VERDADES INCONVENIENTES

A Apuração Secreta

APURA555Técnicos do TSE relatam ansiedade com apuração 'secreta' no domingo ! Por Pricila Mendes, 28/10/2014 - A sala do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde os votos do segundo turno para presidente da República foram totalizados na eleição deste domingo (26) foi vigiada por seguranças e somente 22 analistas e programadores do tribunal tinham acesso. Eles foram proibidos de usar o celular entre 17h e 20h. Nesse período, as urnas estavam sendo apuradas, mas o resultado parcial ainda não tinha sido divulgado ao país porque, devido ao fuso horário e ao horário de verão, a votação no Acre não tinha terminado. Durante essas três horas, somente esses 22 técnicos do TSE, incluindo o secretário de Tecnologia da Informação, Giuseppe Janino, souberam como evoluiu a disputa entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Naquele período, eles foram os únicos a saber que Aécio Neves largou na frente na apuração e, às 19h32, Dilma virou e não saiu mais do primeiro lugar. No instante da virada, 88,9% das urnas estavam apuradas, e a presidente reeleita tinha alcançado 50,05% dos votos válidos contra ...

49,95% de Aécio, uma diferença de somente 0,1 ponto percentual – no final, com 100% das urnas apuradas, ela teve 51,64% dos votos e ele, 48,36%. Os demais brasileiros só tiveram acesso à primeira parcial de votos depois das 20h, quando Dilma já liderava a apuração.

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O chefe da Seção de Processamento de Eleições 1, Júlio Valente, estava em frente a um dos três computadores do tribunal que processavam a totalização dos votos. Ele disse que mesmo os técnicos se empolgaram com a disputa acirrada.

“A gente sempre acaba se emocionando. A cada atualização, a gente via que a diferença não era substancial. Esperávamos uma decisão por volta das 20h, mas como estava muito acirrado, isso se prolongou”, contou o funcionário. “Com a virada, os candidatos, de fato, foram se distanciando e percebemos que não haveria mais possibilidade de uma nova virada”, afirmou Valente.

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O secretário Giuseppe Janino disse que a segurança foi reforçada na sala onde foi feita a totalização para garantir a autenticidade e o sigilo das informações. Pelo mesmo motivo, todos os funcionários foram proibidos de se comunicar com qualquer pessoa fora daquele local, inclusive amigos e familiares.

“Estavam Incomunicáveis. Eu mesmo fiz questão de deixar o celular na minha sala, pedi que retivesse as ligações todas e vim para cá acompanhar sem nenhuma forma de comunicação, bem como todas as pessoas que aqui estavam. Todos foram orientados a desligar os celulares. Colocamos todos os celulares num determinado local e aqui ficamos trabalhando na totalização dos votos”, contou o secretário.

A preocupação dos técnicos, segundo Janino, estava concentrada no funcionamento do processo de apuração. “O grupo tinha muita responsabilidade sobre o processo que estava acontecendo, sobre o resultado desse processo. Eles estavam muito mais preocupados no funcionamento do processo do que com qualquer bandeira eleitoral”, afirmou.

Para Giuseppe Janino, a apuração foi um sucesso. Ele destacou que não houve vazamento, e que o próprio presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, “fez questão de não saber o resultado antes” da divulgação.

“Essa é uma evidência do trabalho de todos aqui. As pessoas são engajadas, profissionais dedicados e acostumadas sobretudo com a autenticidade do nosso trabalho, que em grande parte é o sigilo”, elogiou o secretário.

Ainda que Janino tenha informado a todos sobre o sigilo, foi grande a curiosidade de amigos e parentes. “Recebi muitas mensagens de ‘e aí? e aí?’. As pessoas estavam ansiosas e realmente queriam saber”, disse.

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Apenas 23 pessoas testemunharam apuração da eleição presidencial


28/10/2014 - No domingo (26), enquanto o Brasil inteiro aguardava em clima de suspense os primeiros resultados oficiais da eleição presidencial, pouco mais de 20 pessoas sabiam de tudo, no Tribunal Superior Eleitoral. A primeira barreira é a do detector de metais. Em seguida, é preciso passar pela roleta com acesso por crachá. Logo na esquina, fica a sala AA 06. Um segurança tinha ordem para não deixar o posto sob hipótese alguma. Vigilância permanente da seção de processamento de eleições do TSE, o lugar que guardava o segredo que todos queriam saber.

