CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Iphone

iphone3O que é iphone? Acabando literalmente com anos de especulações talvez do produto mais intenso seguido na história da Apple — o iPhone foi lançado no dia 29 de Junho de 2007 nos Estados Unidos. Sim, está dito: o “iPhone,” um dos produtos mais esperados do mercado mundial desenvolvidos por Steve Jobs foi colocado no mercado. O iPhone é um smartphone desenvolvido pela Apple Inc. com funções de iPod, câmera digital e Internet. Ele também oferece serviços de internet como e-mail, mensagens de texto, navegador internet, visual voicemail e conexão Wi-Fi local. A interação com o usuário é feita através de uma tela sensível ao toque. Apple registrou mais de 200 patentes relacionadas com a tecnologia por trás do iPhone O iPhone está disponível na Apple Store e pela AT&T Mobility, antiga Cingular Wireless, por um preço de US$ 399 para o modelo de 8 GB, ou US$ 499 por um de 16 GB.

Anunciado em 9 de Janeiro de 2007, o iPhone foi lançado no dia 29 de Junho de 2007 nos EUA. Foi lançado em 9 de Novembro de 2007 na Alemanha e Reino Unido e em 29 de Novembro na França. Em 2008 será lançado no mercado asiático e resto da Europa. Em Portugal, inicialmente o iPhone vai ser vendido pela Vodafone, será lançado em 11 de Julho de 2008. Até Janeiro de 2008 foram vendidos quatro milhões de iPhones.

O iPhone poderá chegar no mercado brasileiro em 2009. Ao mesmo tempo que realiza uma campanha para frear a venda paralela do iPhone, a Apple está negociando com duas redes varejistas um acordo para a venda do aparelho no Brasil, diz nota publicada num relatório reservado. Segundo a Folha Online, a Telefónica — que controla a operadora Vivo — está em fase final de negociações com a Apple querendo colocar o iPhone na America Latina e no Brasil até maio de 2008. No entanto, próxima do prazo, a Vivo e a Apple afirmaram não ter previsão para lançamento do aparelho no país.

Após isso, a América Móvil — controladora da operadora Claro — informou que fechou um acordo com a Apple para trazer o iPhone para Brasil, no ano de 2008. A Folha Online apurou que a Claro não terá exclusividade em vender o aparelho no país, sendo que outra operadora poderá vender o iPhone também — a exemplo do que já acontece na Italia.

Bloqueios

A Apple define uma complicada lista daquilo que pode e não pode ser feito com o aparelho, incluindo:

• Instalação de aplicativos de terceiros sem o licenciamento prévio da Apple: Não podem ser instaladas aplicações no iPhone além das atualizações de firmware da Apple, que também adicionam funcionalidades novas ao aparelho e ainda as aplicações de terceiros previamente licenciadas pela Apple por meio de uma loja própria, a Apple Store;

• Desbloqueio para uso com qualquer operadora da escolha do consumidor: Apenas as operadoras selecionadas pela Apple (uma em cada país onde o iPhone é vendido oficialmente) estão autorizadas oficialmente a comercializar, licenciar, registrar e ainda vender acessórios do iPhone além da Apple. Apesar disso, dos 4 milhões de iPhones vendidos no mundo, cerca de 1 milhão estão desbloqueados, muitos deles em países como o Brasil;
 
• Impossibilidade de uso como MP3 Player e acesso Internet a não ser que tenha sido também ativado como telefone junto a uma operadora autorizada: Isso já não é mais verdade, mas se o iPhone não for registrado oficialmente, essas funções não são liberadas ao uso, mas o desbloqeio com uso de qualquer operadorá é possível, portanto essas funções passam a ser suportadas se o seu plano da operadora possui suporte a elas.

Estes bloqueios são levados a sério pela Apple. As atualizações de software são permitidas apenas a aparelhos com chips registrados pelas operadoras permitidas pela Apple. Todos os aparelhos desbloqueados são inutilizados e não possuem reparos, pois implica em perda de garantia. Mesmo assim, as atualizações de software do iPhone são aperfeiçoadas ao mesmo passo de programas de desbloqueio, os quais destacam-se o iPhone Dev Team e o ZiPhone.

