PESSOAS ESPECIAIS

Aaron Swartz, o Menino da Internet - Parte 3

aaron15Ben Swartz, irmão: "Depois que ele começou a trabalhar em San Francisco na Condé Nast, ele veio para o escritório e eles quiseram dar a ele um computador com um monte de porcaria instalada e disseram que ele não podia instalar coisas novas, mas isso é um ultraje para um desenvolvedor, certo? Desde o primeiro dia ele reclamava dessas coisas." Aaron Swartz: "Parede cinza, mesa cinza, ruído cinza. O primeiro dia aqui foi simplesmente insuportável. Na hora do almoço, ...

eu literalmente me tranquei no banheiro e comecei a chorar. Eu nao consigo imaginar ficar são com alguém zumbindo no meu ouvido durante todo o dia, e muito menos conseguir terminar algum trabalho. Ninguém mais parece terminar qualquer trabalho. Todo mundo fica entrando em nossas salas para sair e conversa ou jogar o novo sistema de videogame que a Wired esta testando."

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Ele realmente tinha aspirações diferentes, que foram politicamente orientadas e o Vale do Silício simplesmente não tem realmente muito essa cultura que orienta atividades técnicas para fins de objetivos políticos. Aaron odiava trabalhar para uma corporação. Todos eles odiavam trabalhar para Condé Nast, mas Aaron era o único que não iria suportar. E então, basicamente, ele conseguiu ser demitido por nunca mais ter aparecido para trabalhar.

Foi dito que foi um rompimento bagunçado. Alexis Ohanian e Steve Huffman se recusaram a dar entrevista para este documentário.

Quinn Norton: "Aaron rejeitou o mundo dos negócios. Uma das coisas realmente importantes para lembrar sobre essa escolha quando Aaron decidiu meio que deixar essa "cultura de startup". É que ele estava sempre deixando para trás as coisas que o tornariam famoso e amado, você sabe, ele sempre corria o risco de descpcionar os fãs."

Cory Doctorow: "Ele se preocupava onde ele supostamente estava indo e tinha o auto-conhecimento e dignidade para perceber que ele tinha subido a montanha de merda para arrancar uma única rosa e descobrir que ela tinha perdido o cheiro e em vez de se sentar lá e insistir que nao era tão ruim quanto parecia, ele conseguiu a rosa, de qualquer forma, ele desceu novamente, o que é muito legal!"

Ben Swartz, irmão: "A maneira que Aaron sempre pensava era que a programação é mágica, certo? Você pode fazer essascoisas que os humanos normais não são capazes. Assim, se você tivesse o poder mágico, você o usaria para o bem, ou para fazer um monte de dinheiro? "

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Swartz foi inspirado por um dos visionário que conheceu quando criança, o homem que inventou a World Wide Web: Tim Berners-Lee. Na década de 1990, Berners-Lee estava, sem dúvida, sentado em uma das invenções mais lucrativas do século 20. MaS em vez de lucrar com a invensão da World Wide Web, ele deu de graça. É a única razão pela qual a World Web Web existia hoje.

Aaron é certamente profundamente influenciado por Tim, que é certamente um proeminente gênio da internet que não teve nenhuma proecupação em lucrar. Não esta interessado em descobrir como fazer um bilhão de dólares.

Tim Berners-lee: "As pessoas poderiam ter visto..ohhhh tem dinheiro para ser feito la...então teriam havido muitas pequenas teias, em vez de uma grande. E uma pequena web que também não funciona, porque você não pode seguir links de um para o outro. Agora você tinha que expandir em massa essa coisa para todo o planeta, porque isso não vai funcionar a menos que todo o planeta possa chegar a bordo."

