LUGARES EXTRAORDINÁRIOS

A Terra Oca - Parte 1

oca1A teoria da Terra oca afirma que a Terra não é um esferóide sólido, mas sim oca com aberturas no pólos. No seu interior viveria uma civilização tecnologicamente avançada, cujos integrantes às vezes vêm para a superfície em OVNIs. Existem variantes desta teoria, inclusive uma em que nós vivemos no interior da Terra oca. Esta última é a teoria da Terra invertida, que se confunde com as diferentes versões da teoria da Terra oca. A Terra oca (I) No fim do século XVII, o astrônomo inglês Edmund Halley propôs um modelo no qual a Terra seria composta por quatros esferas concêntricas e cuja a atmosfera luminosa, ao escapar para a atmosfera superior, seria responsável ...

pela aurora boreal. Halley (1656-1742) foi astrônomo real e durante 18 anos estudou os movimentos da Lua, publicando um importante tratado chamado Astronomiae Cometicae Synopsis...

(Sinopse sobre Astronomia Cometária). Ele foi o primeiro a calcular a órbita de um cometa e neste tratado provou que os cometas possuem órbitas elípticas em torno do Sol e que, por isso, retornavam periodicamente. Ele previu que o cometa de 1682 retornaria em dezembro de 1758. Quando o cometa retornou, foi batizado em homenagem a Halley, que não viveu para vê-lo aparecer nos céus em 25 de dezembro de 1758.

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Halley propôs esta teoria para explicar anomalias no campo magnético da Terra que causavam interferência nas bússolas. Além disso, ele tinha notado que o campo magnético da Terra estava variando lentamente. Então, primeiramente, ele teorizou que a Terra era constituída de uma casca com um núcleo, cada um com diferentes pólos norte e sul magnéticos e velocidades de rotação, o que explicaria as variações no campo magnético em diferentes partes da Terra, assim como a variação do norte magnético. Porém, de forma a ajustar sua teoria a novos dados, Halley teve que incluir mais três núcleos internos um dentro do outro. Segundo ele, estes núcleos eram do tamanho de Marte, Vênus e Mercúrio. (Hoje em dia sabemos que a parte mais externa do núcleo da Terra composto de ferro derretido está em permenente movimento convectivo o que causa o campo magnético da Terra, assim como suas variações periódicas).

Para que sua teoria se adequasse à sua visão religiosa, Halley imaginou que se Deus populou cada parte da superfície terrestre com seres vivos, Ele deveria ter feito o mesmo com os núcleos internos. E como estes seres vivos necessitariam de luz para viver, a atmosfera interior deveria ser luminosa.

Durante o século XVIII, outros matemáticos modificaram a teoria de Halley sem nunca refutá-la. O suíço Leonard Euler rejeitou a noção de vários núcleos interiores, mas acreditava que existia um sol interior que fornecia calor e luz para os habitantes tecnologicamente avançados do mundo interior. E o escocês Sir John Leslie, por sua vez, acreditava que existiam dois sóis que ele chamou de Plutão e Proserpina.

No século XIX, o veterano da guerra de 1812, John Symmes foi um difusor tão entusiasmado da teoria das camadas concêntricas, que a suposta abertura para o mundo interior ficou conhecida como Buraco de Symmes. (Sua teoria era uma mistura da teoria de Halley com a de Euler). Ele chegou a propor o envio de uma expedição ao Pólo Norte para verificar a existência desta entrada.

Os autores de ficção científica também se interessaram pelo tema. Julio Verne escreveu Viagem ao Centro da Terra em 1864 e Edgar Rice Burroughs (1875-1950), criador do personagem Tarzan, escreveu vários romances passados no interior da Terra oca.