Quem teve autorização para passar da porta, na verdade, ganhou a oportunidade de viver um momento histórico da política brasileira. Lá, um seleto grupo de 23 pessoas testemunhou o que a população brasileira inteira queria ver. A contagem voto a voto, a disputa, segundo a segundo, para saber quem seria o próximo presidente do país. Mas todos ali dentro deveriam ficar incomunicáveis. Foram obrigados a desligar o celular e deixá-los sob esta mesa, visível de qualquer ponto da sala.

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“O processo eleitoral já é composto de muita tensão e muita emoção. Mas isso foi um ingrediente a mais”, afirma o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino.

O país teve que esperar até as 20h, quando as urnas foram fechadas no Acre, para acompanhar a apuração da eleição presidencial. Até lá, nem o presidente nem os ministros do TSE tiveram acesso às informações em tempo real.

Só esses funcionários viram que às 17h15 Aécio Neves liderava a corrida presidencial com 62% dos votos, por causa das urnas do Distrito Federal e de capitais do Sul e Sudeste do país. Às 17h30, quando entraram mais votos do interior dessas regiões, a votação de Aécio caiu para menos de 60% do total.

Meia hora depois, Dilma Rousseff se aproximou um pouco mais. Às 18h30, quando parte dos votos dos estados do Norte e Nordeste foi revelada, a diferença entre os dois caiu para 11 pontos. Às 19h, Aécio tinha menos de 4 milhões de votos à frente de Dilma. Às 19h32 só o restrito grupo testemunhou o momento decisivo da eleição: a candidata do PT ultrapassou o candidato do PSDB e assumiu a liderança.

Quando, finalmente, às 20h02 o país tomou conhecimento do segredo das urnas, Dilma já liderava por mais de 2 milhões de votos. Continuou na frente. E a partir daí o Brasil apenas viu a presidente manter a liderança e, às 20h27, ser oficialmente declarada reeleita. A emoção da contagem voto a voto foi um privilégio para poucos.

“A gente costuma dizer que esse trabalho é viciante, porque toda vez que a gente termina um ciclo eleitoral a gente começa já com muita vontade de começar tudo de novo. Retomar esse processo já com muita vontade”, explica o chefe de processamento de eleições do TSE, Júlio Valente.


Apuração “secreta” coloca em suspeita a eleição presidencial


26/10/2014, por Carlos Newton - Nunca se viu nada igual. De repente, por causa do horário de verão e da inexpressiva eleição no Acre, a apuração da eleição presidencial passou a ser feita de forma sigilosa, comandada pelo ministro Antonio Dias Toffoli, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Como se sabe, Dias Toffoli só chegou ao Supremo e ao TSE por ser petista, pois jamais foi aprovado em concurso para juiz de primeira instância, tendo sido reprovado em duas tentativas.

A apuração dos governadores transcorreu normalmente, mas esse surpreendente atraso da apuração do pleito presidencial é estranho e inexplicável, pois bastaria adiantar em duas horas a eleição no Acre e tudo ficaria normal. Mas o que esperar de uma Justiça Eleitoral comandada por um magistrado do porte de Dias Toffoli. Só se poderia esperar uma vergonha nacional.


Toffoli proibiu que os ministros acompanhassem a apuração…


31/10/2014, por Carlos Newton - m reveladora e estarrecedora entrevista a Beatriz Bulla, do Estadão, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, confirmou que somente um pequeno grupo de técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) assistiu o minuto a minuto da totalização dos votos.

De acordo com o corregedor-geral, foi por ordem direta de Toffoli que o TSE montou um esquema para manter isolados os técnicos responsáveis pela apuração, sem contato inclusive com outros membros da Corte.

E o mais inacreditável é que, ainda segundo o corregedor-geral João Otávio de Noronha, a orientação dada pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, era para que os técnicos não informassem nem a ele o resultado parcial da eleição antes da abertura dos dados para todo o País.

Como todos sabem, essa abertura dos dados somente ocorreu já depois das 20 horas, quando estava assegurada a “eleição” da candidata oficial Dilma Rousseff. Esses são os fatos – verdadeiros, indiscutíveis e irrefutáveis – que marcaram as estranhíssimas inovações desta eleição presidencial, em que não houve transparência nem fiscalização.

