TERAPIAS COMPLEMENTARES

Auto-hemoterapia - Parte 3

hemot topo 3Então, o magnésio é tão importante que o ‘Pier Dulbet’, esse médico que usava o magnésio para lavar as feridas, ele não sabia por que, mas no livro dele, depois que ele publicou em 1940, na guerra de 1914 à 1918 ele usava sem saber o porque, depois ele descobriu que o magnésio ativava também o sistema imunológico, e a prova disso e que na Itália, ...

na França, e no livro dele tem, o mapa do câncer e o mapa do magnésio, na metade sul da França que as terras tem quantidade de magnésio a mortalidade por câncer alcança 3,5%, aliás ele diz menos de 3,5, e no norte da França em que as terras são pobres de magnésio, mais de 8,5% das pessoas morem de câncer.

Agora na Itália é muito pior, a experiência, é interessantíssimo como um decreto de um César ainda vale até hoje e produz efeitos até hoje, tanta gente morrendo de câncer sem saber por quê. No livro do Professor ‘Pier Dulbet’ esse livro chama-se “ A Política Preventiva do Câncer” de ‘Pier Dulbet’, nesse livro ele tem a incidência de câncer do norte até o sul da Itália. Por um decreto em vigor ainda, de um imperador, de um dos Césares romanos era proibido transportar o sal de uma região para outra para não encarecer o sal, a finalidade era essa. Acontece que por causa disso, e como o norte da Itália é muito rico em minas de salgema, sal na terra que tem só cloreto de sódio e zero em magnésio, zero, a incidência de câncer varia de 7% à 10%. No centro da Itália onde está a capital Roma, como o povo já usa sal do mar, mas, como tem mais poder aquisitivo, mais dinheiro, usa um sal que já aparece um pouquinho de magnésio 0,08% de magnésio, já cai essa incidência de câncer para 4, 4,5%. E no sul da Itália por pobreza o povo usa sal que ele dá para o gado, é a zona rural da Itália do sul, o sal que eles dão para o gado, é um sal riquíssimo em magnésio, mas que vira água, vira salmoura, então eles têm tinas em toda família italiana, tem uma tina de madeira em que eles põem o sal ali e usam aquele mesmo sal e quando ele vai virando água, ele vai usando aquela água mesmo e tempera a comida com aquilo, isso é milenar, é tradição deles, por causa disso no sul da Itália a incidência de câncer não chega a 2%, só por causa desse magnésio contido lá, isso tem no livro do professor ‘Pier Dulbet’ contando isso, foi por isso ele deu a maior importância.

É tirado, sabe de onde, vem esse cloreto? Do sal, lá da indústria de Barrilha, lá em e São Pedro da Aldeia, o sal, aquele sal que é produzido lá em Cabo Frio, eles tiram o magnésio para poder o sal virar, comercialmente ter mais valor, porque realmente, o sal, você não pode empacotar um sal carregado em magnésio, sal grosso, porque ele vai estourar aquele pacote, ele é altamente higroscópico (Que tem tendência para absorver a umidade do ar), então se tira o magnésio do sal, para que o sal possa ficar na prateleira dos mercados sequinho e não entupir os saleiros também, e tal, quanto mais seco o sal, menos magnésio, isto é, tirou o magnésio o sal fica mais caro, e, com menos magnésio, e, mais seco.

O cloreto de magnésio puro (Pa)

Lá nessa casa que eu compro, que é lá na Rua Miguel Couto, lá eles vendem como vem empacotado da fábrica lá de São Pedro da Aldeia, tem várias, agora já tem várias fabricas que estão tirando o magnésio do sal para vender o magnésio separado, né.

Dosagem do uso do magnésio.

Para preparar é a coisa mais simples 20g ou duas colheres de sopa das, um pouco mais do que rasa, um pouquinho acima, em um litro de água, dá uma solução muito boa, vamos dizer, que corresponde então em torno de 20g, e toma-se, se for preventivamente, não tiver nada, a pessoa não tiver nada, como suplemento alimentar, o que está faltando nos alimentos, tomar uma xícara de cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver coluna com osteofítos, bicos de papagaio, artrose, joelho, toma 2 xícaras de cafezinho por dia desse cloreto de magnésio e ele vai eliminar essas calcificações todas que ocorrem, e em casos de cálculo renal, eu chego a dar 3três por dia, quando é cálculos de oxalato de cálcio, elimina esses cálculos, então é isso aí, já resolve uma quantidade de problemas.

Agora nas feridas, a gente para lavar as feridas não se usa essa solução forte de 20gr em 1 um litro d’água, usa-se uma solução que fica isotônica, como é por exemplo o soro fisiológico, que fica 9 gr em 1 um litro d’água, o soro fisiológico, né , que é com sal, cloreto de sódio, soro fisiológico, no caso do magnésio é 20gr em 2 litros de água, ou seria 10 gr em 1 um litro é que fica isotônico, em vez de 9gr que é o caso do sal, do cloreto de sódio é 10gr em um litro que fica isotônico, e essa solução é que serve para lavar as feridas, para infecções e tudo, funciona melhor do que esses desinfetantes, hipoclorina e mertiolate, todos eles, é um... porque além de funcionar como desinfetante ele estimula o sistema imunológico no local.

E nos casos das verrugas?

Para as verrugas se toma magnésio, as verrugas ocorrem por falta de magnésio na pessoa, a pessoa tem deficiência de magnésio e por isso esses vírus conseguem se multiplicar criando essas verrugas.

E se o cloreto ficar úmido dentro do frasco?

Não tem problema, nenhuma importância, o sal não tem tempo de validade, o magnésio não tem tempo de validade, é eterno.

Cálculos renais

A falta dele é que causa os cálculos renais, porque o cálcio se precipita e faz as fixações de oxalato de cálcio, aí o cálcio junto com batata, o tomate que tem ácido oxálico e gera, o espinafre, ácido oxálico, gera os cálculos renais de oxalato de cálcio.

Existem outros tipos de cálculos renais?

Existem os diuratos que as carne que produzem, o ácido úrico, e de fosfato que são de outros legumes que tem fosfatos, tem muito fósforo, agora, o oxalato é o contrário, a pessoa tem cálculo de oxalato por falta de magnésio, o motivo é esse...

O Cloreto de Magnésio freia as metástases do câncer?

Não, isso, frear, eu não digo; mas eu digo, pelo menos retarda, porque o câncer, como o que o Pierre Dulbert provou no livro dele, mas provou!, que o indivíduo recebe e usando uma quantidade suficiente de magnésio correntemente a vida inteira, ele tem a possibilidade de ter câncer incomparávelmente menor do que quem tem carência de magnésio, isso ele provou no livro dele, “ A política preventiva do câncer”, o título do livro.

Há contra-indicação para o uso do Cloreto de Magnésio?

O único caso que existe é se a pessoa tiver insuficiência renal, tiver por exemplo, em máquina de hemodiálise. Porque aí acumula, porque o Magnésio, o excesso, se elimina pela urina. Então não há possibilidade de haver excesso de magnésio porque o excesso sai pela urina, então não há problema. Agora se a pessoa não estiver urinando ...aí pode a passar de uma hipomagnesemia que é o comum que as pessoas usam, para uma hipermagnesemia, mas só se a pessoa não estiver urinando.

Dosagem Correta do Magnésio

Por exemplo, uma coisa errada que eles ensinam, esse magnésio que é vendido nas farmácias, 33gr, e mandam dissolver em 1 litro de água, aí está errado, aí, vai dar, pode ser laxante. Aí está realmente excessivamente concentrado, teria que ser 20 gr em 1 litro, ou essas de 33gr pra quem compra nas farmácias, por que hoje todas as farmácias tem, aí em 1 ½ litro de água seria até um pouquinho mais, mais de 1 ½ litro para dar a mesma proporção.

O senhor faz uma demonstração de AH?

Eu faço. Eu faço, não tem problema, eu tenho o material, o q não falta aqui em casa é material para fazer auto-hemoterapia, aqui em casa é artigo de 1ª necessidade...(então ele aplica na esposa dele)...é uma coisa simples, né? E que pode resultar em tanto sofrimento a menos....

