A música popular está mais burra, massante e homogeneizada do que jamais foi ! Isto não é uma questão de gosto ou opinião subjetiva. É um fato objetivamente comprovado. Uma análise, de dez anos, das músicas quer ficaram três ou mais semanas no topo do ranking da Billboard descobriu que as letras das músicas estão visivelmente ficando menos inteligentes. As letras das músicas no topo do ranking de 2006 tinha nível de 3ª e 4ª série do ensino fundamental. Dez anos depois a inteligência das letras musicais caiu um ponto inteiro.
Se esta tendência continuar, em alguns anos, letras de música não serão desafios nem para crianças de sete anos entenderem. O estudo descobriu que .....
letras de Beyoncé,
Lady Gaga,
Kesha e.......
Marron 5, são particularmente estúpidas. Pesquisadores espanhóis usaram um banco de dados conhecido como "Arquivo de 1 milhão de Músicas" também descobriram que as músicas pop tem se tornado parecidas. Estudando músicas pop de 1955 até 2010, a equipe descobriu que a diversidade de transições entre notas, acordes, melodias e outros sons tem diminuído nos últimos quinze anos. O estudo também descobriu que produtores estão aumentando o volume das músicas no estágio de produção, fazendo-as artificialmente mais altas. Esta supercompressão tem o efeito de tirar todo a dinâmica das músicas.
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Tudo está começando a soar igual a tudo. A individualidade está sendo jogada fora. A música pop está com tanta falta de originalidade, que os produtores estão usando algorítimos computacionais para determinar qual a faixa terá sucesso comercial e mandam os seus artistas marionetes e industrializados para gravá-la.
"Eu penso que o pop se fez completamente irrelevante como uma forma estética. É como olhar para um salão de espelhos, onde tudo o que se vê é o reflexo de outro espelho. Hà um excesso de adaptações sem-vergonha do estilo de outras pessoas. É quase impossível diferenciar uma pessoa da outra. A individualidade foi apagada."
Porque a música pop tem se tornado mais burra, parecida e homogeneizada? Um bom motivo é que muitos dos artistas que você ouve tem os seus discos escritos e produzidos pelas mesmíssimas pessoas. Em muitos casos, o artista não possui nenhuma originalidade, não produz material e não tem talento. O que você escuta são características do mesmo produtor, em todas estas músicas diferentes, interpretadas por diferentes artistas.
A maioria das músicas que ficaram no Top 10, pela maior parte do ano, foram escritas por apenas 4 pessoas! Então, estes produtores continuam canibalizando cada música para criar o próximo sucesso. É por isso que tudo soa idêntico e as gravadoras por trás destes produtores tentam processar umas as outras, o tempo todo, por infrações de direitos autorais. Mas, porque as músicas são pouco diferentes, os processos nunca vão em frente. A indústria da música faz um enorme esforço para esconder a verdadeira identidade destes produtores, para manter a ilusão de que alguém como Taylor Swift realmente contribui na produção de suas próprias músicas.
E qualquer artista sob este controle, que tente escrever suas próprias músicas, são ignorados e descartados. Antes, os artistas tinham de ser realmente talentosos para conseguir um contrato de gravação. Agora qualquer imbecil pode ser arratado de um Reality Show, jogado dentro de um estúdio e ter o seu lixo ajustado com o Autotune, para consumo em massa. Mas quando se trata de se apresentar ao vivo, não há Autotune para esconder o fato de que você é um merda sem talento algum.
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As músicas também estão soando mais estúpidas e repetitivas porque a capacidade de concentração do ouvinte requer mais ganchos (hooks - HOOK é uma combinação de melodia, letra e ritmo que permanecem na mente do ouvinte). Enquanto, há décadas atrás, você precisava de apenas um gancho para conseguir um hit, agora, é necessário ter ganchos na introdução, nos versos, na ponte e no refrão, porque o ouvinte mudará de estação, em média, a cada sete segundos, a menos que percebam continuamente um estímulo cerebral de um gancho recorrente.
Também existe esta exaltação bizarra de DJs modernos, como se eles fossem mágicos da música, quando eles não passam de punheteiros pretensiosos, cuja única função é apertar um botão a cada 5 minutos. Ao menos, os DJs de antigamente tinham que ter algumas habilidades para entreter uma platéia. Agora, graças a música eletrônica, o ouvinte precisa se imaginar em um liquidificador. Até mesmo Paris Hilton se considera uma DJ. Outra coisa: o assunto das letras musicais também mudou consideravelmnte. Sim, nós sempre tivemos músicas românticas bobas.
Mas onde está um grupo chamado Pink Floyd que ja fez músicas sobre o balanço perigoso entre o poder autoritário e o indivíduo? Agora Iggy Azalea escreve músicas...bem...me diga você, porque eu não faço idéia. Enquanto Morrissey e Johnny Marr, uma vez gênios da poesia e da música, veneraram Oscar Wilde, agora, Nicki Minaj e Fergie usam o niilismo podre diarréia verbal sem conteúdo para venerarem as suas próprias bundas. Conforme disse Dave Grohl, do Foo Fighters: "Se a música número e sobre o seu traseiro, isto é um problema." Sim, eu sei que havia música populares há 20, 30, 40 anos sobre coisas sem sentido.
