Probabilidades de vida no universo - Cada dia que passa, surgem novas possibilidades de existência de vida no universo. A tecnologia progride e os novos satélites e telescópios vão longe, avançando com novos dados. Pois bem, os números falam por si: 1 trilhão de galáxias, 4 septilhões de estrelas e calcula-se que possam existir ainda 4 quatriliões de planetas e aproximadamente 12 quatrilhoes de satélites, isto tudo para nos confirmar ou assegurar que a vida é regra no Universo e que o contrário evidencia-se claramente como um completo absurdo. Não podemos com isto deixar de agradecer e relembrar o grande astrofísico Norte Americano de origem Russa.
CARL SAGAN que trabalhava na NASA e foi autor de diversos Best Sellers, um dos quais em co-autoria com um sábio Russo Sergei Shklovsky intitulado "Vida Inteligente no Universo" no qual exprimia a certeza de que existiam outras civilizações, algumas das quais tinham sem duvida visitado os nossos antepassados, num passado longínquo.
Contudo, de repente, Carl Sagan passou a defender a hipótese extra terrestre dos OVNIS.
O que são OVNIS?
A sigla OVNI (Objeto Voador NÃO identificado) define a observação de um ou mais objetos voadores que à luz da ciência atual não possui explicação, sejam estes observados no céu, bem como tenham efetuado aterragens na superfície da terra. Na maioria das informações retratadas na imprensa escrita, radio ou televisão, definem o termo OVNI como sendo balões meteorológicos, planetas, meteoritos, satélites, entre outras formas de observações, sendo o termo mais correto para estes casos a identificação de OVI (Objeto Voador Identificado). Geralmente os casos dignos de utilização do termo, encontram-se na visualização de formas que vão ao tradicional "disco", passando pelas fisionomias cilíndricas, ovais, entre as diversas configurações, deixando muito desses objetos marcas no solo e ambiente, provocando inclusive, alguns traumas nas testemunhas quando estas estão a pouca distância dos objetos. Casos mais profundos existem que salientam a real manifestação do fenômeno, como se identificam os objetos ao radar,fotografias em plena luz do dia, ou mesmo, quando a visualização de um OVNI permite contatar um dos seus tripulantes, habitualmente definidos como seres humanóides. É nestas situações que investigadores e estudiosos deste fenômeno se debatem na sua análise, cujos objectivos empreendidos levam a acreditar que estamos perante um dos enigmas mais persistentes da história da humanidade.
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UFOPÉDIA – Definições Relacionadas ao Fenômeno.
Abduções Alienígenas - rapto forçado de um espécime humano por uma entidade extraterrestre normalmente com o objetivo de realizar experiências ou outras atividades de estudo na vítima. Termo usado no sentido de "rapto". Um pouco mais suave, refere-se a "raptos" de humanos por extraterrestres. A abdução apresenta diversos propósitos científicos, como coleta de orgãos humanos, pesquisas, engenharia genética,...
ALF (Alien Life Form) - Forma de Vida Alienígena. Identificação para criaturas alienígenas.
ALIEN - Abrev. Alienígena. Palavra sinônimo de ET. No Brasil usa-se muito o termo Alienígena.
ANUB - Abreviação de Assossiação Nacional dos Ufólogos do Brasil. Entidade "suprema" na ufologia brasileira.
Área 51 - instalação do governo americano utilizada para fins secretos situado na zona do lago Groom Dry da Área de Ensaios Nucleares e Cobertura Aérea de Nellis, cerca de 130 quilômetros NNW de Las Vegas. Area altamente restrita sobre o deserto de Nevada. Local palco de muitos testes secretos de naves, aviões (fighters), aparelhos... Muitos especulam a presença de vida extraterrestre lá, mas até agora nada foi comprovado. Codenome: Dreamland
Aura Z - grupo de investigação russo similar ao seu correspondente americano Majestic-12. (ver "Majestic-12" e "Black Projects")
"Black Projects" - projetos subsidiados pelo governo cujas conclusões são restritos ao público por aparentes razões de segurança.
BUFORA - (British UFO Research Association) foi formada em 1962 como uma federação de oito grupos OVNI regionais da Grã-Bretanha. Estes incluíam a London UFO Research Organization (LUFORO, fundada em 1959) a qual havia sido o mais antigo grupo inglês deste gênero. É a publicadora do UFO TIMES e os seus membros alcançam um número que ronda os 500.
CIA (Central Intelligence Agency) - Agência de Inteligência Central. Uma das instituições que mais sofrem repressões do público ufólogo. Acusada de ocultar grandes informações sobre atuações extraterrestres na Terra, e de estar presente em vários acontecimentos relacionados à Aliens.
CNIFO - (Comissão Nacional de Investigação do Fenômeno OVNI) comissão portuguesa sem ligações governamentais dedicada à investigação de ocorrências relacionadas com OVNIs.
"Crop circles" - desenhos invulgares normalmente encontrados em searas. São principalmente formas geométricas perfeitas (círculos na maior parte dos casos) possivelmente causadas pela presença de um
OVNI, usualmente atribuídas a um procedimento de aterragem.
Cydonia - área descoberta em Marte pela sonda Viking I em 1976 onde estranhas formações rochosas foram fotografadas, vagamente formando uma face humana. Surgiu a possibilidade de uma civilização alienígena na superfície de Marte, mas cépticos cedo rejeitaram tal idéia. A confirmação sobre a possível natureza desta descoberta terá lugar com a chegada das sondas Mars Pathfinder e Mars Global Surveyer em 1997.
Disco Voador - designação comum para um OVNI. A sua origem remonta a 1947, usada pela 1ª vez num artigo de jornal que cobria o incidente em Roswell para definir as naves de formato semelhante a um boomerangue que Kenneth Arnold alegadamente viu.
EBE (Entidade Biológica Extraterrestre) - Entidade biológica extraterrestre ou Extraterrestrial Biology Entity, usada para denominar formas de vida de origem extraterrestre.
EXOBIOLOGIA - Estudos de vidas extraterrestre. Do grego, exos (externo), bio (vida) e logos (estudos). Estuda formas de vida de outros mundos, de pequenas bactérias a seres mais complexos.
