VERDADES INCONVENIENTES

O Marketing da Loucura - Somos todos Insanos? Parte 1

ml topo"A psiquiatria é provavelmente a única força mais destrutiva que tem afetado a sociedade nos últimos 60 anos." Dr. Thomas Szasz Professor de Psiquiatria Emeritus. Não há dúvia que os problemas psicológicos e emocionais, mesmo a angústia mental severa podem afetar quase todas as pessoas. Mas será que isso significa que somos todos insanos? O que causa a angústia psicológica? Os primeiros ...

psiquiatras pensaram que era um desequilíbrio de humores que só poderiam ser curados sangrando os pacientes com corte ou sanguesugas. Outros psiquiatras acreditavam que os problemas mentais vinham de órgãos como as amidalas, o estômago e o baço e removia-os. Mais tarde houve tentativas de alterar as funções do cérebro, mas estes esforços também falharam.

Hoje os psiquiatras nos dizem que a meneira de corrigir o comportamento indesejado é equilibrando a química do cérebro com um comprimido. Será que desta vez eles acertaram?

Claudia Keyworth, antiga delegada de Propaganda Médica, nos diz: "Eles dizem que existe um desequilíbrio químico de serotinina ou dopamina, mas jamais houve um estudo para provar isso...Jamais! Foi introduzido na cultura pela publicidade da televisão ao ponto em que as pessoas agora acreditam que é um fato." Apesar da falta de provas os psiquiatras dirão que os psicotrópicos são exatamente iguais aos da medicina convencional. Será que isso pe verdade? A resposta é que, ao contrário de uma droga como a insulina, que corrige um desequilíbrio mensurável e comprovado no corpo, as indicações psicotrópicas náo tem nenhuma anormalidade física visível ou mensurável para corrgir

A Evidência de uma infecção bactarial

O Disturpio psiquiátrico do déficit de atençao e hiperatividade

Aqui temos um braço partido.

Aqui temos um tumor cerebral

Isso é um disturbio bipolar

Isso levanta a questão: como é que se pode indicar algo que esta fisicamente presente? A resposta é que NÃO SE PODE !!! E mais, como os psicotrópicos são especificamente criados para passar pelas defesas naturais do corpo e entrar no cérebro, estes podem perturbar o equlíbrio muito delicado dos processos químicos de que o cérebro precisa para funcionar naturalmente. A Dra Beth Macdogall, diretor médica do Centro de Saúde nos diz: "Sempre que se induz algo no sistema que é estranho ao sistema, criam-se desequilíbrios em algum lugar dentro do sistema." Richard Landis, psicólogo clínico nos diz: " O corpo muda como resultado de se tomar a medicação, então quando se para a medicação, o corpo tem de mudar como estava antes, se puder, porque nem sempre pode, e ao fazer, perturba todo o sistema."

É isso que cria efeitos secundários que as vezes são sérios:

ashly

"Paxil era a droga que me deu insônia, chorava facilmente e perdi completamente o meu apetite nos primeiros dois dias, tomando a medicação."

clayton

"Não me ajudou a estudar, nem a fazer nada, nem queria fazer trabalho de casa porque estava tão doente."

blake

"Os medicamentos não me ajudaram nada. Pioraram as coisas 10 vezes, talves 20 vezes."

kathryn

"Estava mais debilitada pelos medicamentos e comecei a ter acidentes de carro."

chris

"Puseram-me a tomar Zoloft e isso fez querer me matar."

danny

"Compreendi que essas drogas estavam me destruindo. Mesmo quando as tomava compreendi que estavam me destruindo."

lucros empresas

Apesar dos efeitos prejudiciais dessas drogas, os psiquiatras e as empresas farmaceuticas usaram-nas para criar um mercado enorme e lucrativo. Eles fizeram isso designando cada vez mais problemas da vida como perturbações médicas que requerem tratamento psiquiátrico. Por exemplo a TIMIDEZ torna-se PERTURBAÇÃO DE ANSIEDADE SOCIAL. A PERDA DE UM ENTE QUERIDO transforma-se em PERTURBAÇÃO DEPRESSIVA MAIOR, SAUDADES DE CASA transforma-se em ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO, DESCONFIANÇA transforma-se em PERTURBAÇÃO DE PERSONALIDADE PARANÓICA, TER ALTOS E BAIXOS transforma-se em DISTURBIO BIPOLAR, FALTA DE CONCENTRAÇÃO transforma-se em DHDA.

um terço

É por essa razão que é quase impossível que alguém vá a um psiquiatra hoje em dia e não seja diagnosticado com uma doença mental. E um diagnóstico de doença mental significa DROGAS PSICOTRÓPICAS. O Dr Stephen Stein, especialista em Dependência Medicamentosa nos diz: "Quando um paciente vai a um consultório de psiquiatra e pede ajuda provavelmente, 98, 99% das pessoas recebem medicação." E estima-se que essas indicações causem mais de 700 mil reações adversas graves por ano e 42 mil...MORTES. Entretanto a indústria psiquiátrica arrecada 1/3 de um bilhão de dólares por ano.

