O Mistério do Vazio: O Que a Morte Realmente Revela

O Mistério do Vazio: O Que a Morte Realmente Revela

Quando Jim McAndrew, um grande amigo, partiu deste mundo em 20 de fevereiro de 2009, a tristeza tomou conta, mas, curiosamente, algo mágico aconteceu no dia seguinte. Recebi um e-mail inesperado, contando uma experiência de quase morte (EQM) que mexeu profundamente comigo. Era uma narrativa tão tocante, tão cheia de esperança, que eu não podia guardá-la apenas para mim.

Decidi compartilhar com todos vocês. À medida que lerem, façam uma pausa. Respirem fundo, interiorizem-se e sintam a presença divina dentro de si. Esse relato não é só uma história; é uma oportunidade de expansão espiritual, de elevação da nossa consciência coletiva.

Ao absorver essa sabedoria, não apenas crescemos individualmente, mas também contribuímos para a elevação de toda a humanidade. É quase como se estivéssemos ancorando essa energia em uma teia cristalina que envolve a Terra, ampliando a vibração e espalhando luz por onde passamos. Em tempos como os que vivemos, cheios de caos e incertezas, essa jornada pode servir como um bálsamo curador para o planeta.

Uma Viagem Inesquecível: A Experiência de Quase Morte de Mellen-Thomas Benedict

A história de Mellen-Thomas Benedict é mais do que fascinante. Em 1982, ele recebeu um diagnóstico de câncer terminal. A medicina não tinha mais o que fazer, e ele sabia que o tempo estava se esgotando. A desesperança que ele carregava nos anos 70, com crises nucleares e ambientais, só aumentava o peso que sentia. Ele acreditava que a humanidade era como um câncer no planeta, e, ironicamente, essa visão o levou a desenvolver a própria doença.

Mellen-Thomas não tinha uma base espiritual na época, e essa falta de fé o fez acreditar que o mundo estava além da salvação. Ele até tentou métodos alternativos de cura, mas nada funcionou. Com o tempo contado, ele decidiu que, se morreria, faria isso com o mínimo de surpresa possível. Estudou sobre várias religiões, filosofias, qualquer coisa que pudesse prepará-lo para o que viria. Um dia, às 4h30 da manhã, ele sabia: era o dia da sua morte. Fez suas despedidas e foi dormir.

Então, algo extraordinário aconteceu. Ele se viu fora de seu corpo, plenamente consciente, em pé ao lado da cama, olhando para si mesmo. E então ele viu a Luz.

O Encontro com a Luz: Um Momento de Escolha

A luz que Mellen-Thomas descreveu não era apenas brilhante, mas palpável. Era algo tão acolhedor quanto os braços de um pai ou de uma mãe. Ele sabia que, se fosse em direção à luz, estaria morto. Mas algo dentro dele pediu um tempo. Ele queria conversar com essa luz antes de partir.

E, surpreendentemente, a experiência parou. A luz respeitou seu pedido e começou a mudar de forma, revelando-se como figuras icônicas: Jesus, Buda, Krishna. Através de uma espécie de telepatia, Mellen-Thomas perguntou à luz o que estava acontecendo. E a resposta veio clara: a luz refletia as crenças de quem a encontrava. Católicos viam santos, budistas viam Buda, e assim por diante. A luz revelava-se de acordo com a consciência de quem a observava.

Mas o que mais o impressionou foi quando a luz se transformou naquilo que ele chamou de matriz do Eu Superior — uma conexão direta de cada um de nós com a Fonte Divina. Ele percebeu que somos todos conectados em um vasto sistema de energia que envolve o planeta, quase como uma teia de luz que une todas as almas.

A Revelação Profunda: A Beleza da Humanidade

Quando pediu mais esclarecimentos, a luz o levou ainda mais fundo. Ele viu a humanidade como nunca antes. Em vez de sermos um câncer para o planeta, ele viu a alma humana como uma mandala — uma obra-prima de beleza e complexidade. "Nós somos as criações mais magníficas", ele pensou. Cada ser humano, independentemente de suas falhas ou de seu estágio de evolução, é uma expressão incrível da divindade.

Ele perguntou à luz: "Isso significa que a humanidade será salva?" E a resposta, acompanhada de uma música celestial e luzes espiraladas, foi simples: "Você se salva, você se redime. Sempre o fez e sempre o fará."

O Rio da Vida e a Expansão do Universo

A experiência continuou a se aprofundar. Mellen-Thomas foi levado ao "Rio da Vida", onde bebeu do maná divino e sentiu uma satisfação indescritível. Ele pediu para ver o restante do universo, e a luz permitiu. Ele foi transportado para além do sistema solar, além das galáxias, absorvendo conhecimento em uma velocidade estonteante. Descobriu que não estamos sozinhos no universo e que a vida é muito mais abundante do que imaginamos.

Foi nesse momento que ele chegou ao Vazio — um estado além do tempo e do espaço, onde a criação acontece. Ele estava no início de tudo, antes mesmo do Big Bang. Ali, ele percebeu que o universo não começou com um único Big Bang, mas com infinitos. Cada explosão cósmica criava novos universos, numa dança eterna de criação e recriação.

A Simplicidade do Retorno

Após explorar as profundezas do Vazio e do universo, Mellen-Thomas soube que era hora de voltar. A luz o guiou de volta pelo mesmo túnel por onde ele viera, e, ao retornar, ele trazia consigo uma nova visão da vida e da humanidade. Ele havia descoberto que a vida, em toda a sua complexidade e beleza, é uma expressão contínua da divindade. E que, no final, tudo está conectado. Tudo faz parte do grande "Eu Sou".

O Legado de Uma Visão Transformadora

O que essa história nos ensina? Talvez que as visões que carregamos sobre nós mesmos e sobre o mundo são mais poderosas do que imaginamos. Mellen-Thomas foi do desespero à iluminação, da escuridão à luz. E, assim como ele, temos a capacidade de nos salvar, de nos redimir e de nos elevar. Afinal, como ele mesmo disse: "Eu amo minha vida. E talvez essa seja a grande lição: mesmo nos momentos mais sombrios, há luz. E essa luz, se a permitirmos, pode nos guiar para além de qualquer escuridão.

REFERENCIAS: caminhos de luz, youtube, somos todos um