NEM OS MINISTROS ACOMPANHARAM…

As declarações do corregedor-geral João Otávio de Noronha são inaceitáveis e assustadoras, porque jamais ocorrera no país uma eleição em que até mesmo as maiores autoridades da Justiça Eleitoral foram proibidas de acompanhar a apuração.

Antigamente, de acordo com o próprio Noronha, os ministros do TSE acompanhavam normalmente a apuração dos votos. Mas desta vez, eles só tiveram acesso aos números quando foi anunciada, de chofre, a vitória de Dilma Rouseff, pois embora se alegasse que “a eleição não estava matematicamente definida”, não havia mais a menor possibilidade de uma virada de Aécio Neves.

Esta é uma página deprimente da História Republicana, escrita primeiro com urnas eletrônicas sabidamente vulneráveis e que não foram submetidas a testes, e depois com uma apuração em sala secreta, à qual nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso. E fica tudo por isso mesmo, no País do Carnaval. E la nave va…


A voz do povo


Por Olavo de Carvalho, 23/11/2014 - O Brasil é o único país da galáxia no qual apuração secreta é coisa democrática e exigir recontagem de votos é antidemocrático. O tom de aparente sinceridade, até de inocência, com que tantas pessoas consideradas cultas enunciam esses julgamentos mostra que os últimos vestígios de educação política desapareceram do cérebro nacional. Só a educação política? Não. A racionalidade em geral. A total insensatez tornou-se critério de normalidade.

Carl Schmitt, o desafortunado filósofo que meio involuntariamente ajudou a formular os planos do Estado nazista, definia a política como aquele campo da atividade humana no qual nenhuma resposta racional às dúvidas é possível e onde, portanto, só o que resta é reunir os "amigos" contra os "inimigos".

Há muitas situações que são incontornavelmente políticas, nesse sentido. Uma eleição é o exemplo mais típico. É impossível provar racionalmente que X será melhor ou pior governante que Y. Pode-se conjeturar o futuro em termos de probabilidade razoável, mas nem todos os melhores cálculos probabilísticos do mundo, somados, poderão jamais eliminar a sua própria margem de erro e provar racionalmente que ninguém deve apostar nela. A decisão, portanto, é política em sentido estrito.

Apuração de votos, no entanto, não é uma questão política de maneira alguma. É uma questão de aritmética e de verificação idônea.

Também não é de maneira alguma uma tomada de posição política afirmar que uma apuração secreta, inacessível a qualquer averiguação popular ou recontagem de votos, é uma aberração autoritária incompatível com a idéia de “democracia”, mesmo tomada na sua acepção mais elástica. É uma questão de lógica, de pura comparação de conceitos.

E não é uma questão política saber o sentido da palavra “democracia”. É uma questão de consulta ao dicionário. Democracia sem transparência, democracia onde todo mundo é obrigado a aceitar, sem questionamentos, a palavra de um funcionário estatal altamente suspeito de parcialidade e o parecer técnico de uma empresa já mil vezes acusada de fraude, não é democracia em nenhum sentido identificável da palavra. No entanto, todo o establishment político e midiático deste país, todas as mentes iluminadas e pessoas maravilhosas repetem que é, e chamam de “extremista de direita” quem insista em exigir eleições limpas, com apuração controlada pelo povo. Quem é extremista, nós ou o beautiful people que quer nos fazer engolir essa politização forçada, esse schmittianismo psicótico?

O simples fato de que respondam com uma rotulação ideológica pejorativa a uma afirmação auto-evidente já mostra que querem transferir a discussão do campo da razão para o da guerra política nua e crua. Não querem saber se você diz a verdade. Só o que lhes interessa é se você está no grupo dos “amigos” ou dos “inimigos”. E no mesmo instante em que fazem isso têm ainda a cara de pau de discursar contra o “fanatismo” e a “radicalização”.

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Apuração secreta é fraude. É fraude em si mesma, independentemente de pequenas fraudes pontuais que possam ocorrer também. É fraude e é a negação ostensiva de todo princípio democrático.

Não podemos aceitar essa imposição de maneira alguma, quer venha do governo, da mídia chique ou de uma oposição vendida, frouxa e cúmplice.