Ictiose

O paciente, não foi uma cura rápida, não. Ele levou mais ou menos 1 ano para a pele dele mudar completamente e deixar de apresentar aquelas, como se fosse escamas de peixe, e a secura também da pele que era muito grande, dava uma aflição, ele sentia um prurido,uma coceira terrível, ele não podia se controlar e ele era um auxiliar de enfermagem., e isso prejudicava os contatos dele com os pacientes. Os pacientes ficavam com medo dele. Com esse tratamento, com a AH, ele foi gradualmente melhorando, melhorando, é verdade que eu dei também, vitamina E, remédios que atuavam na pele, vitamina A, mas o que realmente atuou foi a AH, foi o mais importante de todo tratamento foi a auto-hemoteapia, dei minerais também para ele, porque a pele dele não tinha vitalidade nenhuma, uma pele ressecada, como se fosse estrias, toda ela estriada, e com aquelas relevos como se fosse escamas de peixe. Agora, é o único caso que eu tive de Ictiose, no tratamento de Ictiose. Eu não me lembro de outro caso claro, assim tão claro de Ictiose.

AIDS

Têm muitos pacientes aidéticos que fazem a AH e estão se dando bem. Eles mantêm as taxas que chama-se CD4 em níveis razoáveis, agora como eles fazem uso também de outros medicamentos, eu não posso atribuir só a AH. Há uma melhora, o paciente vive bem, eu tenho paciente com muitos anos já vivendo com AIDS, e vida normal, agora, mas eles também fazem uso destes coquetéis junto com a AH. Como a AH só atua na parte imunológica e a doença é uma doença que atinge o sistema imunológico, é uma imunodeficiência adquirida, pode ser que a AH esteja dando uma contribuição nesta sobrevida de boa qualidade que há alguns pacientes que eu trato, não é minha área, eu não sou infectologista, então, não é minha área, mas eu dou como um complemento junto com outros tratamentos que eles fazem, e tem dado bons resultados

Um caso de cura de AIDS

O caso foi o do dentista, esse dentista, ele se contaminou com o vírus do HIV no consultório, ele não era um paciente de risco; era de risco no sentido de que ele não se protegia como dentista, das feridas de aidéticos que ele tratava no consultório dele. E fez um exame e deu o HIV positivo, eu mandei que ele repetisse, porque eu sabia que ele não era promíscuo, só vivia com a mesma mulher, era meu cliente desde os 4 anos de idade, era um mestre em soltar pipa, esse eu conheci desde pequenininho, tratei de asma dele. Curei a asma dele quando ele era pequenininho com 5 anos. Então eu resolvi fazer a AH para ele, para ver o que dava aquilo, depois do 2º exame que deu positivo, foram 2 semestres. Primeiro fez em vários laboratórios, 2 laboratórios. E 6 meses depois fez, e deu positivo de novo, quando chegou no 3 º exame, 6 meses depois, ele me telefonou, véspera de Natal dizendo que tinha uma grande notícia para me dar e a notícia era que tinha dado negativo. Então eu falei com ele, olha não festeja já, não. Repete esse exame em outro laboratório; ele repetiu e deu negativo. Isso já se passaram uns 6 anos, nunca mais deu positivo. Está negativado até hoje.

Agora, se isso foi porque ele tinha uma saúde muito boa e a AH foi a força a mais do sistema imunológico que derrotou o vírus HIV e conseguiu acabar com ele, eu não sei dizer viu, foi um doente em que eu tratei em condições muito boas ainda, desde o início, a maioria dos outros são doentes que já eu trato quando já estão com o HIV há...3 anos...5 anos... 8 anos.... é diferente. Esse foi logo no primeiro, vamos dizer, com 2 meses de HIV que eu comecei o tratamento.

Um paciente com Hepatite C

Ele se deu muito bem, quer dizer, conseguiu controlar a doença. Não teve progresso nenhum a doença, ao longo de anos e vem se dando muito bem com a AH. Ele não chegou a fazer uso destes tratamentos modernos que é o Interferon Peguilado, ele nunca chegou a fazer, agora, ele não está negativado, não, ele não tem mais sintomas de qualidade nenhum, tem as provas de atividades hepáticas muito boas, sempre normais. Mas o vírus, os marcadores de vírus, permanece, mas isso vai permanecer o resto da vida, porque todos os casos de hepatite sempre os marcadores permanecem. A pessoa pode curar a doença, mas fica a marca.

Uso associado da AH com Ascaridil

O Ascaridil é um medicamento que foi / é usado para vermes. A matéria-prima genérica chama-se: Cloridrato de Levamisol. O Ascaridil foi descoberto por acaso, por uns médicos americanos que fazendo uma campanha contra a verminose na Califórnia, eles verificaram que os pacientes com Leucemia tinham tido bons resultados, tinham melhorado os pacientes com Leucemia, mas tinha sido dado o remédio para verme, era uma campanha contra verminose na população mais pobre lá da Califórnia. Bom, então eles resolveram estudar o Cloridrato de Levamisol e descobriram que ele tinha um enorme potencial de estímulo imunológico, e ele funcionava em uma série de doenças, em herpes, funcionava muito bem, herpes simples, herpes zoster e até em hanseníase ele foi usado com ótimos resultados, artrite reumatóide e também em câncer, então também estimulando o sistema imunológico, eles usavam como coadjuvante da quimioterapia e da radioterapia, como coadjuvante; mas misteriosamente, o produto com esta finalidade que se chama Estimamizol, foi retirado do mercado, nunca mais existiu, mas como eu tenho a cópia dele, de Estimamizol num dicionário de especialidade farmacêutica DEFE, eu tenho a cópia. Eu tirei a cópia, e tirei a cópia do Ascaridil, então eu tenho, porque, quando eu dou hoje aos meus clientes ascaridil, para clientes que não tem verme, eles podem calcular, ‘poxa, pela idade dele, ele deve estar esclerosado. Eu não tenho verme, ele está me dando ascaridil, estou artrite reumatóide, ele está me dando ascaridil. Eu tenho herpes labial, ele ta me dando ascaridil; estou com herpes zoster, ele está me dando ascaridil, ele deve estar esclerosado;’ então eu dou sempre junto, tenho no consultório uma quantidade de cópias, das duas, para mostrar que é a mesma substância, o Ascaridil e o Estimamizol, os dois são o mesmo medicamento, com a mesma matéria prima: Cloridrato de Levamisol, na mesma dosagem, tudo igual, então eu substituo com o Ascaridil, mas o paciente leva uma xerox das 2 indicações; de verminose e de estímulo imunológico, para ele saber que não está tomando remédio só para verme, é assim que eu faço, ahh e faço paralelo Ascaridil, eu acrescento para artrite reumatóide, Ascaridil e AH, e herpes também, herpes simples, herpes zoster, são os casos que eu uso, pessoas que também tem infecções viróticas muito freqüentes, tão sempre gripadas...tudo...eu uso o Ascaridil e funciona muito bem.

A dosagem de Ascaridil

É o cloridrato de levamisol, o cloridrato de levamisol, ele é um modulador imunológico, ele não é um estímulo imunológico, agora, somando o Cloridrato de Levamisol à Auto-hemoterapia, um modulando, no caso, por isso que o cloridrato de levamisol funciona muito bem nas doenças auto-imune, provavelmente a experiência que diz é só na artrite reumatóide, e tomando dois comprimidos por semana durante 8 semanas depois dá um intervalo, e depois de um mês para descansar, liberar o organismo do produto, e depois faz outra vez , como imunomodulador ele vai ajudar muito numa doença auto-imune que chama-se artrite reumatóide e funciona em muitas outras, até na doença..., na lepra, mal de hansen, ele é usado, o cloridrato de levamisol, na brucelose, uma série..., nas infecções mais ... tem excelente resultado na herpes simples e zoster, os dois tipos, genital, labial, tudo isso funciona o Ascaridil, isto é o cloridrato de levamisol, ele funciona muito bem nisso.

O cloreto de magnésio atua na osteoporose, bursite e artrose?

