Samsara (sânscrito-devanagari: perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos. Na maioria das tradições filosóficas da Índia, incluindo o Hinduísmo, o Budismo e o Jainismo, o ciclo de morte e renascimento é encarado como um fato natural. Esses sistemas diferem, entretanto, na terminologia com que descrevem o processo e na forma como o interpretam. A maioria das tradições observa o Samsara de forma negativa, uma condição a ser superada. Por exemplo, na escola Advaita de Vedanta hindu, o Samsara é visto como a ignorância do verdadeiro eu, Brahman, e sua alma é levada a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal. Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu caminho") como uma simples metáfora.
Roda do Samsara
A roda do Samsara engloba seis caminhos diferentes, definidos a partir do karma. Porém, por mais que se alcance uma existência abençoada, o sofrimento ainda é inevitável: mesmo os seres mais iluminados ainda estão sujeitos aos males do mundo, e à reincarnação. Apenas a iluminação quebra o ciclo.
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Deva: primeiro caminho divino, às vezes referidos como existências semelhantes aos Deuses, Devas são o estágio mais sublime do Samsara, reservado aos de karma positivo. Mesmo com poderes e conhecimentos divinos, ainda estão sujeitos à reencarnação e males dos seres humanos, como orgulho, luxúria, ira, e etc. Um dos dois caminhos divinos, representando o lado positivo.
Asura: o segundo caminho divino, representa o extremo oposto de um Deva, o lado ruim. Pessoas que eram ciumentas, furiosas e sanguinárias tendem a renascer como Asuras, o caminho demoníaco. Assim como os Devas, têm habilidades extraordinárias e também estão sujeitos ao karma e à reencarnação.
Manusya: os seres humanos. Baseia-se no orgulho, paixão, desejo e dúvida, e é tido como o caminho mais propício para alcançar o nirvana, já que podem obter as informações necessárias para tal, sem que os fortes desejos carnais e obsessões dos caminhos elevados interfiram nesse processo.
Animal: crê-se que existem pessoas que renascem como animais, devido ao estado de ignorância, domínio do instinto, sobrevivência do mais apto e servidão aos humanos que essas pessoas se encontravam em suas vidas anteriores.
Preta: o caminho dos fantasmas famintos. Caminho baseado na forte possessividade e desejo em vidas anteriores, são criaturas humanoides, pálidas e magras, justamente por estarem sempre famintos e sedentos, porém são incapazes de saciar a perpétua fome e sede que sentem.
Naraka: o mais próximo do Inferno do Budismo. Todos que são mandados para o caminho Naraka só ficam lá até equilibrarem seu karma, podendo assim renascer (o que mostra que o Naraka não mantém ninguém preso eternamente). São Oito Narakas Gelados e Oito Narakas Quentes, e cada um deles é um estágio para o equilíbrio do karma.
Samsara como metáfora psicológica
À parte da cosmologia e mitologia tradicional de renascimento do corpo físico no budismo também pode-se compreender este ensinamento como o ciclo de morte e renascimento da consciência de uma mesma pessoa. Momentos de distração, anseios e emoções destrutivas são momentos em que a consciência morre para despertar em seguida em momentos de atenção, compreensão e lucidez. Nesta visão os agregados impuros, skandhas, são levados a diante para o momento seguinte em que a consciência toma uma nova forma.
A meditação budista ensina que por meio de cuidadosa observação da mente é possivel ver a consciência como sendo uma sequência de momentos conscientes ao invés de um contínuo de auto-consciência. Cada momento é a experiência de um estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma sensação, uma percepção. Um estado mental nasce, existe e, sendo impermanente, cessa dando lugar ao próximo estado mental que surgir. Assim a consciência de um ser senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos e mortes destes estados mentais. Neste contexto o renascimento é simplesmente a persistência deste processo.
Esta explicação do renascimento como um ciclo de consciência é consistente com os demais conceitos budistas, como anicca (impermanência), dukkha (insafistatoriedade), anatta (ausência de identidade) e é possivel entender o conceito de karma como um elo de causa e consquências destes estados mentais.