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A Terra invertida

Em 1869, Cyrus Reed Teed, herbalista e autoproclamado alquimista, disse ter tido uma visão na qual uma mulher disse a ele que nós estamos vivendo dentro da Terra oca. Ele começou a difundir estas idéias em panfletos, discursos e até fundou um culto chamado Os Koreshans (koresh é o hebraico para cyrus). Teed não sabia na época, mas a geometria moderna e o espaço curvo de Einstein tornam a teoria matematicamente irrefutável do ponto de vista teórico. Se a superfície terrestre fosse geometricamente invertida, a superfície interna reproduziria todos os fenômenos físicos que nós observamos. Mesmo os efeitos astronômicos teriam algum tipo de contrapartida: o Sol seria pequeno e estaria no centro da Terra, com um lado escuro e outro claro. As estrelas e planetas seriam realmente pontos minúsculos de luz minúsculos bem próximos de nós.

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A Terra oca (II)

Willian Reed publicou, em 1906, The Phantom Poles, no qual ele afirmava que nenhuma expedição tinha atingido os pólos simplesmente porque eles não existiam, pois na realidade eles seriam entradas para o mundo interior.

Enquanto alguns se contetaram apenas em teorizar sobre a terra interior, outros como Olaf Jansen afirmavam ter estado e vivido lá. Jansen era um marujo norueguês que foi morar em Glendale, Califórnia e perto de morrer aos noventa e nove anos de idade, ele revelou sua história fantástica para o escritor Willis George Emerson que a publicou em 1908 no livro "The Smoky God".

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Em 1913, Marshall B. Gardner publicou "Journey to the Earth's Interior". Neste livro ele refutava veementemente a teoria das esferas concêntricas, porém afirmava que existia um sol de 965km (600 milhas) de diâmetro no interior da Terra e as entradas para o interior seriam no pólos.

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Finalmente, em 1926, Richard E. Byrd sobrevoou o Pólo Norte e, em 1929, o Pólo Sul, provando que não haviam entradas nos pólos. Mas os defensores da teoria da Terra oca afirmam que Byrd, na realidade voou para dentro do mundo interior através das entradas nos pólos. Tudo isso baseado em passagens do seu diário de bordo onde ele descreveu a Antártica como "a terra do mistério eterno" e uma vez escreveu "gostaria de ver a terra além do Pólo (Norte). Aquela área além do Pólo é o Centro do Grande Desconhecido".

Somente isto basta como evidência para aqueles que acreditam na Terra oca. E em 1940, Ray Palmer, fundador de várias publicações sensacionalistas como "FATE", "Flying Saucers form Other Worlds" e "The Hidden Word", se juntou a Richard Shaver e criaram o Mistério de Shaver, uma lenda sobre o mundo interior e seus habitantes tecnologicamente avançados. Palmer chegou a afirmar que viveu entre estes habitantes do mundo interior.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o aviador alemão Peter Bender despertou atenção do governo nazista com suas elaborações sobre o koreshantismo. Existem boatos de que Hitler acreditou na teoria da Terra oca de Cyrus e que teria enviado, em abril de 1942, o Dr. Heinz Fischer em uma expedição à ilha báltica de Rugen, a fim de fotografar a frota inglesa com câmaras de infravermelho através da Terra oca.

Em março de 1959, o submarino nuclear americano Skate navegou sob a calota polar e emergiu no Pólo Norte geográfico. Foram utilizados equipamentos de navegação inercial para calcular a rotação da Terra em cada ponto até encontrarem o ponto exato do eixo de rotação. Além disso, várias medidas da força gravitacional e leituras de navegação foram realizadas para assegurar que eles atingiram o Pólo Norte.

Raymond W. Bernard, esotérico e líder dos rosas-cruzes, publicou em 1964 "The Hollow Earth - The Greatest Geographical Discovery in History Made by Admiral Richard E. Byrd in the Mysterious Land Beyond the Poles - The True Origin of the Flying Saucers" e também "Flying Saucers from the Earth's Interior". Ele alegava estar em contato espiritual com grandes místicos como o Dalai Lama e que teria aprendido a teoria da relatividade com a civilização do interior da Terra antes de Einstein publica-lá. Ele morreu de pneumonia em 10 de setembro de 1965, procurando uma entrada para o mundo interior na América do Sul. Ele acreditava em quase todas as lendas relativas à Terra oca, inclusive que os esquimós descendiam do povo do interior e que de vez em quando eles utilizavam seus OVNIs.

