TEMAS INEXPLICADOS

O Fenômeno Poltergeist - Parte 2

poltergeist6Outro exemplo é o caso estudado por Wellington Zangari, ocorrido na periferia de São Paulo em 1987. "...Objetos sumiam para aparecer posteriormente do lado de fora da casa, vultos escuros eram vistos, brisas geladas eram percebidas em determinados pontos da residência e colchões, móveis e roupas eram queimados sem que ninguém tivesse colocado fogo neles. Tudo acontecia às vistas dos moradores da casa (pai, mãe e três filhos) sem que ninguém fizesse o menor movimento. A família, que era espírita, acreditava que tudo fosse causado pela ação de espíritos desencarnados, que agiam por intermédio do filho mais velho, então com 12 anos de idade. Apesar da explicação religiosa encontrada pela família, aceitaram que um pesquisador acompanhasse o caso."

Algumas ocorrências foram diretamente observadas pelo pesquisador Wellington Zangari. Nenhuma fraude foi detectada, o que não significa que todos os eventos fossem genuínos. "Os fenômenos pareciam estar realmente relacionados ao filho de 12 anos. O garoto dizia ser capaz de se comunicar com os vultos que, segundo ele, faziam exigências absurdas: mudar de casa, trocar de carro, deixar o garoto ficar em casa em vez de ir à escola... As exigências eram atendidas, pois a família temia a represália dos espíritos.

O pesquisador verificou que os fenômenos eram utilizados inconscientemente pelo menino, como forma de livra-se de obrigações e também para satisfazer seus desejos e dominar a família. Sendo também psicólogo, o pesquisador iniciou uma terapia familiar com a finalidade de discutir e redefinir os papéis familiares. À medida que o relacionamento familiar foi recuperando o equilíbrio, os fenômenos foram escasseando até que cessaram por completo."


Conclusão
 

Se ainda há muito o que descobrir sobre RSPK, boas pistas sobre esse fenômeno já aparecem através das especulações em torno de seus aspectos psicológicos. Somente através do investimento em mais pesquisas nessa área, não apenas a nível de casos espontâneos, mas também laboratoriais, é que poderemos lançar mais luzes a respeitos desses eventos intrigantes.

As dificuldades de investigação desse fenômeno se constituem em um obstáculo para que se descubra mais a respeito dos mecanismos envolvidos nas ocorrências, sejam eles físico, psicológicos, ou, psicofísicos. Mas ao invés de deixarmos o estudo desses casos de lado temendo suas dificuldades, devemos investir nosso tempo e esforços para investigá-los da melhor maneira possível, estando abertos às críticas quanto à metodologia e tendo bom senso para aprimorar os métodos de investigação. Assim, mais condições teremos de elaborar experimentos que explorem a psicocinesia de forma mais eficaz. Como diz William Roll: "... as investigações de campo têm uma função valorosa em Parapsicologia - não como um modo de encontrar uma prova científica do fenômeno psíquico, mas como um modo de se ter ‘insights’ sobre sua natureza, que podem, então ser testadas sob condições controladas." (Roll, 1972, p. xvii) "Um poltergeist ativo oferece uma excelente possibilidade para a pesquisa..." (Roll, 1977).

 

O Filme

 

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Poltergeist (Poltergeist - O Fenômeno, no Brasil) é um filme estadunidense de 1982, do gênero terror, escrito e produzido por Steven Spielberg e dirigido por Tobe Hooper. Os efeitos especiais ficaram a cargo da Industrial Light & Magic, e trilha sonora foi composta por Jerry Goldsmith. O filme ainda teve duas seqüências: Poltergeist II - o Outro Lado (1986) e Poltergeist III - Cresce o Pavor (1988).


Sinopse


Steven (Craig T. Nelson) e Diane Freeling (JoBeth Williams), um jovem casal da Califórnia, juntamente com os filhos Dana (Dominique Dunne), Robbie (Oliver Robins) e a pequena Carol Anne (Heather O'Rourke), representam a típica família norte americana da década de oitenta.Tudo começa com a menina conversando com o aparelho de TV e móveis que se movem sozinhos, até que em uma noite, durante uma tempestade, Carol Anne desaparece dentro do armário de seu quarto. Por acaso, em um canal de TV sem sinal, a família pode ouvir sua voz e se comunicar com a garota. Os Freeling procuram uma equipe de parapsicólogos e uma poderosa médium para trazer Carol Anne de volta, mesmo tendo que enfrentar um mundo desconhecido, espíritos furiosos e manifestações demoníacas dentro da própria casa, que esconde um segredo terrível.


Curiosidades


Drew Barrymore fez um teste para o papel da famosa garota Carol Anne, mas não foi escolhida. Em compensação, Spielberg a escalou para o filme que estava dirigindo na mesma época: E.T.. Esse outro papel, embora pequeno, a tornou de uma hora para a outra uma celebridade internacional.

Antes do lançamento de Poltergeist III - Cresce o Pavor, a jovem atriz que vivia o papel de Carol Anne, Heather O'Rourke, faleceu ao 12 anos de idade, o filme foi dedicado a ela e junto com ela sepultaram de vez o filme (já que estava sendo planejado um 4º filme da série).

