Rogério Morais Martins: “ De acordo com o primeiro boletim clínico emitido pela Dra. Maria Teresa Fiandri às 16:30 o paciente Ayrton Senna teve dano de cérebro com choque hemorrágico e encontra-se em coma profundo. Entretanto, a equipe de médica não notou nenhuma ferida na caixa toráxica ou no abdômen. A hemorragia foi causada pela ruptura da artéria temporal. O neurocirurgião que examinou o Senna no hospital mencionou que as circunstâncias não exigiam uma cirurgia porque a ferida foi generalizada no crânio.Às 18:05, a Dra. Fiandri leu um outro comunicado, com a voz agitada, anunciando que Senna estava morto. Nesse momento ele ainda estava ligado ...
aos equipamentos que manteve sua pulsação do coração. A liberação pelas autoridades italianas dos resultados da autópsia de Senna que revelaram que o piloto tinha morrido instantaneamente durante a corrida em Imola, inflamou ainda mais controvérsia. Agora haviam perguntas a serem respondidads pelo diretor da corrida e pelas autoridades médicas. Embora os porta-vozes do hospital indiquem que Senna ainda estava respirando na chegada a Bolonha, a autópsia em Roland Ratzenberger [que morreu um dia antes] indicou que a morte tinha sido instantânea.
Sob a lei italiana, uma morte dentro do circuito exigiria o cancelamento da corrida e toda a área deveria ser mantida intacta para para a investigação. ”Dessa forma, eles teriam evitado a morte de Ayrton.Os médicos não são capazes de afirmar se Senna morreu instantaneamente. Não obstante, estavam bem cientes que suas possibilidades de sobrevivência eram mínimas. Se vivesse, o dano no cérebro deixá-lo-ia severamente deficiente.
Os acidentes como este são quase sempre fatais. Além disso, existem os efeitos no cérebro da desaceleração brusca, que causa dano estrutural aos tecidos cerebrais.Estima-se que as forças envolvidas no acidente de Ayrton sugerem uma taxa de desaceleração equivalente a uma queda vertical de 30 metros. A autópsia revelou que o impacto a 208 km/h causou os ferimentos múltiplos na base do crânio, tendo por resultado a insuficiência respiratória. Havia um esmagamento do cérebro (que foi arremessado junto à parede do crânio que causa o edema, a hemorragia e o aumento de pressão intra-cranial) junto com a ruptura da artéria temporal que causou a hemorragia nas vias respiratórias e a consequente parada cardíaca.
Quanto à possibilidade de os pilotos estarem ainda vivos quando foram postos nos helicópteros que os levaram ao hospital os experts acredidam que os organizadores da corrida atrasaram o anúncio das mortes a fim evitar o cancelamento e assim proteger seus interesses financeiros.
A Sagis, organização que administra o circuito de Ímola, chegou a cancelar a prova mesmo com um prejuízo estimado em US$ 6.5 milhões. A FIA desmente essa informação.
Por conta desse e do acidente de Ratzenberger, a curva Tamburello e a curva Villeneuve foram transformadas em chicanes.
No ano 2000, Senna foi postumamente incluído no International Motorsports Hall of Fame.
O funeral
A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a corrida de 1994. Na foto, Damon Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional, e o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto de Guarulhos, às 5h30 da manhã.
A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburg, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez anos depois: "Eu fui a esse funeral porque todos estavam no de Senna. Eu pensei que era importante alguém ir a esse."
Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores das bandeiras brasileira e austríaca, em homenagem a Senna e Ratzenberger.
O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15, sector 7, do Cemitério do Morumbi, em São Paulo.
GP memorável
Em pista molhada, Senna sempre foi talentoso. No Grande Prêmio da Europa de 1993, em Donington Park, demonstrou seu talento ao sair em quarto lugar, cair para quinto e, depois, ir para a primeira posição, ainda na metade da primeira volta, passando Michael Schumacher, Karl Wendlinger, Damon Hill e Prost. No decorrer da prova, com a instabilidade climática, havia períodos em que a chuva cessava e logo depois voltava, aumentando a dificuldade para os pilotos e para as equipes, que precisavam ser o mais eficientes possível nas trocas de pneus "slick", ou seja, pneu para pista seca, e pneus "biscoito", para pista molhada. Senna, por sua vez, dispensou essa particularidade que os pneus exigiam, não entrando nos boxes para as trocas quando a pista molhava, segurando o carro na chuva com os pneus "slicks" de pista seca, e não se dando por satisfeito, conseguia se manter na frente dos seus adversários, correndo mais rápido do que eles, com os seus respectivos carros devidamente adequados com pneus "biscoito", de chuva. Ao fim da prova, tinha uma vantagem de uma volta sobre praticamente todos os oponentes, exceto Damon Hill, que chegou em segundo lugar por que o próprio Senna permitiu, para forçar seu rival Prost a chegar em terceiro lugar.
