Durante uma operação de busca em um depósito vinculado à Camorra, a máfia localizada ...
na região de Nápoles, a polícia italiana encontrou uma arma camuflada sob a forma de um telefone celular. Segundo o porta-voz das autoridades, este "celular-armamento" estava completamente carregado e tinha a capacidade de conter até quatro cartuchos de calibre .22 alojados em sua antena. Os tiros podiam ser disparados por meio do teclado do dispositivo. A transformação do telefone em arma ocorria quando se deslizava a parte do teclado, utilizando a antena como cano de saída dos projéteis, e um simples toque em uma tecla específica ativava o disparo.
Um representante da polícia italiana comentou: "Esta é a primeira vez que apreendemos uma arma com essas características. Isso evidencia o avanço tecnológico. Os criminosos estão adotando métodos cada vez mais sofisticados." Ele acrescentou que testes estão sendo conduzidos para determinar se a arma foi usada recentemente ou se esteve envolvida em algum crime com uso de armamento de fogo, como relatado pelo jornal "Daily Mail".
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Além da arma modificada, foram confiscados também coletes à prova de balas, munição, substâncias ilícitas e quantias substanciais de dinheiro. Um indivíduo encontrado no local foi detido, embora haja suspeitas de que outros três indivíduos possam ter escapado. Será Verdade Mesmo? - O boato menciona um telefone celular que tem a capacidade de disparar tiros. Filmes como os da franquia James Bond, Matt Helm e Flint frequentemente exibem armas surpreendentes e fora do comum. Portanto, não é surpreendente que um armeiro habilidoso tenha criado um revólver com a aparência de um telefone celular. No entanto, não existem informações confiáveis de que essa arma esteja sendo produzida em grande escala. O dispositivo, na verdade uma pistola em forma de celular, é visualmente idêntico a um telefone celular convencional, mas é mais pesado e, é claro, não tem a capacidade de efetuar chamadas telefônicas.
O texto que está circulando no Brasil traz a assinatura do Capitão Francisco e sua equipe. No entanto, deve-se observar que existem muitos oficiais militares com o nome e patente de Capitão Francisco no Brasil, o que torna difícil determinar a origem da mensagem. Além disso, as forças policiais geralmente não emitem alertas desse tipo e, mesmo que o fizessem, o remetente forneceria informações que permitiriam a identificação do autor, da unidade e do estado brasileiro a que estão vinculados.
O suposto capitão alega que já foram apreendidas duas dessas armas em São Paulo, uma delas com calibre 380 mm e outra com calibre 9 mm, que são normalmente reservados às forças armadas. No entanto, de acordo com informações de um membro da polícia de São Paulo fornecidas ao InfoGuerra, não há registros dessas apreensões. Além disso, a fonte original da notícia, o site ABCNEWS, relatou que o calibre da arma era .22, sem menção aos calibres 380 ou 9 mm.
Ao ver o filme que mostra o "telefone" disparando quatro tiros não dá pra confirmar se, realmente, os tiros foram disparados ou se trata-se de uma montagem.
(Os tiros são disparados ao "digitar" os números 5, 6, 7 e 8 do "telefone". Por via das dúvidas, ao usar um telefone celular de marca ou procedência desconhecida, evite apontá-lo para você mesmo ou para os seus amigos enquanto digita esses números ;<)))
O alerta para
que [as pessoas] tomem cuidados especialmente em semáforos
é um tanto ocioso.
É pouco provável que um ladrão venha a usar um revólver disfarçado de celular ou de mamadeira num semáforo ou num assalto a banco. O noticiário fala de ladrões que assaltam usando armas de brinquedo ou imitações feitas de matéria plástica.
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Não há margem para dúvidas de que, em meio a um assalto, o criminoso se encontra preparado para todas as eventualidades, inclusive para empregar violência letal contra a vítima caso esta ofereça resistência. No entanto, no momento inicial do delito, quando a surpresa e o choque estão em jogo, o criminoso pretende utilizar sua arma como meio de coação e intimidação, com o intuito de evitar uma possível reação por parte da vítima. Ao se deparar com uma arma, a vítima, geralmente, se submete às exigências do criminoso, seguindo a orientação amplamente recomendada de não reagir durante um assalto.
Poucas pessoas seriam efetivamente ameaçadas ou apavoradas se um criminoso as abordasse com um telefone celular ou uma mamadeira, mesmo que esses objetos possuam a capacidade de disparar projéteis reais e letais.
O maior risco associado ao uso dessa arma reside no fato de que ela pode ser direcionada contra policiais e agentes de segurança. Quando abordam um suspeito, existe a possibilidade de que esse indivíduo tente realizar uma "chamada" telefônica com consequências mortais.
Quando consultado sobre essa questão, um policial experiente relatou:
Recebi mensagens anteriormente com fotos dessa mencionada "pistola" (apesar de não se tratar estritamente de um revólver devido à ausência do "tambor", é mais um artefato, mas ainda assim é uma arma de fogo). Até o momento, não tive a oportunidade de visualizar nenhum exemplar, mas considero essa possibilidade bastante crível, dado que já testemunhei diversas outras armas disfarçadas, como canetas-pistolas, bengalas-pistolas, entre outros objetos similares.
Já presenciei inúmeras armas dissimuladas, como canetas que funcionam como pistolas, bengalas que escondem armas, e assim por diante... e elas são eficazes em sua finalidade!
Em resumo, a pistola disfarçada como telefone celular é uma realidade, embora não existam informações sobre apreensões desse tipo de arma em São Paulo, nem sobre a existência do Capitão Francisco e sua equipe. Além disso, é improvável que essa arma seja amplamente adotada por assaltantes de rua.
REFERENCIAS: http://pcmag.uol.com.br/conteudo.php?id=639
Folha On-Line
http://www.quatrocantos.com/LENDAS/96_celular_revolver.htm