QUALIDADE DE VIDA

Testoterona - Parte 2

testos2Riscos no uso dos anabolizantes: A Testosterona - O que é a testosterona? Principal hormônio sexual masculino que se sintetiza fundamentalmente nas células do Leydig do testículo, e por outro lado, na casca suprarrenal e no ovário. A gonadotrofina hipofisária LH, hormônio luteinizante, é o hormônio regulador específico da produção da testosterona. Na realidade, poderíamos dizer que se trata de uma pro-hormona já que para realizar sua ação fisiológica ou farmacológica em alguns tecidos efetores, esta deve reduzir-se a dihidrotestosterona (DHT) por meio da enzima 5 alfa-redutase.

Como já se mencionou, a síntese desta substância ocorre principalmente no testículo e se sintetiza a partir da degradação oxidativa do colesterol, que depende do hormônio luteizante (no adulto), junto com o hormônio folículo estimulante (nos períodos de desenvolvimento).

A testosterona e os andróginos atravessam facilmente a membrana celular e se unem a receptores intracelulares específicos. O complexo receptor-esteroide se ativa e é transportado ao núcleo celular e se une em um sítio receptor do DNA, aumentando a atividade da ARN polimerase e a formação do ARN mensageiros estimulando a síntese de proteínas celulares responsáveis finais das ações fisiofarmacológicas. O músculo esquelético não possui receptores de testosterona ou a DHT pelo que os efeitos anabólicos não são ainda suficientemente explicados. Sugeriu-se que os andróginos poderiam bloquear no músculo os receptores citosólicos dos glucocorticoides inibindo as ações catabólicas destes agentes.

Efeitos

Alguns dos efeitos provocados pela testosterona além dos relacionados com os órgãos sexuais são:

1. Aumento da massa muscular (ação anabólica)
2. Aumenta a lipólisis.
3. Melhora a síntese protéica. (pela geração de um balanço de nitrogênio positivo)
4. Estimula a eritropoyesis (formação de glóbulos vermelhos).
5. Aumenta em número de proteínas contráteis o que implica uma melhora da capacidade contrátil do músculo.
6. Aumenta os níveis de fosfocreatina: energia imediata
7. Proliferação das glândulas sebáceas. A aparição de acne pode relacionar-se com este efeito.
8. Engrossamento da pele.
9. Hipertrofia da laringe e produção de uma voz grave permanente.
10. Distribuição do pêlo masculino em: púbis, tronco, extremidades e barba. A testosterona tem uma relação determinada geneticamente com a aparição de calvície no homem.
11. Aumento do ritmo de crescimento dos ossos largos na puberdade, e aumento da estatura.
12. Fechamento das placas epifisárias e cartilagem de conjunção.
13. Comportamento mais agressivo e maior vigor físico e muscular no homem que na mulher.
14. As ações anabólicas são também evidentes em outros órgãos e sistemas: fígado, rim, coração, medula óssea, etc.

Uso na atualidade

A testosterona é uma velha conhecida, nos ginásios principalmente.
Milhares de usuários, a maior parte das vezes sem um controle médico, decidem utilizar este hormônio ou seus derivados pelas propriedades anabólicas da mesma dando por certo que serão múltiplos os benefícios que obterão e mínimos os riscos que sofrerão.

A aceleração do crescimento muscular, o aumento da maturação óssea, a melhora da capacidade de recuperação entre sessões são alguns dos principais motivos que levam a estes usuários a utilizar este tipo de suplementação sem ser conscientes dos múltiplos problemas que do uso da mesma se pode derivar.
Nos ginásios se admite abertamente só o uso de compostos vitamínicos, substâncias medicinais naturais e inclusive de precursores da testosterona que supostamente estimulam a produção deste hormônio no organismo (são os atualmente chamados “culturistas naturais”, que usam produtos como o WPR10, WPP11, GP01, TEST RF 05. que como se tem dito, quão único fazem é aumentar a atividade de nossa própria testosterona sem introduzir mais quantidade em nosso organismo).

Apesar de tudo, todos sabem que por descuido também se utilizam anabólicos hormonais sem controle, fomentados por várias lojas especializadas e inclusive por internet através de algumas páginas que chegam a oferecer testosterona pura em 48 horas.

