Dogmas e Mistérios Espirituais

A Vida Secreta dos Homens Santos de Roma - Parte 2

santo13 papa mulherRoma na metade do século nono não era a magnífica cidade de mármore da era clássica, nem a Roma renascentista com seus soberbos palacios e igrejas. Nesse período da História a Cidade Eterna era um lugar atrasado cuja única importância estava no fato de ser a residência dos papas, portanto o centro espiritual da cristandade. O ano era 857, uma procissão percorria as ruas de Roma liderada pelo Santo Padre em pessoa, o papa João. Era um raro momento de fausto nesse lúgubre período de trevas. 

De repente o papa parou e caiu por terra. Atendentes vieram correndo socorrê-lo e ficaram horrorizados ao ver o supremo pontífice gritando e contorcendo-se em agonia. A agitação se apoderou dos fiéis, houve pânico em confusão. O papa emitiu um grito pavoroso. Subitamente havia sangue manchando as pedras arrendondadas da rua. Rápida e cuidadosamente as longas vestes papais foram afastadas. Um silêncio estarrecido dominou o cenário. O silêncio foi quebrado pelo choro de um bebê. O papa acabara de dar a luz no meio da rua em Roma. HOje, fotos de um evento desses seriam vendidas a preço de ouro.

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Santa Madre - O Papa da a luz !

Esta é a história do papa João, que era a papiza Joana !!! Uma mulher ocupando o cargo de um homem em um mundo masculino. Ela ainda era uma figura controversa na história da religião, muito depois do século nono. Eles ainda discutiam sobre ela na época da reforma, quando os protestantes desligaram-se de Roma. Os protestantes acusavam seus oponentes religiosos de tentar apagar da história católica. Por sua vez Roma desautorizava a história toda como uma suja e caluniosa mentira fabricada pelos protestantes hereges a fim de escarnecer e difamar a igreja católica.

Diz o historiador Canon John Rogan: "Isso era parte de uma campanha de propaganda. O papado andava muito impopular, os reformistas achavam o papado em desacordo com as Escrituras. Por isso, qualquer história contra o papado era valiosa e então era usada como polêmica contraa velha igreja. Mas a história era popular também entre os católicos antes da reforma. Em 1400, puseram um busto da papisa na Catedral de Siena."

Se a história não era verdadeira, perguntavam os protestantesm, porque a rua onde Joana teria dado a luz foi rebatizada "A rua da Papisa"? Martin Luthero, principal líder da Reforma do século 16 até afirmou ter visto em Roma uma estátua dedicada a Joana e ao seu filho recém nascido. O problema que a igreja de Roma enfrentou ao tentar lidar com Joana é que não conseguia ser coerente em sua versão. ao mesmo tempo que negavam que ela existiu, muitos católicos piedosos exploraram-na para seus próprios fins.

Anti-feministas divulgaram esta história a título de advertência contra mulheres presunsosas e o fim trágico que as esperava. Uma fábulo ilustrando como a ambição feminina desenfreada ocasionou vil depravação e estrago durarouro a santa igreja. Seria de se esperar que após 1000 anos ja estivesse concluído o debate sobre as mulheres em posições de poder. Mas não segundo Rose Boicot, a primeira mulher a dirigir dois grandes jornais na Inglaterra: "Quando se lê sobre uma mulher que tem poder a matéria fala sobre o cabelo dela, a roupa, se ela tem filhos. Se é um homem, não se fala nisso. Mas a mulher tem essa sina e isso é depreciativo porque sugere que se ela dirige uma empresa mas também tem filhos, não vai se dedicar tanto quanto poderia. Ninguém diz issode um homem."

Parece que o debate sobre os sexos continua ativo. Aliás ele existia muito antes de Joana entrar em cena. Sacerdotizas do século quinto causaram forte polêmica. Aquilo era demais para o papa Gelásio, que observou cheio de incredulidade: "Soubemos que os assuntos divinos se degeneram a tal ponto que mulheres são encorajadas a oficiarem altares sagrados e a desempenharem funções reservadas ao sexo masculino."