Sua teoria era que a Terra era oca com paredes de cerca de 1300km (800 milhas) de espessura e que nos pólos existiam aberturas de cerca de 2250km (1400 milhas) com bordas que curvam suavemente para dentro de forma que um viajante por terra, mar ou ar entraria dentro da abertura sem perceber que estaria entrando no interior da Terra. E também que os pilotos somente pensam que estão cruzando o pólo norte geográfico, mas que na realidade eles estão somente seguindo a "borda magnética"da entrada.

Em 1970, Ray Palmer conseguiu uma foto do Pólo Norte fornecida pelo Enviromental Science Service Administration do Departamento de Comércio americano. Esta foto mostra o Pólo Norte com uma área escura no meio. Para Palmer esta era a prova final da existência de uma entrada para a terra interior no Pólo. No entanto, esta foto era uma composição feita por computador de 40.000 fotos tiradas por satélite em um período de 24h. A intenção era mostrar a Terra vista de um ponto diretamente acima do Pólo, porém na época do ano que foram tiradas as fotos a região do Pólo Norte estava permanentemente no escuro por causa do inverno ártico.

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Como sabemos que a Terra não é oca

Geocientistas catalogam as ondas sísmicas geradas por terremotos, por explosões atômicas e outros fenômenos naturais ou não e medem a intensidade, velocidade, ângulo de incidência e atenuação das mesmas. As ondas sísmicas geradas na crosta terrestre possuem uma determinada velocidade que depende da densidade do meio em que estas viajam, isto somado ao fato de que o ângulo de incidência destas ondas também muda ao atravessar de um meio para outro (semelhante a um prisma que desvia e decompõe a luz do Sol) permite gerar imagens do interior da Terra denominadas tomografias sísmicas que são semelhantes às tomografias computadorizadas realizadas em hospitais.

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Por estas imagens sabemos que a Terra possui três camadas principais: a primeira constituída de granito e basalto com cerca de 40km (25 milhas) de espessura, a segunda, um manto de rocha líquida de aproximadamente 3200km (2000 milhas) de espessura e finalmente, um núcleo central de ferro e níquel derretido com algo em torno de 6400km (4000 milhas) de diâmetro.

Estas imagens têm trazido grandes surpresas. Por exemplo, descobriu-se que o núcleo da Terra não é uma esfera lisa, mas cheia de montanhas com vários quilômetros de altura e vales seis vezes mais profundos que o Grande Cânion.

Apesar das evidências irrefutáveis aqueles que querem acreditar se agarram a teorias conspiratórias de que os governos do mundo sabem a verdade, mas não a revelam para não causar pânico na população. Ou ainda se prendem ao fato de que a ciência moderna possui várias teorias que vão sendo modificadas com o tempo (e isto é o que a ciência tem de melhor para nos oferecer), ou que algumas vezes as teorias correntes para descrever um certo fenômeno são conflitantes (mas esquecem de mencionar que estes são os casos em que o real mecanismo por trás do fenômeno ainda não está explicado, daí a não existência de uma única teoria). Na realidade, a crença no mundo interior nunca irá terminar pois aqueles que acreditam no mundo interior habitado por civilizações mais avançadas moral e tecnologicamente procuram um mundo melhor onde os nossos problemas foram resolvidos. Dessa necessidade quase instintiva de acreditar neste tipo de paraíso na Terra vêm as lendas de Shangrilá, Atlântida e tantas outras como a da Terra oca.