Quando um culturista ou usuário introduz em seu corpo pela primeira vez anabolizantes hormonais observa um notável progresso já que momentaneamente o organismo se encontra com um superávit desta substância. Entretanto, depois de um tempo de uso, elas deixam de atuar da mesma maneira, principalmente devido ao afastamento de produção dos próprios hormônios endógenos, que desaparecem de uma vez que pela regulação a faz diminuir nos receptores androgênicos.

A partir daí para seguir experimentando melhoras se verá obrigado a elevar continuamente a administração exógena de hormônios, com o risco que essa dinâmica comporta.

Além disso, terá que sublinhar o fato de que cada hormônio está interrelacionada com outras e um aumento ou diminuição em seus níveis sempre repercute no equilíbrio geral. Quando um hormônio aumenta sua presença no organismo de forma natural, esta ativa por sua vez certos mecanismos que regulam e equilibram os outros fatores envolvidos. Caso contrário, quando o aumento é de forma exógena esta escapa a seu controle e não pode de nenhuma forma ajustar e equilibrar os outros parâmetros relacionados.

A testosterona usada em ginásios de maneira clandestina quase nunca se encontra em forma pura, já que quase sempre esta mesclada com outros componentes. O propósito destes componentes chamados ésters, é evitar um súbito aumento do nível deste hormônio no organismo, os ésters permitem que a testosterona seja absorvida em lapsos de tempo e não de repente evitando assim o superávit exógeno já mencionado.

Encontramos no mercado várias formas de testosterona: testosterona propionato, Enanthate, Sustanon….. Que variam na velocidade de alcance do sistema, sustentando que quanto mais rápido atua uma testosterona, maiores efeitos se experimentarão. O objetivo é encontrar uma testosterona que não golpeie o sistema rápido, porque é rapidamente convertida em estrogênio, e não atua a tão longo prazo que séria difícil de controlar.

Os esteróides anabólicos se tomam por via oral ou se injetam, e os esportistas procuram tomá-los em ciclos de semanas ou meses, mas bem que continuamente, em padrões chamados de uso cíclico. Isto consiste em tomar várias doses de esteróides em um período determinado, descansar um tempo, e começar de novo.

A combinação de diferentes classes de esteróides por parte dos usuários é uma prática habitual que tem como objetivo maximizar sua eficácia e, ao mesmo tempo, minimizar seus efeitos desfavoráveis. Este processo se conhece como amontoamento (”stacking”).

Para um principiante utilizando testosterona, podem-se consumir 500 mg por semana.

Um exemplo de ciclo para a testosterona enanthate seria:

Consultando múltiplas revistas e paginas web, podemos constatar como são múltiplos os sites nos que se promove o uso de dita substância através de estudos minuciosos que combinam à perfeição de dose de uso, períodos de descanso, substâncias inibidoras de efeitos, tipos mais adequados… em definitivo, vemos como o uso de anabolizantes se converteu em um negócio “ilegal” que se aproveita das pessoas sem o adequado conhecimento e que as coloca em um caminho cheio de problemas futuros para sua saúde.

Na atualidade algumas estatísticas chegam a dizer que 65% dos esportistas de elite os utilizam unidos a produtos que os ocultam nas pertinentes provas de doping.

Riscos de sua utilização e a de seus derivados

Como todos os hormônios, a testosterona no organismo deve ser catabolizada. Será devido a este processo de catabolização que o organismo do usuário sofra certas alterações em seu equilíbrio interno.

Duas formas principais de catabolização apresenta a testosterona:

1. Aromatização: converte a testosterona e seus metabolitos em estradiol (estrogênio: hormônio sexual feminino).
2. Redução: conversão a dihidrotestosterona DHT, já mencionada.
Normalmente, ao aumentar nossos níveis de testosterona bem em forma pura ou por derivados, estamos aumentando nossa taxa de catabolização e como conseqüência, o aumento de seus produtos (estradiol e DHT).

O aumento da concentração de estrogênios implica:

- Despertar de receptores femininos em homens que não devem ativar-se. (cresce as mamas, ginecomastia, irreversível na maioria dos casos).
- Aumenta a retenção de água: formação de edemas. Como conseqüência, aumenta o volume intra e extracapilar (aumento do volume plasmático) com o conseguinte aumento da pressão arterial que pode desencadear em uma insuficiência cardíaca.