FBI (Federal Bureau of Investigation) - Agencia Federal de Investigações. Assim como a CIA, sofre muita repressão sobre o público ufólogo.
FLYING SAUCERS - Disco Voador em inglês. Designação universal.
FOIA - (Freedom of Information Act) lei americana que possibilita o acesso do público a informação restrita, se tal ação for autorizada pela ordem de um juiz federal. Porém, está sujeita a ser contrariada, caso o material seja classificado como assunto de segurança nacional.
Hiper-espaço - tecnologia alienígena que permite as suas naves viajarem a velocidades superiores à da luz (330.000 km/s). Isto, no entanto, constitui uma impossibilidade se considerarmos as nossas atuais leis da Física.
HRMS - (High Resolution Microwave Survey) projeto planeado pelo SETI na sua busca de inteligência extraterrestre, que tinha como intenção a pesquisa de um largo grupo de estrelas para localizar provas de civilizações alienígenas.
IAC (Identified Alien Craft) - Usada para denominar uma nave de origem alienígena identificada, oficialmente reconhecida.
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) - Orgão brasileiro que atua na área de astrofísica, meteorologia e tecnologia aeroespacial.
KGB (Komitet Gossudarstvenoï Bezopasnosti) - Comitê de Segurança do Estado - Rússia. Orgão de inteligência russa responsável pela segurança interna.
Lei de exposição a entidades alienígenas - lei americana que proíbe qualquer cidadão de entrar em contato com uma forma de vida ou objeto ET (incluindo OVNIs e materiais desconhecidos ou utensílios). Se alguém violar esta lei, poderá ser multado até US$5000 e preso. NASA poderá então reclamar o seu direito de estabelecer uma quarentena e realizar uma série de análises e audiências sobre o sujeito. Poderá ser encontrada no Título 14, Seção 1211 do Código de Regulação Federal. Não houve debate público em torno desta lei.
MAJI - "Grupo de controle responsável por todo aspecto de interface com as formas de vida alienígenas, incluindo segurança, inteligência e "desinformação" para prever que o público desconfie de qualquer presença alienígena. MAJI é resposabilidade única do presidente. Local base: Washington DC."
Majestic - nível de segurança que se classifica como o mais elevado na sua hierarquia, sendo até superior ao da Bomba A.
Majestic-12 - grupo secreto de investigação liderado por 12 oficiais do exército americano altamente patenteados e ainda cientistas de renome. Tinha jurisdição sobre todo os aspectos da atividade OVNI e a sua principal missão era a prevenção de histeria generalizada induzida por ações alienígenas.(ver "Black Projects")
MUFON - (Mutual UFO Network) organização fundada em 1969 devota ao estudo e pesquisa do fenômeno OVNI. Não tem ligações governamentais. É considerado como o maior e mais influente grupo de investigação OVNI. Principal entidade sobre assuntos ufológicos. Disposta em todo o mundo, com representantes em diversos países. Age como um grupo ufológico, mas muito respeitado e conhecido pelos continentes.
Mutilações de gado - fenômeno inexplicável cujas únicas manifestações são os seus aparentes resultados diretos: gado morto e esvaído de sangue, cujos restos mortais são encontrados em condições várias. Por norma, não são encontrados quaisquer vestígios de sangue nas proximidades e as intenções alienígenas normalmente associadas ao fenômeno são as de recolha de material genético e estudo das espécies.
NASA (National Aeronautics and Space Administration ) - Instituição de estudos espaciais americana. É a encarregada de todos (a maioria) de eventos astronômicos e aeronáuticos no território americano. A maior instituição de estudos espaciais do mundo.
NERVA - (Nuclear Engines for Rocket Vehicle Applications) projeto da USAF com a intenção de descobrir uma forma de ultrapassar as limitações de foguetes alimentados por combustível químico, através do uso de energia nuclear.
OANI (Objeto Aéreo Não Identificado) - Termo similar à UFO, ou OVNI, só que um pouco mais abrangente, usado comumente na área científica.
OSNI (Objeto Submarino Não Identificado) - Comumente usado no Brasil para identificar um objeto submarino de origem desconhecida. Não somente objetos voadores são avistados pelo mundo; em grandes oceanos, é comum a presença de OSNIs. Nem sempre de origem extraterrestre.
OVNI - (Objecto Voador Não Identificado) objeto voador cujas características incomuns (manobras, comportamento, velocidade, tamanho, forma, etc.) não são compatíveis com qualquer fenômeno ou veículo conhecido.
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Projeto "Blue Book" - uma organização criada pelo governo americano com a intenção de estudar fenômenos OVNIs. Foi fundado em 1952, substituindo o Projeto "Grudge" e foi oficialmente encerrado em 1969.
RIV (Res Inexplicata Volans) - Significa UFO em latim. Esta palavra foi oficializada pela igreja, publicada em um dicionário de verbetes do Vaticano. [Nota:Notamos então a conscientização da igreja em relação ao assunto]
SDI - Defense (Strategic Defense Initiative)
STEALTH - Tecnologia "bélica" usada na construção de aviões. Como o B2 - Stealth (caça conhecido por sua invisibilidade à radares), um dos
exemplos da tecnologia stealth em caças bombardeios americanos.
SETI - (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) grupo de projetos subsidiados pelo governo americano cujo principal objetivo era a detecção de sinais alienígenas ou qualquer tipo de provas que poderiam levar à descoberta de uma civilização extraterrestre. Em 1988, foi vítima de uma série de cortes no orçamento. Tendo sido considerado dispensável, o subsídio governamental foi retirado. Astrônomos privados continuam o projeto desde então.
Sinal WOW - sinal de 37 segundos de duração massivamente mais potente que qualquer barulho de fundo normalmente captado por um telescópio. Foi apelidado devido à exclamação "WOW!" do astrônomo Jeny Ehman quando a impressão do computador revelou esta invulgar leitura. É ainda hoje considerada como uma possível prova de inteligência extraterrestre.
Sistema de Classificação Hynek - sistema de classificação que categoriza os vários tipos de avistamentos de OVNIs inventado pelo Dr. J. Allen Hynek.