Samsara, movimento, ilusão
Por Thanissaro Bhikkhu - Samsara é uma palavra sânscrita que vem da combinação de Samsa (ilusão) e Ra (movimento). É a ilusão em movimento, representada de forma cíclica. Tem também o sentido de "perambulação". Muitas pessoas pensam que esse é o nome Budista para o lugar em que vivemos no momento - o lugar que abandonamos quando vamos para nibbana (nirvana). Mas nos textos Budistas mais antigos samsara é a resposta, não para a pergunta "Onde nós estamos?", mas para a pergunta "O que estamos fazendo?" Ao invés de um lugar, é um processo: a tendência de ficar criando mundos e depois se mudando para dentro deles. À medida que um mundo se desintegra, você cria um outro e lá se instala. Ao mesmo tempo, você dá de cara com outras pessoas que também estão criando os seus próprios mundos.
O jogo e a criatividade desse processo pode algumas vezes ser prazeroso. Na verdade, isso seria perfeitamente inócuo se não causasse tanto sofrimento. Os mundos que criamos insistem em desmoronar e nos matar. Mudar para um novo mundo requer esforço: não somente as dores e riscos do nascimento, mas também os severos golpes - mentais e físicos - que resultam ao passar da infância para a maioridade repetidas vezes. O Buda certa vez perguntou aos seus monges, "O que vocês acham que é maior: a água nos grandes oceanos ou as lágrimas que vocês derramaram nessa perambulação?" A resposta dele: as lágrimas. Pense nisso na próxima vez que estiver mirando o oceano ou brincando nas suas ondas.
Além de criar sofrimento para nós mesmos, os mundos que criamos se alimentam dos mundos dos outros, da mesma forma como o deles se alimenta do nosso. Em alguns casos essa alimentação pode ser prazerosa e benéfica para ambos, mas mesmo nesse caso essa situação terá um fim. De modo mais típico, ela irá causar dano a pelo menos uma das partes na relação, com freqüência a ambas. Quando você pensa em todo o sofrimento incorrido para manter apenas uma pessoa vestida, alimentada, abrigada e saudável - o sofrimento tanto daqueles que têm que pagar por essas necessidades, bem como daqueles que labutam ou morrem na sua produção - você verá o quão explorador pode ser mesmo o mais rudimentar processo de construção de mundos.
É por isso que o Buda tentou encontrar o caminho para parar essa 'samsar-ização'. E uma vez que ele o encontrou, ele encorajou outros a segui-lo também. Porque a 'samsar-ização' é algo que cada um de nós faz e cada um tem que parar isso por si mesmo. Se samsara fosse um lugar, poderia parecer egoísta que uma pessoa buscasse a escapatória, deixando os outros para trás. Mas quando você compreende que é um processo, não há de modo algum nada de egoísta em dar-lhe um fim. É o mesmo que abandonar um vício ou um hábito abusivo. Quando você aprende as habilidades necessárias para parar de criar os seus próprios mundos de sofrimento, você poderá compartir essas habilidades com os outros para que eles possam parar de criar os deles. Ao mesmo tempo, você nunca mais terá que se alimentar dos mundos dos outros, portanto, você estará reduzindo o fardo deles também.
É verdade que o Buda comparava a prática de parar o samsara ao ato de ir de um lugar ao outro: desta margem de um rio para a outra margem. Mas os trechos nos quais ele faz essa comparação, com freqüência concluem com um paradoxo: a outra margem não possui um "aqui," nem um "ali," nem um "no meio". Sob essa perspectiva, é óbvio que os parâmetros de tempo e espaço do samsara não se referem ao contexto preexistente no qual perambulamos. Eles são os resultados da nossa perambulação.
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Para alguém viciado em construir mundos, a ausência de parâmetros conhecidos soa perturbadora. Mas se você estiver cansado de criar sofrimento incessante e desnecessário, talvez queira tentar algo novo. Afinal, você vai sempre poder recomeçar a construir se a falta de "aqui" ou "ali" resultar maçante. Mas dentre aqueles que aprenderam como romper esse hábito, ninguém se sentiu mais tentado a 'samsar-izar' outra vez.