Especificações

As especificações do dispositivo é de 11.6 milímetros (que é o bem fino, pela maneira) inclue 3.5-inch 480 x 320 de polegada touchscreen ecrã com sustentação multi-táctil e com um sensor de proximidade que desliga a tela quando está perto de sua cara, câmera de 2 megapixel, 4GB ou 8GB de armazenamento, Bluetooth 2.0 com EDR e A2DP, WiFi que conecta automaticamente quando conecxão disponível, e rádio para GSM quad-band com BORDA. Talvez o mais surpreendente, embora, de alguma forma ele funciona em modo OS X (programa da Apple) com sustentação para Widgets, Google Mapas, e Safari(navegador de internet do Mac), e iTunes (naturalmente) e com o CoverFlow. Uma parceria com o Yahoo permitirá que todos os clientes do iPhone tenham acesso ao email livre do IMAP. Apple diz que a bateria tem 5 horas de vida para a conversa ou o usar vídeo, e com 16 horas cheias na modalidade de música — nenhuma palavra quanto ao tempo de espera ainda

• Tamanho da tela: 8.9cm (3.5 in)

• Resolução da tela: 320x480 pixels em 160 ppi

• Método de entrada: Tela Multi-touch sensível ao toque (O botão "home" é o único botão frontal físico.)

• Sistema Operacional: Mac OS X

• Armazenamento: 8 GB e 16GB, memória flash interna

• Quad band GSM (GSM 850, GSM 900, GSM 1800, GSM 1900)

• Wi-Fi (802.11b/802.11g), EDGE e Bluetooth 2.0 com EDR
 
• Câmera de 2.0 megapixel

• Bateria interna não-removível e recarregável, Com autonomia aproximada de 8 horas de conversação, 6 horas de uso de internet, 7 horas de reprodução de vídeo e mais de 24 horas de reprodução de música, além de aproximadamente 250 horas em standby
 
• Tamanho: 115×61×11.6 mm (4.5×2.4×0.46 in)

• Peso: 135 g (4.8 oz)

Preço

O iPhone 4GB saiu nos E.U.A com o exclusivo provedor chamado AT&T no valor de $499 em um contrato dois anos, 8GB preço de $599. Distribuido para a Europa no quarto quarto do ano, Ásia em 2008. Nenhuma previsão ainda para o Brasil.
Aplicativos

Atualmente existem centenas de aplicativos para o iPhone que são extremamente úteis e bastante fáceis de usar. A maioria deles encontrados através do Installer (somente disponíveis em jailbroken iPhone). Eu pessoalmente uso alguns deles… veja os meus cinco aplicativos preferidos que uso no meu iPhone:
iBirthday. Painel elegante, útil e eu adoro as mensagem que ele deixa na parte superior da SpringBoard. Nunca mais se esqueça de aniversários, datas comemorativas e todos os seus dias importantes.

MxTube. Excelente aplicativo capaz de fazer download de vídeos do youtube para iPhone sem estar ligado ao iTunes! Bem conveniente.

Caterpillar. Acrescenta uma enorme quantidade de recursos para o meu iPhone que são incríveis! Basicamente, o aplicativo Caterpillar acrescenta opções de personalização para um jailbroken iPhone.

XLaunch. Permite encontrar aplicativos para o iPhone facilmente. Mas, a parte que eu não posso viver sem, é a capacidade de definir um aplicativo como o Home Button tocando duas vezes (double tap)! Tudo o que tem a fazer é tocar duas vezes no Home button para lançar Installer!

Capture. Este aplicativo faz exatamente o que é suposto à fazer! É simples de usar, conveniente e viável. Basicamente o app registra imagens do screen do seu iPhone.

Se por um acaso você souber de algum outro aplicativo útil que você usa no dia-a-dia, deixe seu comentário!
O iPhone tem vários aplicativos localizados na sua Home Screen, incluindo YouTube. A transmissão é feita sobre Wi-fi e/ou EDGE e os vídeos são codificados usando o codec H.264 do QuickTime, para o qual YouTube já converteu cerca de 10 000 vídeos. É esperado que todo o catálogo seja convertido até o final de 2007, e por esse motivo o aplicativo do YouTube no iPhone pode apenas ver uma certa seleção de vídeos do site.

Na WWDC 2007 Conference em 11 de Junho de 2007, Apple, Inc. anunciou que o iPhone irá suportar "aplicativos" de terceiros via Safari web browser, que irão compartilhar o aspecto e design da interface do iPhone. Os aplicativos devem ser criados em Ajax ou JavaScript para assegurar a segurança do dispositivo. O iPhone não pode instalar programas completos de ninguém, exceto Apple, Inc. Steve Jobs porém fez referências a programas completos que podem ser criados por outras empresas além da Apple.