Exatamente, porque ele regula todo o metabolismo do cálcio, ele fixa o cálcio onde ele deve existir, por exemplo, nas osteopenias, nas osteoporoses, ele fixa, e elimina o cálcio de onde ele não deve existir, das artérias, das articulações, ele elimina os cálculos de oxalato de cálcio dos rins, ele elimina as calcificações generalizadas que existe nas bursites calcificadas. Onde houver cálcio fora do lugar ele elimina e onde houver falta de cálcio ele fixa desde que seja junto, dado junto com o cálcio. Que a pessoa tenha uma alimentação rica em cálcio ele vai fixar, então não há o menor risco para quem toma cloreto de magnésio, em tomar excesso de cálcio. O risco do excesso de cálcio, de calcificação nas artérias, articulações é de quem não toma magnésio, que regula a distribuição do cálcio, aí existe, que é realmente, muita gente pensa: ahh, que tem arteriosclerose não pode tomar cálcio porque via endurecer as artérias, vai mesmo se não tomar com o magnésio vai, mas se tomar junto com o magnésio não, porque o cálcio só vai fixar onde ele deve, ele é que é o regulador da distribuição do cálcio. Essa é que é a importância.

Mulheres grávidas ou amamentando podem fazer uso da auto-hemoterapia?

As mulheres grávidas podem fazer AH, não há perigo nenhum, amamentando o leite vai conter mais anticorpos do que se ela não fizer a AH, a criança vai receber um reforço imunológico.

As pessoa que fazem quimioterapia podem fazer uso da AH?

As pessoas q estão fazendo quimio e radioterapia devem fazer a AH. No caso específicamente, vamos dizer, da quimioterapia, a rádio não há necessidade dela fazer a AH, porque não vai acrescentar nem beneficiar, apresentar nada. Mas, as pessoas que estão fazendo quimioterapia, como a quimioterapia afeta negativamente o sistema imunológico, porque ela atua como imunossupressora, não só sobre as células neoplásicas, células cancerosas, mas também sobre as células boas, de defesa, então a AH feita simultaneamente com a quimioterapia, evita que o sistema imunológico baixe demasiadamente. Porque nós não temos, não existe ainda uma quimioterapia que seja dirigida especificamente para as células cancerosas, ela debilita também as células de defesa e aí a AH vai contrabalançar, vai reduzir os efeitos nocivos da quimioterapia, embora não vai anular os efeitos nocivos...mas vai reduzir.

A AH é válida nas complicações de diabetes?

Isso aí seria válido, porque no caso da gangrena, por exemplo, eu tive uma paciente que teve uma ulcera de perna, de pé, aliás, pegou o tornozelo dela, e que já estava,... se via até os tendões, tava um caso que chegou a um nível de amputação. E então, estava marcado para 2 ou 3 dias depois, a amputação deste pé. Essa Sra. era diabética a muitos anos e então ela, uma pessoa da família me chamou, eu fui lá no Lins de Vasconcelos atender e achei que deveria ser tentado a Auto-hemoterapia, para neste caso que ainda havia a possibilidade de evitar essa amputação. E eu fiz, então, prescrevi a AH, ela fez o tratamento de algumas semanas e a ulcera fechou e ela não teve que amputar e veio a falecer uns 20 anos depois, com o seu pé, ela faleceu ainda em conseqüência a diabetes, porque ela faleceu em conseqüência de um acidente vascular agudo, enfarto do miocárdio, que a diabetes produz esses acidentes vasculares. É um fator que desencadeia, e ela veio a falecer disso, mas ela morreu com o pé que seria amputado uns 20 anos, quer dizer, ela ganhou 20 anos de uma qualidade de vida maior por que, já que ela podia caminhar, andar perfeitamente e tudo e sem uso de nenhum aparelho, sem nada.

Na cegueira o que há é isso, é que a diabetes produz uma arterite, uma inflamação na íntima das artérias, é por isso que leva a cegueira, a falta de oxigenação dos tecidos em função do entupimento. Como a AH pode realmente influenciar em alguma coisa, porque ela dá uma proteção a maior à célula, ela aumenta a resistência da célula, essa irritação da glicose, não que ela cure, ela não atua na diabetes mudando, curando o diabetes, não, de maneira nenhuma, mas ela pelo menos, protege a célula e as conseqüências, os efeitos adversos levam mais tempo para ocorrer. É, uma forma de retardar, a destruição celular que ocorre em função da diabete, que vai afetando todo o sistema vascular, não afeta só os pequenos vasos, não, afeta todos os maiores depois... É uma doença que precisa ser combatida com muitos medicamentos que atuam contra os radicais livres, não é só controlar a glicose, é necessário evitar agressão à célula pelos radicais livres, isso aí com vitamina A, E e C, selênio, várias substâncias que protegem a célula, então a gente...., tudo que for feito para evitar os danos causados pelo excesso de glicose, tem valor.

Amplitude da AH

Olha, realmente a amplitude é muito grande da ação da AH, porque ela atua sobre o sistema imunológico, de um modo geral, quadruplicando uma área do sistema imunológico, que é o Sistema Retículo-Endotelial, aumentando os macrófagos de 5% para 22%, e ele é o responsável por toda essa limpeza.

A AH aumentando o número de macrófagos, faz com que todo o sistema de limpeza dos agressores que ocorrem no organismo, seja de vírus, seja de bactérias, seja de células anormais, pré-cancerosas, tudo isso pode ser, pela ativação do sistema imunológico, pode ser inibido e evitar as conseqüências, então é válido, realmente a AH tem uma aplicação muito ampla, além de que há uma coisa que constatei, que ela atua numa área do sistema nervoso, que é a área do sistema nervoso autônomo, ela organiza o sistema vago simpático e com isso ela dá uma tranqüilidade maior as pessoas. As pessoas tensas tendem a ser simpaticotônicas, e, isso causa contração vascular, isso favorece a hipertensão, a AH vai manter sobre controle a pressão mantendo o equilíbrio correto entre o sistema vago, que dilata os vasos, e o sistema simpático, que contraí, isso é uma outra ajuda, junto com outros recursos, não sozinho a AH pode, é um auxiliar no combate a hipertensão que é uma doença que atinge bilhões de pessoas no mundo, é uma coisa hoje d'uma.... devido às tensões, do stress da vida moderna, do medo, da insegurança, disso tudo, hoje a hipertensão está se tornando um problema de saúde pública muito grave, e a AH pelo menos reequilibrando, equilibrando o sistema neurovegetativo, ela já contribui para que as conseqüências da hipertensão sejam menos graves, e prolongue o período de bem estar da pessoa.

A AH é sempre benéfica?

Sempre. Porque o mínimo que se pode dizer, atuando sobre o sistema imunológico que é..., que existe uma curva, o sistema imunológico cresce a partir do nascimento, a criança nasce praticamente sem o sistema..., com o sistema imunológico praticamente não funcionante, porque ela recebe a última carga da placenta quando se contrai joga uma quantidade enorme de anticorpos para dentro da criança, durante 6 meses ela vive protegida por estes anticorpos que ela recebeu da mãe, então seria até o caso da, durante a gravidez, a mulher fazer a AH para que a criança nascesse com o Sistema Imunológico potencializado, ativado, aí depois que termina esse período que é que começa as doenças infantis, exatamente porque terminou a, vamos dizer, a reserva imunológica da criança terminou, e aí começa ela a construir o seu próprio sistema imunológico naturalmente, na luta contra o meio ambiente, contra os agressores que estão em volta, neste período aí, quando terminou e começa a construir também o ocorre hoje, uma coisa muito boa, que a medicina avançou muito, daí a mortalidade infantil ter diminuído muito, começa o programa de vacina, que é um exercício do Sistema Imunológico. A vacina são exercícios, porque é a mesma coisa; a vacina produz o mesmo efeito das agressões produzidas pelas doenças, é a doença atenuada, apenas de uma forma que o organismo não corre o risco de adoecer, a não ser que seja uma vacina defeituosa, mas se estiver perfeita não causa doença, ela causa imunidade à doença.