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Mulher no altar, só para casar !

Como foi que a papisa Joana tornou-se papa João? Achava-se que Joana nascera na Inglaterra e que sua família era de missionários. Seu pai era provavelmente um padre, náo existia a regra do celibato para sacerdotes, na época. Ela chegou em Roma na metade do século nono. A misoginia da igreja não chegara ainda aos extremos da idade média, quando as mulheres seriam consideradas homens incompletos ! Mas o sacerdócio foi interditado a Joana, por causa do sexo dela, sem discussão, sem excessões! Só havia um caminho para ela se quisesse abraçar o sacerdócio na igreja: fazer-se passar por homem !

Joana tornou-se proeminente na época em que os padres começavam a abrir mão dos pelos faciais e apresentavam ao mundo um rosto barbeado. Assim a ausência de barba não estragaria o seu disfarce. Contanto que Joana não fosse muito bonita e não possuisse voz de falcete, guardar seu grande segredo seria suficiente com roupagens, sobretudo as vestes clericais, tradicionalmente assexuadas.

Rosie Boycott: "Felizmente, não precisamos mais fingir que somos homens. Mas psicologicmente, ainda precisamo bancar os homens. Náo se permite as mulheres trazer sua feminilidade e sensibilidade ao ambiente de trabalho." Foi isso que Joana fez. Para o mundo exterior ela simplesmente tornou-se um homem. Joana passou a ser João. E por incrível que pareça, ninguém percebeu !

As ambiões de Joana provavelmente não se extendiam além da ordenação como sacerdote. Mas o problema é que ela era boa, muito boa mesmo. Na verdade ela era uma intelectual brilhante, uma argumentadora habilidosa, excelente oradora e as pessoas começaram a notá-la.

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Roma Saúda novo Padre !

Essas pesoas eram muito importantes, elas ordenavam sacerdotes, criavam cardeais e elegiam papas. Em pouco tempo Joana ganhou uma torcida que crescia sem parar. Talvez as coisas tenham ficado fora de controle, talvez ela só estivesse apreciando sua celebridade crescente e ascenção na hierarquia eclesiástica. Mas depois que ela começou não havia mais volta. Uma promoção veio atrás da outra e antes que ela se desse conta, havia sido eleita papa João!

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O supremo pontífice da cristandade era mulher e ninguém sabia. No final, com em tantas tragédias, o amor foi a ruína da papisa Joana. A única diferença indiscutível entre um papa e uma papisa era a capacidade de dar a luz e se joana desejasse que seu domínio sobre a cristandade durasse mais, náo deveria ter engravidado ! O pai da criança dela náo passa de um vulto obscuro e anônimo, talvez um antigo amor da sua juventude.

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Fotos Exclusivas do Amante da papisa

Hoje em dia a imprensa persegue de forma incansável qualquer pessoa supeita de estar romanticamente envolvida com alguém famoso. Inúmeras revistas dedicam-se a expor a vida privada de celebridades. Mas nesses dias longínquos, anterior ao nosso culto a personalidade o amante de Joana conseguiu permanecer um humilde clérico, enquanto observava a ascenção dela ao pináculo da igreja. Uma coisa é preciso admitir, quem quer que fosse, ele sabia guardar segredo. Ninguém sabe o que aconteceu come ele. Após a queda de Joana alguns disseram que ele foi atacado e morto pela multidão enfurecida, outros que escapou ileso e viveu no anonimato.

O que teria acontecido a papisa Joana com seu parto espetacular em público? "Há dus versões. A primeira é que ela morreu por causa do parto. A outra é que a turba ficou tão raivosa com o papa dando a luz que eles a amarraram a cauda de um cavalo e arrastaram-na até ela morrer. Essa versão se livra do personagem principal e conserva todos os elementos de escÂndalo e horror." Diz o historiador Canon John Rogan.