Analistas também criticam que o iPhone tem falta de um software de firewall, que alguns experts afirmam ser um risco de segurança. Não foi confirmado pela Apple ou por analistas independentes que usaram o dispositivo para testes se ele contém ou não um firewall. Daniel Eran afirma que: "Dulaney não sabe se o iPhone tem um firewall, não há razão para sugerir que a sua instalação do OS X não irá oferecer um firewall, e não oferece motivos porque um dispositivo móvel poderá necessitar um firewall, de qualquer modo.
 
Tela sensível ao toque

iphone4A tela sensível ao toque HVGA (320×480 px em 160 ppi) com vidro de qualidade óptica[10] foi especialmente criada para ser usada com um dedo, ou múltiplos dedos para sensibilidade multi-touch. Não é necessária uma caneta stylus, e nenhuma pode ser usada, visto que o sistema é sensível apenas ao calor emitido pela pele humana.[11] Por esse motivo, às vezes pode ser incômodo manusear o aparelho, como em regiões frias em que os usuários terão que tirar suas luvas para usar o touchpad. Para entrada de texto, o dispositivo tem um teclado virtual na tela, Com um sistema de correção ortográfica, previsão de palavras e um dicionário inteligente que tem a capacidade de aprender novas palavras. Para novos usuários o sistema pode frustrar no começo, com falhas simples como pressionamento errado de teclas e ritmo de digitação. A Apple disponibilizou no seu website vídeos explicativos de como interagir corretamente com o sistema. O multi-touch permite não só executar comandos tocando na tela, mas ir além, rolando listas com o deslizar do dedo e ampliando e reduzindo imagens com o movimento de pinça do polegar e do indicador. A tela é capaz de reconhecer toques simultâneos, permitindo ao telefone reconhecer gestos e oferecer uma interação mais rica, permitindo que o usuário 'manipule' os objetos. Steve Jobs demonstrou na primeira apresentação pública do produto, em janeiro de 2007, o uso do recurso para navegar por capa de álbuns musicais (Cover Flow, recurso que já existia no iTunes), para fazer o zoom de fotos e mapas e para explorar páginas da web no navegador Safari, focalizando pedaços específicos da tela pelo movimento de pinça do polegar e do indicador, e enquadrando trechos, como fotos ou colunas, com um duplo toque do dedo. agora ficou facil o desbloqueio do iphone, depois de varios videos no you tube ensinando o desbloqueio.

Outros sensores

A tela responde a três sensores: um primeiro sensor de presença que desliga a tela e o touch screen quando o iPhone é aproximado do rosto, para economizar bateria e prevenir toques indesejados na tela por meio da orelha ou rosto do usuário. Um segundo sensor de luz ambiente controla a luminosidade do visor para economizar bateria e um acelerômetro que sente a orientação do telefone e muda o conteúdo da tela de acordo. Navegação na web e reprodução de música suportam três modos de orientação, enquanto vídeos apenas podem ser reproduzidos no modo Widescreen
Um único botão físico na parte frontal leva o usuário ao menu principal, e subseleções são feitas pela tela. O iPhone usa uma visualização de tela inteira, com menus de contexto específicos no topo/rodapé de cada página, às vezes dependendo da orientação da tela. Telas de detalhes apresentam um botão no topo da tela de 'voltar', o que equivale a subir um menu.
O iPhone possui três botões nas laterais: dormir/acordar (no topo do aparelho) aumentar/diminuir volume, desligar/ligar campainha. (na lateral esquerda). Todas as outras operações multimídias ou de telefone são feitas pela touch screen.

Telefone

O iPhone permite conferência, chamada em espera, união de chamadas, identificador de chamadas e integração com outros serviços de operadoras celulares e funções do iPhone. Por exemplo, uma música é interrompida gradativamente quando o usuário recebe uma chamada. Logo que a chamada é terminada a música gradativamente volta a tocar.

O iPhone inclui um recurso de Visual Voicemail ('Correio de voz visual') em parceria com a AT&T Mobility, que permite aos usuários ver a lista atual de mensagens de voz aguardando. Diferentemente dos outros sistemas, as mensagens podem ser escutadas fora da ordem cronológica, apenas escolhendo-se a mensagem desejada na lista. AT&T reformou completamente sua infra-estrutura de Correio de voz para acomodar esse novo recurso desenvolvido pela Apple.