Muito menos é uma questão política saber se o Foro de São Paulo é ou não é a maior e mais poderosa organização política que já existiu no continente, se nele se irmanam ou não se irmanam partidos legais com organizações criminosas, se nele os destinos das nações são ou não são decididos em segredo, pelas costas dos povos. Tudo isso é fato tão bem documentado que até os mais fiéis e destacados membros dessa organização o confessam. O sr. Lula em primeiro lugar.

Mas, para os nossos políticos que se dizem “de oposição”, falar disso é “extremismo de direita”. São eles que politizam tudo, são eles que fogem do campo dos fatos verificáveis para o dos carimbos ideológicos. E, no entanto, os extremistas somos nós.

Continua vigorando, com total e unânime aprovação da classe política, o acordo que segundo o sr. Fernando Henrique Cardoso existe entre o seu partido e o PT: Nada de divergências ideológicas ou estratégicas, apenas disputa de cargos, donde a redução do confronto partidário a dois itens : corrupção e má administração. Isso é disputa de prefeitura do interior. É rebaixamento da República brasileira à condição de papagaio amestrado, que só diz o que o dono manda.

Por mais "dura" que seja a oposição prometida por quem se autonomeia opositor no Congresso Nacional, enquanto ela se limitar a questões de incompetência administrativa e roubo, sem mencionar o maior dos crimes, que é o Foro de São Paulo, continuará subserviente ao pacto de contornar divergências ideológicas. É esse tipo de mordaça anestésica que o povo não suporta mais. É por isso que, saltando por cima dos representantes que se recusam a representá-lo, hoje ele sai às ruas para dizer o que eles não querem que ninguém diga. Pois agora vão ter de ouvi-lo e segui-lo, ou ficar para trás e ser jogados na lata de lixo do esquecimento.


Eleição com apuração secreta é crime maior que o Petrolão - Conclave de Brasilia


"O tempo é curto então vamos direto a pergunta central, a pergunta decisiva, que toda a mídia brasileira e praticamente toda a classe política tem evitado: EM OUTURBRO DE 2014, QUANTOS ELEITORES BRASILEIROS FORAM INFORMADOS DE QUE IRIAM VOTAR, ESPERANDO SE TRATAR DE UMA ELEIÇÃO NORMAL, E DEPOIS OS SEUS VOTOS SERIAM APURADOS NUMA CONTAGEM SECRETA COM MÁQUINAS PREVIAMENTE PROGRAMADAS PARA NÃO SEREM AUDITÁVEIS, TUDO SOB A DIREÇÃO DE UM HOMEM DO PT...QUANTOS FORAM INFORMADOS????
Resposta: NENHUM!!!

Todos foram votar esperando eleições normais, com uma contagem transparente, acessível a fiscalização popular e depois foram enganados, sabendo que apenas 23 pessoas haviam controlado a contagem e que a população inteira teria que aceitar esse resultado em confiança. Como,se essas 23 pessoas fossem santos ou anjos vindos do céu cuja palavra é indubitável, cuja palavra não pode ser posta em dúvida. Ou seja, eu não estou dizendo que houve voto roubado, mesmo que não houvesse um único voto roubado esse sistema em si é uma fraude, é a fraude eleitoral mais sínica e monstruosa de todos os tempos.

Essa questão entao foi empurrada para baixo do tapete e o pessoal se concentrou no impeachment, não que isso estivesse errado, mas é um esquema demorado, uma tática complicadíssima e que depende da classe política, qual classe pólítica? A mesma que havia ocultada a fraude eleitoral ! Então, passamos para os bandidos a decisão da situação.É claro que somos a favor do impeachment, porém se poderia ter feito uma coisa muito melhor e muito antes, que era impuganr as eleições, fazer novas eleições e processar criminalmente os responsáveis pela ocultaçã da contagem. ou seja, a direção do PT e o TSE inteiro, era isso que tinha que ser feito.

Agora nós sabemos que existem criminosos que confessam crimes menores para ocultar os crimes maiores. O que nós estamos vendo é o contrário, vitimas que se queixam de um dano menor para ocultar o maior. Agora, o que significa roubar dinheiro público comparado com você roubar a condição básica da democracia? Comparado com você roubar o direito mais elementar do cidadão de escolher, os seus governantes numa eleição limpa e transparente na qual ele tenha a capacidade de fiscalizar a contagem de votos. Se você ja roubou o sistema inteiro, transformou nessa fraude monstruosa, pode levar o dinheiro junto, ja não importa mais...porque você ja levou tudo, o direito, a dignidade e a honra do povo brasileiro. Depois que você transformou a eleição numa empulhação, o dinheiro ja não importa, não é o valor principal. Numa democracia a principal coisa é o respeito ao eleitor, a decisão popular e aos direitos da população.