O aumento da DHT implica:

- Alteram-se os receptores do DHT nos folículos pilosos e na próstata que darão lugar a: alopecia (o usuário fica calvo) e a possíveis cânceres de próstata (por apoptoses celular).
- No fígado se produz colestase hepática (entupimento das vias biliares).
Outros efeitos pelo consumo de anabolizantes esteróides seriam:
- Em pessoas que não estão fisicamente amadurecidas pode provocar o fechamento prematuro das epífises dos ossos largos, por isso a estatura final pode reduzir-se.
- Suprimem a secreção de hormônios gonadotróficos, que controlam o desenvolvimento e a função das gônadas (testículo e ovários). Nos varões, a redução de gonadotrofina pode produzir atrofia testicular, redução da secreção de testosterona e menor quantidade de esperma
- Nas mulheres as gonadotrofinas são necessárias para a ovulação e secreção de estrogênios, por isso uma diminuição destes hormônios transtorna estes processos e a menstruação
- Também em mulheres podem produzir a masculinização, regressão dos peitos, ampliação do clitóris, a voz mais grave e crescimento do cabelo facial.
- O colesterol total tende a aumentar. Enquanto que o colesterol HDL mostra uma marcada redução, bem por debaixo da fila normal o colesterol LDL mostra uma resposta variável: um rápido aumento ou sem mudanças.
- Afetação do sistema imune, o que deriva na redução da efetividade do sistema de defesa.
- O uso de esteróides diminui a tolerância à glicose, enquanto que há um aumento na resistência à insulina. Estas mudanças imitam a diabetes Tipo II.
- Mudanças da personalidade, condutas agressivas e euforia
- Outros efeitos secundários dos AE são euforia, confusão, desordens do sono, ansiedade patológica, paranóia e alucinações.

Conclusão

Deixando de um lado o esporte de elite no qual os esportistas se encontram enormemente pressionados ante a consecução da vitória (mesmo assim sem estar justificado), considero que a verdadeira insistência que devemos fazer é no usuário habitual “da rua” que sem nenhum controle (ou com o controle não idôneo) decide-se pela utilização destas substâncias com o objetivo de melhorar sua aparência física de uma maneira rápida e passando por cima de qualquer recomendação saudável.

Como já se tem dito são múltiplos os interesses econômicos que algumas das empresas dedicadas a este mundo têm neste mercado, o qual, às vezes, leva-lhes a ultrapassar a linha da ética social incitando às pessoas à utilização de produtos em quantidades nada recomendáveis e sem nenhuma supervisão médica.
Por isso, creio fundamentalmente que ao menos, se o usuário decide “se meter em algo” o faça tendo em consideração ao que se a tem já que a maioria das vezes lhe contam os milagrosos benefícios, mas nunca os inumeráveis transtornos futuros.

Daqui, simplesmente dizer que o que rapidamente se consegue, rapidamente se vai, que deixamos de nos interessar pelas substâncias “milagrosas”, e que confiemos mais nos devidos profissionais do esporte e da saúde (fisios, médicos…) para que através de seus conselhos e de nossa firmeza consigamos nossos desejados resultados que embora talvez cheguem mais tarde, serão mais gratificantes.


Hormônio masculino melhora desempenho sexual de mulheres

2008 - Mulheres com pouca libido mostraram melhora na função sexual após utilizarem um adesivo com o hormônio masculino testosterona.

O estudo foi feito com mulheres na pós-menopausa, das quais muitas costumam ter atividade sexual para manter a harmonia doméstica, mesmo com alto nível de insatisfação, de acordo do a Dra. Susan R. Davis, da Universidade Monash, na Austrália.

Ainda são necessários mais estudos para descobrir se a técnica é segura, já que a testosterona pode alterar os níveis de lipídeos (gordura) e glicose (açúcar) no sangue, o metabolismo e o tecido da mama.

Dois grupos com mais de 250 mulheres cada participaram dos testes clínicos. Um dos grupos recebeu adesivo com testosterona e o outro apenas placebo. As voluntárias não sabiam o que tinham recebido.

As mulheres que receberam a maior dose de testosterona por dia tiveram um aumento significativo de sexo satisfatório comparado com as mulheres que receberam menores doses ou placebos. Mas todas que receberam testosterona tiveram aumento no desejo sexual e menos agonia pessoal.