Mensagens SMS são apresentadas cronologicamente em um formato de caixa de mensagens muito parecido com o Apple Mail, que coloca todas as mensagens dos recipientes junto com as respostas. Mensagens de texto são mostradas em balões de quadrinhos (como o iChat) com cada nome dos destinatários. No update 1.1.3 de Janeiro, foi acrescentada o suporte a múltiplos envios de SMS.

Câmera

O iPhone contém uma câmera de 2.0 megapixels, que não possui função macro ou flash. A qualidade da câmera é muito criticada pelos especialistas em fotografia, que consideram o modelo muito fraco para os recursos que o telefone oferece.[15] Ainda não é possível a gravação de vídeos e envio de MMS.

O usuário pode dar zoom nas fotos apenas esticando os dedos com movimento de pinça do polegar e do indicador sobre a tela multi-touch. O software pode interagir com o iPhoto, disponível em computadores Macintosh.

Fotos de usuários ao redor do mundo tiradas com a câmera do iPhone podem ser facilmente encontradas usando o Flickr

Multimídia

O layout da biblioteca de música difere dos modelos anteriores de iPod, com seções divididas de modo alfabético e mais claro, e um tamanho de fonte maior. Similar aos iPods anteriores, o iPhone pode organizar sua biblioteca de mídia por músicas, artistas, álbuns, vídeos, listas de reprodução, gêneros, compositores, podcasts, audiobooks e compilações. O Cover Flow, como no iTunes, mostra diferentes capas de álbuns em um sistema através de scroll. Para usar o scroll é apenas passar o dedo pelo meio da tela, no sentido de comprimento.

Como a quinta geração do iPod introduzida em 2005, O iPhone pode tocar vídeos, permitindo aos usuários assistirem shows de TV e filmes. Diferentemente de qualquer outro conteúdo de imagem, vídeos no iPhone tocam apenas na orientação de paisagem quando o telefone é girado para os lados. Dois toques seguidos na tela servem a trocar entre o modo real Widescreen (com faixas pretas na parte superior e inferior da tela) e o modo de zoom (para preencher toda a tela do iPhone.)

Conectividade com a Web

O iPhone possui Wi-fi embutido, o que o torna capaz de acessar a World Wide Web (através de uma rede sem fio) por meio de uma versão modificada do web browser Safari. O iPhone também é capaz de conectar-se à internet por meio de uma rede EDGE, porém não é capaz de se conectar a redes 3G/HSDPA. Steve Jobs mencionou na sua apresentação na Keynote que o suporte a 3G poderá ser um recurso futuro em uma nova versão.[11] O uso de redes EDGE ao invés de 3G é criticado por analistas. Quando o usuário não está em um hotspot Wi-Fi, a conexão de rede do iPhone usará automaticamente a rede EDGE, que, durante o lançamento, especialistas descobriram ser "assustadoramente lenta" quando o iPhone demorou mais de 100 segundos para fazer o download da webpage do Yahoo! pela primeira vez.[16] Imediatamente depois, entretanto, foi observado que a velocidade da rede aumentou para quase 200kbps, por causa dos upgrades de infraestrutura da rede EDGE que a AT&T estava fazendo por causa do lançamento do aparelho.

O browser da web mostra páginas completas, ao contrário das páginas simplificadas que são mostradas em não-smartphones. Porém o iPhone não suporta as tecnologias Flash e Java.[18][19] Páginas da web podem ser vistas em orientação paisagem ou verticalmente e suportam zoom automático usando o movimento de pinça do polegar e do indicador, ou dando um duplo toque em imagens ou texto. O iPhone também possui Bluetooth 2.x + EDR embutido, funcionando com fones sem fio que usam a tecnologia Bluetooth 2.0.

Um acordo entre Apple e Google permitiu o acesso a uma versão especificamente modificada do Google Maps - Em formato de mapa, lista local ou satélite, que também fornece opcionalmente informações de tráfego em tempo real. Durante o anúncio do produto, Jobs demonstrou esse recurso procurando por uma loja próxima da cafeteria Starbucks e realizando uma chamada para a mesma com um simples toque na tela.

