UFOLOGIA

Militares da FAB e os UFOs - Parte 2

fabufo6TESTEMUNHA CONFIÁVEL - O jornal O Serrano em relação ao caráter da testemunha escreveu: “O entrevistado de ‘O Serrano’ pessoa de hábitos moderados, mereceu, deste repórter, a mais sólida confiança”. O tenente Sérgio, em carta datada de 23 de maio daquele ano, informou que foi dificultosa a coleta de informações sobre o caso, por causa da má vontade da testemunha, ...

provavelmente em função de já ter se passado cinco meses entre o avistamento e a coleta de informações para o relatório da FAB. Todavia, ele informou que a emissora de rádio local fez uma entrevista com o observador,  na época do avistamento. O diretor da rádio, senhor Alcebíades Feliz se prontificou a fornecer cópia da gravação, caso houvesse interesse da Aeronáutica.

 

fabufo3

 

Verso da carteira usada pelos militares da FAB (IV COMAR).


CARTEIRINHA DE IDENTIFICAÇÃO DO CIOANI - Todos os informantes do CIOANI possuíam uma carteira de identificação com fotografia para obter facilidade em suas investigações. Cada integrante era enquadrado em uma categoria e também era atribuído um número de identificação. Na parte da frente da carteira [no início dessa matéria], além do nome, categoria, número de identificação, foto do informante e assinatura do responsável, havia o símbolo do CIOANI. No verso [foto acima] da carteirinha havia cinco recomendações:
 
1) Ouça com atenção – Narre por escrito;
2) Faça perguntas e colha respostas – Registre;
3) Fotografe: coisas, pessoas, lugares;
4) Preencha o relatório;
5) Envie urgente ao CIOANI.
 
Também constava no verso os seguintes dizeres: “Solicitamos imediato apoio das Forças Armadas e Policiais”.

 

fabufo4

 

Envelope, com selos da época e um dos relatórios do CIOANI.

 

Tornando públicos estes comprobatórios documentos, que demonstram o interesse dos militares brasileiros pelos UFOs avistados no País, espero ter agregado mais informações aos leitores sobre o SIOANI. A minha intenção é paulatinamente, tornar acessível ao público, dentro de um contexto histórico, toda a informação existente e a metodologia utilizada pela FAB na época do SIOANI. Assim, voltaremos ao tema futuramente com mais novidades para preencher estas lacunas históricas da Ufologia militar no Brasil.

Edison Boaventura Júnior é pesquisador há 27 anos, fundador e atual presidente do Grupo Ufológico de Guarujá (GUG). Possui diversos trabalhos publicados em revistas, jornais e periódicos de vários países. Realizou e participou de vários congressos nacionais e internacionais. Participou de vários programas de televisão e rádio. Como pesquisador, adota a linha científica, tendo investigado centenas de casos de abdução, pousos e contatos com OUFOs, principalmente no Litoral Paulista. Participou intensamente da investigação do “Caso Varginha”, em Minas Gerais. Viajou para vários países para investigar o fenômeno, como por exemplo, Egito, Grécia, Turquia, Inglaterra, França, Peru, Chile e Argentina. Atualmente vem desenvolvendo levantamentos sobre a atuação de militares brasileiros em pesquisas relacionadas com o Fenômeno Disco Voador. É o pesquisador brasileiro que possui a maior quantidade de documentos oficiais sobre o assunto. Endereço para contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Relatório de Avistamento de OVNI em 1967


Em 18 de março de 1967, ocorreu um interessante caso de observação de OVNI nas proximidades de uma base da Força Aérea Brasileira, que ganhou repercussão internacional. O episódio envolveu uma aeronave modelo C-47, da Força Aérea Brasileira, e um avião do serviço de aerofotogrametria da Cruzeiro do Sul, quando ambas aeronaves aproximavam-se de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Em 18 de março de 1967, ocorreu um interessante caso de observação de OVNI nas proximidades de uma base da Força Aérea Brasileira, que ganhou repercussão internacional. O episódio envolveu uma aeronave modelo C-47, da Força Aérea Brasileira, e um avião do serviço de aerofotogrametria da Cruzeiro do Sul, quando ambas aeronaves aproximavam-se de Canoas, no Rio Grande do Sul.

O avião C-47, matrícula nº 2077, decolou de Florianópolis (SC) com destino à Porto Alegre (RS). Aproximadamente 10 minutos após a decolagem, o capitão Jaeckel observou uma luz intensa, de tons azulados, voando ao lado direito do avião.

A luz seguia rumo a Porto Alegre, a mesma velocidade do avião. Nas proximidades de Torres (RS), a luz deixou de ser observada devido à algumas nuvens. Alguns minutos mais tarde, nas proximidades de Taquara (RS) a luz voltou a ser observada, desta vez posicionada um pouco a frente e numa altitude inferior ao do avião.

O capitão Jaeckel entrou em contado com o Centro de Controle do Aeroporto Salgado Filho questionando se havia algum tráfego aéreo nas proximidades. O Controle afirmou que não havia nenhum tráfego no local e que eles poderiam tentar uma identificação do objeto. Jaeckel e Puget, então, manobraram o C-47 tentando uma aproximação em relação ao objeto luminoso. A cada tentativa de aproximação o objeto apagava suas luzes e reaparecia em outra posição.

Diante da incapacidade de uma aproximação os pilotos desistiram da interceptação e dirigiram-se para a Base Aérea de Canoas. Ao sobrevoar a região da cidade de Novo Hamburgo, os pilotos perceberam a presença de mais um objeto, semelhante ao primeiro.

Quando o C-47 aproximava-se da Base, para efetuar o pouso, os dois objetos aproximaram-se da aeronave. Um deles mudou seu brilho de azul para um vermelho intenso. O pouso ocorreu às 20:45 hs, e após isso o objeto não foi mais visto. A bordo do avião, além dos dois pilotos, estavam o mecânico de bordo, Sargento Anacleto, o rádio-telegrafista, Sargento Araújo, cinco passageiros militares e 10 civis. Todos testemunharam a presença do estranho objeto.

O caso repercutiu na imprensa, sendo noticiado no Diário de Notícias, de Porto Alegre-RS, nas suas edições de 21 e 23 de março de 1967; Diário de São Paulo, nas edições de 23 e 24 de março de 1967; e no jornal Notícias Populares, de 30 de março de 1967.

O fato chamou a atenção do Governo Americano que registrou o caso através do Serviço de Inteligência do Departamento de Defesa do país.

 

Fonte: http://www.viafanzine.jor.br/
          http://www.fenomenum.com.br/