Sistema de Classificação Valee - sistema de classificação que categoriza: comportamentos anômalos (classificação AN), comportamento OVNI (classificação MA), avistamentos de vôo (classificação FB), casos de contatos que é similar ao Sistema de Classificação Hynek (classificação CE) e o nível de credibilidade (classificação SVP).
Telescópio Hubble - potente telescópio em órbita da Terra com o objetivo de pesquisar o espaço exterior.
UFO (Unidentified Flying Object) - Palavra comumente usada para descrever algum objeto voador de origem desconhecida. Não necessariamente de origem extraterrestre. A palavra UFO, de origem inglesa, espalhou-se rapidamente pelo mundo, tornando-se assim sigla universal. Algo que um observador não consegue identificar de primeira vista, seja um balão metereológico, um cometa, ...
UFOLOGIA - Ciência encarregada de estudos sobre vidas extraterrestres, e alguns "subconteúdos".
URE - (Unidentified Radar Echo) leitura de radar cuja natureza incomum é atribuída à detecção de um OVNI.
USAF (United States Air Force) - Força Aérea Americana. Constantemente presente no dia-a-dia ufológico. Acusada de encobrir milhares de fatos que não chegaram
até o público. Principal força aérea mundial.
USO (Unidentified Submarine Object) - Versão inglesa para OSNI.
Avistamentos Célebres
ROSWELL - 1947
Cotado como o fenômeno OVNI mais mediatizado e popular de sempre, o caso de Roswell tem sido ao longo dos tempos vítima de uma intensa investigação apenas comparável à especulação que se gerou à sua volta. O inédito sucedeu no dia 2 de Julho de 1947, a 75 milhas de distância de Roswell, Novo México, local da queda de um objecto não identificado. A população, apesar de alarmada pelas estranhas luzes que avistaram no céu, associaram tais fenômenos à base da USAF instalada nas proximidades. O reconhecimento dos destroços foi seguido quase de imediato pelo seu transporte para outra base aérea, a de Carswell. Paralelamente a estes objetos, no mesmo dia e a poucas milhas do local, seria feita outra surpreendente descoberta, um disco metálico de proporções modestas que aparentemente se havia despenhado sobre uma propriedade.
As primeiras declarações, retiradas de uma conferência de imprensa do comandante William Blanchard, operacional da base de Roswell, apareceram no diário local no dia 8 do mesmo mês. Anunciava-se a captura de um "disco-voador" pelas autoridades, relacionando o caso com o estranho surto de atividade OVNI em território norte-americano. A notícia depressa correu mundo, mas viria a perder pouco depois a sua validade oficial com um desmentido por parte do major Jesse Marcel. Este, acompanhado pelos fragmentos de um balão meteorológico, denunciava um erro na identificação dos destroços que afinal não passavam de inocentes pedaços de um aparelho científico. As explicações souberam a pouco e apenas catalisaram mais a indignação civil que não tem parado de crescer.
Recentemente surgiu uma nova explicação oficial. Tudo não passara de um acidente com equipamento de vigilância de um projeto secreto intitulado Mogul, o qual visava monitorar detonações nucleares provenientes do bloco comunista. A natureza confidencial da ação levou a um encobrimento – as duas declarações de imprensa e as gaguejadas explicações que até ai haviam sido verificadas. Restam assim três teorias sobre o sucedido: a última, a que defende um real fenômeno alienígena na zona e a de que tudo não passou de um encobrimento elaborado que visava esconder o verdadeiro acontecimento a 30 milhas do suposto local da queda.
BÉLGICA - 1989
Segundo o que tem vindo a ser dito, tudo começou a Novembro de 1989, na zona este do país. Uma enorme vaga de avistamentos de OVNI's, colocou a Bélgica no Top 10 dos países visitados por entidades alienígenas. Estes objetos aparentavam uma forma triangular, de cor escura e com 4 focos de luz, 3 nos vértices e outro no centro. Não seria a sua primeira aparição pública, mas a enchente, combinada com o fracasso de uma intercepção a 30 de Março por F-16s belgas acompanhada por leituras de radar, levariam a uma extraordinária divulgação do fenômeno.
Esta espécie de OVNI's, aliás, não é propriedade única dos belgas. Tornaram-se comuns as suas visualizações junto a uma base aérea em Lancashire, Inglaterra, que serve de hóspede a experiências com novos veículos. Ainda de acrescentar, uma suposta ligação destes aparelhos a algumas abduções. A especulação quanto à possível origem destes aparelhos delegamos ao leitor, adicionando apenas mais alguns dados: o seu tamanho será superior ao de um Boeing 747 (e não por favor) e que, é capaz de se superiorizar, em termos de velocidade, a um F-16.
VARGINHA - 1957/1996
A aldeia de Varginha, perdida de cidades brasileiras de algum relevo, tem vindo a afirmar-se como um grande expoente da ocorrência de fenômenos estranhos e bizarros. A primeira ocorrência terá sido a 16 de Outubro de 1957, com a abdução de um habitante, António Villas Boas. Segundo este, ao trabalhar na plantação dos seus pais, avistou uma luz vermelha que ao aproximar-se revelou ser uma nave que aterrou nas proximidades. Levado a bordo por três pequenos humanóides vestidos em fatos metálicos cinzentos, foi submetido a uma série de testes e, mais tarde, a uma experiência sexual com um ser que aparentava ser uma mulher e, aliás, amais bela que ele alguma vez tinha visto. Isto, aparentemente, para extrair fluidos corporais, incluindo esperma.
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Mais recentemente, a 20 de Janeiro de 1996, uma estranha ocorrência voltou a despertar o interesse nesta pacata aldeia. Desta vez, um estranho e diminuto ser, aparentemente um Cinzento, segundo as descrições, protagonizou algumas aparições junto da população. Julgando ser um animal selvagem, os bombeiros organizaram um grupo de captura, com sucesso. Porém, pouco depois, o ser viria a ser levado por autoridades militares, juntamente com um par semelhante avistado na localidade, apesar de um deles Ter sido dado como morto. Os espécimes terão levado então um complicado trajeto que os levou até aos EUA, passando por uma base militar da zona e Brasília, uma cidade do litoral brasileiro. A versão oficial é de que nada de extraordinário sucedeu neste caso.