Esses direitos foram 100% violados na eleição de 2014 ! Entao este conclave, assim como outros que ja foram realizados, ele tem por finalidade restaurar a mente da população brasileira, o verdadeiro senso das proporções do que aconteceu. Nada do que ouve no Brasil, nem mensalão, nem petrolão, nem BNDS é mais grave do que isso. Vocês permitiram que uma tirania, uma ditadura se instalasse soo o espírito de democracia e estão concordando, estão aceitando. Agora, isso ai, a classe política inteira, agora você ve, o próprio concorrente vencido, o seu Aécio Neves foi o primeiro a dizer, "a dona ai foi eleita democrática"! Democrática uma pinóia, é uma mentira sórdida e ele sabe que é... então Seu Aécio Neves, o Sr sabe que é mentira, o senhor sabe que uma eleição com apuração secreta não é democrática em hipótese alguma.

Uma eleição com apuração secreta não serve nem para eleger síndico de prédio. Então todos nós fomos submetidos a essa empulhação todos nós fomos feitos de palhaços então esta na hora de dizer que impenchment não é suficiente não, tem que botar essa gente na cadeia, colocar o TSE inteiro na cadeia porque fizeram a maior fraude eleitoral de todos os tempos. Entao esse conclave tem uma missão fundamental, restaurar no Brasil a consciência do grande dano que sofreu, o dano financeiro é secundário. O dano estrutural, a destruição da democracia é a coisa básica. É isso que eu tenho a dizer, obrigado."


Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio. E querem que eleitor não desconfie do TSE de Dias Toffoli?


Por Felipe Moura Brasil. 31/10/2014 - Isto foi o que o petista Luiz Eduardo Greenhalgh publicou em sua conta no Twitter e no Facebook na noite de domingo, 26 de outubro, durante a apuração do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil:

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Repararam no horário de ambas as postagens? Isso mesmo: 19h26min. A essa hora, Greenhalgh tinha certeza de que Dilma estava reeleita. E só para ter uma ideia do naipe do sujeito, para além da estupidez sobre o fascismo, veja um tuíte posterior daquela noite, no qual ele exalta petistas criminosos condenados pelo mensalão e divide com eles os méritos da vitória:

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Ainda mais cedo, às 18h59min, um ativista petista também soube do resultado eleitoral por uma fonte do Planalto:

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Agora veja o gráfico sobre a apuração elaborado pelo TSE e publicado no G1:

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Dizia a matéria: “A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) só passou à frente de Aécio Neves (PSDB) durante a apuração dos votos no domingo (26) às 19h32, com 88,9% do total apurado.”

Como Greenhalgh podia ter certeza às 19h26min que Dilma estava reeleita, se ela só passou à frente de Aécio 6 minutos depois, às 19h32min? Como o Planalto podia saber o mesmo, de acordo com o post de Eduardo Guimarães, às 18h59min?

Na hora da corrupção, eles não sabem de nada, mas na hora da apuração, sabem tudinho.

E eu sei, sim, que não faltariam respostas a essas perguntas. Os petistas poderiam alegar que era torcida de Greenhalgh e Guimarães – o que definitivamente não foi o caso -; que a projeção indicava a vitória de Dilma, que ainda faltava a apuração em regiões onde ela tendia a ser mais votada e até que a equipe de Aécio estava recebendo as mesmas informações, de modo que restaria saber então se às 19h26min o PSDB também já sabia da derrota.

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Mas como não desconfiar da lisura do TSE de Dias Toffoli, inclusive em matéria de contagem de votos, se ele não consegue impedir nem o vazamento do resultado – supostamente por whatsapp – antes da divulgação oficial [após 20 horas], como ficou claro até pelos tuítes precoces de alguns jornalistas? Onde passa boi passa boiada, dizia o velho ditado. Uma auditoria transparente é o mínimo que Toffoli deve ao público diante de toda essa aparente bagunça.

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Fonte: http://g1.globo.com/
           http://www.tribunadainternet.com.br/
           https://www.youtube.com/watch?v=Dd7PBZyynAE
           http://olavodecarvalho.org
           http://veja.abril.com.br/