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E que fim levou o bebê de Joana? Dizem que ele escapou a fúria da multidão, cresceu e tornou-se um bispo, sua mãe com certeza teria se orgulhado dele. A história da papisa Joana tem um epílogo interessante. Estas são as palavras de um clérico galês, Adam Diasi, que assistiu a coroação do papa Inocêncio IV em 1404 e as escreveu em seu relato:

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"Depois de deviar por aversão a papisa Joana, cuja imagem com o filho dela encontra-se perto de São Clemente, o papa desmonta de seu cavalo e adentra a Basílica de Latrão para ser entronizado. Ali senta-se numa cadeira de pórfiro com o ascento furado para que um dos cardeais mais jovens possa confirmar o seu sexo."

Portanto, se acreditava na existência de Joana e até se sugere que no século 15 havia uma checagem de sexo apenas para assegurar que nada semelhante pudesse voltar a ocorrer. Pelos menos esses dias obscuros pertencem ao passado.

Rosie Boycott: "As grandes corporações internacionais ainda tem muito poucas saias."

É evidente que muitos jovens virtuosos e santos tornaram-se papas. Governaram a igreja com sabedoria e devoção. Apenas uma minoria dentre eles parecia composta por "vigários do diabo". Mas mesmo para aqueles que levavam o cargo a sério havia muitas vantagens. Entre outras coisas tinham a oportunidade de opinar em assuntos não religiosos.

Rosie Boycott: "Os bispos não estavam na Camara dos Lores por acaso. Estavam lá para influenciar os políticos. Não estavam lá para o bem estar espiritual. Estavam lá para influenciar as decisões do governo da época."

Isso tudo fazia parte de um acordo muito conveniente que hoje em dia seria chamado de "O Sistema". Mas afinal de contas os papas eram humanos como nós e quando distantes dos olhos do público são sujeitos as mesmas tentações que todo mundo. Ao longo dos anos a mídia se divertira com os religiosos desencaminhados, publicando manchetes tais como:

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O vigário e a vigarista

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O Tarado do Confessionario

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Crise Sexual na Igreja

Nos tempos antigos ninguém precisava se preocupar com manchetes assim. De modo que a imagem pública do papado ocasionalmente ocultava vidas privadas corruptas e vergonhosas. As vezes a corrupção se extendia por vários reinados papais. O mais famigerado desses períodos negros ficou conhecido como "O Reinado das Prostitutas".

"O Reinado das Prostitutas é o título de um período emque o papado era submisso, não só da nobreza romana, mas também de duas mulheres. Essas famílias queriam acesso aos estados pontifícios por suas riquezas e o pretígio que eles conferiam. Portanto precisavam de um papa que fizesse o que lhe mandassem. É interessante que nesse período um terço dos papas morreu em circunstâncias muito incomuns. Estrangulados, envenenados, sufocados, ou apenas sumidos. Esse foi período do Reinado das Prostitutas." Diz o historiador John Rogan.

Theodora e seu marido Teofilato eram personagens ricos e poderosos da Roma do inicio do século décimo. Ambos eram senadores. Teofilato também dirigia a milícia local e controlava as finanças papais. Mas esse casal era muito ambicioso e desejava nada menos que governar Roma a maneira dos antigos imperadores. Infelizmente para eles a igreja estava em seu caminho. A coisa óbvia a fazer então era controlar a igreja. O que eles precisavam de uma criatura sua la dentro, um fantoche ! Para sorte dos dois surgiu um candidato disposto a cooperar.

Seu nome era Sérgio III e com alguma ajuda de Theodora e Teofilato fora eleito papa em janeiro de 904. Para manter Sergio com rédia curta e nunca deixa-lo esquecer quem mandava ali, Theodora e seu marido deram de presente ao santo papa sua filha de 15 anos, Marósia. Ela não perdeu tempo e ficou logo grávida de Sergio e essa criança mais tarde haveria de tornar-se papa. Sergio foi, na melhor das hipóteses, um horror! Um dos piores papas da história, mesmo para os padrões da época tenebrosa que pontificou.