NORFOLK - 1980
O mais importante caso OVNI a ocorrer na Grã-Bretanha, a ponto de receber a alcunha de "o Roswell britânico", sucedeu no dia 27 de Dezembro de 1980, na floresta de Rendlesham, em Norfolk. Na noite desse dia, um estranho sinal surgiu nos radares de duas bases da zona. O objeto em questão, obviamente desconhecido, pousou na floresta, destino de uma série de patrulhas. No local, segundo provas reunidas (nas quais se destacam as gravações das mensagens rádio da polícia), foi encontrada uma nave de forma cônica, com algum brilho, assente em três apêndices que constituíam o seu trem de aterragem. Pouco tempo após a chegada das patrulhas, o OVNI voltaria a levantar vôo, fora do alcance de qualquer intervenção possível.
Norfolk não deixaria, no entanto, de ser novamente palco de outro fenômeno aparentemente alienígena. Um outro OVNI, por volta de 5 de Outubro de 1996, percorreria o espaço aéreo britânico, mais especificamente junto à costa de Norfolk, com vários avistamentos, incluindo o de civis e de um barco que permanecia junto à zona e leituras de radar. O objeto, segundo os testemunhos, tratava-se de uma luz brilhante, a qual mudava intermitentemente de cor (verde, branco e vermelho). A explicação oficial do fenômeno foi a de que se tratava do planeta Vênus e de que os UREs haviam sido causados pela torre de uma igreja da localidade.
GULF BREEZE - 1987
Desde há alguns anos que a localidade de Gulf Breeze, situada no estado norte-americano da Flórida, tem sido um foco de interesse para vários investigadores do fenômeno OVNI e outros curiosos do assunto. O fascínio originou-se entre o período de Novembro de 1987 e Maio de 1988, com uma vaga impressionante de OVNI's a assolarem a zona. Quem viria a tirar proveito de tal fato seria Ed Walters, um habitante da região que conseguiu tirar algumas das fotos mais impressionantes de sempre de OVNI's. Nestas fotografias surgem com formas semelhantes a discos, brilhando fortemente. Postas à prova por inúmeras entidades, permanecem ainda intocáveis. Excepção feita às declarações de um habitante que afirma ter auxiliado Walters no fabrico de um modelo que apresentou às autoridades como o verdadeiro objeto visível nas imagens. A credibilidade de Gulf Breeze, no entanto, não parece ter sido afetada, a julgar pela quantidade de pessoas interessadas ainda hoje em observar o céu da zona em busca de uma boa fotografia ou recordação.
IRÃ - 1976
Um dos episódios mais fantásticos de contato entre a força aérea de qualquer país e um OVNI, até à data, ocorreu no ano de 1976, a 19 de Setembro. Seguindo uma série de relatos de um OVNI que sobrevoava a zona de Teerã e após contato radar ser estabelecido com o objeto, foi destacado um F-4 Phantom com a missão de o interceptar. O relato do piloto denuncia uma nave com tamanho superior ao de um Boeing e de brilho bastante elevado. Ao aproximar-se do objeto, teve no entanto de regressar à base devido a uma estranha falta de energia nos instrumentos. Porém, quando havia já ganho alguma distância do alvo, os comandos do avião regressaram à sua operacionalidade normal. Um segundo caça, confiado com a mesma missão, não teria maior sucesso. Enquanto continuava a perseguição do objeto multicolor, este tomou, aparentemente, atos retaliadores: "lançou" um segundo OVNI de dimensões mais modestas de encontro à aeronave que, sem qualquer outro tipo de ação possível , manobrou de forma a evitar o objeto, conseguindo com pouca folga impossibilitar a colisão. O objeto após esta ameaçadora manobra, regressou à sua origem. O caça viria mais tarde a ser obrigado a regressar por falta de combustível a tempo de testemunhar o aparecimento de um terceiro OVNI que descolou do maior vindo a aterrar no deserto.
Este estranho objeto terá seguido então uma rota paralela ao Equador, até Marrocos, subindo ainda até Portugal, para mais tarde desaparecer no Atlântico.
TAUBATÉ - 1996
Descreveremos um avistamento em Taubaté que se deu na noite de 02 de fevereiro de 1996, envolvendo o Primeiro Comando de Aviação do Exército (I ComAvEx), que opera com 78 helicópteros de combate dos modelos Esquilo e Dolphin. A testemunha, na época soldado do Exército, é Alexsandro da Silva Santos, irmão da pesquisadora Janilce, do GEONI de Taubaté. Na ocasião, Alexsandro estava de sentinela na estrada da Vila II – uma espécie de condomínio fechado para oficiais do quartel.
Naquela noite o céu estava limpo e estrelado, e o clima era ameno. Então, por volta de meia noite, Alexandro viu ao norte um grande objeto de intensa luminosidade, cerca de 35º acima do horizonte e a 1000 metros de distância. O UFO possuía dimensões comparáveis à lua cheia, talvez um pouco menor.
Vinha na direção do Alto do Cristo (um morro onde há uma estátua semelhante à do Cristo Redentor), era vermelho e tinha luzes também vermelhas, além de verdes, brancas e azuis ao redor, “....como bolas de luzes coloridas de salão de baili”, lembra a testemunha, informando ainda que o objeto produzia um ruído indefinido. O aparelho seguiu em direção sudoeste e sumiu atrás dos prédios da Vila II. Alexsandro continuou em seu posto, imaginando o que seria aquela “coisa” que passara por ali, e assim permaneceu ate por volta de 01:30 h, quando outro objeto semelhante ao primeiro surgiu da mesma direção e percorreu a mesma trajetória, sumindo também no mesmo local. Sentindo-se perturbado por aquelas luzes estranhas, Alexsandro, em seu posto, contava o tempo restante de seu turno para a troca de guarda para voltar para casa.
Até que, por volta de 02:45 h, surgiu um terceiro objeto com as mesmas características, percorrendo a trajetória dos dois anteriores, porém este parou sobre um morro a cerca de 1500 metros do posto e desceu lentamente, ocultando-se entre as árvores do cume. Alexsandro ligou para a Base Aérea para saber se havia alguma aeronave operando nas redondezas, mas o oficial de plantão respondeu-lhe que não, acrescentando que os hangares e o pátio de manobras estavam fechados.