A questão não é se os problemas emocionais das pessoas são reais ou não, o que realmente devemos perguntar é: COMO É QUE OS PSIQUIATRAS CONVENCERAM AS PESSOAS DE QUE ESSES PROBLEMAS ERAM SINAIS DE DOENÇA MENTAL? COMO ELES USARAM ESSAS DOENÇAS PARA GERAR UMA PROCURA DE PSICOTRÓPICOS DA PARTE DOS MÉDICOS E DO PÚBLICO? E COMO É QUE ESSAS DROGAS, SEM PODERES CURATIVOS CONHECIDOS E COM UMA LONGA LISTA DE EFEITOS SECUNDÁRIOS SE TORNARAM TRATAMENTO PADRÃO PARA TODOS OS PROBLEMAS DA VIDA???????? Os psiquiatras afirmam que fizeram muitos progressos no campo da sáude mental no último século e meio. Para provar isso afirmam ter uma história de grandes avanços nas áreas das drogas psicotrópicas. Mas será que esse desfile de substâncias químicas cerebrais são os avanços científicos que eles nos querem fazer acreditar?


Drogas Psicotrópicas: A história


A psiquiatria institucional moderna tem dependido das drogas psicotrópicas desde os seus primórdios nos manicomios do século 19. Durante este período os psiquiatras funcionavam quase que esclusivamente como serventes que prometiam curar os doentes mentais graves. Mas como não conseguiam eles não eram vistos pela medicina geral como médicos reais. O Dr Richard Landis, psicólogo clínico nos diz:"Outros médicos consideravam a psiquiatria quase médicos. Porque eles não faziam coisa médicas. Para melhorar o seu estatus, eles precisavam se tornar mais científicos." Daniel Mackler, psicoterapeuta dia: "Eles precisavam provar que este é um campo científico legítimo. Esta é uma profissão médica legítima, então começaram a medicar tudo!."

morfina

dependentes

Para controlar as explosões comportamentais entre os pacientes os psiquiátras usaram drogas psicotrópicas como a morfina e o ópio. Mas ao contrário das suas afirmações, essas drogas não curavam NADA e provaram ser altamente viciantes. Isto criou uma nova geração de tóxico dependentes. Uma solução MUITO PIOR do que o problema original. Mas as tentativas de controlar os comportamentos repreensíveis continuaram e no final do século 20 curas falsas para doenças mentais tais como a heroina poderiam ser encontradas sendo vendidas na Europa e nos EUA.

Mesmo o psicólogo Sigmund Freud teve um papel importante na criação da indústria de cocaína no mundo ocidental escrevendo muitos artigos promovendo o seu uso para a angustia espiritual e dificuldades comportamentais. O Dr George Maloof, psiquiatra nos diz: "Freud como psicanalista andava promovendo a cocaína como sendo uma panacéia para todo o tipo de problemas." Freud mais tarde escreveu:

"O efeito psiquico de cocainum muriaticum consiste de exaltação e euforia, não produz nenhum desejo compulsivo para usar mais o estimulante."

O que Freud não revelou foi o conflito de interesses significativo que envolvia duas industrias farmacêuticas rivais, a MERCK e a P. Davis que lhe pagavam para apoiar os seus respectivos extratos de cocaína.

A primeira campanha de marketing de drogas psicotrópicas de Sigmund Freud ajudou a criar uma grande epidemia de cocaína em toda a Europa, no final do século. Obviamente outra "pilula de felicidade" teria de ser encontrada. Não seria muito tempo. Os psiquiátras na primeira metade do século XX viraram-se para as amfetaminas. Como antes a propaganda adquiriu, perante a prova inevitáe de que drogas não só eram ineficazes como também altamente tóxicas e ineficiente. Cada moda seguiu o mesmo padrão:

1) A droga é aclamada como uma avançao médico para problemas mentais.

2) Começam a aparecer mais e mais notícias sobre os efeitos secundários das drogas: queda de cabelo, aumento de peso, tonturas, desmaios, etc.