Aaron Swartz: "Eu sinto-me bastante fortalecido de que não seja o bastante apenas viver no mundo como ele é, apenas pegar o que esta dado e seguir as coisas que os adultos nos dizem para fazer, que nossos pais nos dizem para fazer, e que a sociedade nos dizem para fazer. Eu acho que você deve sempre estar questionando, você sabe, tomar esta atitude muito científica de que tudo o que você aprendeu é apenas provisório e esta sempre aberto para retratação, refutação ou questionamentos. Eu acho que o mesmo se aplica a sociedade. Depois que eu percebi que haviam problemas mais graves, problemas fundamentais que eu poderia fazer algo para resolver. Eu não via uma maneira de esquecer isso, eu não via por que não?"

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aaron quinn norton

Quinn Norton: "Nós começamos a passar muito tempo juntos. Com uma espécie de amigos. Nós apenas conversávamos por horas no meio da noite. Eu definitivamente deveria ter entendido que ele estava flertando comigo. De certo modo eu pensava que esta é uma idéia terrível e impossível. Portanto, vou fingir que não está acontecendo. Como meu casamento estava se acabando, eu fiquei realmente presa sem ter paa onde ir. Nós nos tornamos companheiros de quarto e eu trouxe minha filha. Nos mudamos e foi muito pacifico. Minha vida não via a paz por um tempo e eu realmente precisava dele. Estávamos muito perto, a partir do início do nosso relacionamento romântico. Nós apenas estávamos constantemnte em contato, mas nós dois éramos realmente pessoas difícies de lidar. Em um discussão sobre Ally Mcbeal, ele confessou que tinha umamúsica tema e eu o fiz tocar para mim. Era "Extraordinary Machine", da Fiona Apple. Acho que foi apenas aquela sensação de ser um pouco mais aguerrido, que a música tem...e também tinha a esperança. De muitas maneiras, Aaron era tremendamente otimista sobre a vida. Mesmo quando ele não sentia isso. Ele poderia ser tremendamente otimista sobre a vida."

Swartz jogou sua energia em novos projetos que envolviam o acesso a informação pública incluindo um site chamado "Watchdog.net" e o projeto chamado "Open Library".

Aaron Swartz: "O projeto "Open Library" é um site, você pode visitar open library.org e a idéia é ser uma enorme "wiki", uma espécie de site que terá uma página por livro. Assim para cada livro ja publicado você terá uma página sobre ele que combina toda as informações dos editores, dos vendedores de livros, de bibliotecas, de leitores em um site e, em seguida, damos os links para que possa comprá-lo, você possa torná-lo emprestado ou você possa navegar nele. Eu amo bibliotecas. Eu sou o tipo de pessoa que vai para uma nova cidade e imiediatamente procura a biblioteca. Esse é o sonho da "Open Library", construir este site onde você possa ir do livro ao livro, do leitor ao autor. do sujeito a idéia. você passa por essa vastidão de conhecimento que tem sido incorporado e perdido nas grandes bibliotecas físicas, que são difícieis de encontrar, e que não estão muito bem acessíveis on-line. Isso realmente importante porque os livros são nossos legados culturais. Os livros são o luar onde as pessoas escrevem as coisas e ter todos eles engolidos por uma única corporação é meio assustador."

aaron Brewster Kahle

Brewster Kahle: "Como você pode trazer acesso público ao domínio público? Para mim parece óbvio, que você tenha que ter acesso público para o domínio público. Mas, na verdade, isso não acontece. Assim, o domínio público dever ser gratuíto para todos. Mas, muitas vezes, ele é trancado. Existem guardas nos portões.

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É como ter o Parque Nacional, mas com um fosso em torno deles e torres de armas apontadas, no caso de alguém querer realmente chegar e aproveitar o domínio público. Uma das coisas que Aaron estava particularmente interessado era em trazer o acesso público para o domínio público. Esta é uma das coisas que o levou a ter problemas."