O efeito colateral comum nas mulheres com as doses maiores foi o crescimento de pelos indesejados. Não houve mudanças nos níveis de glicose e lipídeos do sangue ou nas funções metabólicas e hepáticas.

Uma preocupação foram os quatro diagnósticos de câncer de mama no grupo das mulheres que tomavam testosterona. Uma já estava com sintomas antes do estudo. Outra foi diagnosticada 4 meses depois de começar a tomar o hormônio e as outras com 52 e 104 semanas de tratamento.

Os pesquisadores concluíram no estudo, publicado na edição de 6 de novembro de 2008 da revista científica The New England Journal of Medicine, que serão necessárias mais pesquisas para determinar a segurança de tratamentos de testosterona de longo prazo para mulheres


Testosterona nos Idosos


Dr. Eduardo Freire Vasconcellos - O que é testosterona?

Chama-se de testosterona um pool, ou seja, um conjunto de hormônios. A testosterona é o principal hormônio masculino secretado pelo testículo, e é produzido em quantidade próxima a 7 mg/dia. Em torno de 95% da testosterona provém dos testículos, e o restante é originário da suprarrenal. Este hormônio é também presente nas mulheres, porém em escala bem menor, representando em média 20% do padrão masculino.

Como ela age no organismo do homem?

A testosterona exerce seus efeitos nos diferentes órgãos, agindo diretamente sobre estes, como androgênio, ou após conversão a um metabólito ativo à diidrotestosterona*, ou também pode servir de precursor para o estradiol (hormônio feminino) e desta forma induzindo efeitos estrogênio-símiles, ou seja, acarretando feminilização.

A testosterona é o principal hormônio para manutenção do tônus muscular, desenvolvimento da massa muscular, é essencial para densidade mineral óssea, para presença de caracteres sexuais secundários masculinos, é fundamental para vitalidade, auxilia na formação de células vermelhas, dessa forma impedindo anemia, tem importante ação no núcleo de prazer hipotalâmico, tornando o indivíduo menos propenso à depressão, é determinante na libido e na função erétil.

Com o avanço da idade os níveis de testosterona diminuem?

Sim, à medida que os homens envelhecem, a produção de testosterona declina, porém, essa diminuição é muito lenta, em média 0,3% ao ano. Diferentemente das mulheres, não existe nos homens uma redução abrupta na secreção de hormônios gonadais. Há, isto sim, um decréscimo gradual que se inicia no adulto jovem e que progride através de décadas. Inúmeros estudos demonstram regressão dos níveis séricos de testosterona total, testosterona livre e SHBG, com o envelhecimento masculino. Isso acarreta o que se convencionou chamar ADAM (Androgen Decline in the Aging Male), ou Declínio Androgênico do Envelhecimento Masculino, DAEM. Vários trabalhos clínicos mostram que a prevalência do hipogonadismo masculino aumenta com a idade. Nos Estados Unidos da América, há dados demonstrando que a doença afeta 2 em cada 10 homens com idade superior a 50 anos, sendo que se estima de 3 a 4 milhões de homens com DAEM, dos quais somente 5% estariam sendo tratados.

O que a falta de testosterona pode provocar no organismo?

As manifestações da produção deficiente de testosterona dependem da época do início do hipogonadismo e da sua gravidade. Caso ocorra entre o 2º e 3º mês do desenvolvimento fetal, teremos graus variados de ambiguidade de genitália e pseudo-hermafroditismo masculino. Se surgir durante o 3º trimestre gestacional, pode acarretar criptorquidismo e micropênis. No período pré-puberal, a deficiência androgênica normalmente leva ao desenvolvimento inadequado dos caracteres sexuais masculinos, tais como: pênis e testículos pequenos, sem o desenvolvimento da rugosidade escrotal puberal e hábitos eunucoides, a voz permanece fina e a massa muscular não se desenvolve plenamente, escassos pelos pubianos e axilares, ausência de pelos da face e tórax, o estirão puberal não acontece, acarretando crescimento desproporcional dos ossos longos dos membros inferiores e superiores, ocasionando envergadura maior que a altura.

