OVNIs na Amazônia: Mistérios e Relatos Inexplicáveis

OVNIs na Amazônia: Mistérios e Relatos Inexplicáveis

A Operação Prato, conduzida pela Força Aérea Brasileira entre 1977 e 1978, investigou (2024) relatos de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) na região de Colares, no Pará. Desde então, a Amazônia tem sido palco de diversos relatos de fenômenos semelhantes, alguns dos quais foram investigados por órgãos oficiais, como a Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Incidente na Aldeia Apiwtxa (2014)

Em 2014, a comunidade Ashaninka da aldeia Apiwtxa relatou avistamentos de luzes estranhas no céu e episódios que foram interpretados como ataques de OVNIs. Os indígenas descreveram objetos voadores que sobrevoavam a aldeia e, em algumas ocasiões, emitiam feixes de luz em direção às pessoas. Esses eventos geraram preocupação e levaram a comunidade a buscar auxílio das autoridades.

Investigação Oficial

Em resposta aos relatos, a Fundação Nacional do Índio (Funai) acionou a Polícia Federal e as Forças Armadas para investigar os acontecimentos. Documentos oficiais indicam que agentes da Polícia Federal foram enviados à aldeia para apurar os fatos. No entanto, as investigações duraram apenas dois dias e não resultaram em conclusões definitivas. O relatório apresentado mencionou que "não foi possível ver nada, somente apurar algumas informações".

Documentos e Registros

O ufólogo Rony Vernet, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), obteve documentos oficiais que confirmam os relatos dos indígenas. Entre os materiais estão uma carta-denúncia da comunidade solicitando ajuda da Funai, uma informação técnica feita pela própria Funai resumindo a ocorrência e uma resposta da Funai a um ofício da Procuradoria da República no Acre. Esses documentos foram disponibilizados publicamente e reforçam a seriedade com que os relatos foram tratados pelas autoridades.

Investigações do Ministério Público Federal (MPF)

O depoimento da antropóloga Carolina Schneider Comandulli, que esteve na aldeia Apiwtxa em janeiro de 2014, levou o MPF a abrir investigações sobre os supostos ataques de OVNIs aos indígenas no Acre. O Procurador da República no Estado, Thiago Pinheiro Corrêa, tratou o assunto com seriedade, conforme documentos disponibilizados pelo pesquisador Rony Vernet.

Documentos e Registros Oficiais

Pesquisadores como Rony Vernet obtiveram, por meio da Lei de Acesso à Informação, documentos oficiais que confirmam os relatos de ataques de OVNIs a indígenas no Acre. Esses documentos incluem depoimentos, relatórios e registros de investigações conduzidas por órgãos governamentais.

Expedições e Novas Evidências

Em 2024, Rony Vernet realizou uma expedição ao Acre para investigar os fenômenos relatados. Durante a expedição, foram coletados dados inéditos sobre os avistamentos de OVNIs na região, incluindo registros em vídeo e áudio que corroboram os relatos das comunidades indígenas.

Relatos de Outras Comunidades Indígenas

Além dos Ashaninka, outras comunidades indígenas no Acre também relataram experiências semelhantes. O cacique Ninawa Inu Huni Kui, por exemplo, relatou aparições frequentes de OVNIs nas comunidades indígenas na altura do Alto Rio Envira, especificamente nas aldeias Ashaninka Nova Floresta e Coco Açu. Segundo os relatos, objetos voadores surgiam da floresta e rumavam em direção às comunidades, emitindo luzes e realizando movimentos rápidos. Em alguns casos, os indígenas tentaram reagir com tiros e flechas, sem sucesso.

Comparações com a Operação Prato

Esses eventos apresentam semelhanças com a Operação Prato, conduzida pela Força Aérea Brasileira entre 1977 e 1978, que investigou relatos de avistamentos de OVNIs na região de Colares, no Pará. Em ambos os casos, há relatos de objetos voadores não identificados emitindo luzes e interagindo com as comunidades locais. No entanto, enquanto a Operação Prato resultou em um extenso relatório oficial, os incidentes mais recentes no Acre não tiveram investigações tão aprofundadas ou conclusivas.

Comparações com a Operação Prato

Assim como na Operação Prato, os eventos recentes na Amazônia envolvem relatos de avistamentos de luzes e objetos não identificados, além de supostos ataques a comunidades locais. Embora as investigações oficiais não tenham chegado a conclusões definitivas, os registros e depoimentos indicam que os fenômenos continuam a ocorrer na região.

Os relatos de avistamentos e ataques atribuídos a OVNIs na Amazônia, especialmente no Acre, têm sido objeto de investigações por parte de órgãos oficiais e pesquisadores independentes. Embora não haja ampla divulgação na mídia, os documentos e evidências coletados sugerem que fenômenos semelhantes aos investigados na Operação Prato continuam a ocorrer na região.

Comunidades indígenas situadas no Alto Rio Envira, no Acre

Nos últimos anos, comunidades indígenas situadas no Alto Rio Envira, no Acre, têm relatado avistamentos frequentes de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). Especificamente, as aldeias Ashaninka Nova Floresta e Coco Açu foram palco de eventos que chamaram a atenção de líderes indígenas e autoridades.

Relatos de Avistamentos e Interações

O cacique Ninawa Inu Huni Kui, líder indígena de renome internacional, relatou que, ao entardecer, objetos voadores surgiam da floresta e se dirigiam às comunidades. Esses objetos eram descritos como do tamanho de motocicletas, achatados, rápidos e com luzes intensas. Em algumas ocasiões, os indígenas tentaram reagir, montando emboscadas e disparando tiros e flechas contra os objetos, sem sucesso devido à velocidade das "naves". Em um incidente mais grave, um indígena encontrou sua companheira em contato com uma luz proveniente de uma dessas naves. Ao tentar atirar no objeto, ele recebeu uma descarga elétrica e desmaiou.
AC24HORAS

Ações das Lideranças Indígenas

Preocupado com a segurança de sua comunidade, o cacique Ninawa procurou, em Brasília, a Polícia Federal e o Exército Brasileiro, por meio do Ministério Público Federal, para investigar os frequentes aparecimentos e ações dos OVNIs nas comunidades indígenas do Alto Rio Envira. As autoridades, no entanto, negaram a realização de operações na região que pudessem explicar os fenômenos observados.

Interpretações Culturais

Embora os objetos avistados sejam frequentemente associados a OVNIs, o cacique Ninawa não acredita que tenham origem extraterrestre. Ele menciona a existência de figuras mitológicas da Amazônia, como o Curupira e o Caboquinho da Mata, cujas histórias são transmitidas de geração em geração entre os povos da floresta. Essas entidades são conhecidas por protegerem a floresta e podem ser interpretadas como manifestações culturais dos fenômenos observados.

Investigação e Divulgação

Apesar dos esforços das lideranças indígenas para buscar explicações e proteção, não há registros de investigações conclusivas por parte das autoridades brasileiras sobre esses eventos. A falta de divulgação ampla na mídia e a ausência de relatórios oficiais detalhados contribuem para que esses fenômenos permaneçam envoltos em mistério.

Considerações Finais

Os relatos de avistamentos e interações com objetos voadores não identificados nas aldeias Ashaninka Nova Floresta e Coco Açu refletem a complexa interseção entre fenômenos não explicados e as ricas tradições culturais dos povos indígenas da Amazônia. Enquanto as comunidades buscam respostas e proteção, esses eventos continuam a intrigar pesquisadores e entusiastas da ufologia.