E-mail

O iPhone também possui um cliente de e-mail HTML que permite ao usuário inserir fotos em uma mensagem de e-mail. Anexos PDF, Microsoft Word e Microsoft Excel podem apenas ser visualizadas no telefone.[22] Yahoo! é o único provedor de e-mail que vai oferecer um serviço grátis de Push-IMAP similar no que existe no BlackBerry. Protocolos padrão de e-mail IMAP e POP3 também são suportados, incluindo Microsoft Exchange. O iPhone sincroniza configurações de conta de e-mail através do aplicativo Apple Mail, Microsoft Outlook e Microsoft Entourage, ou pode ser manualmente configurado usando a ferramenta de configuração do próprio dispositivo. Com os parâmetros corretos, o programa de e-mail pode checar várias contas baseadas na web e ativadas por IMAP ou POP3 como GMail, Mac mail e AOL

OS X

Apple confirmou de que uma versão otimizada do sistema operacional Mac OS X (sem componentes desnecessários) é executada no iPhone, porém as diferenças entre o sistema operacional (OS X) executado nos computadores Macintosh e no iPhone não foram oficialmente explicadas. O iPhone possui uma CPU ARM, sendo a versão do OS X que é executada no iPhone diferente da versão de desktop pelo fato que ela foi escrita para as instruções de arquitetura ARM ao invés de x86 e PowerPC ISA na qual a versão do OS X para Mac foi escrita.

O sistema operacional ocupa aproximadamente 300 MB do total do dispositivo de 8 ou 16 gigabytes.[16] Isto o tornará futuramente capaz de suportar aplicativos futuros da Apple, a qual pretende oferecer um modo simples e prático de fazer o update do sistema operacional do iPhone, de uma maneira fashion e clean similar à maneira pela qual Mac OSX e iPod são atualizados, e isso é uma grande vantagem se comparados com outros telefones celulares.

Widgets similares aos que estão disponíveis no Dashboard do Mac OS X foram incluídos no iPhone. Eles incluem informações de ações de mercado e widgets de clima e tempo.

A versão OS X do iPhone também inclui o componente de software Core Animation, que é responsável pelas animações suaves usadas na interface de usuário. Core Animation não foi ainda lançado para Mac, porém ele faz parte do Mac OS X v10.5.

A versão do OS X em aparentemente um iPhone é "OS X 1.0 (1A543a)", como foi visto em um log de um travamento no aplicativo MobileMail. O aplicativo estava aparentemente sendo executado como um super usuário.

Uma análise critica do iphone

A Apple tem uma grande facilidade em atrair a atenção da mídia. Uma simples apresentação de Steve Jobs feita durante o MacWorld 2007 foi suficiente para que o iPhone ganhasse a atenção do mundo, sendo comentado em inúmeros sites e blogs técnicos, além de ser capa em diversas revistas da grande imprensa. De hype eles entendem ;).

Embora o iPhone ainda esteja há alguns meses de seu lançamento (planejado para Junho de 2007) e o projeto seja "segredo de estado" dentro da Apple, já é possível traçar um retrato do aparelho baseado nas informações disponíveis. Vamos lá:
A primeira coisa que chama a atenção no projeto é que ele não possui teclado ou dial-pad. Ao invés disso, um teclado ou dial-pad virtual é mostrado de acordo com a situação.

A maioria dos usuários de PDAs acaba usando pouco a stylus, preferindo usar os dedos. Retirar e depois guardar a Stylus é realmente uma perda de tempo, de forma que ela acaba sendo usada apenas para tarefas que exigem mais precisão.

Percebendo isso, a Apple desenvolveu uma interface para o iPhone que é otimizada para ser usada diretamente com os dedos. Ele sequer possui uma stylus. Isso foi possível em grande parte devido à boa resolução da tela, com seus 320x480 (a mesma resolução usada no Palm TX) e o uso de fontes grandes.

Parte das funções são acionadas por gestos, um conceito antigo, mas que ainda não havia sido implementado em PDAs. Por exemplo, ao rolar uma página web, ou alternar entre títulos na lista de músicas, o scroll é feito de acordo com a velocidade em que você arrasta o dedo. Se arrastar muito rápido, você pode ir direto ao final da página.
No aplicativo de imagem, um gesto de pinça, abrindo o polegar e o indicador sobre a tela faz com que a imagem seja ampliada. Fazendo o movimento inverso ela é reduzida.

O iPhone possui também um sensor de movimento, que é bem aproveitado pelo software. O simples gesto de levar o telefone à orelha, faz com que a ligação seja atendida e girá-lo faz com que um vídeo, foto ou página web passe a ser mostrado em modo wide-screen.