A teoria da Terra invertida

As idéias de Cyrus Teed ressurgiram recentemente quando o matemático egípcio, Mostafa Abdelkader, publicou um artigo em 1983 na revista "Speculations in Science and Technology" onde ele apresenta o modelo do geocosmo, como é denominado este modelo do Universo contido dentro da Terra. Apesar do geocosmo poder explicar inteiramente nosso Universo, este modelo exige, por exemplo, que a luz necessariamente não viaje em linha reta e que sua velocidade não seja constante. Além de outras complicações físicas e matemáticas adicionais, esta teoria não apresenta nenhuma vantagem sobre a teoria do Universo segundo Copérnico.

Dentro do princípio da Navalha de Ockham uma teoria mais complexa só é adotada se apresentar explicações para fenômenos não previstos por outra mais simples. A Relatividade, por exemplo, apesar de mais complexa, foi adotada porque explica e prevê fenômenos em escala astronômica que não são abrangidos pela mecânica newtoniana. O mesmo pode ser dito para a mecânica quântica em níveis subatômicos.

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Existem muitos sites na Internet, a maioria em Inglês, que abordam o fato (ou teoria, para aqueles que ainda não estão convencidos), de que a Terra é oca. Contudo, nenhum deles se propõe a explicar cientificamente o assunto e se limitam à análise de relatos e lendas, principalmente as que se referem a civilizações perdidas. Não que esse procedimento não seja importante ou condenável, mas ele deveria ser utilizado como complemento das outras evidências, tendo em vista que nós vivemos em um mundo materialista onde as pessoas só acreditam no que podem ver ou tocar ou em algo que foi testado em um laboratório.

Então, sem mais demora, aqui estão os fatos que comprovam que a Terra, a Lua e provavelmente todos os outros planetas, são ocos.

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COMPOSIÇÃO DA TERRA - A Terra possui um "Sol" interno, três pontos onde a gravidade é zero e duas enormes aberturas nos pólos que interligam a superfície interna e externa. A explicação para esses fenômenos é relativamente simples de se entender: o movimento de rotação do planeta arremessa a sua massa para longe do centro, da mesma forma que o giro de uma máquina de lavar arremessa as roupas para os lados deixando o seu centro oco.

OS TRÊS PONTOS DE GRAVIDADE ZERO

Ao contrário do que se acredita, a Terra não possui apenas um ponto onde a gravidade é zero, mas sim três: o oficial, que fica no centro do planeta; o que localiza-se a aproximadamente 640 Km abaixo da superfície; e o que localiza-se a aproximadamente 2.000 Km (veja a figura 6). Isso se deve ao fato de que a enorme velocidade de rotação da Terra, que no equador é de 465 m/s (veja a figura abaixo), atua na direção oposta da atração gravitacional, algo que a maioria dos cientistas têm simplesmente ignorado até hoje.

 

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NOTA: na verdade não existe nenhum ponto de gravidade zero na Terra. Não importa onde você esteja, sempre estará sofrendo o efeito da distorção espaço-temporal provocada pela massa do planeta, distorção esta que erradamente chamamos de força. Há sim um equilíbrio entre o movimento de rotação e a "atração" gravitacional nos pontos a 640 e a 2.000 Km de profundidade. E no caso do ponto central onde a rotação é zero, apenas o equilíbrio gravitacional.

AS ABERTURAS POLARES


Umaparação melhor é a de um motociclista em um "globo da morte": a rotação impede que ele caia mesmo quando está de cabeça para baixo. A única diferença é que no globo da morte o motociclista é quem está girando e não o globo.

Quando a Terra estava sendo formada, e os seus componentes estavam em estado líquido, os materiais mais pesados foram se concentrando no centro, enquanto que a rotação manteve os materiais mais leves distantes do mesmo. A medida em que o planeta foi se solidificando, criou-se um perfeito equilíbrio entre o movimento de rotação e a gravidade.