Mas quatas músicas populares existem hoje que significam alguma coisa, além de bundas, gemidos e vagabundas?
Frank Zappa
"Lembra-se dos anos 1960? Aquele tempo do qual várias pessoas tem memórias gloriosas. Eles nem foram tão bons, na verdade. Mas algo aconteceu durante os anos 1960, foi que músicas de natureza incomum ou experimental foram gravadas e lançadas. Agora veja quem eram os executivos das gravadoras naquela época. Não eram jovens descolados eram macacos velhos da indústria que olhavam para o produto que chegava e diziam: Sei lá, quem sabe o que é isso? Grave logo de uma vez... Beleza. Estávamos melhor com esses caras do que estamos agora com estes executivos jovens e descolados, que tomam as decisões sobre o que as pessoas devem ver e ouvir no mercado."
Então, nós concluimos que a música pop está ficando mais burra, menos civersificada e mais homogeneizada. E isso deve ser o que a audiência quer, certo? Caso contrário, não haveria incentivo financeiro para fazer isso dessa forma. Mas quando você olha para os filmes e para a TV, a diversidade, complexidade e qualidade melhoraram com o passar do tempo. Os enredos de alguns filmes e sucessos recentes do Netflix são infinitamente mais complexos e sutis que os filmes e programas relativamente simplistas dos anos 1970 e 1980.
Então, por que o consumidor exige ser desafiado quando se trata de TV e filmes, mas buscam porcarias acéfalas e plastificadas quando abrem o Itunes. Por que nós exigimos entreterimento inteligente quando escolhemos filmes e séries de televisão mas nos conformamos com músicas pop cada vez mais idiotizadas. Poque nós sofremos uma lavagem cerebral, para gostar de músicas de que, normalmente, odiaríamos, através do simples truque da exposição repetitiva.
Estudos neurológicos mostram que o nosso sistema de recompensa é ativado ao escutar o mesmo som diversas vezes - ainda mais do que escutar pela primeira vez uma música que satisfaz o nosso gosto musical. Ao saturar o rádio, a TV e as lojas online com a mesma porcaria enfadonha produzida pelas mesmas pessoas, as gravadoras podem nos levar a abraçar uma forma musical de Síndrome de Estocolmo. Ao enfiar isso goela abaixo, eles podem sobrepor nosso próprio gosto musical e nós acabamos cedendo. Afinal de contas, todas as outras pessoas gostam disso, então isso deve ser bom. Certo?
Música pop é equivalente a junk-food: é rapido, é facil, está em todo lugar e assim como o Macdonalds os produtores mantém a mesma receita do bolo, porque é o que as pessoas foram doutrinadas a querer consumir. Mas, enquanto filmes e programas de TV permanecem segregados da nossa vida cotidiana, a música é algo que carregamos conosco. É a trilha sonora do nosso dia e determina nossas emoções. Então, enquanto o mundo a nossa volta se torna mais perigoso e caótico nós buscamos familiaridade e reafirmação na música.
Isso explica o sucesso contínuo de uma banda como Coldplay, uma das porcarias mais banais e sem sentido a penetrar no mundo da música, liderada por um vocalista completamente incapaz de escrever qualquer coisa diferente de clichês ridículos e generalizações tediosas.
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É uma banda que ainda tenta transmitir algum tipo de quase-autenticidade e cujo último album foi produzido pelas mesma pessoas por trás de Rihana e Katy Perry. Como John Harris explica, uma banda como Coldplay mantém sua popularidade agindo como uma espécie de pomada existencial para a humanidade. Quanto mais perigoso, violento e ilógico o mundo parece ficar, mais previsível, enfadonha e simplificada a música pop precisa ser. Então Coldplay - e muitas outras como ela - fornecem uma espécie de espaço musical seguro para os seus fás com bloqueio de desenvolvimento. As suas letras ficam mais incrivelmente otimistas, enquanto a realidade torna-se mais sombria.
Enquanto Chris Marin estiver pulando em frente de cores brilhantes e com os seus ganchos cativantes, as massas são acalmadas. Tudo ficará bem. Então, resumindo: tudo está sendo idiotizado;tudo está sendo feito para soar o mesmo. A indústria da música é amplamente controlada por um punhado de mercenários, que estrangulam a originalidade e a substituiram por algorítmos previsivos. Virutalmente, todos que você vê sã pouco mais do que robôs programados, fazendo barulhos escolhidos de antemão pelo computador. E é por isso que tudo está tão estéril. É por isso que não há mais nada subversido na música, porque, quando os músicos costumavam ser pessoas interessantes e tinham personalidade, era dai que a autenticidade vinha. Agora, eles são semelhante a esposas submissas.
Nada disso é real. Nada disso é autêntico, mas ainda é popular, porque toda uma geração teve seu cérebro reprogramado para pensar que um hamburguer podre do Macdonalds tem gosto de carne de primeira. Esta é a verdade sobre a música pop.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=731C1DIFTmY