Como escapar da Roda de Samsara?
18/06/2011 - Se você não sabe o que é a Roda do Samsara deve saber, contudo, o que é a Lei do Retorno. Ambas são sinônimas. Desde o antiquíssimo Egito que o homem tem a firme convicção de que está preso a esta Roda, ao ciclo de Vida e Morte. Acho que somente o Cristianismo Católico enveredou pela idéia de que só se vive uma vez e é nesta única vez que se tem de conseguir a salvação ou ser condenado para sempre amém. Quando, contudo, se considera o tempo de vida psicológica adulta, ativa, produtiva, construtiva de uma pessoa, não se pode aceitar de modo algum esta idéia absurda. Por que o Criador de Todos os Universos, que não demonstra pressa em nada que faz, daria ao homem uma única chance de atingir a Iluminação ou, como querem os católicos, a salvação? Ensinam o Budismo indiano e o Taoismo chinês que em uma única vida é possível a alguém sair do Samsara, mas para tanto é necessário adotar determinados procedimentos comportamentais em seus três corpos de manifestação: mental, emocional e físico. Pode-se perfeitamente concordar com esta assertiva e aceitar sua premissa. Mas isto não anula a benemerência divina, que dá à Sua Criação tantas oportunidades quantas sejam necessárias para que finalmente acerte o Caminho.
Seria bom que o Papa revisse conceito tão arcaico e desse exemplo de humildade aceitando a hipótese mais coerente com o Criador: aquela da transmigração da alma ou do espírito. E a propósito: qual é a diferença que há entre alma e espírito? Geralmente toma-se uma pelo outro como se fossem palavras sinônimas, mas não são. A Alma é um sopro elemental, passageiro, que anima os corpos de manifestação de todos os seres vivos na Terra (e, quiçá, em outros planetas cujas vidas manifestadas na Forma sejam semelhantes às que aqui se manifestam). Em última análise, a alma de todos os seres vivos é a Energia Fôhat animando a Matéria em diversos níveis. Energia que dela se retira quando o objetivo da construção material tenha sido alcançado. É, então, que se diz comumente que a alma morre. Não é que ela realmente morra, no sentido niilista que este vocábulo contém. Nada morre no Universo. Tudo nele é perene. O Fôhat que se vai não se extingue só porque saiu da forma material que animou por um tempo determinado. Vai integrar outras correntes foháticas, quando, então, irá desempenhar novas funções Cósmicas. Não leva consigo a memória da atividade material que animou por um tempo. Esta memória fica gravada para sempre na Luz Astral ou Luz Ódica, como é conhecida na Magia Elemental. Afinal de contas, “na Natureza nada se cria nada se perde; tudo se transforma”. E é aqui que está o cerne do estudo sobre a Roda do Samsara.
Na Luz Astral (Matéria Astral, se assim preferirem) ficam registrados todos os fenômenos e todos os acontecimentos emocionais, psíquicos e sensoriais vivenciados pelos seres vivos. Se você imagina a Luz Astral como fluindo num determinado sentido, com uma determinada direção – apenas como meio de facilitar a compreensão do que aqui digo – então, qualquer fenômeno, qualquer processo, qualquer ação que um ser vivo cometa e que se manifeste na Luz Astral contrários à sua corrente natural, causam perturbação e têm que ser corrigidos. No que tange ao ser humano, isto lhe acarreta responsabilidades que são somente suas e são, portanto, individualizadas. Assim, cada indivíduo é totalmente responsável pela perturbação a que deu origem em função de seus modos de pensar, sentir e agir. E se é sua responsabilidade individual somente ele tem o direito e o dever de corrigir o que construiu que perturbou o fluir sereno da corrente astral. Em palavras simples e claras, eis a razão da Lei do Retorno ou da existência da Roda do Samsara.