3) Finalmente, após anos de negação, quando os psiquiatras e as industrias farmacêuticas não podiam negar mais os perigos da droga eles a abandonavam em favor de sua nova "droga milagrosa"

thorazine

Embora nenhuma de suas terapias de drogas provassem curar alguma coisa os psiquiatras continuaram sua busca de uma formula mágica que segundo eles curaria tudo. Em 1954, o seu sonho pensaram eles, foi realizado com a introdução da primeira droga milagrosa da psiquiatria: CLORPROMAZINA, mais conhecida como THORAZINE. Originalmente concebida e testada como corante sintético, depois como antiparasita para porcos, descobriu-se acidentalmente que a Thorazine bloqueia os controles motores humanos. Um dos primeiros artigos a promover o seu uso psiquiátrico, declarava:

"O objetivo é produzir um estado de retardamento motor, indiferença emocional e sonolência."

O Dr. George Maloof, psiquiatra, no diz: "A Thorazine foi considerada a lobotomia química. Em vez de cortar os lóbulos frontais do cérebro com um picador de gelo, não se tinha de fazer esse tipo de cirurgia, podia-se fazer isso com uma droga." A Thorazine tornou-se tão lucrativa na imobilização de pacientes que exibiam um comportamento indesejável que o seu fabricante SMITH, KLINE & FRENCH organizou uma grande campanha promocional em torno da droga, incluindo pagar a psiquiatras influentes, organizar campanhas nos meios de comunicação e até produzir programas na televisão nacional, um prelúdio ao marketing de drogas que temos a nossa volta hoje em dia. Ken Thomas, enfermeiro, nos diz: "A thorazine nessa altura era vista como um milagre porque era capaz de reduzir os sintomas de psicose e esquizofrenia na altura em que eles sabiam sobre isso e esvaziou todas as unidades de alojamento psiquiátrico."

lucros 1970

A campanha foi um grande êxito. Os rendimentos da Smith, Kline % French aumentaram 500% nas duas décadas seguintes, com a Thorazine proporcionando mais de 1/3dos rendimentos da indústria farmacêutica em 1970. Por fim cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo tinham tomado Thorazine ou drogas da sua classe, 23% mais que toda a população dos EUA. As portas foram abertas !!! Através do marketing podia se fazer muito dinheiro com as drogas psiquiátricas. Mas em breve revelou-se que o Thorazine tinha os seus problemas. A Dra Hyla Cass, psiquiatra, nos diz: " A Thorazine levou cronicamente a problemas sérios tais como disquinésia tardia que é uma desordem de movimento muito perturbadora e irreversível." Cladia Keyworth, antiga delegada de Propaganda médica nos diz: "A língua sai para fora, os músculos retesam, os olhos rolam para trás." Ken Thomas, enfermeiro, nos diz: "Muitas pessoas foram por vezes permanentemente lesionadas por ela. Tinham de viver suas vidas com este problema neurológico que foi de fato criado pela indústria farmacêutica com a sua medicação."

Como o Thorazine travava o funcionamento mental o seu uso teve de ser limitado a instituições. Mas, com muito dinheiro em jogo, começou uma corrida para descobrir uma nova droga psiquiátrica que poderia ser tirada das instuições e levada para um mercado muito mais vasto e lucrativo: O PÚBLICO EM GERAL !!! Ken Thomas, enfermeiro, nos diz: "E já que eles estavam esvaziando as instituições de todos esses pacientes psicóticos com o advento da Thorazine, tinham de encontrar outras maneiras de tratar as pessoas. Então, que melhor maneira de entrar na comunidade e ter um gabinete e trazer uma pessoa comum ou um executivo sob stress ou uma mãe que toma conta dos filhos e eles precisavam de uma maneira de criar uma terapia para eles".

miltown

Em 1955 essa droga foi aprovada. O seu nome era: MILTOWN ! O primeiro dos chamados tranquilizantes menores. Mas para vender a sua nova classe de drogas psiquiátricas ao público os psiquiatras e as empresas framacêuticas primeiro tiveram que se reposicionar como trabalhando num processo de doença, em vez de meros agentes sedativos ou restritivos de comportamentos humanos indesejáveis, como era a Thorazine. Para fazer isso eles iniciaram um marketing intensivo junto aos seus colegas colocando anuncios em publicações profissionais como o "The American Journal of Psychiatry". Psiquiatras proeminentes foram então contratados para espalhar a palavra aos outros setores da medicina. Poucos sabiam que Nathan Kline, um dos mais influentes psiquiatras do seu tempo era pago pela indústria farmacêutica quando ele proclamou que tranquilizantes como o Miltown eram tão importantes como a introdução da energia atômica, senão mais !! Amostras gratuitas eram enviadas a psiquiatras e médicos para incentivarem os pacientes a tomar a droga.