 

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As aberturas nos pólos se devem ao fato de a velocidade de rotação nesses locais ser muito baixa. Sem rotação, a ação da gravidade é muito mais forte e, dessa forma, qualquer massa colocada nesses pontos seria atraída para baixo e para os lados (veja a figura 1). À latitude de 70º a Terra começa a se curvar para formar as enormes aberturas polares que medem aproximadamente 2.000 Km. Se houvesse apenas a rotação da Terra em torno do seu eixo, as aberturas se localizariam à 90º, exatamente nos pólos geográficos. Contudo, outros movimentos de rotação, como o da elipse em torno do Sol, fizeram com que elas se formassem 20º mais distante. É por isso que os pólos geográficos e magnéticos não coincidem. Quando exploradores que estão buscando o pólo Norte ou o pólo Sul chegam à latitude de 70º e a bússola deles aponta pra baixo, ele pensam que estão no pólo magnético, mas não estão. Na verdade, as bússolas estão sob o efeito do anel magnético que cerca as entradas polares, veja a figura abaixo.


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A curvatura da terra é muito mais acentuada nas entradas polares. Mas, apesar disso, não é perceptível para quem estiver caminhando ou mesmo sobrevoando sobre ela devido à sua enorme extensão.

AS SUPERFÍCIES INTERNA E EXTERNA

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Outro aspecto surpreendente do fato de a Terra ser oca é que ela possui duas superfícies (ou três se considerarmos a do Sol interno): a interna e a externa (veja a figura acima), que são interligadas pelas aberturas polares. Ambas com atmosfera, oceanos, continentes, florestas, rios, lagos, uma fonte direta de luz e calor (direta porque a luz, o calor e outras emanações vindas da estrela que chamamos de Sol influenciam a superfície interna e vice-versa), enfim, com todo um ecossistema próprio. Apesar de serem interligadas e semelhantes até certo ponto, possuem diferenças marcantes como:

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"Atração" gravitacional menor na superfície interna - o que, entre outras coisas, permite um crescimento maior das plantas e dos animais;

Posição do Sol interno sempre as doze horas - o que significa que não há noite no intra-mundo;

Estágio evolucionário mais avançado na superfície interna - isso se deve, além de outras razões, ao fato do intra-mundo estar mais protegido contra eventos cataclísmicos (como a queda de um grande meteoro por exemplo) do que o mundo externo. Estando mais protegido, o ecossistema interno evoluiu um pouco mais lentamente, porém, de forma contínua. É o popular devagar e sempre. Quando a superfície externa estava passando por um dos muitos eventos que provocavam grande extinções, parte do seu ecossistema migrava para a superfície interna e era forçado a se adaptar para sobreviver (essa migração era muito mais fácil antes do congelamento dos pólos, época em que havia uma maior integração entre as superfícies). No final das contas, o intra-mundo sempre ficava com o melhor das duas superfícies e, após a cessação desses grandes eventos, ajudava a repovoar a nossa superfície. Isso contribuiu ainda mais para aumentar a diferença entre os dois mundos.

Agora, parece ser bastante lógico propor a existência de uma civilização mais avançada no interior do planeta, tanto tecnologicamente quanto espiritualmente, já que um ecossistema tão harmonioso estimularia a convivência pacífica.

NOTA: se você acha que as condições ambientais não influenciam o comportamento, então experimente mudar-se de uma região de clima frio para uma de clima quente ou vice-versa. pesquisas demonstram que países de clima frio são menos violentos mas também são menos criativos. O ideal é o equilíbrio do frio com o calor, equilíbrio esse que existe no mundo interno entre a constante irradiação de energia do seu "Sol" e a enorme evaporação gerada por essa energia.