Controvérsias e críticas
Durante sua longa carreira, Senna envolveu-se em vários acidentes, com causas absolutamente controversas. Ele foi responsabilizado pela imprensa britânica nas colisões que decidiram os campeonatos de 1989 e 1990. A imprensa italiana e alemã o condenaram por seus atos em 1990.
Senna via seus concorrentes diretos - Piquet, Prost e Mansell - como verdadeiros inimigos, sem contar os poderosos dirigentes do esporte. Não manteve bom relacionamento com nenhum, exceto uma pequena empatia por Mansell, muito mais graças ao inglês, que era mais afável. Em Interlagos, durante um duelo com Senna, Mansell rodou no "S do Senna" e abandonou a prova, levando a torcida à loucura. Quando Senna passou pelo local na volta seguinte, Mansell, já fora do carro, fez um gesto de aplauso, que Senna retribuiu acenando.
Senna tinha verdadeira obsessão em ser o melhor e não media esforços para mostrar a si mesmo do que ele era capaz.
O legado de Senna
Na reforma do autodromo de Interlagos em 1990 uma mudança radical do traçado foi proposta para seguir as regras de limites de distância de um circuito da FIA, e uma grande curva inclinada foi sugerida para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton propôs um "S" que ligasse as duas retas, daí o nome de "S do Senna", pelo design do tricampeão, e não somente uma homenagem dada a ele.
Em 2005, o cantor italiano Cesare Cremonini gravou uma canção intitulada Marmelata #25 e, no refrão, há uma parte que diz em italiano: "Ahh! Desde que Senna não corre mais... não é mais domingo".
Talvez a maior contribuição de Ayrton Senna tenha sido as novas normas de segurança implementadas logo após a sua morte. Novas barreiras, curvas redesenhadas, altas medidas de segurança e o próprio cockpit dos pilotos foram mudanças feitas na F1, ligadas diretamente à sua morte.
Senna sempre foi bastante preocupado com as crianças pobres e, em 1994, ele anunciou que tinha a intenção de fazer alguma coisa por elas. Morreu antes de implementar essas idéias. Sua família, então, criou o Instituto Ayrton Senna [14] em sua memória, para ajudar as crianças pobres brasileiras.
Curiosidades
• Senna era um grande piloto, especialmente nos treinos de qualificação, com o recorde de 65 poles em 161 corridas. Esse recorde permaneceu por 12 anos depois de sua morte, até que Michael Schumacher passou essa marca quando conquistou a pole no GP de San Marino de 2006, sua 236ª corrida.
• Uma importante marca de Senna, que ainda não foi superada, é o número de vitórias no complicado circuito de rua de Mônaco, onde venceu por seis vezes, sendo cinco consecutivas: de 1989 a 1993.
• Durante uma corrida Senna e Schumacher se envolveram em um acidente e Senna foi bater um papo com Schumacher ( Schumi você ta loco? Não você fez isso com o Manssell e deu certo tentei fazer igual )
• Durante uma apresentação de uma turnê na Austrália, em 1993, a cantora Tina Turner chamou o piloto ao palco e disse que ele era "the best" (o melhor) e, então, Tina cantou a canção Simply the Best (Simplesmente o Melhor), referindo-se ao piloto, que declarou ser fã da cantora.
• Ayrton descreveu em detalhes suas chances durante uma volta de classificação no GP de Mônaco de 1988:
•
"... a última sessão de qualificação. Eu já estava com a pole, por meio segundo à frente do segundo colocado, e depois um segundo. De repente, eu estava próximo de abrir dois segundos à frente dos outros, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. Então eu percebi que eu não estava mais pilotando com consciência. Eu pilotava por instinto, me sentia numa outra dimensão. Era como se eu fosse entrar num túnel. Não apenas o túnel sob o hotel, mas todo o circuito parecia um túnel. Eu estava apenas indo e indo, mais e mais e mais... Eu estava acima dos limites e achava que ainda era possível buscar alguma coisa mais. Então, de repente, alguma coisa me tocou. Um tipo de despertar ao perceber que eu estava em outra atmosfera, diferente daquela que normalmente eu estava. Minha reação imediata foi a de retornar, reduzir. Eu dirigi lentamente aos boxes e não quis mais sair de novo naquele dia. Isso me apavorou porque eu estava consciente. Isso me acontece raramente, mas eu guardei essas experiências bem vivas dentro de mim porque é muito importante para a sobrevivência."