Então a criança vai crescendo, seu Sistema Imunológico até chegar ao pique máximo entre os 14 e os 16 anos, quando ele atinge a plenitude, aí se mantém neste nível até em torno dos 50 até os 55 anos, nessa faixa, aí começa o declínio do Sistema Imunológico quando o Timus, a glândula que comanda todo o Sistema Imunológico, que é uma glândula no peito que nós temos, começa a atrofiar, então, é daí por diante, a AH tem um enorme valor que vai retardar essa curva de declínio, então seria aí, indispensável; Antes, ainda o Sistema Imunológico esta muito bom, tem pessoas que tem ele menos deficiente, outras mais; dependendo da alimentação; tem pessoas que se alimentam muito mal, falta de nutrientes que estimulam o Sistema Imunológico, vitaminas, sais minerais, ou proteína mesmo, deficiência de proteína mesmo, porque o anticorpo é formado em proteína, então se ele tem uma alimentação deficiente, vai ter um Sistema Imunológico deficiente. É por isso que muitas pessoas que vivem praticamente a vida sem doenças, resistindo a toda essa agressão do meio ambiente, de doenças, infecciosas e tudo, e não tem nada, e outras toda hora estão doentes, por que tem o Sistema Imunológico debilitado. Mas a AH ajudaria neste caso, pra contrabalançar essa..., não que não deva ser ensinado a se alimentar corretamente para poder estimular o Sistema Imunológico, mas sempre iria contrabalançar essa deficiência na área de alimentação.

Intervalos menores que 7 dias são prejudiciais?

Nenhum mal, porque apenas do 5º ao 7º dia é que o sangue já está praticamente, grande parte reabsorvida, e o estimulo imunológico que é que ocorre em função desse sangue significar o corpo estranho no organismo, e que o sistema imunológico se ativa para rejeitar esse sangue, para eliminar, este estímulo ta declinando, se fizer com menor espaço de tempo não há esse declínio, ele se mantém sempre naquela faixa dos 22% , 20 e 22% de macrófagos quando o normal é 5%, não vai haver nenhum prejuízo.

Não há é necessidade, vai sacrificar o paciente, porque na realidade ele vai, ser perfurada a veia e não há necessidade, se for de 7 em 7 dias, quando ele chega ao mínimo há uma reativação, quando eu preciso que o paciente se mantenha no nível máximo eu faço com 5 dias de intervalo, aí não chega haver o declínio que ocorre do 5° ao 7º dia.

A Auto-hemoterapia pode ser feita sem pausa?

Perfeitamente, eu só faço, eu só mando fazer interrupção para os pacientes, exclusivamente para descansar músculos e veias, mais nada, se as veias são usadas alternadamente, não pega sempre do mesmo braço, e vai alternando, e se os músculos também são usados alternadamente, ora na nádega, o glúteo do lado esquerdo depois o direito, do deltóide que é do braço, direito, e depois esquerdo, aí não há necessidade de interromper, mas como cansa aí, há a necessidade de interromper.

A variação de dosagens (5,10,20) faz também aumentar taxa de monócitos?

Não, sempre a mesma coisa, a única diferença é que quando nas doenças auto-imunes, eu às vezes uso até 20ml, nos casos mais graves, e dividindo em 4 lugares, aplicando 5ml em cada braço e 5ml em cada nádega, para desviar esse sistema imunológico viciado em atacar o próprio corpo, um sistema imunológico que está pervertido, que em lugar de cumprir a função dele, que é nós defender contras os agressores, contra tudo aquilo que nos prejudica, ele ta atuando contra o próprio corpo, como se fosse um inimigo, sendo no caso uma artrite reumatóide afetando as articulações, e criando até deformações, criadas pelo sistema imunológico, que eu acredito que esteja pensando atender a um pedido do inconsciente para desviar um sofrimento psíquico para uma área física, e com isso, enquanto a pessoa preocupada com seus ossos, seus dedos deformados, ta esquecendo dos problemas psíquicos que motivaram o desvio, a perversão imunológica, é uma desgraça a gente sofrer fisicamente, só para aliviar psiquicamente as tensões, mas acontece, e eu tenho provas disso, muitos casos.

A partir de que idade crianças podem fazer auto-hemoterapia?

Ai depende muito da criança, porque eu já tive há pouco tempo uma criança de 5 anos que aceitou perfeitamente a AH, porque tinha um controle emocional tão bom, que eu explicando a ela que ela ia ser beneficiada, era uma criança asmática, uma asma grave, e que ela já estava cansada de sofrer a falta de ar, então uma criança com um nível de raciocínio ativado, uma criança muito inteligente, ela se convenceu que valeria a pena e aceita a AH perfeitamente, até, quem mais sofre quando ela toma a AH, é a mãe, muito mais que a criança, a mãe sofre pela criança.

E a AH na geriatria?

Pra mim, é a área em que deveria ser mais utilizado a AH é dentro da geriatria, justamente porque corresponde a época que o sistema imunológico está em declínio.

A AH funciona na cicatrização de escaras?

Funciona, ajudando a cicatrização das escaras, lógico que não pode colocar peso sobre o local, tem que evitar, aqueles protetores, né, porque a escara é produzida por um atrito continuo da pele sobre o leito e além do atrito é a falta oxigenação pela pressão local, os vasos sanguíneos não abastecem de oxigênio os tecidos, eles tendem a se destruir, mas a AH vai ajudar a reconstruir, a cicatrização vai se tornar mais rápida.

E o HPV?

É, esse vírus que agora está muito freqüente no colo do útero e tudo. Eu ainda não tenho experiência porque eu não sou ginecologista, então eu não tenho essa experiência, mas acho que valeria, porque como atua de modo geral contra vírus e o HPV é um vírus, eu acho que deveria também ser usado mas, só que isso aí os ginecologistas que teriam que fazer a experiência e introduzir isso numa prática comum, se funcionasse bem, como eu acredito que deve funcionar, funciona em outros vírus, não será nesse que será diferente.

E no Vitiligo?

No vitiligo eu também não vi, com a AH, esse eu já usei, o que eu usei é o seguinte, o único beneficio que eu notei no vitiligo, é que o vitiligo essas manchas aumentam muito nas fases depressivas das pessoas quando ficam tensas, muito tensas, elas pioram, porque o vitiligo não se sabe até hoje realmente o motivo de ocorrer essa falta de pigmentação, não se sabe. Mas, como o sistema neurovegetativo se equilibra e melhora esses pacientes, evita essas recaídas, essas fases ruins em que há um aumento muito grande das manchas vitiligo, mas não vai curar o vitiligo, não vai ter nenhum efeito de cura.

Nas amigdalites de repetição?

Isso é altamente válido, muito válido, é uma das coisas, há um tipo de amidalite que eu usei a AH e com um resultado muitíssimo bom, é a amigdalite devido a um estreptococos beta hemolítico, é a amidalite que resulta em febre reumática, e que resulta em dano no coração, com prejuízo, com atrofia das válvula mitral que depois só cirurgia vai corrigir.

E essa amigdalite é extremamente resistente aos antibióticos, e a AH junto, logicamente também com o antibiótico vence essa aí, eu já curei muitos casos de febre reumática em que a origem dessa infecção era na garganta, as amígdalas é que são as transportadoras, onde os micróbios se alojam bem e se protege é dentro das amídalas, o estreptococos beta hemolítico, então isso funciona muito bem, no João por exemplo, um rapaz que hoje já é homem, quando criança teve febre reumática gravíssima mesmo, coisa muito grave, e foi a AH que curou ele, ele ficou sem lesão nenhuma, a outra que ia lá em Petrópolis até, e foi um caso que eles consideravam até perdido, nunca vi antiestreptomicinas ASO que é a sigla, a vir mil e tantos quando que o normal vai até 200, a coisa mais grave e foi isso, foi a AH que conseguiu salvar esse menino.

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Como a AH pode ajudar um paciente com câncer?

Bom funcionaria, primeiro, se esse paciente normalmente estará sobre um tratamento quimioterápico ou radioterápico, num caso ou no outro, como ainda não se descobriu uma quimioterapia especifica para célula cancerosa, ela atua também sobre as células normais e baixando com isso o nível imunológico e fazendo com que o paciente se tornem vulnerável a outro tipo de câncer ou a repetição daquele câncer, ou em outro órgão, em outro lugar. Mantendo esse sistema imunológico ativado a quimioterapia vai ter o seu lado positivo de destruir a célula cancerosa, e vai ter minimizado o lado negativo destruíndo as células boas que protegem contra a repetição desse câncer, que seria metástase, quando seria o mesmo câncer em outro órgão, ou um novo câncer em outro órgão, até de tipo diferente, e aí seria a AH muito útil, seria no caso do câncer.