O "SOL" INTERNO

O nome pode não ser apropriado do ponto de vista astronômico, mas é bastante apropriado do ponto de vista funcional, já que ele sustenta todo o ecossistema interno fornecendo luz e calor. E como "os mundos" interno e externo estão ligados, ele também desempenha um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema de todo o planeta. Estima-se que ele possua 1/3 da massa total do planeta. É formado pelos materiais mais pesados e é extremamente denso, já que a força de expulsão provocada pela rotação é praticamente desprezível se comparada com a sua enorme "atração" gravitacional. O Sol interno é tão denso que apenas a sua superfície é líquida, todo o resto é sólido, apesar das enormes temperaturas em seu interior.

ALGUMAS PERGUNTAS PARA OS DEFENSORES DA VERSÃO ATUA

Porque os Icebergs são feitos de água fresca quando, de acordo com a versão convencional, a única água disponível nos pólos é salgada? De onde vem toda a vegetação que é encontrada dentro desses Icebergs? Porque exploradores que se aventuraram além dos pólos magnéticos descobriram que o clima fica mais quente e que os mares ficam livres de gelo? Porque alguns pássaros e animais da região polar, como o boi almiscarado, migram para o Norte no inverno? A teoria científica convencional não pode responder à essas perguntas, mas a teoria da Terra oca pode. Existem rios de água fresca que fluem pra fora do intra-mundo e essa água morna carregando vegetação e pólen congela, formando os Icebergs de água fresca em uma área onde aparentemente só existe água salgada.

CONCLUSÃO

Uma pergunta que eu tenho ouvido freqüentemente é porque se a Terra é oca os nossos altamente inteligentes cientistas ainda não sabem disso. Eu posso responder a isso com um ditado: o pior cego é aquele que não quer ver. Muitos séculos se passaram desde a apresentação da teoria de que a Terra é redonda e não chata e, ainda assim, parece que nada mudou. A humanidade volta a cometer os mesmos erros exatamente por não ter aprendido nada com os anteriores. Ontem foi a teoria da Terra redonda, hoje a da Terra oca e amanhã?

Ao invés de ser imparcial, a comunidade "científica" ridiculariza toda e qualquer idéia que seja divergente da sua versão oficial e acusa de falta de seriedade ou de métodos científicos quem promove essas idéias. Os cientistas se acham os donos da verdade. Fechados em seus clubinhos, agem como verdadeiros ditadores do conhecimento. Ao invés de homo sapiens sapiens (homem que sabe que sabe), eles deveriam mudar o nome da sua "espécie" para homo não sapiens não sapiens (homem que não sabe que não sabe).

Aqui está o meu recado para aqueles que ainda acreditam que os nossos grandes cientistas estão corretos ao afirmar que a Terra não é oca:

Da mesma forma que eles estavam errados antes, eles estão agora.

VIAGEM À TERRA OCA

Em memória do Almirante Richard Byrd

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Desde a última parte do século XIX e principalmente na segunda metade do século XX que têm sido feitas muitas tentativas de comprovar a existência da "Terra Oca", tal como o tinha demonstrado o Almirante Richard Byrd nas suas expedições aos Polos (Norte e Sul) onde penetrou pelos mesmos, respectivamente 2.730 e 3.690 Km numa extensão para o interior da Terra onde viu não gelo nem neve, mas sim vastas áreas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios numa "Terra de Eterno Mistério" como dizia. Nas suas expedições feitas, respectivamente, nos anos de 1947 e 1956 ao Ártico e Antártica, Byrd teria penetrado assim (ou adentrado) um total de 6.420 Km pelas concavidades polares que se estendem para o interior da Terra.

Dado que por razões geográficas é impossível voar uma extensão de 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água ou gelo, parece lógico que o vice-almirante Byrd deve ter voado adentrando o Planeta por enormes cavidades convexas dos pólos.

Era para provar tudo isto que estava preparada uma nova expedição conjunta ao Polo Norte no ano de 2007, chefiada por norte-americanos mas com russos fazendo parte da equipa.