Como entramos e porque entramos na Roda do Samsara não vem ao caso. O que interessa é que estamos nela e ela não é nada agradável. É conhecida, entre os Teosofistas, como A Mó das Almas. E é mó porque, como aquela que mói o trigo, esta Roda mói a dura casca que recobre e cega o Espírito Humano. Casca de vícios que ele adquiriu quando se deixou mergulhar no Mâyâ e ser por este dominado. Uma casca que, para ser quebrada, necessita de grandes sofrimentos e grandes dores. Por isto é premente para qualquer Espírito Humano safar-se desta Roda.
Mas eis a grande pergunta: como se deve proceder para se sair do Samsara?
Ora, desde mesmo antes do advento do Filho de Deus feito Homem na Terra que outros avatares aqui estiveram sempre com o mesmo propósito: ensinar aos homens o caminho da Iluminação ou da Salvação. Mas se é verdade que tantos avatares iluminados desceram aqui, neste mundo infernal, para nos ensinar a Senda, por que razão a humanidade ainda não aprendeu sua direção? A resposta é simples: porque o Espírito, ao mergulhar na Matéria, por ela se torna dominado. Sua consciência divina se obnubila e a consciência da Alma Material predomina. E para esta, a realidade mayávica é a realidade que conhece. E é para esta realidade que a Alma Mortal se volta, pois nasceu dali e só conhece esta realidade.
Mas se vivemos totalmente mergulhados na Matéria e somos dominados pela consciência da Alma mortal, então, não temos salvação. Estamos e permaneceremos eternamente condenados ao Samsara…
Não. Isto não é verdade. O Espírito Humano não passa por esta realidade ilusória à-toa. Sua missão não é retornar à casa do Pai e ali permanecer num mundo beatífico, eternamente prazeroso e inútil, não. Deus é Ação. Ação é Movimento. Movimento é Criação e Criação é Amor. Então, Deus é Amor, pois Ele está eternamente criando. O Espírito Humano tem de prosseguir espuído de toda sujeira do Mâyâ. Assim limpo, Ele deve também ser um Criador Cósmico. Um dos muitos braços de Deus no Espaço Infinito. É por isto que se diz, em quase todas as religiões, que cada ser humano é o próprio Deus em manifestação material e espiritual.
Tudo bem, dirá o leitor. Mas você ainda não me disse como devo fazer para me safar da Roda do Samsara.
É verdade. Por isto, vamos lá. Sair do Samsara é fácil como respirar, mas é concomitantemente tão difícil como voar sem asas. É uma assertiva antagônica, mas é real, clara e objetiva. Se não, vejamos:
1 – Conforme sentenciou o Rei dos Reis: “O que mata não é o que entra pela boca, mas o que dela sai”. Pronto! Jesus deu a chave mestra para se abrir a porta da Salvação. Fechar a Boca. Não em relação ao alimento carnal, não. Fechar a boca para não dar substância a pensamentos e reações emocionais densas, pesadas, negativas, más.
2 – Costuma-se dizer que “os olhos são o espelho da alma” e isto é verdadeiro. Mas também é verdade que a palavra é o prenúncio da tempestade. Esta assertiva corresponde àquele dito popular que afirma que “quando um não quer, dois não brigam”. Praticar o SILÊNCIO é um dos passos importantes para o escape ao Samsara. Mas acredite, não é nem um pouco fácil saber silenciar. Tente e estará iniciando o caminho de sua libertação.