Muitos acreditaram que ela tinha sido a última vitima da "maldição do Poltergeist".

Varios outros atores foram vitima dessa maldição que se iniciou no 1º filme com a morte de Dominique Dunne, que interpretava a personagem Dana Freeling.

O mistério mais bizarro de Poltergeist é a revelação de um ator. Na produção do primeiro filme a equipe usou esqueletos reais para gravar. No entanto, há teorias que dizem que os espíritos dos esqueletos não estavam descansando. Um dos atores do filme ao voltar para casa encontrou seus quadros tortos, e os ajeitava. Quando voltava para casa no dia seguinte depois das filmagens do filme os quadros estavam tortos novamente.

Uma foto tirada do elenco, no rosto de Dominique tinha uma mancha de luz. A foto foi tirada no exato momento em que sua mãe morrera. No começo do terceiro filme de Poltergeist os atores dos filmes seguintes não queriam atuar pelo medo da maldição, já haviam morrido 5 atores, no entanto, o filme sai completamente do roteiro dos antecessores. Poltergeist 4 estava em pró-produção, mas foi cancelado. Depois de 25 anos de Poltergeist, produtores queriam realizar a 4 edição do filme,  com o papel da Carol Anne iria ficar a irmã de Heather O'Rourke a semelhança das duas era evidente.


Mortes relacionadas ao filme

 

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Dominique Dunne  


Em Poltergeist, Dominique Dunne fazia o papel de Dana Freeling, a filha mais velha da família, e irmã de Carol Anne.
 
Na vida real, Dominique era a filha mais nova do produtor de filmes e TV e recente novelista Dominick Dunne, e irmã do produtor e ator Griffin Dunne.

Dominique nasceu em 23 de Novembro de 1959 em Santa Mônica, Califórnia, e depois que seus pais se divorciaram, ela mudou-se para Nova York, e posteriormente mudou-se para Beverly Hills.

Após terminar o segundo grau, Dominique foi para a Universidade do Colorado para estudar teatro.

O maior erro de Dominique foi estar em uma festa, onde ela conheceu e se apaixonou por aquele que mais tarde tornar-se-ia o responsável por sua morte: John Sweeney. Este passou a abusar emocional e psicologicamente de Dominique. Evidências de seus abusos podiam ser vistos no set de filmagem, nas aparições de Dominique no programa de TV chamado “Hill Street Blues”, onde ela não precisava de maquiagem para interpretar uma vítima de abuso.

No Halloween de 1982, Dominique Dunne finalmente se cansou dos sofrimentos causados por John Sweeney e terminou o relacionamento com ele. Na noite de 30 de Outubro de 1982, enquanto Dominique Dunne e o ator David Parker estavam ensaiando uma cena de determinada mini-série, na casa dela, John Sweeney apareceu. Ambos foram para fora da casa e começaram a discutir. John Sweeney então a estrangulou, até causar sua morte cerebral e levá-la ao estado de coma.

Dominique Dunne faleceu em 04 de Novembro de 1982 (alguns meses após o término das filmagens de Poltergeist I), aos 22 anos de idade, depois que sua família autorizou que desligassem os aparelhos que ainda a mantinham viva. Dominique jamais recuperou a consciência após ter sido estrangulada covardemente por John Sweeney.

 

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Julian Beck


Sua morte foi causada por câncer de estômago. Faleceu em 14 de Setembro de 1986, no hospital Mount Sinai em Nova York. Julian Beck já estava combatendo a doença há 18 meses, e faleceu durante as filmagens de Poltergeist II, onde interpretava o reverendo Henry Kane.

 

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Will Sampson


Will Sampson morreu em 03 de Junho de 1987, no hospital Houston, depois de realizar um transplante de coração 6 meses antes. A causa de sua morte foi atribuída a uma severa subnutrição e a um tipo de infecção causada por um fungo. Sampson interpretava o índio Taylor, em Poltergeist II.

 

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Beatrice Straight


A atriz que interpretava a Doutora Lesh no filme Poltergeist I, faleceu em 2001.

 

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Heather O´Rourke


Foi protagonista nas três seqüencias do filmes, interpretava a menina Carol Anne. Começou sua carreira aos 5 anos em diversas séries, mas ficou conhecida no filme Poltergeist.

Em 1987 ela passou mal enquanto estava em casa, levada ao hospital, foi diagnosticada, e foi acusado giárdia, fez tratamento, o que pareceu fazê-la melhorar. Pouco antes do terceiro filme, ela voltou ao hospital, o que foi detectado apenas uma inflamação, tratou e gravou o filme. No final de janeiro de 1988, Heather volta a passar mal, e cai em casa. No caminho para ambulância disse que amava a mãe.

Antes mesmo de chegar ao hospital, Heather já havia tido uma parada cardíaca e tinha sido ressuscitada, a levaram de helicóptero para um hospital infantil, ao qual ela chegou praticamente morta. Tentaram fazer uma cirurgia no abdômen, onde encontraram uma obstrução no intestino, os médicos corrigiram, mas a menina não resistiu, morrendo no dia 1 de Fevereiro de 1988, com apenas 12 anos de idade.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Poltergeist
       http://www.exactaexpress.com.br/poltergeist.htm
       http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/intercon/revista/artigos/psicologiarspk.htm