”
• Durante o GP de San Marino em 2004, dez anos após a morte de Senna, em uma série de entrevistas, Gerhard Berger, o companheiro de Senna na McLaren 1990-1992 e um amigo muito próximo, expressou o que era a qualificação para Senna:
"Eu lembro de um fim de semana em Ímola em que eu fui para a pista e marquei o tempo. Ele saiu e foi um pouquinho mais rápido. Eu saí de novo e fui um pouqunho mais rápido que ele. Ele saiu e novamente foi um pouco mais rápido que eu e, daí, eu fui à frente, depois para trás -- como ping pong -- até o fim da qualificação. Era o último conjunto de pneus e ele estava sentado no seu carro, eu no meu, e ele saiu do carro, andou em volta do meu e disse: "Ouça, vai ser muito perigoso daqui para a frente." e eu respondi: "E daí? Vamos lá!" ”
• A interrupção do GP de Mônaco de 1984, pouco antes de Prost ser ultrapassado, foi considerado pela imprensa como uma manobra do diretor da prova Jacques Bernard "Jacky" Ickx, ex piloto belga de fórmula um para "ajudar" seu amigo francês. Pelo regulamento, a corrida tendo sido encerrada antes de três quartos do total de voltas, os pontos foram computados pela metade, ou seja, Prost somou 4,5 pontos e não 9. Por ironia do destino ao final do ano ele perdeu o campeonato para Lauda por apenas meio ponto na soma total. Caso ele tivesse obtido o segundo lugar e a prova tivesse ido até o final ou sido encerrada com mais de três quartos do total de voltas ele teria feito 6 pontos e hipoteticamente ganhado o título.
• Sempre que vencia uma corrida, Senna buscava - e alguém sempre lhe entregava - uma bandeira do Brasil que ele fazia tremular durante a volta da vitória. Essa atitude tornou-se uma marca registrada do piloto tanto que a Prefeitura de São Paulo resolveu, em 1995, homenageá-lo com uma escultura da artista Melinda Garcia, colocada na entrada do Túnel Ayrton Senna (veja acima) que passa sob o Parque Ibirapuera. A obra de 5,0 m em bronze denominada "Velocidade, Alma, Emoção" infelizmente já sofreu a ação de vândalos que roubaram a bandeira. Esta peça foi desenvolvida tendo como base o carro de Fórmula I de Ayrton Senna, com a finalidade de cumprir uma homenagem ao ídolo em três objetivos:
"Velocidade" - imortalizar sua passagem meteórica;
"Alma" - apreender de forma subentendida, porém substancial, sua presença anímica e carismática;
"Emoção" - aqui representada pela bandeira, simbolizando a entusiasmada vibração que sacudiu a todos nós brasileiros, criando uma união não só nacional, mas universal.
Piloto de pista molhada
Na F1, a corrida sob chuva é considerada um grande equalizador de carros; isto é, o piloto é quem faz a diferença. A velocidade é reduzida e a eventual superioridade de potência também fica em segundo plano. A chuva exige grande esforço e habilidade do piloto em controlar o carro. Senna era, sem dúvida, o melhor de todos sob essas condições.
Uma de suas táticas era de, logo no início da chuva, não trocar os pneus pelos de chuva, — a época, chamados de pneu biscoito (com sulcos) — mas manter-se correndo com pneus slick (lisos). Com isso, apesar de ser muito mais difícil manter o carro na pista, freqüentemente Senna ganhava preciosos segundos à frente dos demais competidores, porque a maioria deles parava nos boxes para troca de pneus.
O GP de Mônaco de 1984 (veja acima) marcou a habilidade de Senna nas pistas molhadas.
O caráter
Além de sua excepcional habilidade em pilotar, Senna foi um dos esportistas mais admirados. Bastante introspectivo e extremamente passional, ele costumava pilotar como uma forma de se auto-descobrir e as corridas eram uma metáfora para sua vida:
“ "Quanto mais eu me esforço, mais eu me encontro. Eu estou sempre olhando um passo à frente, um diferente mundo para entrar, lugares onde eu nunca estive antes. É muito solitário pilotar num GP, mas muito cativante. Eu senti novas sensações e eu quero mais. Essa é a minha excitação, minha motivação." ”
Berger disse sobre o companheiro: "Ele me ensinou muito sobre o automobilismo, e eu o ensinei a rir".