Isso no caso dos pacientes sob quimioterapia, no caso da radioterapia, também a radioterapia prejudica muito o sistema imunológico e a AH iria resgatar esse prejuízo, reativando o sistema imunológico, evitando um outro câncer.

Então é valido nos dois casos, agora, não dizer que vai curar o câncer, ela vai ajudar os meios que curam o câncer, radioterapia ou quimioterapia, ou no caso mesmo de uma cirurgia em que, mas que células estavam fora daquele local retirado e que pudessem ir através dos linfáticos atingir outros órgãos, ele pode evitar que outras células progridam, matando elas nos nascedouros, evitando a multiplicação delas,então, vale a pena também.

Há tipos de câncer incompatíveis com a AH?

Nenhum. Todos devem ser usados, podem ser usado em qualquer caso, não há nenhum caso em que não seja útil, pode não ser suficiente, a ação da AH não resolver o caso, mas de qualquer maneira, pelo menos, vai evitar ele se tornar mais invasivo, mais rapidamente invasivo, vai ser uma ajuda.

Surtos epidêmicos e AH?

Nisso funcionaria, aí seria de grande valor, de uma economia enorme.

Porque, por que hoje as pessoas que estivessem já atacadas pelo mal, por um desses males, elas teriam a sua recuperação, a restauração da saúde mais acelerada, seria menos tempo de doença, porque quem cura realmente é o sistema imunológico, não é antibiótico que cura, antibiótico é apenas bacteriostático, só faz evitar a reprodução dos micróbios, mas quem termina de curar a infecção é o nosso próprio sistema imunológico, então, isso seria no caso, uma ação.

E a outra, as pessoas que ainda não se contaminaram, se estivessem sobre a ação da AH e com o seu sistema imunológico ativado, elas não pegariam, não teriam a doença, então evitaria que a doença se espalhasse num número maior de pessoas e com um detalhe importante, quando a doença vai se repicando de uma pessoa a outra, o micróbio ou o vírus se torna cada vez mais ativo e mais virulento, a repicagem é que aumenta, é como se fosse um exercício que ele faz, se tornando mais violento.

Então seria o grande valor, mas aí teria que ser, vamos dizer, uma prática corrente, todo mundo fazer a AH, pra todos, olha, uma coisa que nós dizemos, eu e a Vera (esposa), não tomamos vacina antigripal, não que eu ....foi, é uma excelente medida que o ministério da saúde tomou, e o idoso, e seria até que melhor que nem fosse só idoso, todas as idades tomassem, fizessem a vacina contra a gripe e, é todo ano existe um programa e tal, para o idoso, agora, como o idoso é mais vulnerável às pneumonias, e tudo, das partes respiratórias, então foi como o ministério da saúde, que também não tem recurso para estender a toda a população a vacina, escolheu um grupo de risco que é o idoso.

Nos não usamos. Porque? Por que com a AH estando com o sistema imunológico ativado as gripes são cada vez menos freqüentes e como também essas vacinas se limitam a dois ou três tipos de vírus, normalmente três, e há uma centena de vírus de gripe também não é uma garantia, e então eu prefiro a AH que pelo menos eu estou com resistência a todos os vírus, essa é a razão principal.

E no acidente vascular cerebral (AVC)?

Ajuda e demais, desde que seja feito o mais rapidamente possível depois do Acidente Vascular Cerebral, porque se for um acidente hemorrágico a AH, os macrófagos devoram a fibrina que está entupindo os vasos, e ele restabelece a circulação muito mais depressa. Então tem um enorme valor, bom, agora aí, depende da rapidez, quanto mais rápido..., agora mesmo tive a pouco tempo um paciente que teve um acidente vascular, lá em Visconde de Mauá, e que eu logo prescrevi e a recuperação foi muito mais rápida do que seria só com a fisioterapia, praticamente deixando a natureza fazer a fagocitose dessa fibrina, desentupir... mas, desentupir com 5% de macrófago, é bem mais lento do que 22%, aí, nesses casos eu passo de 5 em 5 dias pra não haver a queda, voltar aos 5%, pra manter os 22%. Enquanto o paciente esta desobstruindo a artéria, na área entupida.

E na hipertensão Arterial?

Não, aí não há..., a hipertensão não é por entupimento, é por espasmo arterial, aí o que vale a AH é porque a hipertensão é mais de origem psicossomática, 95% dos casos de hipertensão, são hipertensões chamadas essenciais, é o nome que a medicina dá quando não existe uma causa definida, não se sabe o que é, sabe-se que tem muita relação com o lado emocional, muito, é a hipertensão essencial, e que é a grande maioria. Existe um número muito pequeno, parcela pequena, que é hipertensão renal, uma substância que produz a hipertensão que chama ‘renina’ (?), e existe outro número de hipertensos que é devido ao sangue circular mal, por estar com excesso com gordura, colesterol, HDL, LDL o ruim né, colesterol e triglicerídeos muito altos, então há uma hipertensão porque o sangue circula com menor velocidade, mas de qualquer maneira a AH funciona muito bem, porque vai atuar no caso, mesmo da essencial, essa que representa mais de 90% dos casos, vai atuar no sistema neurovegetativo, reequilibrando o vago simpático, e na hipertensão é uma dominância do sistema simpático que contrai os vasos sobre o sistema vago que dilata os vasos, e reequilibrando, ajuda no tratamento da hipertensão.

E na gota?

Também porque, o que remove o ácido úrico, o ácido úrico, na gota é quando o ácido úrico ultrapassa os 7ml%, e então nesse caso vai a 8%,10%, o ácido úrico se cristaliza dentro dos tecidos sob forma de agulhas e é por isso que é tremendamente doloroso e no caso a AH vai fazer com que esse corpo estranho, no caso, ta funcionando, esses cristais na realidade são vistos pelo sistema imunológico como corpo estranho, então ele vai tratar de retirar, eliminar esses cristais que estão dentro dos músculos, produzindo dor, então vale também.

Esporte e a AH?

Quando Beckenbauer pendurou as chuteiras, deixou de ser jogador e passou a ser técnico na seleção Alemã, ele disse que ele atribuía o desempenho físico dele a AH que, antes de cada jogo, ele fazia uma AH de 10ml em todos os jogos, fazia sempre, e ele atribuía a isso, tanto a saúde que ele tinha quanto a resistência física nos jogos, isso foi a declaração dele quando deixou de ser jogador e passou a ser técnico da seleção Alemã.

Poliomiosite e dermatomiosite?

Poliomiosite, como a dermatomiosite, e artrite reumatóide, essas outras, são doenças auto-imunes. Toda doença que tem uma origem auto-imune, quer dizer, tem como origem uma perversão do sistema imunológico, que ataca o próprio corpo como se fosse um corpo estranho, é válido o uso da AH. Por que? Porque em 1º lugar a aplicação do sangue, e, se for difundida em vários lugares, melhor ainda, desvia a agressão imunológica para o sangue, diminuindo a pressão da agressão sobre os tecidos que estão sendo agredidos. No caso da poliomiosite tecido muscular, na dermatomiosite no tecido muscular e cutâneo, então desvia. Experiência eu tive com dermatomiosite, mandada pela minha colega dermatologista Dra. Ricia Florion, agora, de poliomiosite ainda não usei em nenhum caso, agora, mas vai funcionar da mesma maneira, isso porque vai primeiro: desviar; e a segunda razão de funcionar nas doenças auto-imunes é que o sangue como ele é universal dentro do organismo humano atinge todo, cada milímetro cúbico do nosso corpo praticamente, tirando os cabelos, os pêlos, mas até dentro da pele, em qualquer centímetro quadrado de pele e de qualquer centímetro quadrado de qualquer órgão, está sempre com sangue, até os ossos, tem menos, mas tem sangue pelo menos dentro do osso, da medula óssea. Então, como ele está em todo lugar, e como essas doenças auto-imunes são uma inversão da função imunológica, quer dizer, uma função que é de proteção se torna de agressão na realidade por perversão do sistema imunológico, quando ele é desviado, primeiro diminui a pressão da agressão, isso é uma coisa, e segundo, e aí é muito importante, mas isso não posso provar, por que só a pesquisa laboratorial poderia provar, os casos, como o sangue contêm os mesmos elementos, que esse sistema imunológico está agredindo, seja qual for a doença auto-imune, vai criar nesse sistema imunológico uma espécie de perplexidade, ele vai ficar em dúvida, ele vai ‘dizer’ porque, ‘imaginando uma pessoa’, 'porque eu estou agredindo a mim mesmo se nesse sangue contêm os mesmos elementos que tem lá, o que estou agredindo', então ele faz um reconhecimento do que é próprio, e do que não é próprio, quer dizer, ele estava tratando, agredindo nas doenças auto-imune, o corpo como se fosse um corpo estranho, e ele vai acabar reconhecendo essas áreas que ele estava agredindo como próprias através dos elementos do sangue que são os idênticos àquelas áreas agredidas.

