2020 - O Templo de Prata em Chiang Mai emerge como uma das atrações proeminentes na segunda maior localidade tailandesa. Explore um pouco da narrativa histórica e das maravilhas encontradas nesse local extraordinário! Edificado por volta de 1500 com a finalidade de servir como o templo principal para uma comunidade especializada em ourivesaria, o Wat Sri Suphan também é reconhecido como o "Templo de Prata" devido à sua notável ornamentação, meticulosamente elaborada em prata.
Sua construção remonta à Dinastia Mangrai, durante o governo do 11º rei do Reino de Lanna, Phra Muang Kaew, que reinou entre 1495 e 1525. Estrategicamente situado no distrito de Wualai, na vila tradicional de prata de Chiang Mai, ao sul da antiga cidade, o templo ganhou reconstruções e reformas ao longo de diferentes períodos históricos e na contemporaneidade. O Sri Suphan destaca-se como um dos templos mais antigos da cidade, exibindo esculturas em prata que retratam as lendas do budismo, habilmente esculpidas por monges artífices experientes de Chiang Mai. Uma particularidade digna de nota é que somente em 2008 iniciou-se o processo de revestir integralmente o templo em prata, culminando em sua conclusão em 2016. Esse feito confere ao Wat Sri Suphan uma interpretação singular e refinada do design tradicional da Lanna, incorporando elementos modernos de maneira única.
Nos arredores do Wat Sri Suphan, encontram-se diversos ateliês de prata de pequeno porte, onde é possível testemunhar artistas em plena atividade nas instalações do templo. É viável adquirir algumas das obras produzidas por esses talentosos artistas. É importante ressaltar que, ao visitar os templos budistas, é imperativo adotar vestimenta apropriada, incluindo a cobertura de ombros e pernas (pelo menos até o joelho). Homens e mulheres que estejam utilizando blusas com decotes ou cavadas devem ter consigo um acessório para cobrir, como um lenço, caso seja necessário. Além disso, é necessário descalçar-se ao adentrar determinadas áreas.
O Templo de Prata encontra-se inserido em um recinto fechado, sendo necessário efetuar o pagamento para ter acesso a suas instalações. Em caso de optar por não pagar, é possível contemplá-lo externamente, embora sem a minúcia de detalhes proporcionada pela proximidade. Ao adquirir o ingresso, é oferecida uma pequena garrafa de água mineral como cortesia, proporcionando um alívio refrescante, além de um adesivo para fixar na vestimenta como comprovante de pagamento. Devido às tradições antigas do budismo, é restrito o acesso das mulheres ao interior do ubosot (sala de ordenação), uma condição que pode ser considerada frustrante, considerando que o acesso à estrutura principal é vedado mesmo após o pagamento pelo ingresso. Placas informativas são colocadas antes da escadaria que conduz ao interior do salão de ordenação para alertar sobre tal restrição.
O ubosot, que constitui o edifício central do templo, apresenta-se integralmente revestido por painéis de prata, níquel e alumínio, ornados com diversas representações visuais. A grandiosidade do templo é notável, destacando-se inclusive as estátuas de Buda, que são inteiramente cobertas por prata. O interior do templo revela-se ainda mais cativante, com uma decoração que mescla prata, espelhos e cores vibrantes. A maior parte do trabalho é executada em alumínio, reservando-se a prata para as imagens sagradas e elementos arquitetônicos de maior importância. Entretanto, isso em nada compromete o acabamento, que se mostra surpreendente e ricamente detalhado.
Observando com atenção, é possível identificar uma ampla variedade de ornamentos nos painéis de prata em ambos os lados do templo, apresentando esculturas incrivelmente detalhadas que retratam cenas e momentos cruciais da vida de Buda. Além disso, figuram representações da vida rural, mitologia, animais do horóscopo chinês, entre outros temas. Ainda que a prata seja aplicada em uma liga de alumínio e prata, sua aparência é autêntica e exibe uma beleza minuciosamente elaborada.
Nas noites de terça, quinta e sábado, o templo promove um diálogo interativo com monges (das 17h30 às 19h), durante o qual os interessados têm a oportunidade de indagar sobre o budismo aos monges presentes. Posteriormente, realiza-se uma prática de meditação até as 21h. Tais atividades são de acesso gratuito, sendo, no entanto, aceitas contribuições voluntárias. Os visitantes também têm a possibilidade de explorar a oficina de ourivesaria no local, onde podem observar os artesãos e monges envolvidos na criação de placas de metal. Para aqueles interessados, há um curso de curta duração disponível mediante pagamento, destinado à confecção de peças em prata, exigindo-se uma reserva com pelo menos um dia de antecedência.
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WIKIPÉDIA
TAILANDIANDO
VIAJANDEI
ALÉM DA FRONTEIRA