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aaron Stephen Shultze

Stephen Shultze: "Eu estava tentando ter acesso aos arquivos da Corte Federal nos EUA. O que eu descobri foi um sistema intrigante chamado "PACER", que signirica "Acesso Público aos Registros Eletrônicos da Corte". Eu comecei a ler sobre Carl Malamud."

aaron19 Carl Malamud

Carl Malamud: "O acesso a materias legais nos Estados Unidos é um mercado de 10 bilhões de dólares por ano. O PACER é apenas esta incrível abominação de serviço do governo, são 10 centavos por página, é o pior código morto que você ja viu. Você não pode pesquisá-lo, você não pode marcar qualquer coisa, você tem que ter um cartão de crédito. E estes são os registros públicos, e você sabe que os tribunais distritais dos EUA são muito importantes, é onde todos os nossos litígios seminais começam, casos de direito civil, casos de patentes, todo o tipo de coisas. Estudantes de jornalismo, cidadãos e advogados precisam ter acesso ao PACER e é uma luta em cada passo. Pessoas sem meios não podem ver a lei, tão facilmente como as pessoas que tem o cartão American Express Ouro. É um imposto sobre o acesso a justiça."

aaron Tim O Reley

Tim O'reilly: "A lei é o sistema operacional de nossa democracia e você tem que pagar para ver? Isso não faz parte da democracia. Eles fazem cerca de 120 milhões de dólares por ano no sistema PACER."

Stephen Shultze: "E não custa nada perto disso, de acordo com seus próprios registros. Na verdade, é ilegal. A Lei do e-governo de 2002 afirma que o tribunal pode cobrar apenas na medida necessária de reembolso do custo de funciomento do PACER."

Como o fundador do public.resource.org, Malamud queria protestar contra as cobranças do PACER. Ele começou um programa chamado "Projeto de Reciclagem do PACER", onde as pessoas poderiam fazer upload de documentos PACER que elas haviam comprado para um bando de dados livre para ue outros pudessem usá-los.

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Carl Malamud: "As pessoas do PACER estavam recebendo um monte de críticas do congresso e de militantes do acesso livre, assim eles tiveram que montar um sistema em 17 bibliotecas por todo pais que o acesso PACER era livre. Isso é uma biblioteca para cada 22.000 milhas quadradas, eu acredito. Portanto, não era algo realmente conveniente. Eu incentivei voluntários para se juntar ao chamado ThumbDrive, corp. a baixarem documentos de bibliotecas de acesso público e transferí-los para o site de reciclagem PACER. As pessoas tomam um TumbDrive em uma dessas bibliotecas e baixam um monte de documentos e os enviam para mim. Quero dizer, era apenas uma brincadeira. Na verdade, quando você clica em TumbDrive havia um "Mágico de Oz", o videoclip do Munckin cantando aparecia. Mas eu recebo o telefonema de Steve Schultze e Aaron dizendo que gostariam de se juntar ao ThumbDrive corp. Naquela época, eu procurei Aaron na conferência."

Aaron Swartz: "Isso é algo que realmente tem que ser uma colaboração entre um monte de pessoas diferentes."

Stephen Shultze: "Então eu me aproximei dele e disse: eu estou pensando em uma intervenção no problema do PACER."

Schultze ja havia desenvolvido um programa que podia baixar automaticamente documentos PACER das Bibliotecas. Swartz queria dar uma olhada.

Stephen Shultze: "Então, eu mostrei a ele o código e eu não sabia o que viria a seguir. Mas, como se ve, ao longo das próximas horas dessa conferêcia, ele estava sentado no canto melhorando meu código, recrutando um amigo dele que morava perto de uma dessas bibliotecas para ir para a biblioteca começar a testar seu código melhorado, mas a essa altura pessoas nos tribunais descobriram algo que não estava bem de acordo com o plano."

Carl Malamud: "E os dados começaram a chegar, e chegar e chegar....E logo haviam 760 gigabytes de documentos PACER, cerca de 20 milhões de páginas."

Usando informações recuperadas a partir das bibliotecas, Swartz estava conduzindo download paralelo, massivo e automatizado do sistema PACER. Ele foi capaz de adquirir cerca de 2,7 milhões de documentos judiciais federais, quase 20 milhões de páginas de texto.