Agitado, disse ao oficial o que teria presenciado. Nesse instante, o rapaz exclamou; “Olha! Tá subindo, tá levantando vôo!!Venham ver, rápido”. O objeto elevou-se vagarosamente no céu ate que seguiu em direção à Base e, na horizontal, acelerou violentamente. De súbito, ascendeu em diagonal na direção oposta, descreveu um ziguezague e se elevou novamente, desaparecendo no céu e deixando um rastro luminoso em sua trajetória.
Logo depois, oficiais se dirigiram até a guarita e submeteram o soldado a um interrogatório. Então, ordenaram a não comentar o caso com ninguém e a esquecer tudo. Alexsandro já tinha ouvido uma estória semelhante de um colega, mas não acreditou muito. Só depois de presenciar é que passou a dar crédito a esses fenômenos. Fontes militares do I ComAvEx nos informaram que o caso esta registrado num Livro de Ocorrências da Base, cujo acesso é negado ao público. Outro caso relacionado com a base de Taubaté aconteceu no ano de 1996.
A equipe do GEONI-Taubaté foi informada de um fenômeno ufológico manifestado na região sul de Minas Gerais, que envolveu uma aeronave militar daquele órgão. A testemunha contou-nos sobre o caso ocorrido no dia 17 de julho de 1995 em que um helicóptero Dolphin, de fabricação francesa, , fazia um vôo noturno na região de Pouco Alegre, sul do Estado. A tripulação era composta por um sargento mecânico de helicóptero e outros militares de menor patente, além do capitão que comandava a aeronave. Eram aproximadamente 23:30h.
O helicóptero estava a uma altitude de cerca de 300 metros quando um objeto alongado e oval surgiu à frente do mesmo, a uns 800 metros dele. Este objeto brilhava intensamente e possuía luzes coloridas em sua pontas e laterais, que eram direcionadas contra o helicóptero conforme o objeto girava verticalmente.
Um tripulante da aeronave, que no momento portava uma filmadora, registrou a cena de dentro da cabina. Então o comandante pediu instruções à torre de controle. Foi-lhe dada ordem para uma manobra evasiva, a fim de não se aproximar do objeto, porém este se colocou novamente à frente do Dolphin.
Num autêntico jogo de “gato e rato”, iniciou-se uma perseguição aérea. O UFO começou a “caçar” o helicóptero no ar, e este tentava se livrar do objeto a qualquer custo. Toda a perseguição estava sendo filmada. Abruptamente, o objeto desapareceu no ar, sem deixar vestígios, a não ser a filmagem de dentro do helicóptero. Porém, esta evidência teve vida curta: o comandante requisitou a fita de vídeo ao cinegrafista, que foi obrigado a entregá-la. A partir daí, nada mais se soube dela. Fica evidente a preocupação do Exército Brasileiro quando se trata de UFOs.
Que tipo de aeronave seria aquela, capaz de voar a mais de 350 Km/h (a velocidade máxima do Dolphin) e realizar manobras sem Ter asas, hélices ou outro apêndice qualquer, produzir luzes coloridas e se mover de forma tão errática, podendo ainda perseguir um avião militar de combate? Seria um balão junino? Uma pipa fluorescente? Ou seria realmente um UFO? Mas se não o era, por que então a fita de vídeo foi retida?
No dia 10 de agosto de 1997, Giliana Gigli Torres, moradora em Taubaté, colaboradora do GEONI e coordenadora do Instituto de Estudos de Ovnis e Metapsíquica (INEON), estava em seu carro, na companhia de seus filhos quando, às 16:30 h, observou uma luz intensa em pleno céu azul.
Tinha magnitude semelhante à de Vênus, era de cor branca, com formato arredondado e ligeiramente achatado. Pararam o carro e começaram a observar o estranho objeto, que permaneceu estático, por cerca de 15 minutos. Subitamente, diminuiu a intensidade da luz que emitia e moveu-se para baixo num movimento pendular, como “folha seca”, e parou novamente, com o mesmo brilho visto no inicio da observação. Rodrigo, o filho caçula, pegou sua filmadora Handycam e começou a filmar o UFO. Passados cerca de dois minutos, o objeto sumiu atrás de algumas poucas nuvens.
Um piloto de avião viu o aparelho detalhadamente, durante cerca de meia hora enquanto se preparava para retornar à pista de pouso, que fica no I ComAvEx. Outros quatro observadores em terra viram o UFO: três na pista de pouso e um que mora no Parque Aeroporto, do outro lado da cidade. Tinha formato ovóide achatado e era de cor branca. Para surpresa de todos, o UFO parou sobre o I ComAvEx para depois sumir em movimentos de ziguezague. Nenhum militar comentou o fato, o que é bastante compreensível: uma aeronave extraterrestre, parada sobre uma base do Exército que, impotente, nega publicamente tais incidentes.
Dando continuidade à casuística da região, citamos mais um caso ufológico. O fato se passou na Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) entre Guaratinguetá e Cunha. A testemunha é o soldado da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo, João Batista de Souza, de Guaratinguetá. O caso ocorreu em abril de 1995, numa noite estrelada, com clima ameno, sem vento nem luar.
Era cerca de 01:00 h e João estava de serviço quando repentinamente, as luzes que beiram a estrada e as do posto policial se apagaram. Joãso então pegou uma lanterna e saiu para checar a cabine de força e os fusíveis, porém viu que estava tudo normal. Quando retornava, um companheiro (o cabo Edivan, hoje aposentado) chamou sua atenção: “Venha aqui ver o que é que esta acontecendo!”
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Ambos avistaram um objeto pairando imóvel sobre um morro que fica a cerca de 300 metros de onde estavam. O objeto tinha forma clássica de prato sobreposto, girava no sentido anti-horário e alternava sua cor entre vermelha e amarela. O UFO começou a deslocar-se lentamente para a esquerda e, acelerando ligeiramente, tomou o rumo de Cachoeira Paulista (SP). A observação durou cerca de cinco minutos. Quando a energia elétrica se restabeleceu, pediram por rádio informações de companheiros na rota do objeto, mas surpreendentemente ninguém viu nada., nem mesmo os militares da Base Aérea de Guaratinguetá. Ambos foram ridicularizados pelos colegas e até hoje evitam falar no assunto.