Quem sabe esta idéia de controle de funções na interface através de gestos passe no futuro a ser usada também em PCs. Uma webcam ou outro dispositivo similar poderia mapear movimentos das mãos feitos na frente do monitor, permitindo que algumas tarefas, como minimizar e maximizar janelas, rolar páginas e alternar entre programas sejam feitas diretamente com gestos, sem precisar do mouse ou teclado, no melhor estilo Minority Report ;).

A questão da navegação web também foi atacada de uma forma peculiar. Ao invés de otimizar as páginas para as dimensões da tela, simplificando o layout, como fazem navegadores mobile como o Opera Mini, o iPhone simplesmente renderiza os sites no formato real, reduzindo o tamanho das fontes e imagens de forma que eles se ajustem na tela. Dando dois toques sobre a tela, a página é ampliada, permitindo que você consiga ler.

Outro recurso bastante divulgado é o acesso a mapas, utilizando o Google Maps. Aqui devo discordar da originalidade do recurso, pois o Google Maps pode ser usado em praticamente qualquer smartphone. Ele já possui até mesmo uma versão para Palms, que utilizo regularmente.

O acesso ao Google Maps no iPhone é provido por um applet, uma espécie de página web glorificada, exibida através do navegador. Existem outros widgets para acompanhar cotações das ações, ver a previsão do tempo, etc. sempre exibindo informações retiradas de determinadas páginas web. O maior problema é que o Google Maps consome muita banda, principalmente ao visualizar imagens de satélite, por isso acaba sendo interessante apenas para quem possui um plano de dados ilimitado. Outra questão é que os mapas estão disponíveis apenas para os EUA e alguns países da Europa. Para o Brasil, temos apenas as imagens do satélite.

Além da transmissão de dados através da rede celular, o iPhone também pode se conectar a redes Wi-Fi, fazendo o chaveamento de forma automática quando uma rede wireless está disponível. Ao acessar através da rede celular, é utilizado o Edge, que permite taxas em torno de 230 kbits reais, com fallback para o GPRS (cerca de 70 kbits) nas áreas mais remotas.

Também é possível usar periféricos Bluetooth e fazer a comunicação com o PC de forma normal. Possivelmente a Apple incluirá a opção de transferir as músicas e outros arquivos diretamente usando a interface wireless, deixando o sincronismo via USB como opção de emergência.

O iPhone também oferece acesso a e-mails, agenda, visualizador de fotos (ele inclui uma câmera de 2 megapixels), vídeos, etc. além de ser ao mesmo tempo um iPod, com acesso ao iTunes e tudo mais. Você pode ver alguns vídeos de apresentação na página da Apple: http://www.apple.com/iphone/technology/.

Na verdade, todos estes recursos estão disponíveis a muito tempo em outros smartphones. Consigo navegar, ler os e-mails, usar o MSN/ICQ, usar o Google Maps, ouvir meus MP3 e assistir filmes e seriados (armazenados num cartão SD de 2 GB), administrar servidores Linux via SSH, ler e-books e até jogar joguinhos de Nintendo no meu Treo 650, que é um aparelho lançado a mais de 2 anos.

Desconsiderando a interface e o "fun factor", nenhum dos recursos oferecidos pelo iPhone são realmente novos. O que fizeram foi criar um formato mais atrativo para o conceito de smartphone e levá-lo ao grande público. Graças a ele, a palavra "convergência" está novamente em moda, com o grande público percebendo que carregar um único aparelho, que acumule as funções de PDA, telefone, câmera, MP3player, etc. é mais interessante do que andar por aí fantasiado de Batman, com o cinto cheio de bugigangas ;).

Na minha opinião, o celular do futuro será um dispositivo geral de comunicação, acesso à informação e entretenimento e não apenas um telefone de voz. Num futuro talvez não tão distante, você será capaz de acessar todas as suas informações pessoais e arquivos através do celular, usá-lo para se comunicar com seus contatos de diversas formas (seja através de mensagens e e-mail, ou via VoIP), atualizar sua página ou blog, usá-lo como aparelho de som ou VCR, transmitindo áudio e vídeo para outros aparelhos da casa via wireless e assim por diante.

Você poderia baixar um filme ou seriado usando o desktop, transmiti-lo para o celular usando a rede wireless, começar a assistí-lo no próprio celular, enquanto está preso no engarrafamento e terminar de vê-lo na TV ao voltar pra casa, transmitindo do celular para a TV via streaming.