Um ano mais tarde o marketing chegou ao público. E Miltown em breve se tornou a primeir droga psiquiátrica a ser uma campeã de vendas, não só para pessoas encarceradas em manicomios mas também para o PÚBLICO EM GERAL !!! Miltown foi promovido a mulheres grávidas, mães que ficavam em casa e empregados de escritório que o chamavam de "Excedrim Executivo". Ken Thomas, enfermeiro, nos diz: "Assim abriu as portas para a saúde mental baseada na comunidade onde o psiquiatra podia ter uma influência. Assim tornaram-se muito associados a indústria farmacÊutica e afirmavam ter coisas melhores para a mamãe e o papai, e o executivo, e a atriz ou ator de Hollywood e em breve tornou-se moda tomar alguns desses medicamentos."

Na década de 1960 foram passadas mais de 36 milhões de receitas de Miltown só nos EUA representando 200 MILHÕES DE DÓLARES EM VENDAS ! Uma quantia absurda naquela época para qualquer droga psiquiatrica. O sucesso de Miltown levou a introdução de muitas outras drogas psiquiátricas que visavam o público em geral nas décadas de 1950 e 1960. Uma dessas drogas foi o VALIUM. Lançado entre os aplausos dos psiquiatras e da imprensa, o Valium era tão amplamente receitado a donas de casa exaustas que até adquiriu uma alcunha: "O pequeno ajudante da mãe".

Perdidas no meio dessa publicidade sensacional havia provas fortes e bem documentadas que os tranquilizantes também tinham efeitos secundários graves que afetavam a vida. Miltown, por exemplo, foi rotulado em 1962 pela Comissão de Aconselhamento do Presidente sobre Narcóticos e Abuso de Drogas, como MUITO MAIS perigoso e viciante que a COCAÍNA E A METAANFETAMINA, e caiu rapidamente em desuso. Mas a comunidade psiquiátrica ignorou esses avisos. A caixa de pandora tinha sido aberta com suas novas pílulas, eles já não eram cuidadores de pessoas insanas mas eram MÉDICOS REAIS ! Administrando drogas aos pacientes e sua lógica retrograda era:

 cerebro

"Se as drogas bloqueavam de fato os sintomas mentais, não estariam elas a tratar alguma doença física no cérebro?"

Ao fim de poucos anos essa razão permitiu que a psiquiatria sofresse uma mudança profunda. Os psiquiatras ja não eram cuidadores, eram médicos. As queixas mentais ja não eram fisiológicas elas eram SIMTOMAS DE DOENÇA ! E para trata-las os psiquiatras passavam receitas. O Dr James Howenstine, especialista em medicna interna nos diz: "É tudo por causa de dinheiro. A prescrição de receitas e ter um rendimento das pessoas que vem e levam as suas receitas e por ai vai é o que reavivou a comunidade psiquiátrica. Foi o que os pos na posição em que estavam novamente a ganhar o seu dinheiro."

O negócio estava indo tão bem que um grupo de psiquiatras proeminentes encontrou-se em Porto Rico em 1967 para planejar a expanção do uso de drogas psicotrópicas até o ano 2000. De acordo com o psiquiatra organizador, Dr Wayne O Evans: "Psicomedicação é agora uma forma aceita de vida e a procura de uma pílula certa tornou-se agora o objetivo de muitas pessoas." No início da década de 1980 o Valium tornou-se a droga mais receitada no mundo ocidental. Só em 1978 foram vendidas quase 2,3 bilhões de pastilhas de Valium, o suficiente para medicar METADE DA POPULAÇÃO DA TERRA.

O negócio das drogas psicotrópicas ficou tão fora de controle que em 1979 numa audiencia do Subcomite sober Saude, uso e abuso de bensodiazipinas, um senador dos EUA comentou que: "Toda a conversa de vendas parece ser vender e comercializar, vender e comercializar." Mas ainda estava para vir melhores coisas. O Dr Herb Kutcins, professor emperito da Universidade de Sacramento nos diz: "A próxima droga que se tornou moda foi Prozac. É claro, PROZAC não foi para ansiedade, mas para depressão. E de repente o diagnóstico de derpessão começa a multiplicar-se. O número de pessoas diagnosticadas por depressão muitiplica-se substancialmente."

PARTE 2