Para obter mais informações a respeito do caso, procuramos o pesquisador e engenheiro chefe do setor de lançamento de balões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, Ricardo Varela, que nos informou não haver atividades científicas ou militares na área, o que reforça a hipótese de ser um objeto voador não identificado o aparelho visto pelos patrulheiros naquela data.
A propósito o fato ocorreu meses antes da onda ufológica que assolou a região, próxima à Serra do Quebra-Cangalha. Aparecida e Cunha, onde UFOs foram vistos e fotografados por vários pesquisadores do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), do Instituto de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e outros, além de repórteres do Jornal O Estado de São Paulo. Os acontecimentos foram narrados por diversos meios de comunicação e incluíram ainda a abdução de Jorge Divino Pereira.
OVNIS na História
Extraterrestres na História - Civilizações arcaicas
Ao falarmos de civilizações arcaicas, com possível relação com o fenômeno alienígena, centramo-nos nas regiões da América Central, Médio Oriente, fora raras excepções.
Nesta primeira região, encontramos estranhos relatos acerca de deuses, quer aztecas, quer incas, quer toltecas. Estes eram descritos como seres brancos com relativo avanço tecnológico, surgindo esporadicamente. Com a sua vinda, eram realizadas inúmeras cerimônias de adoração, sendo conhecidas evidências destes acontecimentos. Na lenda azteca, trajavam fatos metálicos e viriam dos mares do Oriente (Atlântico), viajando em estranhas embarcações. O extraordinário para este povo devia-se ao fato de não possuírem praticamente nenhum tipo de tecnologia náutica, sendo as visitas encaradas como autênticos milagres. Falta ainda referir o fenômeno Nazca.
No Médio Oriente, diversas ocorrências ao longo dos tempos aparentam características típicas de fenômenos OVNI. Em Baalbeck encontram-se diversas pedras de tamanho monstruoso que foram transportadas para o local de um modo impossível para a época. Um investigador chegou até a imaginar que essas pedras serviam de base de lançamento de naves espaciais.
Finalmente, a mitologia esquimó refere-se à sua gênese de forma curiosa. Segundo a crença, teriam sido transportados por condores de metal desde a Sibéria até ao Polo Norte. Especula-se acerca destes estranhos meios de transporte e a sua possível relação com seres ET’s.
Seres estranhos
A história humana é rica em obscuros e estranhos relatos de seres sobrenaturais. Encontramos demônios, anjos, humanóides vários e outras estranhas criaturas perpetuadas pelo folclore. Temos os trolls na península escandinava, os ogros nas ilhas britânicas, as fadas no continente europeu em geral, os dragões na China, os argonautas nas ilhas do Pacífico e os seres mágicos por todo o mundo. Paralelamente aos indivíduos, temos também diversas zonas pelo mundo fora que foram catalogadas, durante muitos séculos, de territórios proibidos por pertencerem aos seres sobrenaturais ou por lá ocorrerem fenômenos bizarros e inexplicáveis. Damos o exemplo dos espaços sagrados dos índios americanos e dos aborígenes. Relacionado ainda com este fenômeno, falta ainda falar de algumas construções sagradas, muitas vezes motivadas pela aparição destes seres.
ET’s
Importa agora transpor o termo ser estranho para extraterrestre e verificar até que ponto esta passagem tem lógica. Muitos dos seres estranhos são hoje representados como ET’s e muitas das situações anteriormente dadas como sobrenaturais são agora "cientificamente" catalogadas de alienígenas, mas que validade tem esta operação? Só poderemos responder a esta pergunta deixando para trás interesses e convicções a priori, analisando a história como ela se apresenta e não como queremos que ela se revele.
Tipos de OVNIS
Durante bastantes anos, antes de aparecerem os primeiros relatos de contatos com alienígenas, falava-se sobretudo de naves espaciais, dos discos voadores. Com o passar dos anos outros tipos de OVNI's começaram a aparecer, nomeadamente os charutos acabaçados, os esféricos, as luzes e mais recentemente os "black triangles".
O tipo de material constituinte do OVNI's é desconhecido, o meio de propulsão também. Já foram registadas velocidades superiores a 15.000Km/h. Bastantes aviões ao tentarem interceptar estas naves, viram os seus sistemas eletrônicos falhar completamente.
Fenômenos atmosféricos, planetas, estrelas cadentes e aviões militares são facilmente confundidos com OVNI's.
Viagens Espaciais
Em um universo tão amplo como o nosso, não é impossível que existam centenas, até mesmo milhares, de planetas onde vida semelhante à nossa (ou não) possa ter se desenvolvido. Logicamente, estas milhares de civilizações estarão em diferentes estágios de conhecimento científico e tecnológico. Certamente muitas delas já realizam viagens espaciais, utilizando diferentes meios de deslocamento.
Algumas devem dominar o conhecimento necessário para realizar viagens interdimensionais. Outras, em um estagio não tão avançado, talvez estejam conseguindo superar a velocidade da luz que, apesar de todo nosso avanço científico, ainda é a barreira imposta por nossa ciência de acordo com a teoria da relatividade. Além da velocidade da luz, também temos outras barreiras a vencer e, felizmente, existem uma série de caminhos e perspectivas que a nossa ciência começa a deslumbrar, conforme podemos ver pelo texto abaixo.
O sistema de propulsão interestelar ideal deveria ser aquele que permitiria ir para outras estrelas tão depressa e confortavelmente quanto as viagens realizadas por naves criadas pela ficção cientifica, como por exemplo a nave do seriado Jornada das Estrelas. Antes que isto possa se tornar realidade, são necessários pelo menos dois avanços cientifico: A descoberta de meios para superar a velocidade da luz e a descoberta de meios para manipular a junção entre massa e o espaco-tempo (spacetime). Este artigo explica por que estas inovações são necessárias e introduzem as possibilidades emergentes que podem conduzir eventualmente a estas descobertas. É importante salientar que qualquer uma destas descobertas terá conseqüências revolucionarias que por si só teriam um enorme valor.