Depois de assassinar o papa anterior, Leão V, e obter o trono de São Pedro com a ajuda de Theodora e seu marido, ele resolveu se livrar de seus desafetos, um dos quais era um ex-papa chamado Formoso. A vingança não é uma virtude cristã e no caso de Fromoso não era sequer necessária, afinal ele ja estava morto.

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O Papa é de morte!

Formoso estava morto há nove meses. Seu corpo foi exumado o corpo do desafeto foi julgado, num jugamento que ficou cohecido como Cadaver Synod. O defunto foi colocado em um trono e um diácono foi encarregado de responder pelo morto, Formosos foi acusado de ter exercido funções de bispo enquanto estava na condição de leigo excomungado, por ter recebdo o Pontificado em circunstância irregular, abandonando o bispado do Porto entre outras acusações, que tinham sido levantadas no pontificado de João VII. No quadro geral o papa morto foi acusado de ter agido com extrema ambição para alcançar o posto máximo da igreja.

O cadáver considerado culpado, foi despido de suas vestes pontífícias, foram-lhe decepados três dedos da mão direita (os dedos da benção), vestiram-no com roupas ordinárias de leigo, e enterraram de novo o mais rápido possível. Mais tarde ele foi exumado novamente e atirado no rio Tibre. O triste, é que Formoso não fora maculado por escândalo sexual nenhum. Eles apenas não gostavam dele.

Com Sergio firmemente estabelecido como supremo pontífice, Theodora e Teofilato sutilmente assumiram a posição de poder por trás do trono papal. A era da "pornocracia" havia começado. Mas mesmo os melhores planos podem dar errado. Theodora e Teofilato provavelmente não contavam com o fato do seu papa fantoche morrer apenas com dois anos de pontificado. Pois Sérgio morreu mesmo inconvenintemente em 911. Mas a essa altura o domínio do casal sobre o papado era absoluto. Era hora de agir e Theodora assegurou uma transição tranquila, seduzindo o sucessor favorecido por ela, o arcebispo de Ravenna.

Convencido de sua vocação sagrada e com a menor preparação possível para o pontificado máximo, Ravenna subiu ao trono como o papa João X. A cerimônia de iniciação ministrada por Theodora havia assegurada que ele não esquecesse a quem devia lealdade. tudo correu bem no início, mas Theodora logo percebeu uma mudança no seu papa favorito. Ela o subornara com seu corpo mas ele, miserável e ingrato que era, recusou-se a permanecer subornado. E o pior não era isso, tudo levava a crer que João tinha se tornado sinceramente piedoso e decidido a levar os assuntos sagrados a sério. Nenhuma campanha da mídia provocou essa mudança, nenhum debae na televisão, nenhuma pressão de jornalistas determinados a por um fim na corrupção, nada disso.

Gradualmente o papa João começou a conduzir a santa igreja por uma estrada independente, distanciando-se da influencia de Theodora e seus partidários.Não era bem isso que ela tivera em mente. No ano de 924 as coisa pareciam prestes a mudar ainda mais radicalmente graças a morte súbita de Theodora. O papa deve ter pensado que agora estava salvo de influências externas pouco desejáveis. Ele não podia estar mais equivocado. Pois aguardando para assumir o lugar de sua mãe estava Marosia que se tornou tão inescrupulosa quanto Theodora.

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Marozia, a nova papisa

Isso foi uma péssima notícia para o papa João que pagou o preço por ser um prelado virtuoso no ano de 928. Diz o historiador John Rogan: "Ela era igual a mãe e ela o depôs porque as vezes fantoches querem ser independentes e o papa procurava independência para o papado porque havia questões sérias a tratar relacionadas com invasores muçulmanos, etc. Mas ela não podia tolerar que ele fosse indpendente. Por isso ele foi preso e deposto." Em uma noite tenebrosa daquele mesmo ano o papa João X morreu sufocado por um travesseiro. Quem poderia ter encomendado esse crime?