Carl Malamud: "Agora, eu lhe garanto que 20 milhões de páginas superou as expectativas das pessoas que estavam por trás do projeto piloto, mas surpreendentemente a burocracia não é ilegal."

Aaron e Carl decidiram falar com o New York times sobre o que aconteceu. Eles também chamaram a atenção do FBI, que começou a vigiar a casa dos pais de Swartz em Illinois.

Carl Malamud: "Eu recebo um tweet de sua mão dizendo: "Me liga". Eu pensei: "O que diabos está acontecendo aqui?". E assim que eu encontrei Aaron, e você sabe, sua mãe dizia: Oh, meu Deus, FBI, FBI, FBI !!!"

Ben Swartz, irmão: "Um agente do FBI derruba a garagem de nossa casa tentando ver se Aaron está nesta sala. Eu me lembro de estar em casa naquele dia e de me perguntar a razão desse carro estar indo e voltando. Isso é estranho! Cinco anos mais tarde, eu li isto no arquivo do FBI e pensei: Oh meu Deus! Era um agente do FBI, na minha garagem.!"

Carl Malamud: "Ele estava com medo, ele estava totalmente apavorado. Ele ficou muito mais aterrrorizado após o FBI efetivamente ligar para ele no telefone, tentando marcar um encontro em um café sem um advogado. Ele disse que foi apra casa e deitou na cama, e, você sabe, estava tremendo."

O download tabém descobriu massiva violações de privacidade nos documentos judiciais. como resultado, os tribunais foram obrigados a mudar suas políticas e o FBI fecou a investigação sem nenhuma acusação.

Carl Malamud: "Até hoje eu acho notável que alguma pessoa, mesmo no mais remoto escritório de campo do FBI, tenha pensado em usar o dinheiro do contribuinte para investigar por roubo criminoso pessoas que tinham apenas tornado a lei pública. Como você pode chamar-se um homem da lei e pensar que pode não existir nada de errado neste mundo todo em tornar a lei pública?"

Aaron estava disposto a colocar-se em risco pelas causas em que acreditava. Incomodado com a desigualdade da riqueza, Swartz se move além da tecnologia para uma ampla gama de causas políticas.

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Matt Stoller: "Fui ao congresso, e eu o convidei para vir conversar conosco um pouco, para que ele pudesse aprender, você sabe, o processo político. Ele estava aprendendo sobre uma nova comunidade e um novo conjunto de habilidades. Ele estava aprendendo a hackear a política."

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Aaron Swartz: "Parece ridículo que os mineiros devam ter de martelar até que seus corpos inteiros estejam pingando de suor, confrontados com o fato de que se eles se atrevessem a parar eles não serão capazes de colocar comida na mesa naquela noite, enquanto eu faço grandes quantias de dinheiro todos os dias, apenas sentado assistindo TV. Mas aparentemente o mndo é ridículo. Então eu co-fundei um grupo chamado "Comitê da Campanha Mudança Progressiva". E o que estamos tentando fazer é organizar as pessoas através da internet que se preocupam com políticas progressistas e em mover o país em uma direção mais progressista, a se juntarem, se juntar a nossa lista de e-mail, participar de nossa campanha, ajudar a termos condidatos progressistas eleitos em todo o país."

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O grupo é responsável por inflamar os esforços de base por trás da campanha para eleger Elizabeth Warren, ao senado.

Matt Stoller: "Ele poderia ter pensado que o sistema era falho, mas ele entrou e ele disse que precisava aprender este sistema, porque ele pode ser manipulado, como qualquer sistema social."

Mas sua paixão por conhecimento e bibliotecas não foi esquecida. Aaron começou a prestar mais atenção em instituições que publicam artigos de periódicos acadêmicos.