1) A necessidade de superar a velocidade da luz: Colocando de uma forma simples, o Universo é muito grande. Segundo a nossa ciência atual, a velocidade máxima que um corpo pode atingir é a velocidade da luz. Contudo, mesmo sendo uma velocidade extraordinária em termos de dimensões terrestres, leva mais de quatro anos para luz alcançar nossa estrela vizinha mais próxima. Se nos queremos viajar a outras estrelas em um tempo razoável, nos temos que descobrir um modo para viajar mais rápido que luz.
2) A necessidade para manipular a junção massa e spacetime (4 dimensões do espaço e do tempo de nosso Universo): Esta necessidade é menos obvia do que a necessidade de superar a velocidade da luz. O grande problema é o combustível. De acordo com a terceira lei de newton, a toda ação corresponde uma reação igual e contraria. Assim, por mais potente que seja o motor de um carro, se não houver uma estrada para exercer uma forca em sentido contrario e empurrar o carro para a frente não haverá movimento. Para um avião, existe o ar para exercer uma forca em sentido contrario. Lógico que para foguetes não existem estradas ou ar no espaço. Foguetes têm que levar ao longo de sua jornada toda a massa que eles precisarão empurrar em sentido contrario para satisfazer a terceira Lei de Newton. Para evitar este problema, nos precisamos achar um modo para interagir com o nosso Universo, isto para induzir forcas de propulsão sem usar um propulsor. Isto implica que nos precisaremos achar um modo para alterar a inércia de um veiculo, seu campo gravitacional ou sua conectividade com a própria estrutura do universo.
Para uma nave de tamanho modesto, digamos uma nave com uma carga de 200.000 kg, empreender uma viagem até a estrela mais próxima, baseando-se em suas velocidades atuais, levaria cerca de 900 anos para atingir seu objetivo. No entanto, o combustível necessário tornaria praticamente impossível tal viagem. Aqui esta o quanto de propulsor seria necessário:
Para um foguete convencional, como os lançados pelos americanos e russos, impulsionados por combustão de gases, não ha bastante massa no universo para chegar ao destino. Se usarmos um foguete com um motor a base de fissão nuclear, seria necessário aproximadamente um bilhão de super-tanques de propulsor. Se você usar um foguete de fusão nuclear, você vai precisar de aproximadamente mil super-tanques. E se você conseguir um foguete com um motor de Antimatéria, você provavelmente só vai precisar de aproximadamente de uns 100 super-tanques de combustível. É claro que será ainda pior se você quiser viajar mais rápido e chegar mais cedo.
Ha esperança? Provavelmente sim. Nossa ciência continua avançando. Além dos refinamentos contínuos da relatividade geral, existem outras tentativas para melhor entender a massa, o espaço e o tempo. Algumas teorias recentemente publicadas fornecem novas perspectivas. Cada uma destas teorias tem alguma relevância para propulsão e apresentam novos avanços que permitem vislumbrar perspectivas para o futuro. Algumas destas recentes teorias são resumidas em seguida.
A teoria do "Warp drive" (uma teoria de deformação do espaço, parecido com a dobra espacial da ficção). Usando o formalismo da relatividade geral, pode-se supor que viagens com velocidades mais rápidas que a da luz poderá ser possível. Tudo que você precisa fazer é contrair o espaço em frente da sua nave e ampliar o espaço atras de sua nave. Esta deformação do espaço resultaria em um impulso muito grande e a nave poderia se movimentar com uma "velocidade arbitrariamente grande". Observadores fora desta "deformação espacial" veriam a nave se mover mais rapidamente que a velocidade de luz. Os observadores dentro desta "deformação" não sentiriam nenhuma aceleração, já que eles viajam com a mesma velocidade do espaço deformado.
Kenneth Arnold
No verão de 1947, o conceito de Objetos Voadores não identificados, além de inaugurar uma nova era para a humanidade estupefata, forneceu ainda um assunto explosivo para debates acalorados, que seriam travados nas décadas seguintes.
Estranhamente, essa nova era se iniciou com o aparecimento pouco espetacular de um OVNI e nem se sabe muito bem por que esse acontecimento levantou tanta celuema e mereceu tamanha atenção. Talvez tudo aquilo se devesse ao sugestivo nome OBJETO VOADOR NÃO IDENTIFICADO, que na ocasião foi lançado e que os jornalistas do mundo inteiro exploraram sobejamente, pois esse nome oferecia uma definição que correspondia exatamente às observações que haviam sido feitas. Finalmente, os surpreendentes e assombrosos acontecimentos chegaram a ser identificados: os OVNIs são de fato, objetos voadores não identificados! Chamavam o fenômeno de “pires voador”. Como o pires normalmente não voa sozinho, os repórteres nada arriscaram ao comentarcom ironia a aparição de tais objetos voadores, bastante esquisitos. Em todo caso, a sigla OVNI tornou-se a definição mais popular do aparecimento de objetos voadores não identificados no mundo inteiro.
Em 24 de junho de 1947, Kenneth Arnold, o autor dessa definição, falou aos repórteres: “Teria sido uma deslealdade para com a minha pátria, se eu tivesse deixado de anunciar esse acontecimento.”
Arnold, presidente de uma firma de extintores de incêndio, em Boise, Idaho, pilotou seu próprio avião e, na tarde daquele dia 14 de junho, as 14 horas, decolou do aeroporto de Chehlis, em Washington DC, rumando em direção a Yakima.
De acordo com o relato da comissão de inquérito da Força Aérea, o vôo de Arnold atrasou uma hora, por Ter participado nas buscas de uma avião de carga da Marinha, que deveria Ter caído de uns 3000 metros de altitude, nas imediações ou a sudoeste do Monte Rainier; aproximadamente na altura do planalto sobre o qual se eleva o monte Rainier. Após cerca de uma hora de buscas inúteis, Arnold retomou a sua rota original, dirigindo-se para Yakima.
“Naquele dia, as condições atmosféricas eram tão boas, que o vôo se tornou um verdadeiro prazer”, relatou Arnold. Assim, ele ajeitou seu aparelho e, bastante descontraído, refestelou-se no assento, para observar o céu e apreciar a paisagem que se descortinava lá embaixo. À sua esquerda, havia um DC-4 voando a cerca de 4500 metros de altitude.
