Por Luiz Carlos Felix, especial para a Gazeta do Alegrete - Há dois anos a pandemia atingiu a humanidade e contabilizou muitas perdas de vidas, deixando profundas cicatrizes no seio das famílias. O mal passou. Prosperaram as guerras, transformando humanos em verdadeiros desumanos. A força da natureza também grita em alguma parte do universo na forma de lavas vulcânicas, tsunamis, terremotos, secas e enchetes. Aqui as chuvas chegaram devastando bairros e cidades.
As lacunas de vidas foram trágicas. Muitos desaparecidos. Estes fenomenos deixam rastros de destruição, levando vidas e impactando a sobrevivência de povos, destruindo a infraestrutura pública, dificultando ainda mais os resgates e a reconstrução. As atividades econômicas foram destruidas ou paralisadas com um impacto ambiental significativo. Ocorrendo londe das nossas aldeias é dificil avaliar, mas quando aos nossos pés, ficamos atônitos, pois nunca estamos preparados para estas tragédias. Uma avalanche de água é algo indescritível: famílias desaparecem da noite para o dia, levando casas e bens. Este é o quadro da nossa Querência.
O socorro chegou, pelo ar, por água, jogando boias salva-vidas. Resgataram pessoas que ficaram ao relento em muitas vezes, o pouco que tinha se foi na avalanche das águas ou ficou enterrado nos deslizamentos de encostas. Milhares de desabrigados foram acolhidos em abrigos com a solidariedade de todos. Cidades destruidas como jamais ocorreu no páis. A presença efetiva dos governantes, fornecendo meios e amparo para a sobrevivência e ja pensando e instrumentalizando a reconstrução do que foi destruído.
Ninguém ficou indiferente a tragédia. Todos os seguimentos da sociedade civil e militares estão atuando em alguma parte que necessita de ajuda. O Brasil do norte ao sul esta mobilizado. As doações e ajudas operaconais chegam de todas as partes, inclusive do exterior. A medida que o rastro de destruição aumenta mais força os gaúchos demonstram.Nada foi pontual: onde a água chegou tudo foi levado. Por onde começar? Quais as prioridades? A recuperação será longa e onerosa.
O mais dolorido é saber que nada será como antes. Vazios de algmas e coisasque se foram, demonstrará que tudo será diferente. Força Rio Grande do Sul.