VERDADES INCONVENIENTES

Bebidas Energéticas e Açucaradas Causam Sintomas de Déficit de Atenção com Hiperatividade em Crianças

bebiner1É estranho como os estudos científicos têm corroborado com o que é visto e conhecido por muitos, contudo, os pontos abrangentes não estão conectados no esquema geral das coisas na “comunidade científica”. Os estudos não levam a qualquer ação corretiva da FDA, tal como reduzir o teor de açúcar em bebidas “energéticas” açucaradas. Um recente estudo da Yale School of Public Health focou em bebidas de alto teor de açúcar, tanto cafeinadas e não cafeinadas.

O estudo praticamente concluiu que as crianças do ensino médio que consumiram bebidas ricas em açúcar, muitas vezes estavam em maior risco ou mais propensas a se tornarem confusas com distúrbios de atenção e hiperatividade. O estudo de Yale entrevistou 1.649 estudantes do ensino médio, com idade média de 12 anos, selecionados aleatoriamente a partir de um único distrito escolar urbano em Connecticut. A professora de epidemiologia de Harvard. Jeannette Ickovics, diretora da Community Alliance for Research and Engagement (CARE) conduziu este estudo. A pesquisa determinou que os meninos consumiam mais bebidas altamente açucaradas e especialmente bebidas energéticas do que as meninas. Algumas das bebidas preferidas entre os participantes do estudo continham cerca de 40 gramas de açúcar. A ingestão média era de dois refrigerantes ou bebidas energéticas diárias. Então, até 80 gramas de açúcares por dia não seria incomuns.

Este estudo não diferenciou entre a sacarose ou o xarope de milho de alta frutose (XMAF). Eles aglomeraram todos os açúcares adicionados juntos. Mas descobriu-se que o XMAF tem ainda as piores ramificações para a saúde do que a sacarose. No entanto, a associação com o DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção) e o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) foi proporcional às quantidades de açúcar adicionado em qualquer tipo de bebidas.

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“À medida que o número total de bebidas adoçadas com açúcar aumentou, também aumentaram o risco de sintomas de hiperatividade e desatenção entre nossos alunos do ensino fundamental. Particularmente, parece que as bebidas energéticas estão conduzindo essa associação“, disse Ickovics. Ela acrescentou: “Nossos resultados apoiam a recomendação da Academia Americana de Pediatria de que os pais devem limitar o consumo de bebidas adoçadas e que as crianças não devem consumir quaisquer bebidas energéticas“. Tudo isso já é conhecido há décadas, porém ainda exitem os perigosos remédios farmacêuticos.

Outros estudos descobriram que as altas quantidades de açúcar, sacarose ou frutose, como uns dos principais contribuintes para a obesidade e doenças cardíacas, mais do que a falsa teoria da gordura saturada, a qual criou alimentos processados com baixo teor de gordura ricos em açúcares e carboidratos refinados por cerca de meio século. No entanto, ainda existem aqueles que sustentam esta superstição, ignorando o fato de que, desde que muitos têm consumido menos gordura durante tantos anos, as doenças cardíacas, obesidade e a doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) tornaram-se epidemia. A diferença é a quantidade de açúcar no consumo desde 1950 que aumentou em cinco vezes.

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Um estudo da American Diabetes Association de 2014, maior do que o estudo de ensino fundamental e inclusive abrangendo todas as idades, afirma que: “cerca de 75% de todos os alimentos e bebidas contêm adição de açúcar em uma grande variedade de formas [incluindo o XMAF, o qual é mais comum em refrigerantes].” O consumo de refrigerantes aumentou cinco vezes desde 1950. As meta-análises sugerem que o consumo de bebidas açucaradas está relacionado com o risco de diabetes e doença cardiovascular. Em 2013, uma análise com 3.000 crianças de cinco anos de idade de 20 cidades revelou que 43 por cento consumiram pelo menos um refrigerante por dia. O aumento de consumo foi associado com aumento da agressividade, isolamento social, distúrbios de atenção e outras condições. Em vez de regular as dietas com adição de açúcar, a solução para essas crianças com DDA e TDAH são drogas do tipo anfetamina como a Ritalina, com resultados desastrosos.

Em 2006, Mike Adams do site Natural News declarou: “É para lá de vergonhoso que médicos e pais estejam dando essas drogas anfetaminas para pré-escolares. Essas crianças não precisam de drogas, elas precisam de apoio nutricional e da eliminação de produtos químicos tóxicos de seus alimentos“.

“Acho que é surpreendente que nas escolas públicas americanas, as quais afirmam ser “zonas livres de drogas”, professores e administradores escolares tornaram-se traficantes de drogas que incentivam os pais a colocarem seus filhos em drogas psicotrópicas que seriam chamados de “speed” na rua”, acrescentou Adams.

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No entanto, todas essas substâncias, adicionadas de açúcar e XMAF em alimentos processados e bebidas, não apenas continuam no mercado; eles são altamente anunciados com efeitos visuais psicologicamente atraentes. Logo atrás estão as drogas psicotrópicas para crianças até mesmo menores de cinco anos para corrigirem os “desequilíbrios comportamentais”, enquanto ignoram os recursos alimentares. A FDA (e aqui no Brasil a Anvisa) protege as grandes indústrias de processamento de alimentos farmacêuticos e, não você ou seus filhos. Portanto, é hora dos pais assumirem o comando e liderarem por exemplo.

Fontes:

– Natural News: Energy drinks cause ADHD symptoms in children
– Yale News: Energy drinks significantly increase hyperactivity in schoolchildren
– Academic Pediatrics: Energy Drinks and Youth Self-Reported Hyperactivity/Inattention Symptoms
– Natural News: Ritalin stunts growth of preschoolers; 40 percent develop side effects
– Natural News: Surprise, surprise: Soft drinks cause behavioral problems in young children, research proves
– Natural News: Arizona cardiologist responds to critics regarding measles and vaccines
– CARE: Dietary Sugar and Body Weight: Have We Reached a Crisis in the Epidemic of Obesity and Diabetes? Health Be Damned! Pour on the Sugar