Os dois papas seguintes Leão e Estévao eram títeres de Marozia, meros guardadores do lugar. Sua única funão era manter aquecido o trono de São Pedro enquanto o filho dela cujo pai era o ezecrável Sérgio, lembram-se?, crescia. Em março de 931 ela o viu coroado com o papa João XI. Foi a única ocasião na história que o filho ilegítimo de um papa anterior o sucedeu no papado.

Infelizmente havia outro filho, Alberico, que não ficou muito contente ao ver seu meio irmão obtendo o cargo máximo da igreja. Alberico herdara todas as características dessa família encantadora. Ele era ambicioso, faminto de poder, detestável e absolutamente impiedoso. Não o tipo de pessoa que se deva ter como inimigo. Se ele estava insatisfeito por seu irmão ser o papa, isso não foi nada comparado ao desprazer que sentiu quando soube que sua mãe pretendia se casar com Humo de Provença, ninguém menos do que o Rei da Itália.

De repente surgia outro obstáculo as suas ambições. Para piorar as coisas o Rei insultou Alberico durante as comemorações do casamento. Se ao menos as câmeras e os carunistas estivessem por la para registra o ocorrido... Alberido er um homem de ação por exelência e não poderia tolerar um meio irmão agraciado com um papado por sua mãe. Nem tão pouco um patratos inoportuno que impediria-o de realizar o seu sonhos de poder.

Diz o historiador John Rogan: "O filho dela, de um casamento anterior ficou muito ofendido com esse casamento, fortuito e achou que a posição dele estava ameaçada, então organizou um golpe de estado. Foram todos mortos, provavelmente sufocados porque ele não gostava de sangue, preferia mortes silenciosas. O papa foi obrigdo a cuidar apenas de funções sacramentais. Alberico assumiu controle político da região e esse foi o fim de todos eles."

Matar a própria mãe, encarcerar o irmão estavam na ordem do dia para aqueles que faziam o serviçõ de deus durante o reinado das prostitutas. Alberico estava apenas continuando os negócios da família. Com Marózia morta e papa aprisionado as coisas pareciam muito promissoras, Para deixar bem claro quem estava no poder Alberico proclamou-se Principe de Roma senador de todos os romanos. Quem disse que o crime não compensa? Alberico mais tarde dignou-se a libertar seu meio irmão da cadeia, embora apenas para torna-lo uma espécie de escravo pessoal. Para o ex-papa que desfrutava o melhor da vida isso foi um sapo grande demais para engolir. Ele morreu um homem arrasado três anos depois.

O Reinado das prostitutas terminou com o filho de Alberico, Otaviano, que empunhou o cajado de pastor universal como papa João XII, na metáde do século X e que era tão corrupto moralmente, politiamente e financeriamente que um sínodo especial reuniu-se para depô-lo. Eles não precisavam ter se dado ao trabalho, pois sua santidade morreu na cama, embor não na cama dele, aparentemente o marido enfurecido que o matou a marteladas não gostou muito da idéia de dividir a sua mulher nem mesmo como santo padre.

O período tenebroso para a igreja terminou. Embora por uma formidável ironia, o Reinado das Prostitutas, período que se tornou sinônimo de corrupção e excessos sexuais tenha servido para ocasionar melhorias significativas. "Isso deu ímpeto a reformas. Um dos papas fantoches foi muito influenciado por reformas da Abadia de Cluny e adotou essas reformas. A idéia era impedir que a igreja fosse títere da aristocracia e impedir que os recursos da igreja fossem secularizados. Uma das idéiasque surgiram foi o celibato clerical, pois não há descendentes legítimos quando há celibato. Isso quebra a continuidade, ao contrário dos barões cuja sucessão é hereditária, de pai para filho. Isso é anulado pelo celibato." Diz o historiador John Rogan.

Papas celibatários no Reinado das Prostitutas? Isso sim daria um furo de reportagem.


Fonte: Documentário "A VIDA SECRETA DOS PODEROSOS - OS HOMENS SANTOS DE ROMA" Escrito por Bob Franklin e Steve Gillham, produzido por Steve Gillham
Compilação em forma de texto e imagens, Renato, gestor de conteúdo do Portal O Arquivo.
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