Embora não esteja convencido de que o iPhone é o celular do futuro, ele com certeza está no caminho certo. O maior problema é o preço. Inicialmente ele estará disponível apenas para usuários da Cingular (uma das maiores operadoras dos EUA, concorrendo com a Verizon), pela bagatela de:
PREÇO !!!!

Note que este valor de US$ 599 é subsidiado pelo contrato de dois anos. O valor "cheio" do iPhone, sem contrato, deve estar entre US$ 800 e US$ 900. Está disponível também uma versão de 4 GB, que custa apenas 100 dólares a menos. Isto coloca o iPhone no topo da classe high-end dos smartphones, um luxo reservado aos mais abastados.

Ainda não existe informação sobre a disponibilidade para outras operadoras. A Cingular é uma operadora GSM, de forma que uma versão destrava do iPhone poderia ser usada em conjunto com qualquer operadora nacional, com exceção da Vivo. Entretanto, sem o subsídio oferecido pela Cingular, o preço de venda seria bem mais alto. Presumindo que uma versão destravada fosse vendida a US$ 800, ele não custaria menos de R$ 2500 aqui no Brasil.

Vamos então à questão do hardware.

É certo que o iPhone não é baseado num processador x86. Segundo um artigo do informationweek.com, a Samsung foi a escolhida para fornecer o processador principal e o chip responsável pelo vídeo, o que torna claro que o iPhone será baseado num processador ARM, assim como os Palms e Pocket PCs. Os chips ARM são processadores otimizados para dispositivos portáteis, eles são relativamente rápidos e bastante econômicos. Um Intel Xscale de 500 MHz, por exemplo, tem um desempenho que rivaliza com o de um Pentium II 450.

Os efeitos 3D usados para alternar entre as faixas de áudio na apresentação, sugerem também o uso de um controlador de vídeo 3D, assim como o usado no Dell Axim X51v. Se confirmada, a presença do controlador 3D permitiria também o desenvolvimento de jogos mais elaborados.

Voltando aos fornecedores, a Marvell fornecerá o chipset wireless, a Altus fornecerá a câmera, a Cambridge Silicon Radio fornecerá o transmissor Bluetooth e a Foxconn (a mesma que fabrica placas-mãe) fará a montagem do aparelho. Um exemplo de economia globalizada... ;)

Um ponto negativo é que o iPhone utiliza uma bateria interna, ao contrário da maioria dos telefones atuais, que permitem o uso de baterias extras. Para alguns isso pode ser um grande inconveniente, mas a maioria provavelmente não vai se importar muito com o fato. Afinal, poucos têm o hábito de comprar baterias extras para o celular de qualquer forma. Ele pode ser carregado diretamente através da porta USB, com a opção de um carregador tradicional, ligado na tomada.

Os 8 GB de armazenamento são constituídos inteiramente de memória flash, nada de HDs com partes móveis. Isto é possível devido à grande queda nos preços da memória Flash no mercado internacional. Atualmente, 8 GB de memória flash custam menos de US$ 150 para os fabricantes.
A memória flash serve apenas como espaço de armazenamento. Além dela, temos uma quantidade limitada de memória RAM (ou SRAM) tradicional, possivelmente 64 ou 128 MB, usada pelo sistema e aplicativos. Uma informação significativa é que o iPhone roda uma versão reduzida do Mac OS X, e não um novo sistema.

Pode parecer estranho que tenham conseguido simplificar o pesado OS X a ponto de rodar num smartphone, mas na verdade isto deve ter sido relativamente simples. O OS X é um sistema Unix, derivado do BSD, que segue a mesma estrutura básica que temos no Linux, com um Kernel bastante leve e um grande conjunto de drivers, bibliotecas e aplicativos rodando sobre ele. O sistema é bastante portável, de forma que apenas uma pequena parte do código precisa ser alterada para rodar em outras plataformas.

Eliminando todo o overhead necessário num desktop e criando um set de aplicativos otimizados, a Apple conseguiu chegar ao OS X que roda no iPhone, que ocupa menos de 500 MB da memória flash integrada. Naturalmente, o iPhone não pode rodar diretamente aplicativos para o OS X "completo", mas a familiaridade com o sistema deve ajudar os desenvolvedores interessados em desenvolver aplicativos para ele.

Concluindo, ele mede 11.5 x 6.1 cm (com 1.16 cm de espessura) e pesa 135 gramas.