Aaron Swartz, Universidade de Illinois, outrubro 2010: "A virturde de ser um estudante em uma grande universidade nos EUA, eu suponho que seja o acesso a uma grande variedade de publicações acadêmicas. Praticamente todas as grandes universidades nos EUA paga algum tipo de licença a organizações como a JSTOR e....(inaudível) par ter acesso aos periódicos acadêmicos que o resto d mndo não pode ler."

Essas revistas e artigos acadêmicos são essencialmente toda a riqueza do conhecimento humano on-line e muitos foram pagos com o dinheiro do contribuinte ou comn subsídios do governo. Mas para lê-los você muitas vezes terá que pagar novamente, através de taxas pagas as editoras como a Elsevier.

Aaron Swartz: "Essas taxas de licenciamento são tão substanciais que pessoas que estão estudando na Ìndia, diferente das que estudam nos EUA, não possuem esse tipo de acesso, eles são deixados de fora de todas essas revistas, eles são deixados de fora de todo o nosso legado científico. Quer dizer, um monte desses artigos de periódicos voltam para nos iluminar. Toda vez que alguém escreve um artigo científico ele foi digitalizado, escaneado e colocado nessas coleções. Isso é um legado que foi trazido para nós, pela história de pessoas fazendo trabalhos interessantes. A história dos cientistas é um legado que deveria pertencer a nós como bens comuns de um povo. Mais uma vez disso ele tem sido bloqueado e colocado on-line por um punhado de empresas com fins lucrativos, que estão tentando conseguir o máximo de lucro com isso."

aaron Christopher Soghoian

Christopher Soghoian: "Assim, um pesquisador da universidade ou outras pessoas publicam um artigo e na última etapa deste processo depois de todo o trabalho ser realizado, após toda a pesquisa original ser feita, o pensamento, o trabalho de laboratório, a análise depois de tudo isso ser feito, nesse último estágio, os pesquisadores precisam abrir mão de seus direitos autorais para essas empresas bilionárias, e isso é doentio ! É uma economia inteira construída sobre o trabalho voluntário e os editores sentam no topo e raspam todo o creme."

Rep. Zoe Lofgren (D): "Isso tudo é uma farsa. Uma editora na Gra-Bretanha teve um lucro de 3 bilhões de dólares no ano passado. Quero dizer, é um mercado negro!"

A JSTOR é apenas uma pequena jogadora nesta história. mas, por alguma razão,a JSTOR foia jogadora que Aaron decidiu enfrentar.

aaron Alec Resnick

Alec Resnick: "Ele foi para algumas conferências sobre Acesso Livre e Publicação Aberta, e eu não sei quem foi a pessoa da JSTOR, nas acho que em algum momento Aaron fez a pergunta: Quanto custaria para abrir a JSTOR em perpetuidade? E eles deram algo em torno de 200 milhões de dólares. Algo que Aaron achava verdaderiamente ridículo."

Trabalhando em uma bolsa de estudos em Harvard, ele conhecia usuários da famosa rede aberta e veloz do MIT que tinha acesso autorizado as riquezas da JSTOR. Swartz viu uma oportunidade. Você tem a chave par aqueles portões e, com um pouco de magia no script, você pode obter os artigos dos periódicos."

Em 24 de setembro de 2010, Swartz registrou um recém-comprado laptop Acer na rede do MIT, sob o nome de "Gary Host". O nome do cliente foi registrado como "ghost-laptop". Ele não hackeou a JSTOR no sentido tradicional de hackear. O Banco de dados da JSTOR foi organizado de modo que era completamente trivial descobrir como você poderia baixar todos os artigos da JSTOR, porque eram basicamente números era basicamente: "/" "/" "/", número do artigo 444024, e 25......26.

Ben Wikler: "Ele escreveu um script em python chamado "keepgrabbing.py" que agarrava um artigo atrás do outro."