3 – “Vigiai e orai para que o inimigo não vos pegue desprevenido”. Já falei a respeito deste mantra de salvação ditado por Jesus a seus discípulos e, por extensão, a toda a humanidade. Quando Maria Santíssima, o Buda Avalokiteshiwara, apareceu aos três pastorinhos na Gruta da Iria, em Portugal, mandou que as pessoas rezassem o terço. Por que será que orar o terço cristão é tão importante para que o Buda Avalokiteshiwara , na forma da Mãe de Jesus, que Ela realmente foi, viesse insistir em que os povos praticassem este ato religioso? certamente não foi para ratificar a Religião Católica, não. É porque quando se ora, obriga-se a Mente, a mais rebelde forma de manifestação da Alma Mortal que temos, a se domesticar e a se firmar numa única direção: a direção da Divindade. No início a mente se rebela e flutua teimosamente trazendo à recordação, enquanto se pronunciam as palavras mântricas do terço, lembranças as mais disparatadas, buscando assim tergiversar a Mente humana e retirá-la do Caminho. Mas com o passar do tempo, tal e qual acontece quando se pratica halterofilismo, o Corpo Mental se adéqua ao mantra do terço e isto fortalece o Espírito, pois a Mente se torna dominada pela Oração e se curva, finalmente, à adoração do Divino. É por isto que o Evangelismo leva seus praticantes a se perderem do Verdadeiro Caminho. Evangélico não ora. Evangélico nega Maria Santíssima, logo, nega o Buda Avalokiteshiwara, a quem ficou o encargo de Salvar da perdição a Humanidade. Os evangélicos acreditam que cantando hinos de louvor estão adorando a Deus na pessoa de Jesus. Mas cantar hinos em grupo e de modo altissonante pode, no máximo, levar a uma euforia passageira. A oração é o único meio que o Espírito tem de entrar naquele estado que os japoneses chamam satori e os cristãos chamam beatitude. Jesus não é o Salvador dos humanos. Jesus veio ensinar a Nova Lei e Ele mesmo afirmou isto. E voltará, ao final dos tempos, para levar consigo aqueles que conseguiram vencer o Mâyâ e, acredito eu, entre estes não estarão os evangélicos e tantos outros que renegam a oração.
No entanto, não é somente orando o terço cristão que se pode dominar a Mente. Há centenas de mantras búdicos que têm a mesma finalidade e alcançam o mesmo resultado. Só que Maria Santíssima é a figura mais conhecida pela esmagadora maioria da humanidade. Por isto, o Buda Avalokiteshiwara, que encarnou na forma de Míriam (ou Maria) para dar um corpo sagrado e livre do Samsara ao Filho de Deus, como se chama a Jesus, aconselhou rezar o terço, em lugar de sentar, fechar os olhos e emitir milhares de “om padmi hum” como costumam fazer os indianos religiosos.
4 – Pratique o desapego. Desapego aos valores venais; desapego ao amor mortal (mais corretamente, desejo) do homem para com a mulher; desapego aos bens materiais; desapego ao bem-estar físico, à preguiça; desapego, enfim, à palavra. Não valorize o significado que os vocábulos levam consigo nas mensagens que integram. Insultuosos ou elogiosos, não dê valor a tais significados e não se deixe tocar por eles. Lembre-se do lindíssimo poema “IF” (SE) de R. Kipling.
5 – Não aja de modo a ferir seu semelhante e não tome por semelhante somente aqueles seres que têm a mesma aparência física que você, humano. São seus semelhantes todos os seres vivos e se assemelham a você não na forma física, mas na essência divina. Não lhes coma as carnes, pois assim deixa de ser um devorador de cadáveres.
6 – Pratique a continência. Contenha-se no alimentar-se tanto quanto se contenha na emissão de juízos sobre seu próximo. Não minta. Se não puder dizer toda a verdade porque irá ferir alguém fazendo isto, então, silencie e permita que o outro chegue por suas próprias pernas à verdade. Mesmo que isto vá exigir dele uma outra vida de dores e sofrimentos, deixe que siga seu caminho. Satisfaça-se com saber que ao menos você sabe aquela verdade, embora tenha plena consciência que toda verdade humana é somente uma ínfima parcela da Verdade Real.
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7 – Pratique a Humildade. Ser humilde não é ser vil, servil, rastejante. Ser humilde é saber estar acima de tudo satisfeito consigo mesmo e em paz com seu próximo. É agir de conformidade com o fluir do Astral Positivo, isto é, exercitar-se no Amor puro, sem desejos, sem seleção. No Amor à Vida sob qualquer forma em que se manifeste. Amor ao Planeta, pois ele também é um ser vivo, criado por Deus. Ser Humilde é estar em paz com sua Consciência, mesmo que tenha de enfrentar a ira de toda uma nação, como o fez Jesus.
Com fazer tudo o que acima indico, você estará entrando no caminho certo para safar-se da Roda do Samsara. Bom sucesso em seu esforço e
NAMASTÊ!
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