A viagem estava preparada para o dia 4 de Julho a partir de Murmansk na Rússia, por mar, com retorno previsto para o dia 17 do mesmo mês, mas acabou por ficar adiada para 2008 por não terem sido reunidas as verbas necessárias para o efeito ou por outras razões. De resto nunca poderá ser bem sucedida se as intenções não forem de ordem espiritual, pois os dois paises em questão têm ambições desmedidas, mais de ordem material, havendo já disputas por causa do petróleo debaixo daquelas regiões geladas onde o Canadá também reclama seus direitos territoriais...

Enfim, já em 2006 a viagem tinha sido anulada pela morte repentina de um dos seus organizadores, o famoso expedicionista Steve Currey (EUA) no dia 26 de Julho desse ano.

Agora a equipa expedicionária seria constituida por 100 pessoas, abrangendo geólogos, geofísicos, geógrafos e biólogos, organizada pela Phoenix Science Foundation no Estado de Kentucky (EUA), e a North Pole Inner Earth Expedition - NPIEE, que utilizaria o navio nuclear russo quebra-gelos, de nome Yamal, fretado para essa mesma finalidade.

"Acreditamos que esta possa ser a maior expedição geológica da História do Mundo", dizia o Presidente Brooks Agnew, da Phoenix, quando foi entrevistado sobre o assunto, acrescentando ainda que: «Chegámos ao fim de todos os dados conhecidos sobre a estrutura do planeta e ainda assim persiste a teoria de que os planetas são esferas ocas... Estaremos formando uma equipa de cientistas e engenheiros para reunir e registar dados nunca vistos antes».

A expedição contaria com 100 lugares no barco distribuidos do seguinte modo: 33 cientistas e engenheiros (é curioso o número pois é hermético); 15 cineastas e fotógrafos; 5 peritos de comunicação e técnicos em lincagem com satélite; 23 instrutores de Exopolítica e Embaixadores (para estabelecer que tipo de relações diplomáticas e com quem); e 24 membros da equipa original.

Tudo isto induz a tirar três conclusões óbvias:

1º - Que o governo dos EUA sabe, sempre soube, da existência da "Terra Oca" e do Mistério dos Polos e da verdade dos MUNDOS SUBTERRÂNEOS, como também os demais sabem (Rússia, França, Irão, Israel, Inglaterra, India, China, etc.) inclusive Portugal onde nos anos de 1978-80 uma equipa científica franco-americana apetrechada com o melhor material técnico de então, esteve na Serra de SINTRA (lugar de profundos mistérios e enigmas de Portugal) tentando estabelecer contacto a adentrar a "Terra Oca", sabendo-se de fonte segura que houve contacto e que o resultado de tudo isso quase redundou em tragédia para os participantes que, da noite para o dia, subitamente abandonaram o projecto saindo às pressas do país. «Sabemos o que aconteceu, mas não relataremos aqui. Tão-só adiantamos que "Não se penetra impunemente em casa alheia sem ser convidado"», diz a Directoria da revista "PAX" da C.T.P. (Comunidade Teúrgica Portuguesa), de cuja autoria é a maior parte deste artigo;

2º - Que o interesse da Fundação Phoenix e seus patrocinadores é (ou pode ser apenas) exclusivamente COMERCIAL, pelo que a tentativa de descobrir a "Terra Oca" a partir do Polo Norte terá um único motivo de conquistar ou usurpar talvez suas riquezas e recursos naturais. Por isso se vê quão louca está a América do Norte, dona imperial do Mundo conhecido, pretender agora também ter domínio próprio do mundo desconhecido. Se puder claro!;

3º - O Dr. Brooks não foi sincero na sua entrevista quando afirmou que "nunca houve dados de fonte alguma colectados desta área do nosso planeta". Certamente sabe a verdade mas profere uma mentira consciente, impedido ou não de dizer claramente aquilo que seria um reconhecimento público sobre o assunto que o governo dos EUA não quer que se saiba, como de resto outras coisas que tem escondido em relação aos OVNIS e suas origens (ou parte delas).