No dia seguinte, o "ghost_laptop" começa a pega todos os artigos, mas logo o endereço de IP do computador é bloqueado. Para Swartz é apenas uma pedra no caminho. Ele rapidamente atribui novamente um endereço de IP ao computador e segue baixando.

Bem, a JSTR e o MIT tomaram uma série de medidas para tentar interferir nisso, quando elees notaram que isso estava acontecendo, e quando os passos mais modestos não funcionam, em uma determinada fase, a JSTOR simplesmente corta o acesso do MIT a sua base de dados JSTOR. Então isso era uma espécie de jogo de gato e rato em torno de tentar obter acesso a bse de dados JSTOR. Aaron, obviamente é o gato, porque ele tem mais capacidades técnicas do que aquelas que estão defendnedo o banco de dados JSTOR.

aaron Ben Wikler

Ben Wikler: "Eventualmente, havia muitos suprimentos no porão de um dos prédios e em vez de usar o Wi-Fi ele foi até la e ele só ligou seu computador diretamente na rede e apenas deixou la com um disco externo baixando os artigos para o computador."

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Elliot Peters: "Sem o conhecimento de Swartz, seu laptop e disco rígido havia sido encontrado pelas autoridades. Eles não pararam o download, ao invés disso eles instalaram uma câmera de vigilância. Eles descobriram esse computador nesta sala no porão de um edifício no MIT. Eles poderiam ter desligado, eles poderiam ter esperado o cara voltar e dizer: Car, o que você esta fazendo? Você sabe, pare com isso. Quem é você? Eles poderiam ter feito todas essas coisas, mas não o fizeram. O que eles queriam fazer era filmá-lo para reunir evidências para fazer um caso. Ess é a única razão pela qual você filma algo assim."

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A princípio, a única pessoa pega pela câmera de vigilância estava usando o armário como um lugar para armazenar garrafas e latas. Mas dias depois, ela pegou Swartz. Ele estava subistituindo o disco rígido, ele o tira da mochila, fica fora do quadro por cerca de 5 minutos e depois sai.

Robert Swartz, pai: "Ele estava pedalando para casa saindo do MIT. Os policiais apareceram, do outor lado da estrada, ou algo assim, em vez de ir atrás dele. Ele descreve que foi pressionado e encurralado pela polícia, ele me disse que não estava claro que eles era policiais, como se alguém quisesse atacá-lo. Ele também me disse que foi agradito. Ele estava devastado. Só a idéia de qualquer tipo de processo criminal contra qualquer pessoa em nossa família era algo estranho e incompreensível. Eu nã sabia o que fazer."

Elliot Peters: "Bem, eles executaram mandados de busca na casa de Aaron, em seu apartamento em Cambridge e em seu escritório em Harvard."

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Dois dias antes da prisão, a investigação foi além da JSTOR e da policia local de Cambridge. Ela tinha sido assumida pelo serviço secreto dos EUA. Em 1984, o serviço secreto começou a investigar fraudes de computadores e de cartão de crédito. Mas 6 semanas após o ataque em 11/9 o seu papel foi expandido. O presidente Bush usou o "Ato Patriota"para estabelecer uma rede do que eles chamaram "Força Tática contra Crimes Eletrônicos".

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Bush: "O projeto de lei toma conta das novas realidades e perigos colocados pelos terroristas modernos."

De acordo com o serviço secreto, eles estão primariamente envolvidos em atividades com impacto econômico, grupos de criminosos organizados ou uso de esquemas que envolvem novas tecnologias. O seviço secreto manda o caso de Swartz para o Ministério Publico em Boston.

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Elliot Peters: "Havia um cara nesse escritório que tinha o títuo de "chefe da divisão de crimes por computador ou força-tarefa. Eu não sei o que mais ele tiha feit. Mas certamente você não é um procurador de crimes de computadores sem um crime de computador para processar, então ele agarrou o caso, guardou para si mesmo, não atribuiu a qualquer outra pessoa no escritório ou na unidade. E esse é Stephen Heymann."

PARTE 4