Dois ou três minutos depois de Arnold Ter retomado sua rota original, o avião refletiu um deslumbrante raio de luz cuja fonte ele não conseguiu identificar. Da mesma forma, ao norte do monte Rainier, ele avistou, à sua esquerda, uma série de estranhos objetos voadores, que se dirigiam ao sul, voando a uma altitude de aproximadamente 3000 metros. Como aqueles objetos se aproximaram em alta velocidade do monte Rainier, Arnold julgou que fossem aviões a jato.
Em poucos segundos, dois ou três daqueles objetos sumiram, ou mudaram de rumo, apenas o bastante para serem atingidos pela luz solar; porém, como se achassem bem distantes, Arnold não conseguiu distinguir suas formas, nem a formação do vôo. Todavia, quanto mais perto chegavam do Monte Rainier, mais distintos se tornavam seus contornos. No depoimento perante a comissão de inquérito, Arnold confirmou que não observou nenhuma cauda naqueles objetos voadores. No entanto, achou que seriam aviões a jato, de um tipo qualquer. No seu vôo, acompanharam mais ou menos a linha do horizonte, com diferenças que oscilavam 300 metros para cima e para baixo. Arnold chegou a essa conclusão, baseando-se na altitude do vôo dos objetos estranhos que acompanhavam seu aparelho.
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Nos depoimentos, Arnold frisou que os objetos voadores em formação quase diagonal, a exemplo de um bando de gansos selvagens, dando a impressão de estarem ligados entre si; mantiveram-se em determinada direção, circundando os cumes das montanhas. Arnold avaliou em cerca de 40 Km a distância entre seu avião e os estranhos objetos e calculou seu tamanho em aproximadamente dois terços de um DC-4. Ao sobrevoarem a serra coberta de neve, Arnold observou como o primeiro OVNI, passou pelo pico sul, enquanto o último atingiu o pico norte.
O levantamento topográfico da serra feito posteriormente acusou seu comprimento como sendo da ordem de cerca de 8 quilômetros; portanto, a formação dos OVNIs teria coberto uma área de uns 8 quilômetros.
O monte Rainier esta situado a cerca de 80 quilômetros do monte Adams. Arnold cronometrou a duração do vôo dos estranhos objetos entre esses dois pontos e obteve 1 minuto e 42 segundos, o que corresponde a uma velocidade de 2600 quilômetros por hora.
“Eles voaram pelo ar cristalino como discos arremessados por cima da água”, disse Arnold aos repórteres, naquela tarde do dia 14 de junho. Aliás, poucas horas após seu pouso em Yakima, estes já o bombardearam com perguntas sobre sua aventura, pois, com o instinto aguçado próprio de todo bom jornalista, pressentiram que tipo de mistério que agora envolvia a vida de Arnold garantiria por muito tempo excelentes manchetes.
Com quem teria Arnold se encontrado? O que seriam aqueles pires voadores? Será que se tratava de um novo tipo de avião, mantido em segredo pela Força Aérea doa EUA, com o qual Arnold deparara por acaso? Ou seriam objetos voadores alienígenas, oriundos das profundezas do Cosmo? Em todo caso, tratava-se de um fenômeno que devia ser levado a sério, pois Arnold não era nenhum idiota, mas, sim, um homem de negócios competentísssimo e piloto experimentado. Logo, o assunto prometia, e muito, oferecendo ótimas espectativas para os jornais.
A julgar pelas manchetes que falavam do acontecimento vivido por Arnold, parecia tartar-se de objetos voadores não identificados, de um fenômeno inédito, jamais visto. Mas, a rigor, não se tratava disso, porque, ao longo da história, sempre foram mencionados objetos voadores desconhecidos.
Por exemplo, durante a Segunda Guerra Mundial, foi registrado um fenômeno raro. Vez ou outra, estranhos objetos voadores em forma de disco acompanharam numerosos pilotos durante os vôos. Os pilotos dos bombardeiros das forças aliadas chamavam de “foo figther” (combatente fantasma) os objetos que “dançavam acima das asas dos seus aparelhos ou os acompanhavam a pouca distância, à frente ou atrás; invariavelmente, demonstravam extraordinária facilidade de manobra e velocidade”. Até as tripulações de navios de guerra observaram as evoluções aéreas desses incríveis foo figters. Inicialmente os aliados acreditaram tratar-se de cargas elétricas; depois, correram rumores dizendo que os alemães ou os japoneses teriam lançado uma nova arma secreta para interferir na ignição dos bombardeiros inimigos. No entanto, quando os foo figters deixaram de tomar qualquer atitude inamistosa, as tripulações das naves aéreas acharam que faziam parte da guerra psicológica do inimigo, que visava enervar os pilotos americanos e ingleses.
Por ironia do destino, foi somente após o fim da Segunda Guerra Mundial que a opinião pública american soube que os pilotos alemães e japoneses tiveram contatos idênticos e que também eles pensaram taratar-se e uma arma secreta do inimigo.
Seja como for, os foo fighters foram levados a sério, a ponto de o 8º Exército Americano ordenar a primeira investigação do fenômeno. E tudo resultou numa alucinação coletiva, uma vez que nenhuma potência militar possuia os requisitos tecnológicos necessários para produção de tais objetos. Por outro lado, os foo fighters eram inofensivos, o que diminuiu sensivelmente seu interesse nos círculos do Pentágono.
Após a Segunda Guerra, Charles Odom, ex-piloto de um B-17, decreveu seu contato com foo fighters, no outono-inverno europeu de 1944-45, sobre a Alemanha:
“Tinham a aparência de esferas de cristal e eram do tamanho de uma bola de basquete. Foram observados com maior frequência sobrevoando as cidades de Munique e Viena, bem como outros alvos importantes. Nunca se aproximaram mais do que 100 metros de uma formação de bombardeiros; depois, pareciam ser atraídos por nossa formação, como por um imã, e continuavam voando conosco, lado a lado. Após certo tempo, abandonavam a nossa formação, como faria um avião, e desapareciam.”
Fonte: Revistas, programas de tv, livros, internet