A deficiência ou declínio androgênico que aconteça na idade adulta pode gerar quadro clínico com: diminuição da libido, disfunção erétil, baixa de energia, diminuição da pilificação facial ou corporal, atrofia testicular, rugas finas nos cantos da boca e dos olhos, aumento da gordura visceral, diminuição da massa e da força muscular, redução da densidade mineral óssea, maior predisposição à depressão e irritabilidade, aumento da resistência à insulina e maior possibilidade de desenvolvimento de síndrome metabólica.

Quais os sintomas que o baixo nível de testosterona pode provocar?

Os sintomas são geralmente os acima citados, porém dependem da faixa etária em que ocor-rem e do padrão hormonal.

Como é o diagnóstico?

Inicialmente deve-se fazer uma cuidadosa anamnese e exame físico, e havendo suspeita clínica, solicitar avaliação laboratorial dos eixos hormonais de hipófise, tireoide, suprarrenal e gônadas. Nos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico, testosterona baixa, com LH e FSH normais ou baixos, deve-se solicitar como complementação diagnóstica imagem da região hipotalâmica-hipofisária. Nos pacientes com hipogonadismo-hipergonadotrófico, testosterona baixa com LH e FSH elevados, pode-se realizar teste agudo com HCG para avaliação testicular. Nos indivíduos com suspeita de DAEM, correlacionar hábitos de vida e exames bioquímicos de lipídeos e glicídios.

O baixo nível de testosterona pode provocar falta de apetite sexual?

Os efeitos dos baixos níveis séricos de testosterona em homens geralmente acarretam dimi-nuição da libido e favorecem a disfunção erétil.

Como é o tratamento hormonal? Há efeitos colaterais?

O objetivo do tratamento é a manutenção da função sexual e dos caracteres sexuais se-cundários masculinos, bem como melhora da qualidade de vida destes indivíduos. Isso é possível, na maioria das vezes, através da administração de testosterona, porém é muito importante frisar que cada situação clínica é individualizada, portanto, não há um tratamento único.

Os suplementos de testosterona podem provocar câncer de próstata?

Essa pergunta motivou vários estudos nas últimas décadas. A etiologia do câncer de próstata, infelizmente, ainda está longe de ser totalmente decifrada, mas sabe-se que é multifatorial. Existe, ainda, muita polêmica com relação à reposição de testosterona e câncer de próstata. No estudo Androgens and Prostate Cancer Risk: A Prospective Study, publicado em 2007, pacientes entre 40 e 60 anos de idade foram acompanhados periodicamente durante 20 anos, e um dos focos desse estudo foi avaliar a relação entre os níveis de testosterona e o câncer de próstata. Não houve, no entanto, nenhuma diferença estatisticamente significativa. Além disso, quando a análise foi feita por quartis, ou seja, quando se dividiu os pacientes de acordo com os níveis séricos de testosterona, os resultados não demonstraram correspondência.

Outro importante estudo foi uma metanálise publicada em 2006, com o título Prostate Cancer and Prostatic Diseases, pelos autores Gould e Kirby, que compilaram os principais estudos nesta área em todo o mundo, totalizando análise de 2.283 pacientes acompanhados durante 15 anos, e observou-se que 22 indivíduos recebendo testosterona apresentaram diagnóstico de câncer de próstata, representando uma taxa de aproximadamente 1%.

Existem outras formas de tratamento?

O tratamento deve ser sempre individualizado e de acordo com o diagnóstico. Não há um tratamento-padrão ou imutável, muito pelo contrário, é necessário monitoramento contínuo do quadro.

Há prevenção?

O hipogonadismo tanto pode ser primário como secundário, e de apresentação diferente em períodos etários distintos, porém, via de regra, as medidas preventivas são individualizadas em cada contexto clínico. Já o DAEM é uma patologia multifatorial e de evolução gradual, desta forma, possibilitando diagnóstico precoce e adoção de medidas preventivas.

 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona
       http://www.psicosite.com.br/tex/hum/dep014.htm
       eutesto.com.br
       http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/andropausa2.asp
       http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/
       http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/01/08/
       http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2010/
       http://www.mundodastribos.com/testosterona
       http://hypescience.com/testosterona-libido-mulher/
       http://www.teucorpo.com.br/riscos-no-uso-dos-anabolizantes-a-testoste
rona/
       Reuters
       http://scienceblogs.com.br/rnam/2009/09/mulheres_testosterona_e_ousadi.php