Depois da morte de Senna, descobriu-se que ele havia doado milhões de dólares de sua fortuna pessoal, estimada em 400 milhões de dólares, para as crianças carentes, fato que ele tentou manter em segredo. O Instituto Ayrton Senna investiu cerca de 80 milhões de dólares nos últimos anos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.
O documentário The Right to Win, de 2004, foi um tributo a Senna. Nele, Frank Williams lembra o grande piloto que Senna foi.
Frases
• "Se você quer ser bem sucedido tem que ter dedicação total, buscar o seu último limite e dar o melhor de si mesmo."
• "Vencer é como uma droga. Eu não posso justificar, sob nenhuma circunstância, ser o segundo ou terceiro."
• "Ser o segundo é o mesmo que ser o primeiro dos perdedores."
• "Não existem acidentes pequenos nesta pista." (falando sobre Ímola, pouco antes do acidente fatal).
• "Esta será uma temporada com muitos acidentes, e eu arrisco dizer que teremos sorte se nada sério acontecer".
• "Eu procuro continuamente aprender mais sobre mim, minhas próprias limitações, as limitações de meu corpo e as limitações psicológicas. É o meu estilo de vida."
• "É claro que existem momentos que você pensa quanto tempo ainda você conseguirá fazer isso porque existem outros aspectos não tão bons nesse estilo de vida. Mas eu adoro vencer."
• "As corridas e a competição estão no meu sangue. Fazem parte de mim, da minha vida".
• "Eu sei que é impossível vencer sempre. Eu só espero que a derrota não venha neste fim de semana".
• "Eu não sei dirigir de outra forma senão arriscando. Cada um tem que seu limite. O meu limite está um pouco além do dos outros".
• "Se eu tiver que sofrer um acidente que eventualmente custe minha vida, eu espero que seja de uma vez. Eu não quero ficar numa cadeira de rodas. Não quero ficar num hospital sofrendo com os ferimentos. Se eu tiver que viver, eu quero viver plenamente, intensamente, porque eu sou uma pessoa intensa. Eu arruinaria minha vida se tivesse que viver parcialmente." (janeiro de 1994, quatro meses antes do acidente que o matou, da forma como ele queria).
Lista das 41 vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1
1985 - Equipe Lotus
• 21/04 - GP de Portugal, circuito do Estoril
• 15/09 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
1986 - Equipe Lotus
• 13/04 - GP da Espanha, circuito de Jerez de la Frontera
• 22/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit
1987 - Equipe Lotus
• 31/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
• 21/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit
1988 - Equipe McLaren
• 01/05 - GP de San Marino, circuito de Ímola
• 12/06 - GP do Canadá, circuito Gilles Villeneuve
• 19/06 - GP dos EUA, circuito de Detroit
• 10/07 - GP da Inglaterra, circuito de Silverstone
• 24/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
• 07/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
• 28/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
• 30/10 - GP do Japão, circuito de Suzuka
1989 - Equipe McLaren
• 23/04 - GP de San Marino, circuito de Ímola
• 07/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
• 28/05 - GP do México, circuito Hermanos Rodriguez
• 30/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
• 27/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
• 01/10 - GP da Espanha,circuito de Jerez de la Frontera
1990 - Equipe McLaren
• 11/03 - GP dos EUA, circuito de Phoenix
• 27/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
• 10/06 - GP do Canadá, circuito Gilles Villeneuve
• 27/07 - GP da Alemanha, circuito de Hockenheim
• 26/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
• 09/09 - GP da Itália, circuito de Monza
1991 - Equipe McLaren
• 10/03 - GP dos EUA, circuito de Phoenix
• 24/03 - GP do Brasil, circuito de Interlagos
• 28/04 - GP de San Marino, circuito de Ímola
• 12/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
• 11/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
• 25/08 - GP da Bélgica, circuito de Spa-Francorchamps
• 03/11 - GP da Austrália, circuito de Adelaide
1992 - Equipe McLaren
• 31/05 - GP do Mónaco, circuito de Monte Carlo
• 16/08 - GP da Hungria, circuito de Hungaroring
• 13/09 - GP da Itália, circuito de Monza
1993 - Equipe McLaren
• 28/03 - GP do Brasil, circuito de Interlagos
• 11/04 - GP da Europa, circuito de Donington Park
• 23/05 - GP de Mônaco, circuito de Monte Carlo