Mas isso eu não posso provar, isso é apenas um exercício de inteligência, para tentar explicar o porquê que há curas de doenças auto-imunes, curas definitivas, não é melhora apenas, a melhora é muito bem explicada, simplesmente desvia a agressão para o sangue e naturalmente diminui a agressão para os lugares onde ele esta agredindo. Isso é uma parte, mas a outra, essa da cura, a única explicação é a indução do que se chama tolerância imunológica, isso é que ocorre nas alergias, que eu tenho ótimos resultados, que é uma intolerância imunológica, uma excessiva reação imunológica contra a alergia, contra substâncias que agridem e que acabam afetando o próprio organismo, tanta luta contra os alergenos, isso no caso das alergias, isso funciona muito bem nas alergias, em todas. É um excelente recurso terapêutico a AH.

Dois casos de disritmia e convulsões

Ah! Sim, nesses casos, duas crianças tinham, comprovadamente uma disritmia. Eram disrítmicas, o eletroencefalograma delas era anormal e tinham convulsões que são chamadas convulsões epiléticas, convulsões, as doses de fenobarbital que estavam usando eram tão altas, para evitar as convulsões, que as crianças já não estavam tendo convulsões, mas basicamente elas estavam impossibilitadas de estudar e até andar, de andar de bicicletas. Não tinham condições de mais nada; e então, eu usei a AH nestas duas crianças, isso com um intervalo de 20 anos entre uma e outra, para apenas limpar esse excesso, eliminar esse excesso de barbitúricos que estavam impregnando o cérebro destas crianças.

Acontece que depois que houve a desimpregnação e as crianças passaram a ter uma atividade normal, podendo brincar a vontade, andar de bicicleta e tudo, vivendo a vida normal, deixaram de ter as crises convulsivas, sendo que uma delas tem seguramente uns 20 e tantos anos. E a outra tem aí uns, aqui de Mauá, uns 3 anos, mais ou menos isso, e não voltou, mas eu não fiz com essa finalidade, foi apenas com a finalidade de eliminar este excesso de impregnação de drogas barbitúricas que estavam no cérebro destas crianças.

Agora se eu tivesse depois pedido o eletroencefalograma dessas crianças e comparado com a anterior, antes de elas começarem o uso dos barbitúricos, essa comparação é que resolveria, poderia provar se atua realmente corrigindo as ondas cerebrais, e colocando em nível de normalidade, corrigindo essas ondas cerebrais, mas isso é uma coisa que futuramente pode se provar com a maior facilidade, é que eu apenas pensei como clínico, resolver o problema apenas que havia, e depois o outro resultado foi até inesperado, nem era o objetivo da AH.

Medicina

Medicina é a arte de curar. Então eu só tenho um único compromisso com meus pacientes: aliviar o sofrimento deles e quando possível, curar. Por isso que eu não respeito os padrões chamados, que se dizem os padrões científicos. Isso eu não posso fazer, que não é comprovado pela ciência, pra mim o que comprova qualquer coisa é o efeito do tratamento, se ele produz benefícios para o paciente é um tratamento científico, mesmo que não saibamos qual o mecanismo de ação deste tratamento, eu uso recursos sejam quais forem para beneficiar os pacientes; para que eles se beneficiem e pelo menos, tenham alívio do sofrimento e se possível, a cura do paciente, agora depois, então, porque eu tenho uma mente investigativa, com uma forte tendência a investigação, depois, eu não me satisfaço com isso e procuro encontrar uma solução, procuro encontrar algo que me satisfaça, que eu entenda, porque que ele funcionou, e depois de já ter curado o paciente.

Depois de ter dado o resultado, aí eu tenho o interesse em investigar o porquê, e quando eu não consigo, porque eu não tenho laboratório, provar o porquê; eu sempre procuro um raciocínio lógico que me leve a conclusão do porquê, por exemplo, no caso das alergias...o paciente fazendo a AH ele tem uma grande melhora da alergia. Bom, alergia na realidade não é nem doença, é uma reação do Sistema Imunológico ativada, uma reação exacerbada, devido ao grande número de agressão que o ser humano sofre no dia a dia, no ar que ele respira, poluído, nos alimentos que ele come com substâncias que são com agentes conservantes, mas que tem, trazem prejuízo para ele, corante usa nos alimentos, isso tudo são agressões, então, o organismo das pessoas mais exigentes, luta demasiadamente contra isso; há até já uma suspeita bem fundada, de que as pessoas que são muito alérgicas têm muito menos chance de ter câncer, porque tem um Sistema Imunológico mais zeloso, mais ativado, isso já é uma suspeita, não é provado, mas já está se suspeitando muito disso.

Então eu procurei encontrar uma solução para explicar o que é alergia e o que representa a cura através da AH, como se dá essa cura, e inventei uma forma que me satisfez: Como o alergeno é um corpo estranho, ele não é aceito pelo Sistema Imunológico, daí a briga contra ele, e daí as conseqüências para o paciente, que se têm alergia a inalantes o que acontece? Ele começa a espirrar, tentando eliminar o pelo catarro, o alergeno, se esse alergeno vai lá para os pulmões, o Sistema Imunológico agride aquilo e produz uma secreção para tentar, com essa secreção, que ele tossindo, ele elimine esses alergenos que estão agredindo. Então, na realidade é uma forma de defesa, não é nem doença, é uma defesa contra o que está fazendo mal, o que não deveria existir no ar que ele está respirando; não deveria existir no alimento que ele está comendo. Tudo bem, então o que acontece quando se faz a AH? Esses alergenos acabam indo para o sangue, eles acabam se fixando, passando para os pulmões, para o sangue, passando para o nariz, para o sangue. Porque todos esses órgãos estão cheios de sangue, quando o Sistema Imunológico vai lutar contra esse alergeno, ele vai encontrar o que ele considera que não é, quero dizer, ele vai identificar o alergeno, vai captá-lo e vai tratar de eliminá-lo, como um corpo estranho.

Ao mesmo tempo, ele vai descobrir como inativar o alergeno, como ele vai lutar contra ele, já que ele identificou como corpo estranho e acaba com isso, induzindo o que se chama tolerância imunológica, ele acaba aceitando como próprio o que antes ele considerava um inimigo, é o que chama... quem descobriu... o maior alergista que o mundo conheceu, viveu 2000 anos AC, chamava-se Metrídades, o Rei Metrídades, um rei grego, ele descobriu quando ele tinha 10 anos de idade, ele descobriu que tomando doses diminutas de 2 venenos que se usavam para matar os reis, na época, que era: Cicuta e Arsênico, eles punham sempre no vinho, que era o alimento que mais disfarçava o veneno; e ele descobriu que tomando doses diminutas e crescentes ele ficava imune; eu não sei como ele descobriu isso. Sei que o prazer dele era ter sempre um provador que ficava sempre ali, tinha que tomar o vinho, quando o provador tomava o vinho e caía morto fulminado, com um gole, ele tomava o resto da taça do vinho, e era considerado pelo povo como tendo poderes divinos, porque todo mundo tinha assistido a pessoa tomar e morrer fulminado e ele tomando o resto e em uma quantidade muito maior do veneno, então ele descobriu que o próprio veneno criava a defesas contra o veneno, o veneno criava os anticorpos contra o veneno, mais para isso ele fazia em doses crescentes e é o principio da vacina, é o que se faz quando se fabrica o soro antiofídico, para depois nos salvar da picada de cobra, é injetar no cavalo doses crescentes de veneno, até que o cavalo suporta doses, que mataria na primeira dose, instantaneamente o cavalo; e aí esse sangue desse cavalo é retirado, separado o soro (a parte branca) e a parte vermelha (dos glóbulos) é jogada fora, fica com a parte branca, e essa é que é o soro antiofídico, mas quem descobriu isso tudo foi o Rei Metrídades, 2000 anos AC.

