fazendo com que fossem vistos como figuras messiânicas e guardiões de uma herança espiritual.

A Sociedade Thule e o conceito de Vril desempenharam papéis importantes na formação da ideologia nazista. Eles representam a intersecção entre misticismo, nacionalismo e racismo que caracterizou o Terceiro Reich. Essa combinação de crenças ocultistas e teorias raciais contribuiu para a construção de um regime que buscou legitimar suas ações através de uma narrativa mística e histórica.

A Conexão Tibetana

Uma das histórias mais bizarras associadas ao misticismo nazista envolve uma estátua budista antiga recuperada por uma expedição nazista ao Tibete em 1938. Conhecida como o "Homem de Ferro", essa estátua tinha uma suástica no peito e foi esculpida a partir de um meteorito de 15 mil anos. Ela simbolizava o deus Vaisravana e, para os nazistas, representava um elo entre as antigas tradições arianas e o poder cósmico que buscavam canalizar.

A conexão tibetana com a Alemanha nazista é um tema intrigante que envolve misticismo, esoterismo e o interesse dos nazistas por culturas antigas e conhecimentos ocultos. Aqui estão os principais aspectos dessa conexão:

Interesse Nazista pelo Tibet

  1. Busca por Sabedoria Oculta: Membros do regime nazista, especialmente Heinrich Himmler, acreditavam que o Tibete guardava segredos místicos e esotéricos que poderiam fornecer poder e conhecimento espiritual. O Tibete era visto como uma terra antiga, rica em tradições que poderiam legitimar a ideologia racial nazista.
  2. Tibete como Berço da Raça Aríana: Algumas teorias esotéricas afirmavam que os arianos tinham origens tibetanas, o que os nazistas usaram para justificar sua crença na superioridade racial. Essa ideia foi alimentada por uma combinação de pseudociência e misticismo.

Expedicionários e Atração pelo Ocultismo

  1. Expedições ao Tibete: Durante os anos 1930, foram organizadas expedições ao Tibete, algumas das quais eram financiadas por grupos associados ao nazismo. Essas expedições tinham como objetivo estudar as tradições locais e procurar por textos sagrados e relíquias.
  2. Relação com o Ocultismo: Membros de sociedades esotéricas, como a Sociedade Thule, estavam envolvidos nessas expedições. Eles acreditavam que poderiam descobrir conhecimentos ocultos que ajudariam a fortalecer o regime nazista.

O Livro de "A Vingança do Fogo"

  1. Rudolf Hess: Um dos principais líderes nazistas, Hess, era fascinado pela cultura tibetana e pelo ocultismo. Ele acreditava que o Tibete continha segredos que poderiam ser utilizados para o benefício da Alemanha. Sua visão mística do mundo influenciou a maneira como o regime abordava questões culturais e espirituais.
  2. Literatura Ocultista: A literatura sobre o Tibete e suas tradições esotéricas, como os ensinamentos budistas e tibetanos, foram reinterpretadas por alguns nazistas para se alinhar com suas crenças raciais e espiritualistas.

Simbolismo e Ritual

  1. Rituais e Cerimônias: O regime nazista incorporou elementos do misticismo tibetano em seus próprios rituais e cerimônias. Isso incluía a utilização de simbolismos que buscavam criar uma conexão entre a cultura tibetana e a ideologia nazista.
  2. Influência no Ocultismo Alemão: A conexão tibetana também influenciou outros grupos ocultistas na Alemanha, que buscavam integrar elementos da cultura tibetana em suas práticas.

A conexão tibetana com a Alemanha nazista ilustra como os nazistas manipularam ideias esotéricas e místicas de várias culturas para legitimar sua ideologia racial e expansionista. O interesse pelo Tibete não era apenas uma busca por conhecimento, mas também uma tentativa de construir uma narrativa que reforçasse a crença na superioridade ariana e nas tradições espirituais que os apoiavam. Essa busca por conexões místicas e ancestrais foi uma parte fundamental da ideologia que sustentou o regime nazista e suas ações.

O Ocultismo Nazista e Seu Legado Sombrio

Nazismo e Ocultismo welwelsburg

A fusão entre ocultismo, misticismo e política teve um papel central na ascensão do nazismo. A crença em poderes sobrenaturais, raças superiores e a missão divina da Alemanha moldou o pensamento de seus líderes e influenciou decisões cruciais.

Essa história fascinante, embora perturbadora, revela como a busca por poder e controle pode se entrelaçar com crenças esotéricas, criando um terreno fértil para o extremismo. Mesmo após décadas, o legado sombrio dessas ideias persiste, lembrando-nos do perigo de misturar misticismo com política.

Ao final, fica a pergunta: até que ponto essas sociedades secretas realmente influenciaram o curso da história? E o quanto disso é apenas o reflexo de uma busca desesperada por poder em um mundo em colapso?

REFERÊNCIAS: youtube, wikipedia, Ocultismo antigo, a alemanha oculta