• 25/10 - GP do Japão, circuito de Suzuka
• 08/11 - GP da Austrália, circuito de Adelaide
Dados estatísticos
• Títulos da Fórmula 1: três, em 1988, 1990, 1991, todos com McLaren-Honda
• Vitórias: 41 (25,5%)
• Pole positions: 65 (40,4%)
• Pontos acumulados: 614 pontos para o campeonato mundial (610 dos quais úteis, já que segundo as regras implementadas pela FIA na temporada de Fórmula 1 de 1988, os dois piores resultados conseguidos eram subtraídos)
• GP disputados: 161
• GP em que participou: 163
• GP finalizados: 105 (65,2%)
• Número de desistências: 56 (34,8%)
• Média de pontos por corrida: 3,81 (ou 3,79 se forem apenas contabilizados os 610 pontos)
• Pódios: 80 (49,7%)
• Número de vezes na liderança: 109
• Número de grandes prêmios na liderança: 86
• Voltas na liderança: 2987
• km na liderança: 13 676
• Total de voltas percorridas: 8 219
• Total de quilômetros percorridos: 37 934
• Largadas na primeira fila: 87
• Vitórias com pole position: 29
• Vitórias de ponta a ponta: 19
• Voltas mais rápidas: 19
• Máximo de poles conseguidas numa só temporada: 13 (em 1988 e 1989)
• Pole positions sucessivas: 8, nos seguintes países: Espanha, Austrália, Brasil, San Marino, Mônaco, México e EUA (1988) e Brasil (1989)
• Pole positions sucessivas numa só temporada: 7 (em 1988)
• GP onde mais venceu: Mônaco (6 vezes: 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993)
• Hat Trick (pole, vitória e melhor volta no mesmo GP): 7 (Portugal, 1985; Canadá e Japão, 1988; Alemanha e Espanha, 1989; Mónaco e Itália, 1990)
• Grand Chelem (Hat Trick e corrida inteira na primeira posição): 4
• Vitórias consecutivas: 4 (em 1988: Inglaterra, Alemanha, Hungria e Bélgica; em 1991: EUA, Brasil, San Marino e Mónaco)
• Dobradinhas (com o companheiro de equipe, Alain Prost): 14 (10 em 1988 e 4 em 1989, com Senna na frente em 11 dessas vezes)
Instituto Ayrton Senna
O Instituto é fruto do sonho do tricampeão de F1, Ayrton Senna, e atua em todo o Brasil por meio de soluções sociais voltadas ao desenvolvimento humano.
Conheça a história e a missão do Instituto que, desde sua fundação, em 1994, transformou a realidade de 7.896.146 de crianças e jovens. Em treze anos, foram investidos R$161,7 milhões em programas sociais.
Só em 2007 são 1.350.532 de crianças e jovens beneficiados, 67.350 educadores formados, 10.670 escolas, ONGs e universidades parceiras, 1.360 municípios atingidos e 25 estados contemplados.
Em 1º de maio de 1994 o Brasil perdeu um grande brasileiro e a Fórmula 1 um dos maiores pilotos de todos os tempos.
Meses depois do acidente em Ímola, a família de Ayrton Senna iniciou as primeiras providências legais para a criação do Instituto Ayrton Senna.
Essa iniciativa veio ao encontro de um sonho do piloto: inconformado com a realidade do país, Ayrton já havia manifestado o desejo de realizar alguma ação concreta para ajudar crianças e jovens - principais vítimas da sociedade desigual - a desenvolverem-se integralmente.
Organização não-governamental sem fins lucrativos, o Instituto Ayrton Senna, presidido por Viviane Senna, foi fundado em novembro de 1994. Desde então, sua meta principal tem sido trabalhar para criar oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens brasileiros, em cooperação com empresas, governos, prefeituras, escolas, universidade e ONGs."Tendo como fundamento a vida e os ideais de Ayrton Senna, contribuir para a criação de condições e oportunidades para que todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros possam desenvolver plenamente o seu potencial como pessoas, cidadãos e futuros profissionais".
O Brasil é a 9ª potência econômica do mundo, embora se encontre entre os países com os maiores níveis de exclusão e desigualdade social: no ranking de Desenvolvimento Humano, ocupa o 70º lugar.
Essa diferença entre o Brasil econômico e social aponta a necessidade primordial de trabalhar para o desenvolvimento humano das novas gerações.
O Instituto Ayrton Senna acredita na transformação do país a partir da co-responsabilidade dos três setores - organismos governamentais, empresas e organizações da sociedade civil - para desenvolver políticas públicas que, atuando em escala, favoreçam a criança e o adolescente, interferindo positivamente nas suas realidades.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayrton_Senna
http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/br/default.asp