Aos médicos e futuros médicos

Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’; isso é ‘atrasado’; é demodê; está fora de moda; somar sempre e em lugar de substituir, com os ensinamentos novos, substituir os antigos, se possível sempre somar, o antigo com o novo; e sempre conferindo e nunca aceitando como: ‘isto não funciona’, sem conferir, desde que, lógico, não haja prejuízo pra quem vai usar este tratamento, mas, sempre, sempre somando.

Por exemplo: a ventosa, que hoje não se usa, agora está voltando a usar, no Japão até com aspiração e tudo. Foi uma grande técnica usada, nos anos, séculos XIX, no séc XIX se usava muito a ventosa, se curava a pneumonia com ventosa, não se sabia nem o porque que curava, mas se aplicava as ventosas nos pulmões, e salvava, não tinha antibióticos naquele tempo; o pneumococo era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. Agora depois, só depois o Reich com a bioenergética, que deu para explicar o porquê que a ventosa curava; porque a ventosa puxava um sangue carregado de energia, subia o potencial de energia acima dos micróbios e a energia que estava sendo usada pelos micróbios, para se reproduzir, era tirada dele, e a ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, sem esperar o Reich publicar os livros dele, nos anos 40 do séc. XX não se sabia, mas os médicos tinham juízo e usavam a ventosa sem saber disso, sem saber o porquê que funcionava, já que funcionava.

Então, a grande lição é a gente considerar como objetivo primeiro da medicina, o alivio e a cura do paciente; e depois a nossa satisfação como cientista; que nós queiramos ou não, todo médico deve querer ser um cientista, deve querer saber o porquê das coisas, vai estudar depois, pra se satisfazer. Isso é satisfação pessoal. Mas o compromisso que ele tem, não é esse, o compromisso que ele tem é com o paciente, de melhorar o paciente, de aliviar o sofrimento, esse é o único compromisso que ele tem.

Aos pacientes

Primeiro: mente positiva. Porque a mente negativa agrava o sofrimento.

O Sistema Imunológico quando a pessoa fica negativa em relação ao seu padecimento, ele declina, ele baixa; se ele crê na sua cura, ele tem toda chance de vencer a doença, quando ele acha que a doença dele não tem cura, ele já reduziu muito sua possibilidade de cura.

Então, é importantíssimo ele pensar de forma positiva, a mente tem um enorme poder, tanto de cura, como de destruição, esses casos todos que estão aumentando hoje, de doenças auto-imunes, tem origem na mente negativa, aquele caso que eu contei da esclerodermia, aquele lá do Hospital Cardoso Fontes, foi o inconsciente dela que gerou aquilo. Ela tinha um filho excepcional, o marido abandonou, deixando ela sem poder trabalhar, com o filho excepcional e a mente criou a doença para que toda família fosse socorrê-la, porque ela estava totalmente desvalida, sem nada, sem condição, com um filho excepcional e sem poder trabalhar, tendo que cuidar dele. Então, a doença foi a solução para o problema dela e a AH foi a solução para a doença. E depois, tudo se resolveu.

Relação entre emoção, saúde e doença

Emoções aprazíveis, boas, geram saúde.

Emoções ruins: medo, medo de violência, ódio, raiva, tristeza, gera a doença.

Então, tudo aquilo que gratifica a pessoa: tranqüilidade, segurança gera saúde.

Um exemplo simples: uma pessoa sofre de psoríase, está de férias...vai tomar banho de mar, recebe sol, está na praia, a psoríase desaparece toda; volta para o trabalho, no dia seguinte, explode tudo. Por quê? Se ele gostasse realmente do trabalho, o efeito não seria tanto. Mas se ele vai trabalhar no que não gosta, tendo contato com pessoas que ele não se dá, ele não está feliz ali onde ele está trabalhando e o psoríase faz com que desvia o lado, a atenção negativa que ele tem, aquele mal estar que ele tem em relação ao trabalho dele e com as pessoas que ele convive, ele liga a psoríase e esquece aquilo.

O inconsciente,... só que aí nos põe bem pequeno, porque o meu conceito é que o inconsciente representa em nós 90%, nós só somos 10% conscientes, 10% racionais e 90% irracionais, e esses 90% é o inconsciente e ele nos atende da maneira que ele pode. Ele cria, as doenças se somatizam para desviar a atenção do lado psíquico, para aliviar o indivíduo do ponto de vista psíquico.

Na realidade a doença muitas vezes não é problema, é solução.

Só que depois a pessoa não se conforma com ela, porque traz sofrimento, então, ele quer curar a doença, mas que, no momento que aquilo foi criado, foi uma solução.

O que leva a pessoa a mudar o comportamento?

O mais importante é: não chorar sobre o leite derramado; o que não tem remédio remediado está; essa filosofia muda totalmente a vida, porque o grande problema..., a doença em si... bem, para os chineses eles consideram a doença como culpa, eles consideram a doença como algo que a pessoa cria, uma culpa. Então, a visão otimista das coisas, sempre vendo em tudo que acontece de ruim, algo de bom; isso muda muito, porque, o lado negativo nosso esperando sempre o pior, é uma fábrica de doenças e o que mais favorece a baixa imunológica.

A importância do otimismo na doença.

Para mudar o rumo das coisas é preciso que a visão seja otimista; se a pessoa tem uma pessoa da família que está mal e se ele ao invés de acreditar que ela vai reagir, vai melhorar e vai se curar, ela acha que não há mais jeito, que não há mais salvação, nada mais pode ser feito...e se, o paciente, toma conhecimento disso, está liquidado, porque ele vai deixar de lutar pela sua cura. E, no momento que ele não acredita mais na sua cura, ele não vai mais reagir contra a doença, quer dizer, o paciente nunca deve ser levado a acreditar que o caso dele não tem mais ..., não tem solução, ele sempre tem que ter, tem que ser mantido no paciente, uma visão otimista da sua situação.

ACÓRDÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO
Processo ÉTICO/PROFISSIONAL
DR. LUIZ MOURA absolvido por UNANIMIDADE de votos

Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, 11 DE JANEIRO DE 2006
Para ver o documento disponível na internet: http://img91.imageshack.us/img91/9906/documentoyh7.jpg

Créditos do Vídeo
Câmeras: Lincoln Caldas, Francisco Carlos Ramos Fernandes.
Sonatas: Mozart
Interpretação: Adelaide Moritz
Agradecimentos: Dra. Vera Moura, Regina Rodrigues Chaves
Edição: Fernando Marcolini
Roteiro, produção, direção: Ana Martinez, Luiz Fernando Sarmento
Vídeo produzido em 2004
Cópias: 0xx 21 2205 9785.


A cura pelo sangue – auto-hemoterapia


Por Rosângela Roms - A técnica foi descoberta de forma empírica em 1911. Foi aplicada na ocasião “em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em diversas dermatoses”. Também foi empregada nesta época em casos de asma, urticária e estados anafiláticos.Durante décadas, a auto-hemoterapia foi intensamente empregada. Depois, com a descoberta dos antibióticos, os laboratórios transnacionais conseguiram fazer com que os médicos a esquecessem. Durante décadas, a técnica ficou com uso extremamente restrito. Agora, com a Internet, a informação sobre o processo de cura, simples e barato, foi divulgada. E, de repente, os relatos das curas com a aplicação da auto-hemoterapia ganharam o país e o mundo. No Google.com nesta sexta-feira (16) “pesquisar a web com *auto-hemoterapia*”, que tem a mesma grafia em português e espanhol, teve como resultado 9.320 registros.