Doutro modo, foi em 1947 que o próprio Richard Byrd começou a escrever suas memórias num Diário que conservou secreto até à sua morte (em 1958), impedido de falar sobre o assunto pelo próprio governo norte-americano que o forçou a fazer voto de sigilo. Esse Diário, porém, foi descoberto e publicado em 1992, sendo que nele se descreve o encontro do Almirante com tripulantes de naves, homens altos, louros, de olhos azuis, pertencentes a um povo altamente evoluido do Mundo Interno, conhecido há milhares de anos como o povo de Agharta.

No Diário, Richard Byrd escreveria mesmo no dia 11 de Março de 1947, o seguinte:

«Acabo de participar de uma reunião no Pentágono. Relatei integralmente o que descobri e a Mensagem que trouxe para os governantes do Mundo exterior. Tudo foi devidamente gravado. O Presidente dos EUA foi avisado. Fui detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos para ser exacto). Fui exaustivamente interrogado pelas Forças de Segurança Máxima e por uma equipa médica. Foi uma grande provação! Fui colocado sob estrita vigilância pelo Serviço de Segurança e ordenaram-me que permanecesse em silêncio quanto a tudo o que descobri. E lembraram-me de que sou um militar e que devo obedecer ás ordens».

No dia 30-12-1956, Byrd faz sua última anotação, escrevendo no Diário o seguinte:

«Os últimos anos que passaram desde 1947 não foram bons... Faço agora a minha última anotação neste diário singular. Terminando, devo declarar que, fielmente, mantive o assunto em segredo, conforme ordenado, por todos estes anos. Foi completamente contra os meus princípios morais, mas agora parece-me pressentir a chegada da longa noite e esse segredo não morrerá comigo, mas, como deve ser com tudo o que é verdade, deverá esta triunfar. Ele poderá ser a única esperança para a Espécie Humana. Eu vi a Verdade e ela vivificou o meu espírito e me libertou! Cumpri com o meu dever para com o monstruoso complexo militar. Agora, a longa noite começa a aparecer mas não será um fim. Quando a longa noite do Ártico terminar, o Sol brilhante da Verdade voltará... e os que foram da escuridão cairão com a sua Luz... Pois eu vi aquela Terra além do Polo, aquele Centro do Grande Desconhecido».

Na verdade, muitos são os autores (ver aqui) que falam de uma civilização avançada no interior da Terra desde o tempo da lendária Atlântida. O próprio herói babilônio Gilgamesh teria visitado seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra. Na mitologia grega diz-se que Orfeu teria resgatado Eurídice desse mundo subterrâneo e os faraós do Egipto comunicavam-se com o mundo interior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides. Os lamas tibetanos ou hindus budistas acreditam ainda que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo Rei do Mundo.

Richard Byrd terá visto o Éden terrestre ou o lugar do 'Paraiso' há muito perdido?

PRINCIPAIS AUTORES QUE FALARAM

DOS REINOS SUBTERRÂNEOS

Francis Bacon, na Nova Atlântida fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.

Thomas Moore, no seu livro Utopia faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah;

Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopia de Thomas Moore;

Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra também fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.

Bulwer Lytton, escreve em “A Raça futura” um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;

James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denomina Shangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”...

Helena P. Blavatsky, a grande teosofista , escreve inúmeras obras nas quais Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.

Saint-Yves d´Alveydre, na sua obra Missão da Índia fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;

Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre Animais, Homens e Deuses, fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;

Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central” (com 960 Km de diâmetro), cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;

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René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;

Mas foi Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel, que deram o melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e bem assim Henrique José de Souza (JHS), no seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde fala abertamente de um País Maravilhoso com suas 7 cidades no interior da Terra, conhecido por Agharta (AG – Fogo; HARTA - Coração) havendo outros dois reinos mais à superfície conhecidos por Badagas e Duat.

PARTE 2