Em seguida temos a questão do software, que ainda é um tanto quanto nebulosa. Até o momento, a Apple deu a entender que o iPhone será uma plataforma fechada, similar ao iPod, onde todo o desenvolvimento de software é controlado por eles. Isso estaria de acordo com a tradicional postura "não mexa no meu chocolate" adotada pela empresa.

Do ponto de vista deles, manter a plataforma fechada faz sentido, pois evita que aplicativos mal desenvolvidos estabilizem o sistema ou criem brechas de segurança, como é comum nos Pocket PCs e Palms. Controlando o software, a Apple pode se certificar de que o iPhone vai funcionar como esperado nas mãos dos consumidores. Obviamente isto é uma faca de dois gumes, já que com menos aplicativos, a plataforma se torna menos atrativa.

Um smartphone é bem diferente de um mp3player. Enquanto a grande maioria das pessoas se contenta com as funções padrão do iPod, uma parcela bem maior precisa de utilitários específicos instalados em seus smartphones ou palmtops. A falta de um grande poll de aplicativos, é um grande risco para o iPhone, já que quem precisar de qualquer coisa fora do arroz com feijão, vai acabar procurando outra plataforma.

Embora a Apple apareça com inovações regularmente, raramente conseguem se manter como líderes dos mercados que criaram durante muito tempo, pois suas inovações são rapidamente copiadas (e aperfeiçoadas) por outros fabricantes, que passam a oferecer produtos concorrentes, geralmente a preços inferiores. Um dos casos mais recentes é o próprio iPod, que causou uma pequena revolução ao ser lançado, mas atualmente enfrenta forte concorrência.

O iPhone é uma jogada arriscada, por diversos motivos. O primeiro é que o produto ainda não existe. O que foi apresentado é apenas um protótipo, que ainda receberá mudanças e melhorias antes de chegar à versão final. Os preços divulgados também são uma estimativa; provavelmente a Apple está contando com vendas de um certo número de modelos e amortização dos preços de alguns componentes. Se algo der errado, os preços finais podem ser mais altos, o que colocaria em risco as vendas do aparelho.

Finalmente, existe uma disputa legal com relação à marca "iPhone", que atualmente é propriedade da Cisco, que a utiliza numa linha de Smartphones, com suporte ao Skype e outros programas VoIP. É provável que a disputa da marca acabe amigavelmente, com a Apple pagando alguma quantia vultosa para a Cisco, mas neste caso tudo pode acontecer. Dependendo da postura adotada pela Cisco, a Apple pode ser forçada a usar outro nome, ou correr o risco de ter o lançamento embargado em alguns países.

Antes mesmo de ser lançado, o iPhone já tem concorrentes de peso. Um deles é o OpenMoko (http://www.openmoko.com/press/index.html), outro produto em fase de desenvolvimento, que foi apresentado pela FIC em novembro de 2006 e deve ser lançado em algum ponto do primeiro semestre, agora em 2007.
Apesar da aparência ser similar, o OpenMoko é uma idéia completamente diferente do iPhone. Em primeiro lugar, as especificações são muito diferentes; o OpenMoko utiliza um processador muito mais simples e apenas 128 MB de memória flash (expansível usando cartões SD). Em segundo lugar, ele é um projeto quase que completamente aberto, desde o próprio hardware, até o sistema operacional, baseado no Kernel Linux e outras ferramentas abertas.

O objetivo da FIC é criar um aparelho barato, para o qual seja fácil desenvolver aplicativos. Basicamente, qualquer desenvolvedor pode criar ou portar um aplicativo já existente para o aparelho, sem necessidade de licenciamento. Com isso, a FIC espera criar um novo ecossistema em volta do aparelho, com empresas e desenvolvedores autônomos desenvolvendo softwares, acessórios e até mesmo versões modificadas do aparelho. E, todos sabemos que, no final, o que diferencia uma plataforma de sucesso das demais, são justamente os aplicativos.

A história tem mostrado que as plataformas abertas tendem a prevalecer. É justamente este o principal risco para o iPhone: ser esmagado por soluções mais abertas, baratas e flexíveis de outros fabricantes. Seria apenas mais um capítulo da novela "inventou mas não levou" estreada Apple.

Fontes: http://www.iphone-e-ipod.info/meus-cinco-aplicativos-para-o-iphone-preferidos/
             http://pt.wikipedia.org/wiki/IPhone
             http://www.guiadohardware.net/analises/iphone/