O Brasil, ou melhor, as autoridades brasileiras poderiam se interessar mais pelo que está acontecendo na medicina natural no resto do mundo.
A imunoterapia (Auto-hemoterapia), por exemplo, que tem por base o sangue do próprio paciente, continua surpreendendo médicos e pesquisadores nos Estados Unidos. Duas matérias recentes republicadas pelos jornais O Globo e Jornal do Brasil chamam a atenção para essa realidade. Os artigos tiveram destaques nos jornalões The New York Times e The Independent. A matéria assinada pelo jornalista Jeremy Laurence do The Independent, republicada no Globo, destaca que um homem de 52 anos com melanoma avançado ( forma letal de câncer de pele) foi tratado com sucesso com o próprio sangue.

De acordo com Laurence, o feito foi recebido por especialistas como um significativo avanço do uso da auto-hemoterapia, quando é retirado o sangue do próprio paciente e aplicado imediatamente no músculo do braço ou da nádega. Isso, segundo os especialistas, reforça o sistema imunológico do corpo e combate a doença. É importante salientar que muitos médicos aqui no Brasil utilizam esse tratamento há mais de 70 anos, conforme relato do renomado médico carioca Luiz Moura em um vídeo disponibilizado na internet desde 2004 e que tem ajudado milhões de brasileiros.

Os pesquisadores americanos revelaram que o homem tinha um melanoma em estágio quatro, considerado o mais avançado, em que a morte acontece poucos meses depois do diagnóstico. O câncer, que normalmente é adquirido por queimaduras do sol, teve início num sinal de nascença na pele e rapidamente se disseminou para um nódulo linfático na virilha e para o pulmão. Mas dois meses de tratamento com o próprio sangue, um exame de ressonância magnética mostrou que não havia mais tumor. Ao fim de dois anos, os médicos fizeram mais uma revisão e o homem permanecia livre da doença. É importante dizer que antes do tratamento com auto-hemoterapia, ele tinha se submetido a uma cirurgia e tomado remédios sem apresentar qualquer resposta positiva ao tratamento.

Para o médico Cassian Yee, responsável pelo tratamento no Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, uma em cada quatro pessoas com melanoma em último estágio apresenta o mesmo tipo de sistema imunológico que o paciente tratado. Para esse grupo, a terapia poderia ser bem sucedida. O Dr. Yee ressaltou que o teste foi feito em apenas um paciente e que mais estudos são necessários.

_ Ficamos surpresos com o efeito antitumoral dessas células e com a duração da resposta_ afirmou o cientista. _ Para este paciente o tratamento foi um sucesso, mas precisamos confirmar a eficácia do tratamento num estudo mais amplo.

O que as autoridades brasileiras deveriam saber é que esse teste foi publicado na revista “New England Journal of Medicine” e descreve a auto-hemoterapia como “uma nova estratégia” que aponta “uma possível nova direção” para diversos tratamentos.

Já o jornalista Alan Schwarz publicou reportagem de página inteira no The New York Times, republicada pelo Jornal do Brasil, destacando a auto-hemoterapia no tratamento de inflamação no cotovelo e de tendinite no joelho para todo tipo de atletas. Segundo especialistas em medicina esportiva, a técnica da auto-hemoterapia é rica em plaquetas, eficaz e fácil de aplicar. Tal constatação foi revelada após o tratamento com o próprio sangue de dois dos maiores astros do super Bowl ( futebol americano). Hines Ward e Troy Polamalu, da equipe do Pittsburgh Steelers, se submeteram ao tratamento após vencer o Super Bowl.

De acordo com a matéria, pelo menos um lançador de beisebol da liga norte-amareicana, cerca de 20 jogadores profissionais de futebol e centenas de atletas amadores já passaram pelo tratamento, ou seja, usaram a auto-hemoterapia com o objetivo de curar seus ferimentos. Segundo os médicos, a técnica ajuda a regenerar ligamentos e fibras do tendão, o que poderia encurtar o tempo de reabilitação e evitar a cirurgia.

Diz a reportagem que a pesquisa sobre os efeitos do plasma rico em plaquetas ganhou um gás nos últimos meses, com a maioria dos médicos alertando para o fato de que estudos mais rigorosos são necessários. Outra corrente de pesquisadores suspeitam que o procedimento poderia se tornar uma linha de tratamento cada vez mais atrativa por razões médicas e financeiras. Aí cabe salientar que esse fenômeno vem se agigantando no Brasil, onde cerca de 12 milhôes de pessoas, segundo cálculos de especialistas, fazem uso da auto-hemoterapia.

Registro o recebimento de centenas de e-mails e telefonemas de pessoas comentando nosso artigo “Mais de 12 milhões de brasileiros fazem auto-hemoterapia” no Pôr do Sol de março, declarando ser usuárias da auto-hemoterapia. Muitas queriam conhecer essa notável terapia que continua crescendo no Brasil e fora daqui. Alguns depoimentos serão inseridos no livro que vai ser lançado brevemente sobre o assunto.

Marcio Fonseca Mata é jornalista e escritor.

Uma menina de Auckland tornou-se na primeira Neo-Zelandeza a passar por um tratamento inovador, utilizando células estaminais do cordão umbilical para tratar lesões cerebrais resultantes do parto.

Maia Friedlander, de 4 anos, foi tratada com o seu próprio sangue umbilical na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA, em Agosto de 2008 e os pais afirmam que os resultados vistos nas 12 semanas seguintes foram extraordinários.

O pai de Maia, Daniel Friedlander, disse que antes do tratamento, Maia tinha dificuldade em correr, mastigar e comunicar – apesar de ter até 6 horas de terapia por dia durante os últimos três anos.

“A falta de oxigénio provocou-lhe um atraso no desenvolvimento, o que significa que os seus progressos eram inconsistentes e lentos e deixavam-na frustrada, tal como a nós. Estávamos perante um cenário de terapia para o resto da sua vida, sem perspectivas de melhoras. Como tínhamos armazenado o seu sangue umbilical à nascença com o CordBank, fomos eligíveis para o programa de re-infusão na Universidade de Duke – chefiado pela Dra. Joanne Kurtzberg, uma oncologista pediátrica de renome. Apenas as crianças que tenham o seu sangue umbilical armazenado podem receber este tratamento”, disse Daniel.

Desde 2003 que a Dra. Kurtzberg já fez re-infusões em 50 crianças com o seu próprio sangue umbilical, para tratar paralisia cerebral e lesões cerebrais. A primeira criança a receber o tratamento há 3 anos, o americano Ryan Schneider, está agora livre de qualquer problema e completamente saudável. Todas as outras crianças que receberam re-infusões para o tratamento de lesões cerebrais mostraram melhorias.

O sangue do cordão umbilical contém células estaminais especiais que apenas podem ser recolhidas à nascença. Como são 100% compatíveis com a pessoa de onde foram recolhidas, têm sido usadas com sucesso para “reiniciar” o sistema imunitário após tratamentos de cancro e são agora utilizadas para reparar lesões cerebrais e diabetes tipo 1.

Daniel diz que a re-infusão, que demorou 2 horas, “destrancou” totalmente a porta da personalidade e do desenvolvimento físico de Maia. “Apenas alguns dias após o procedimento, os seus olhos estavam mais alerta e perdeu o ar desfocado e ausente que sempre teve. Os seus braços e pernas começaram a endireitar-se e a sua coordenação motora melhorou”.

Desde que regressou a casa, Maia continua a fazer progressos e já vai à escola 5 dias por semana. “Nem queríamos acreditar nas mudanças que ela teve. Maia agora fala, abraça-nos, brinca e levanta-se para arreliar a irmã – e nós não podíamos estar mais felizes. Maia teve uma segunda chance na vida e agora podemos ter a família com que sempre sonhámos”.

“A ciência ainda não consegue explicar exatamente como isto funciona, mas há quem acredite que as células estaminais do cordão umbilical têm um “mapa” que as leva até aos tecidos danificados e, uma vez lá, têm a capacidade de os “reconstruir”. Todos sabemos que isso resultou para a Maia”.


Fonte: https://pt.wikipedia.org
           http://sites.uai.com.br/
           http://www.portalbrasil.net/
           http://www.rondoniaovivo.com/